Apresentação.
Mapa de 1818 |
O Esboço Histórico de Trairi chega ao seu segundo volume após exaustivas pesquisas que se prolongaram pacientemente nos últimos anos. Por se tratar de um século distante, com fontes resguardadas por documentos oficiais, foi um trabalho cauteloso, em meio a uma série de dificuldades, como os acessos aos documentos mal conservados, alguns proibidos de manuseios; indisposição de servidores em procurar os acervos desejados e os riscos de saúde. Afinal, imagine folhear papeis de 1863 sem a utilização de máscaras e de luvas. Foi assim que, inocentemente, começamos os trabalhos, afinal a maioria dos que nos atenderam também não fazia uso dos equipamentos preventivos. Só depois de alertas sobre bactérias, e suas consequências mortais, passamos a nos prevenir. Enfim, escapamos.
Capítulo 1. Século XIX .
1.1. Ceará. Aspectos Políticos.
Após a subordinação a Pernambuco,
o Ceará deixava de ser governado por capitães-mores. Sua administração estava a
cargo de governadores nomeados pela Coroa, a quem passou a submeter-se,
tratando a sua relação econômica diretamente com a metrópole em forma unitária,
ficando as províncias com autonomia em gestões, como a financeira. Foram
criadas as Assembleias Legislativas Provinciais, que eram submetidas a Ato
Adicional com a prerrogativa de fazer leis sujeitas à sanção do presidente da
Província, que era, assim como seus secretários, nomeado pelo imperador.
A partir de 1834, após a
tentativa de independência do Nordeste através da Confederação do Equador, com
a nomeação de José Martiniano de Alencar presidente da província, esboçou-se a
criação de partidos políticos. De origem liberal, mas com governança rígida, o
executivo logo ganhou oposição de grupos coronelísticos do interior, que, na
capital, possuíam expressão na imprensa a partir do surgimento do jornal Pedro
II (1838), de Miguel Fernandes Vieira, cuja tradicional família dos Inhamuns
liderou os conservadores e chegou ao poder.
Após série de embates, com os lados
políticos (liberais e conservadores, com sua tendências) se confrontando e
alternando no poder, veio a Proclamação da República (15/11/1889) e os governos
estaduais foram obrigados a dissolver as câmaras municipais em obediência ao
Decreto n° 107, de 30 de dezembro de 1889, assinado pelo presidente Deodoro da
Fonseca. Durante o Governo Provisório, os vereadores seriam indicados de acordo
com a posição social, renda e posses. Ou seja, os coronéis fiscalizariam o Executivo,
na prática a eles próprios, pois assumiriam em forma de revezamento.
No Ceará, o então governador, o
primeiro do período republicano, aliado de Deodoro e igualmente militar, coronel
Luís Antônio Ferraz, assim com os demais do Brasil, pôs em prática os Conselhos
de Intendência Municipal, indicando os seus cinco membros, sendo um deles o
presidente, eleito na primeira sessão de cada mês. Foi o caso de Trairi, cuja
sede se encontrava em pleno de crescimento e o município em processo de mudança
de lideranças.
Isso em meio a paixões políticas
intensas, bajulações aos presidentes (governadores), assaltos e crimes por
bandos de prepotentes acompanhados por séquitos. Esse regime durou apenas dois
anos e meio, findando em 12 de julho de 1892.
1.1.2. Ceará. Os primeiros
governantes durante a monarquia. Sem juntas governativas.
Bernardo Manuel
O primeiro governador do Ceará foi
Bernardo Manuel de Vasconcelos (1799 - 1802), época em que Aracati era bem mais
rica que Fortaleza. Procurou superar entraves com Pernambuco, que o nomeou, referente
às exportações, conseguindo autonomia ao criar a Junta da Fazenda do Ceará.
Sua administração foi marcada por
fixação de povoações indígenas em vilas, ampliação de estradas, construção da
sede da alfândega em Aracati e pesquisas em laboratório de química sobre
minérios, como o salitre. Faleceu devido a diabete em pleno exercício do cargo
em 8 de novembro de 1802. Em vista da fatalidade, formou-se um governo
provisório pelo trio: Antônio Martins Ribeiro (vereador), Gregório José da
Silva Coutinho (ouvidor) e o capelão José Henrique Pereira.
João Carlos
João Carlos Augusto de Oeynhausen
assumiu o governo em 14 de novembro de 1803. Nomeado por Decreto Imperial e sem
interferência de Pernambuco. Denunciou o clima de terror no sertão em meio à
impunidade, reclamando de contingente ínfimo de soldados, com suas tropas em
estado de penúria, além de deserções por temor ao pior. Criou a Alfândega
Provisional em Fortaleza, obrigou o uso obrigatório da vacina contra a varíol; na agricultura priorizou o plantio da mandioca e sugeriu um cais no Mucuripe.
Deixou o governo em 14 de fevereiro de 1807.
Barba Alardo
Luiz Barba Alardo de Meneses tomou posse em 21 de junho de 1808, período da chegada do príncipe regente e família real ao Brasil. De imediato, tratou de romper o com o privilégio de Pernambuco no caso das exportações e descentralizar as operações no porto de Aracati, procurando negociar diretamente com os comerciantes de Portugal, inclusive pelo pequeno porto de Fortaleza na então Prainha, onde se construiu em seguida a Ponte Metálica.
No primeiro ano da gestão, 1808, o soberano, o rei, ordenou-lhe a exploração e envio de sal do Mundaú e das salinas do Cocó e de Mossoró para Pernambuco, e de lá para o Rio de Janeiro. Com certeza Trairi nada ganhou financeiramente com isso. Só rendia financeiramente quando havia negociação com o comprador de fora, porque a população local tinha acesso ao produto, seja naquela barra, seja no Lagamar do Sal.
Na sua administração foi feito o
segundo censo da história, contando o Ceará com 136.396 habitantes, contra 34.000 em 1775, ao passo que houve
forte avanço da pecuária e da agricultura, destacando-se o algodão, que foi
estimulada por Barba Alardo, e atraindo para Fortaleza muitos comerciantes
ingleses, surgindo então a Casa Ingleza, a primeira firma estrangeira do Ceará.
Barba Alardo fez um governo
bastante elogiado, entregando o cargo em 19 de novembro de 1811.
Governador Sampaio
Manuel Inácio de Sampaio assumiu
em 11 de março de 1812, ano no qual, a 2 de setembro, foi criada a Freguesia de
Trairi.
De estilo austero e militar, totalmente aliado
a Coroa, Antônio Sampaio foi comparado a um tirano. Reprimiu o movimento revolucionário emancipacionista
que originou, em 1817, a República de Pernambuco, influenciada pela Revolução
Francesa e pela independência dos Estados Unidos. No Ceará, começou no Crato,
vila influenciada pela capitania vizinha. Na ocasião, as reuniões eram
secretas, contando com as participações de comerciantes, militares, de padres
(José Martiniano de Alencar à frente) a seminaristas. Mas o capitão-mor Pereira
Filgueiras reprimiu e frustrou a expectativa do fim da monarquia no Ceará, fato
que não o impediu de tornar-se aliado dos Alencar sete anos depois durante a
Confederação do Equador.
Sampaio foi acusado de prender
Barbara de Alencar, mãe de Martiniano (futuro senador e presidente da
Província) e avó do escritor José de Alencar, num cubículo do Forte da
Assunção, o que, oficialmente, não foi provada essa detenção, tampouco
torturas.
Porém, no aspecto administrativo,
o seu governo visualizava a capital em vias de um projeto urbanístico. Para tal, levou ao Ceará o pernambucano Silva
Paulet a fim de dotar a cidade com uma projeção futurística, com ruas
simetricamente traçadas.
Concluiu as obras do antigo
Mercado da capital, introduziu o saneamento básico (apenas em poucas ruas da
pequena cidade), criou o Batalhão de Tropas, levou a tesouraria para Sobral,
Crato e Granja, dividindo a capitania em comarcas. Segundo arrolamento na sua
administração, o Ceará contava com 149.285 habitantes. Entregou o governo em 12
de janeiro de 1820.
1.1.3. Trairi no início do século
XIX
Após a fixação dos primeiros povoadores
brancos, como analisamos no volume anterior, com queda brusca da população
primitiva, indígena, o corpo político-administrativo de Trairi ficou enraizado
à Igreja Católica e à capitania de Pernambuco, com o seu capitão mor e seu bispo
tomando as decisões. Não foi a toa que, certamente, devido à origem da família,
o padre José Furtado de Mendonça permaneceu até o fim da vida na capela de
Nossa Senhora do Livramento, salvo algumas saídas extraordinárias, inclusive
como cura da Capela do Forte, em Fortaleza, anterior à atual.
Importante citarmos que, em 1805,
foi criado, sob orago de Nossa Senhora da Assunção, o curato amovível da
freguesia de Fortaleza, desmembrando-se de Aquiraz e da qual Trairi, no caso a
sua capela de Nossa Senhora do Livramento, pertencia, e cujo capelão era o
Reverendo Francisco Antônio Gusmão.
As demais igrejas agregadas à freguesia
eram a citada da Vila de Nossa Senhora da Assunção, Igreja do Rosário e a
Matriz de São José, em Fortaleza; São Francisco das Chagas (Canindé), Nossa
Senhora da Penha (Uruburetama) e Nossa Senhora da Soledade, no Siupé.
Enquanto Trairi era distrito de
Fortaleza, possuiu Juiz de Paz antes de 1840, Joaquim Mendes da Cruz Guimarães,
escolhido através do voto, pois o cargo era instrumento de disputa entre os
partidos políticos. Sobre a sua escolha, já naquele ano a imprensa anunciava ilegalidade durante a
eleição para a sucessão e em consequência foi extinto do Distrito de Paz. Mas
a Lei n° 253, de 19 de novembro de 1842,
o restaurou. Em 1847, o Juiz de Paz era
Manoel Francisco Pereira Junior, aos 30 anos, ou seja, um jovem coronel de
casa.
Posteriormente, foi criada, a 21
de outubro de 1852, a Comarca de Itapipoca (Imperatriz), sendo Trairi e Mundaú
seus distritos. Mundaú que se tornaria Distrito de Paz por força do Projeto n°
29, de 19 de agosto de 1857, da Assembleia Provincial, ligado à Itapipoca, sua
data comemorativa. Ressalte-se a isso a importância do seu porto como destacado
entreposto comercial e de transporte por estar na rota da Companhia Maranhense (de navegação). Em vista dessa data histórica, em 1957 comemorou-se com
entusiasmo o seu centenário, a ponto de destaque pela imprensa da capital.
Capítulo 2. As famílias no século
XIX.
Trairi, em 1800, passava pela transição entre o padre Antônio José da Fonseca, que se encontrava à frente da capela, existente ao redor dela um pequeno povoado com casebres e sem traçado de ruas nem ordem, desde a enfermidade do padre José Furtado de Mendonça (1798), ao padre Francisco Antônio da Silva (1801).
Viviam em seu território, com
seus escravos, com os índios originários já em processo de extinção, mas com a
crescente população miscigenada (parda) e sem voz, os Dormond, Vicente Guerra,
Ferreira Chaves e Rolim de Moura, vinculados aos Furtado de Mendonça; Souza
Machado, Ferreira da Cunha, Teixeira da Costa, Castro Moura, Francisco Braga, Martins
dos Santos, Tabosa Braga, Xavier de Souza, Francisco Pereira, Costa Araújo, Pinto
Damasceno, Bezerra de Menezes e os Barbosa de Amorim. Mais afastados, mas dentro da subordinação a
Trairi, os Moreira de Souza (Braga), Ponte Franco, Barroso de Souza, (Camurupim
e Curral Grande), e os Ferreira Pinto (Camurupim, Passagem do Tigre e depois
sede de Trairi), na ribeira do Curu, famílias que controlariam politicamente
Trairi e Paracuru.
Após a proclamação da República
do Equador, mais uma tentativa de instalação da República no Nordeste, em 1824,
chegaram de Pernambuco e de Portugal famílias que contribuíram com o
crescimento econômico local, com suas fazendas rentáveis, destacando-se Tolentino
Chaves e Ribeiro. Nesse período, exatamente em 1833, era criada a cadeira das
primeiras letras em Trairi, masculinas, a fim de um mínimo de formação para
futura efetivação militar. Apenas em 1856 foram convocadas as cadeiras de
primeiras letras normais, civis, assumindo Benedicto Luiz de Vasconcellos.
A partir da década de 1840, entre
outras famílias, Pereira de Souza, Oliveira Castro, Paixão, Dias Martins, Ferreira,
Lopes de Castro, Lopes da Cunha, Galdino da Silva, Thomaz da Cunha, Vitoriano, Soares
Almeida, Gangorra, Carneiro, Carneiro da Cunha, Carneiro de Azevedo, Izaías de Souza, Silva, Costa
Veras, Leitão, Coelho, Thomé de Oliveira (Rola), Nascimento, Cazuza, Gonçalves de Aguiar, Souza de Oliveira, Neri, Freitas
Guimarães, Salles, Felix dos Reis, Bezerra de Vasconcelos, Felix Nepomuceno, Albuquerque,
Abreu, Monteiro da Silva, Prazeres, Santos Mello, Pereira da Silva e Francisco
de Moura (João Verônica), responsável pelo erguimento da sequência de casas de
tijolos que deram surgimento a atual sede de Trairi. Depois da metade da
década, Moreira Simões (Granja)/Ribeiro da Cunha, Barroso, Azevedo e Lucas, que
por décadas travaram disputas políticas.
Obviamente havia famílias
autenticamente trairienses, algumas compostas por brancos, descendentes de
portugueses, exploradoras dos portos e das salinas, mas a maioria formada por
pessoas pardas, que viviam da agricultura de subsistência, destacadas apenas em
suas presenças religiosas, misturando-se a outras, de vida pacata e ordeira,
tais como: Lopes Machado, Menezes, Martins, Monteiro, Carvalho, Silveira, Chagas, Francisco da Costa, Gomes
da Silva, Magalhães, Ribeiro Barroso, Tamboril, Timóteo, Simplício da Silva, Vieira, Freitas, Gadelha, Vieira de Azevedo, Soares, Leal,
Senna, Mulato, Gordiano, Santos, Rodrigues, Goes, Januário da Silva (Oliveira Silva), Linhares, Santiago, Bonifácio,
Paiva, Lopes dos Reis (Firmo, negra), Vidal, Andrade, Pena e Pinto de
Oliveira.
2.1. Furtado de Mendonça,
Escorcio e Moura Rolim.
No início do século XIX residiam
em Trairi muitos parentes de dona Maria Furtado, no Córrego, onde até hoje seus
descendentes moram e labutam. Entre eles, Maria Furtado de Mendonça (IV),
casada com Ignacio Francisco Bastos da Fonseca, que possuía escravos.
Os Vicente Guerra eram os mais
atuantes no entorno da capela. Por exemplo, o casal Estêvão Vicente Guerra (V)
e Joanna Maria do Nascimento participou ativamente de celebrações na capela de
Nossa Senhora do Livramento. Apadrinhava e "casava" até seus escravos, e como
padrinhos dos seus filhos chefes de famílias abastadas como Anacleto de Castro
Moura.
Os Escorcio já haviam se retirado
quase totalmente do povoado, fixando-se em Fortaleza, Uruburetama e no norte do
Ceará, mas em Trairi resistiam os casais Gonçalo e Maria de Jesus; e Octaviano
e Maria Rosalina Escorcio, também presentes a atos religiosos. Esporadicamente,
outros da família apareciam para visitas, sempre retornando à capela da
matriarca Maria Furtado.
Já a família de Manoel de Moura
Rolim continuou, como era costume da época, usando o nome do patriarca e se casando
com parentes ou com membros de outras dominantes, como o casal Manoel de Moura
Rolim Neto e Maria de Castro Moura.
2.2. Ferreira da Cunha.
Parcela do crescimento de Trairi,
durante o século XIX, se deve ao casal Luiz Ferreira da Cunha (II) e Ana Donata
dos Santos, neta de Thomé de Souza Machado, casados na capela de Nossa Senhora
do Livramento em 21 de janeiro de 1793. Dona Ana Donata, era filha do capitão Manoel
Martins dos Santos e de Ana do Sacramento, também casados em Trairi.
Introduziu a produção e comércio
da carne de charque em Mundaú, mas, herdou de Pernambuco o cultivo da
cana-de-açúcar, incrementando a lavoura em toda a região, surgindo dessa bonança
a comunidade de Lavagem (futura Canaan), que se tornaria progressivo distrito,
até hoje morada dos seus descendentes.
O tenente (depois capitão) Luiz
Ferreira da Cunha (II), escravagista , teve um filho homônimo (III), Luiz
Ferreira da Cunha Junior nascido em 1813, que chegou a ser delegado e fez parte
da representação do Parazinho que votou pela criação da Vila de Trairi em 1863;
e José Ferreira da Cunha, que deram continuidade à economia dos engenhos e à expansão
do povoado e de comunidades vizinhas, diante do solo favorável às lavagens das
riquezas dos canaviais.
Ainda no Mundaú, José Ferreira da
Cunha se casou com Maria Bezerra de Menezes, tendo 22 filhos. Ela, filha de
Manoel Francisco Pereira. Criadores da Capela de São Miguel, certamente revelando
as recordações das origens portuguesas.
Esse novo templo foi reconstruído pelo português José Joaquim Carneiro,
pois o antigo foi tragado pelo avanço do mar junto com as outras igrejinhas,
São João e São Sebastião.
2.3. Castro Moura.
Os Moura de Trairi e do Vale do
Curu têm origem portuguesa fixada em Pernambuco a partir do matrimônio de D.
Fellipe de Moura (Portugal) com Genebra de Albuquerque, filha de Jerônimo de
Albuquerque, conquistador português, fundador de Natal, e que provavelmente
pisou em solo de Trairi quando se dirigia ao Maranhão em 1612/13.
Os irmãos Antônio de Castro Moura, casado com Anna Thereza de Moura, e Anacleto de Castro Moura, escravagistas, filhos de Francisco de Castro Moura, surgem como os primeiros da família a residir em Trairi, no final do século XVIII.
Anacleto, casado com
Maria Manoela de Andrade Moura. Entre os filhos de Antônio, Ignacio de Castro Moura, Francisco
de Castro Moura (II), casado com Anna Thereza de Jesus, por sua vez pais de
Antônio de Castro Moura (II), nascido em 1821; Joaquim de Castro Moura Rolim,
casado com Anna Pereira Thereza Pereira; e Agostinho de Castro Moura, casado em 1831 com sua prima, Maria Angélica de Jesus.
Em 1841, repercutiu dolorosamente
o assassinato, em Fortaleza, de João Facundo de Castro Menezes (Major Facundo),
a 8 de dezembro, vice-presidente da Província, que, no que pese seu nobre
cargo, era o chefe do Partido Liberal, de oposição ao Partido Conservador, do
presidente, brigadeiro José Joaquim Coelho, o Barão de Vitória, cuja esposa foi
acusada de tramar a vida do Major.
A província vivia uma crise
política, com brigas e acusações que faziam crer numa tragédia a qualquer
momento, o que acabou ocorrendo. Das três versões sobre o atentado, uma
respingou em Trairi, notadamente na família Castro Moura. Embora não provada a
acusação, assim como nenhuma versão, Major Facundo teria sido morto por conta
de ter usado a sua influência para inocentar a esposa de Ignacio de Castro
Moura, supostamente assassinado por seu escravo a mando da companheira por ato
de vingança. Em resposta, os irmãos Antônio (II) e Agostinho teriam contratado
um pistoleiro que, com dois tiros certeiros de bacamarte na cabeça, ceifou a
vida do político, parente distante dos Castro Moura. Em consequência, a Rua da
Palma passou a se chamar rua Major Facundo.
Assim se manifestou o então
presidente da Província, José Joaquim Coelho, a respeito do julgamento da
questão do assassinato de Ignacio de Castro Moura, ocorrido um dia após o
veredito judicial:
Em fins do ano passado, uma mulher do
Trahiry chamada Anna Joaquina da Conceição mandou matar o marido, Ignacio de
Castro Moura por um mulato seu escravo chamado Lauriano, com quem ela vivia em
concubinato. Os irmãos do morto prometeram vingar-se da assassina e, saindo ela
criminosa, veio para aqui remetida e esteve reclusa na casa de correição desta cidade.
Antônio Barroso de Souza, homem
preponderante e domiciliado no Curu e muito amigo do falecido Moura,
declarou-se a favor da viúva e fez sabe a favor de Major Facundo, que se esta
não saísse absolvida não contasse mais com o apoio e serviços que costumava
pregar ao seu partido.
Isto explica os esforços que certa gente
principiou a fazer pelo livramento da mencionada Anna Joaquina da Conceição.
Foi o júri convocado primeiramente para maio
e depois para junho do corrente ano pelo Juiz de Direito, que então era o Dr.
João Paulo de Miranda. Mas alguns fatos conscienciosos antes quiseram
sujeitar-se à multa da Lei do que concorreram, ainda que indiretamente, coma
sua presença, para a absolvição da ré, deixando de comparecerem, pelo que não
houve sessão nos primeiros dois referidos meses.
Novo júri foi convocado para o mês de agosto
pelo Juiz de Direito interino, José Joaquim da Silva Braga, porém, conhecendo
eu que não se tendo cumprindo regularmente a disposição do art. 31do Cod do
Proc,. Achava-se o Tribunal viciado em sua organização primordial, podendo daí
resultar a nulidade de todos os seus atos, suspendi a sessão, mandando executar
bem e devidamente o sobredito artigo.
Sanada a irregularidade, passado algum
tempo, convocou-se pela quarta vez o júri para o 1° so corrente. Coube à ré em
questão ser julgada no dia 7. E sorteando-se o conselho que havia de julgá-la,
saiu esse composto de dois juízes indiferentes e de dez conhecidamente
favoráveis à criminosa, e entre estes o Major Facundo. O que assim aconteceu já
porque advogado usou largamente a faculdade de recusar, repelindo todas as pessoas
que conhecia menos pretensas a favorecer
ema sua cliente, e já mesmo porque o Tribunal composto por grande número de
amigos do Major João Facundo, e por isso sobre eles mais repetidas vezes recaia
a sorte.
Pela composição do conselho, foi a todos
patente qual seria a sua decisão. E com efeito, retirando-se ele, depois dos
debates, para deliberar não tardou a dar sentença absolutória da ré e do seu
escravo, cúmplice criminoso no mesmo processo, sentença esta que foi lida pelo
próprio João Facundo na qualidade de presidente do conselho.
Os irmãos do finado Moura, que assistindo a
sessão tinham visto o empenho e esforços empregados para a absolvição da
cunhada, retiraram-se da sala dando mostras de profundo ressentimento. Sua
indignação, até aí legítima, foi partilhada por todos os homens de bem, que
viram naquele livramento mais um prêmio animador do crime, mais uma ofensa
clamorosa à Justiça já entre nós tão profunda.
Foi tão veementemente desgosto aparecido
entre as melhores pessoas da cidade que o promotor, Ângelo Antônio da
Espectação Mendonça, como que corrido da espécie de convivência, que tinha
mostrado no júri, e que lhe exprobava, dirigiu ao Juiz de Direito, que
atualmente é o Dr. Miguel Fernandes Vieira, a carta da cópia n° 3.
2.4. Barbosa de Amorim.
Os Barbosa de Amorim são oriundos
da freguesia de São Nicolau de Alexandre, arquipélago de Braga, Portugal, onde nasceu
João Barbosa de Amorim, casado com Maria Rodrigues da Costa. Do casal, nasceu
Luiz Barbosa de Amorim, que se casou, em 1775, no Siupé, com Ignacia Maria de
Jesus.
Naquele povoado, a 27 de janeiro
de 1780, nasceu o filho de Luiz: Alexandre Barbosa de Amorim, que foi o
primeiro a residir em Trairi com a esposa Maria Vivência de Jesus. Entre os
filhos do capitão estão: Luiz Barbosa de Amorim (II), nascido a 11/11/1814, que esposou Francisca Thomé; Francisco Barbosa de Amorim, Manoel Barbosa de Amorim e o homônimo (II), casado
com dona Maria de Sant’Anna de Amorim. Trairienses e escravagistas.
Manoel Barbosa de Amorim, muito
respeitado em Trairi, tinha como esposa Bernarda Bezerra de Menezes, irmã de
Maria, casada com José Ferreira da Cunha, filhas de Manoel Francisco Pereira (Junior)
e de Clarinda Maria do Espírito Santo. Anna Thereza, filha do casal, casou-se
com Manoel Teixeira da Costa (II) no dia 3 de fevereiro de 1866, ele de forte
laço de amizade com a família e viúvo de Delfina Romana do Sacramento.
Já outro filho do casal (Manoel/Benarda), André
Barbosa de Amorim era casado com Francisca Teixeira da Costa, irmã de Manoel Teixeira
da Costa, ou seja, com elevado grau de parentesco. Entre os filhos, Alexandre
Barbosa de Amorim (II), o Alexandre Muribeca, que se casou em 31 de janeiro de
1875, pelo primeiro pároco da Matriz de Nossa Senhora do Livramento, Francisco
José da Silva Carvalho, com Antônia Tolentino Chaves, sua prima. Foi vereador a
partir de 1880. Esse casal viveu no povoado de Muribeca.
Viúvo, André se casou com Maria
da Conceição de Jesus no dia 26 de novembro de 1872. Ela, filha de Antônio de
Souza Machado e bisneta de Thomaz de Souza Machado, que, de Pernambuco, chegou
a Trairi, com a esposa, Anna do Sacramento, no século XVIII. O coronel foi
vereador a partir de 1875 até o seu falecimento em 1888.
Em 1889, Alexandre Muribeca, João
Barbosa de Amorim e mais oito pessoas foram absolvidos, por júri popular, da
acusação de tentarem contra a vida do comerciante do porto de Flecheiras,
Sebastião Carneiro de Azevedo, vereador veterano de Trairi, presidente do
legislativo várias vezes, o qual foi espancado com golpes de facão e ferido à
bala no ombro no ano anterior. Na época, os Barbosa estavam com os liberais e
Sebastião Azevedo com os conservadores.
Com o passar dos anos, as novas
gerações perpetuaram os nomes primitivos.
2.5. Souza Machado.
A origem dos Souza Machado, por ser bem antiga, está descrita no primeiro volume. Porém, destacava-se, no início do século XIX, Thomé de Souza Machado (II), casado com Rosa Maria dos Santos, residentes no Sítio Palma, em Trairi. Ao contrário da maioria dos infelizes do povoado, seus escravos eram da Guiné. Foi o genitor de Thomé (III) e Thomaz de Souza de Souza Machado, esposo de Ana Joaquina do Espírito Santo em 1939. Deixaram enorme descendência. Destacamos Antônio e seu irmão, Thomaz de Souza Machado (II). Por sua vez, Antônio de Souza Machado, subdelegado, casado com Feliciana Ignacia de Jesus, pais de Luiz de Sousa Machado (Tio Lulu), de Antônio de Souza Machado (II), de Maria da Conceição de Jesus, segunda esposa de André Barbosa de Amorim, moradores do Genipapeiro.
2.6. Teixeira da Costa.
Família de origem portuguesa,
surgida na Vila do Teixeira, pertencente a Baião, naquele país. Chegou a Trairi
no século XVIII, através de Manoel Teixeira de Sampaio, natural da freguesia de
Amontada, e de Joana Costa, sua esposa.
Entre os filhos do casal,
Francisco, Manoel Teixeira da Costa, Francisca e Maria, falecida em 1801. Todos
de Trairi.
Francisco Teixeira da Costa, nascido em 21 de dezembro de 1809, e que
chegou a ser delegado, e sua mulher, Catharina de Jesus Maria, tiveram a filha
Joanna, que se casou, no dia 8 de outubro de 1839, com o fazendeiro português
Nicolau Tolentino Chaves. Outro filho foi Miguel Teixeira da Costa, futuro herói da Guerra do Paraguai, que em seguida passou a residir no Mato Grosso.
Por sua vez, Manoel Teixeira
da Costa (II), filho do homônimo e neto do patriarca, nascido a 18 de maio de 1835 galgou prestígio e enorme influência
em Trairi. Sua filha, Thereza de Jesus, casou, em 8 de outubro de 1863, com o
capitão Antônio Dias Martins, viúvo. Pais
do famoso poeta Álvaro Martins.
Manoel Teixeira da Costa (II) enviuvou de Delfina Romana do Sacramento, casando-se, em 3 de fevereiro de 1866, com Anna Thereza Barbosa, filha de Manoel Barbosa de Amorim e de Bernarda Bezerra de Menezes.
Entre os filhos do
casal, Manoel Teixeira da Costa (III), nascido em 1873, que, além de vereador,
foi famoso tabelião de Trairi, esposo de Neomézia Moreira Teixeira, filha de
dona Josefa Moreira, portanto enteada de José Moreira Simões (Granja). Manoel
(III), falecido a 28/03/1943, aos 70 anos, patrono do logradouro central da atual sede do
município; e Dona Neomézia a 12/02/1948, aos 80 anos. A filha, Laura Teixeira casou com o comerciante Carlos Rodrigues Almeida, de Mundaú.
2.7. Francisco
Pereira
Família portuguesa de Lisboa, onde nasceu o seu patriarca, Manoel Francisco Pereira, que, no Brasil, casou-se com Maria da Encarnação de Menezes em 25 de maio de 1809 em Amontada, passando a morar em Sobral e Trairi. O casal teve três filhos que participaram ativamente dos acontecimentos relevantes de Trairi: Manoel Junior, Izaías e José, além da filhas Maria Bezerra de Menezes (1810), Mariana Messias de Menezes (1811), Ana Bezerra de Menezes (1812), Bernarda Bezerra de Menezes (1814), Maria Theotonia Pereira (1820) e Luiza Maria da Encarnação (1824).
Manoel Francisco Pereira Junior
nasceu em Sobral a 2 de fevereiro de 1817, casando em Trairi com Clarinda Maria
do Espírito Santo. Viúvo, o major casou-se a 20 de outubro de 1832 com
Florisminda Xavier de Souza, filha do amigo da família, Francisco Xavier de
Souza. Foi o primeiro juiz de fato de Trairi, além de vereador em 1877. É de sua descendência a historiadora Maria Pia de
Salles Paixão.
Izaías
Francisco Pereira (de 1822) era casado com Delfina Maria do Livramento. Entre seus filhos, Izaías Francisco Pereira
(II), casado com Maria Pereira da Glória. Na época em que exerceu o cargo de
subdelegado foi acusado de arbitrariedades. Nomeado primeiro delegado de Trairi
a partir de 1874, como Vila de Nossa Senhora do Livramento, além de vereador
por longo período.
José Francisco Pereira (Tio Cazuza, nascido em 1818)
tinha como esposa Joana Baptista de Jesus (Tia Joaninha), sua prima. Viúvo,
casou-se com Clarinda Francisca da Conceição.
2.8. Xavier de Souza
Francisco Xavier de Souza,
nascido na atual Amontada em 14 de outubro de 1804, deixou vasta contribuição na transformação
de Trairi. Foram décadas dedicadas ao trabalho braçal em suas terras, no
Estrela e Ferrão, e de contribuição com a Igreja de Nossa Senhora do
Livramento, da qual foi assíduo fiel. Sua mãe, Maria Messias de Menezes, era prima
de dona Ana Donata, esposa de Luiz Ferreira da Cunha.
Em 20 de outubro de 1832 ocorreu seu o primeiro
casamento, com Josefa Angélica dos Santos, nascendo oito filhos, que viveram na
antiga residência da família, a primeira de alvenaria, na Rua de Baixo (atual Furtunato
Barroso), já demolida. Dos quais, nasceu,
a 10 de julho de 1836, a filha Florisminda, e a 16 de janeiro de 1843,
Raimundo, o único homem, uma vez que o outro, Miguel (1841), falecera.
Filhos bastante
unidos, Florisminda, casada com Manoel Francisco Pereira Junior, e Raimundo, de notória presença, envolvidos em cenários
históricos do povoado, depois Vila, seja na vida comunitária, na religião
católica, como nas decisões políticas que fizeram história. Outra filha, Josefa
(D. Cazuza) casou com o político e secretário da Câmara de Vereadores Francisco
Ribeiro da Cunha no dia 5 de maio de 1880, indo morar em Itapipoca, onde Chico
Ribeiro trabalhou com o promotor e o juiz da Comarca Augusto e Carlyle Dias
Martins, pai e filho. Maria Angélica de Jesus completava os filhos.
Francisco Xavier de Souza formou matrimônio pela segunda vez em 1847. Com Francisca da Cunha Xavier (Mãe Chiquinha), famosa parteira e sua companheira extraconjugal, teve o filho Francisco Xavier de Paulo de Souza, e três filhas: Francisca (Chicuta Xavieir), Ana Xavier e Benvinda.
Benvinda se casou, em 20 de julho de 1870, com Furtunato Barroso Cordeiro, filho de Francisco Alves Barroso e sobrinho de Antônio Barroso de Souza (Curral Grande). Dona Benvinda Xavier de Souza Cordeiro foi a primeira professora oficial de Trairi, afinal registros oficiais a citam como professora em 1877, durante o governo estadual de Conselheiro Estellita.
Além de subdelegado, Francisco Xavier de Souza era pessoa rica, possuidor de posses, e ao mesmo tempo não negava ter casos
amorosos. Mas jamais abandonou os filhos, doando a cada casamento dos mesmos
considerável parte dos seus bens. Centenário, montava a cavalo e escrevia poesias. Morreu com mais de 105 anos.
Batistério de Luiza, filha de Fortunato Barroso e de Benvinda Xavier de Souza |
2.9. Tolentino Chaves
Nicolau Tolentino Chaves foi um
respeitado fazendeiro, proprietário de terras no Córrego da Onça, delegado, e, como todos os coronéis da sua época, de
descendência portuguesa. Filho de João Lourenço Marques e de Anna Duarte dos
Prazeres , casou, na Capela de Trairi, em 8 de outubro de 1839, com Joanna
Maria da Anunciação, filha de Francisco Teixeira da Costa e de Catarina de
Jesus Maria, com quem teve cinco filhos.
O mais velho, Paulino Tolentino
Chaves, vereador a partir de 1884, chegando, brevemente, a intendente (prefeito) na época dos conselhos
municipais, era casado com Rozalina Xavier de Souza (Tia Rosa), filha de
Francisco Xavier de Souza, não deixando descendência, porem criando dois
sobrinhos. Embora entre nós não se confirmando formação superior, Paulino
entendia de medicina, destacando-se em ortopedia, e atendendo enfermos sem
cobrar pela caridade. Comerciante, arrendava serviços públicos, como a
administração do Barracão, sendo que o retorno financeiro vinha da cobrança de
impostos aos açougueiros.
Já a filha Benvinda se casou, em
20 de julho de 1870, com Furtunato Barroso Cordeiro, filho de Francisco Alves
Barroso e sobrinho de Antônio Barroso de Souza (Curral Grande). Dona Benvinda
foi a primeira professora oficial de Trairi.
O mais novo, Francisco Tolentino Chaves (Chico Tolentino), foi um honrado servidor dos Correios, fazendo, a cavalo, a linha Trairi - Fortaleza - Trairi. Todo o povoado o coroou herói ao sobreviver a um assalto durante o seu trabalho, retornando para a sua terra, ferido, deitado no animal e segurando a mala de correspondências quando chegava o seu octogenário. E assim lhe foi dedicado, como patrono, o nome da rua Tolentino Chaves, antiga Rua da Boa Vista, onde o agente residia, na curva para a antiga ponte. Também denominada pelo povo como Rua dos Cururus, é a mais antiga do povoado, junto com a Rua de Baixo (Furtunato Barroso). Como o alto do rio era chamado de Boa Vista, entende-se que a "Rua dos Cururus" era a única via oriunda da Boa Vista.
Outro laço que vinculou a
família aos primeiros povoadores brancos de Trairi ocorreu em 25 de outubro de
1867, quando a filha de Nicolau, Modesta Tolentino Chaves, se casou com Luiz de
Souza Machado (Tio Lulu), praticamente o dono do Genipapeiro. Mas naquela
região, sua outra filha, Anna, conheceu e casou, em 25 de fevereiro de 1873,
com Luiz Alves da Silva, filho de José Alves da Silva e de Maria Rodrigues de
Jesus.
2.10. Francisco de Moura
João Francisco de Moura, branco,
provavelmente português, conhecido como João Verônica, chegou a Trairi por
volta de 1840. Casado com Rozalina de Oliveira Castro, deixou muitos
descendentes, sendo sua filha. Joanna, casada com Galdino Lopes de Castro,
fazendeiro de moagens de cana de açúcar, após a sua viuvez.
Mestre em construção e
comerciante de prata, João Verônica fez fortuna e deixou seu nome marcado pelas
obras de alvenaria na sede de Trairi.
2.11. Dias Martins
Antônio Dias Martins chegou em Trairi por volta de 1840 como alferes. Ao mesmo tempo notabilizou-se como comerciante tanto no povoado, onde residia, como em Mundaú, com suas embarcações (iates) para o fluxo de produtos locais, como o algodão, madeira, sal e charque. Em 1843, teve um filho, Pedro, que faleceu ainda bebê. E em seguida faleceu a esposa, Thereza. Esse choque, provocado devido às pestes de então, fez o marido voltar para Fortaleza, onde se ocupou na fiscalização da Alfândega e se casar com Francisca Xavier de Albuquerque, nascendo o filho homônimo, Junior (1852), e Amélia (1859).
Já como capitão, perde a segunda
esposa e retorna para Trairi, onde se casa com Thereza de Jesus, em 8 de
outubro de 1863, ela filha de Francisco Teixeira da Costa. Torna-se instrutor
de aulas, um dos primeiros professores do povoado. Do casal nasceram Augusto
(famoso Promotor de Justiça de Itapipoca), Maria Augusta, Amélia (casada com o
político Antônio Gomes Bezerra, de Pentecoste), Álvaro (o poeta) e
Francisco, médico. Com os filhos educados pelo professor José Joaquim Gouveia,
em Trairi, destacou-se por sua inteligência e interação com a sociedade, seja
com os coronéis, seja com os negros durante a campanha pela escravatura. Contudo, todos da família deixaram a Vila ainda no século XIX.
Antônio Dias Martins foi católico
praticante, protetor do patrimônio de Nossa Senhora do Livramento.
2.12. Galdino da Silva
Francisco Galdino da Silva, o Chico
Viturino, português, ao chegar a Trairi, por volta de 1857, se casou com Rita
Alves de Moura, mulata. Foi um dos primeiros comerciantes do povoado, com loja
em frente ao antigo mercado (antes do Barracão), atualmente na rua Manoel
Teixeira, quase esquina com Pe. Irineu Limaverde, depois aos cuidados do seu
genro, Francisco Januário da Silva (II). Em seguida, o imóvel passou para seu
irmão, e em seguida à filha (sobrinha do outro), Arabela, esposa de Cassimiro
de Souza Machado, descendente de Thomé de Souza Machado.
Com dona Rita, nasceram Francisca
Jozefa, nascida em 30 de junho de 1859, e Maria (Mãe Viturino), nascida em 14
de abril de 1861, ambas pardas. Após o falecimento da jovem esposa, sua filha Maria
passou a ser criada pelos padrinhos: Raimundo e Florisminda, filhos de
Francisco Xavier de Souza.
Em 1863, viúvo, Chico Viturino se
casou com Francisca Nunes da Silva, dona Quina, com quem teve cinco filhos.
Entre eles, dona Euclides, nascida em 31 de janeiro de 1865, que se casaria com
o coronel Chico Malaquias.
Francisco Galdino da Silva foi
vereador por doze anos, chegando a ser intendente no período de revezamentos
nos conselhos municipais.
2.13. Thomaz da Cunha
Célebre boticário de Trairi,
português chegado, após separação matrimonial em sua terra, na segunda metade
do século XIX. Conhecido como Marinheiro Cunha, comercializou em Mundaú na
época das Oficinas, partindo para a sede, onde montou a farmácia que socorreu e
salvou muitas vidas durante as pestes.
Em Flecheiras, tomou a frente do
porto, o qual administrou e enfrentou muitas dificuldades por conta de questões
politicas que extrapolavam os limites das leis. Apesar de ganhar muito
dinheiro, emprestava a fim de pagar os soldos dos militares que ali chegavam e
se isolavam durantes as ausências dos superiores. Cobrava não apenas de civis
como ao governo da província, seja por empréstimos os vendas fiadas.
Marinheiro Cunha, através do
telégrafo e de ofícios cobrava seus direitos nas páginas dos jornais. Por citar
nomes “intocáveis” escapou da morte pelo grupo de Antônio Barroso de Souza, que
embora mantendo-se distância fisicamente dos atos covardes, dava as ordens e
silenciava até a Igreja. Faleceu durante a procissão de Nossa Senhora do Livramento, da qual era devoto, no início
do século XX.
2.14. Januário da Silva
Família tradicional de Trairi,
onde surgiu a partir do casal Bernardo Marques da Silva e Felismina Maria de
Jesus, nascidos por volta de 1815. Entre seus filhos, Francisco Januário da
Silva, que teve um filho homônimo e outro com nome parecido: Francisco Januário
da Silva Irmão.
Francisco Januário da Silva (II) foi vereador e chegou a assumir a prefeitura; era esposo de dona Euclides Leopoldina, filha de Francisco Galdino da Silva (Chico
Viturino). Já Francisco Januário da Silva Irmão (Chico Malaquias) tinha como
esposa dona Luzia de Oliveira Castro.
João, filho de Francisco Januário da Silva (II), tão logo enviuvou de Juliana Angélica de Jesus, casou-se, em 1885, com a filha de João Verônica, Antônia Emília Moura. Possui enorme descendência.
2.15. Thomé de Oliveira (Rola)
Consta que, no Serrote da Rola, em Santana do Acaraú, o Frei Cristovam de Lisboa, de Portugal, província de Piedade, teria encontrado mina de prata. O franciscano esteve no norte do Ceará em missão apostólica em 1626 acompanhado de tapuias, fato que não o impediu de sofrer e resistir a ataques de nativos. Paira, porém, fato documental que prove a origem da família que adotou o nome Rola. Entretanto, em determinado período ela fixou-se entre a ribeira do rio Mundaú e seus pequenos afluentes na antiga Imperatriz, entre o Deserto e Trairi.
Manoel Thomé de Oliveira (1829 - 1883) dividia sua moradia entre o sítio Retiro e a sede de Trairi antes de 1859, onde lidava com engenhos. Casou com Maria Angélica de Jesus, , com quem teve os filhos Antônio (III, nascido em 1862) e Joaquim Thomé de Oliveira (de 02 de outubro de 1864), os primeiros a adotar o sobrenome Rola, provavelmente em homenagem à família primitiva de Portugal.
Em 1883, Antônio se casou, no sítio Retiro, onde todos nasceram, com sua prima Floriana Thomé de Oliveira, filha de Hilário Thomé de Oliveira (1830 - 1890) e de Maria Theotônia de Oliveira (1825 - 1905). Portanto, Manoel tinha o pai chamado Antônio e um irmão chamado Hilário, além outro irmão com o nome de Antônio (II), todos Thomé de Oliveira.
Manoel enviuvou e se casou com Rita Xavier de Souza (Dindinha), meia-irmã da anterior, filhas de Francisco Xavier de Souza e de Josepha Angélica dos Santos.
Os filhos de Manoel Thomé de Oliveira com D. Dindinha, Magno, Francisco, João, José, Antero e Maria também passaram a adotar o outro nome, de modo que a partir da geração seguinte a família confirmou no registro Rola desde o nascimento.
Já José Thomé de Oliveira Rola (José Rola ou Zeca), nascido no sítio Retiro, a 12 de maio de 1867, partiu para Fortaleza jovem e ali trabalhou como caixeiro (comerciário), conseguindo alçar voo que, para a época, só era possível com muito trabalho, competência e simpatia. Foi leiloeiro, corretor, comerciante e industrial, fundando com o irmão Chico a empresa Rola, Irmão & Companhia. Faleceu em Fortaleza em 1 de abril de 1933.
Escreveu o historiador
Abelardo Montenegro sobre o trairiense:
José Rola era um espírito progressista e inovador.
Foi ele quem rompeu a rotina dos lustres, iluminando os seu estabelecimento
com luz elétrica. Foi ele quem inaugurou, antes do Estado, uma rede particular
de esgotos, aproveitando certo trecho da Praça do Ferreira. Foi ele quem
introduziu o mobiliário de cores, quebrando a monocromia do preto. Foi ele quem
terminou com o predomínio dos quiosques, abrindo casas confortáveis para a
freguesia. Foi ele quem construiu o Pavilhão Atlântico para abrigo dos que
embarcavam e desembarcavam. Foi ele quem se adiantou ao uso caseiro dos
ventiladores e espelhos de louça e vidro.
Em sociedade com seu genro, Augusto Fiuza Pequeno, fundou, onde hoje se localiza o ed. Granito, na Praça do Ferreira, o Maison Art -Nouveau, misto de restaurante e café, onde abrigaria o Cine Di Maio, do italiano Victor Di Maio, o que lhe influenciou a abriu a sua sala de cinema, o Cineteatro Polytheama, em 1911, atualmente localização do Ed. e Cineteatro São Luiz. Casado com Semiramis de Oliveira Rola em 12 de maio de 1888. Faleceu em Fortaleza em 1 de abril de 1933, deixando cinco filhos: Lurdinha, Ninon, Laura, Carlos e Renato de Oliveira Rola. Eis a nota da sua MISSA DA ESPERANÇA, ocorida na Igreja do Carmo a 7 de abril de 1933:
Outro filho de Manoel, João Thomé de Oliveira (Joca Rola), nascido em Trairi a 24 de março de 1870, partiu jovem, com o meio-irmão Antônio (Magro Rola), para trabalhar nas empresas do sogro na Amazônia e acabou participando da Revolução Acreana como coronel. Foi no seu seringal, Benfica, que o coronel gaúcho Plácido de Castro, viajando a cavalo, foi vítima de uma emboscada à balas, às 8horas de 9 de agosto de 1908, sendo socorrido por João Rola em sua residência, onde faleceu dois dias depois.
Magro Rola, morador de Itapipoca e de Uruburetama, também foi herói da Revolução Acreana, destacando-se, em 1902, como tenente-comandante do acampamento de Missão. Deixou dezessete documentos que relatam o seu trabalho durante os combates no Norte. O acervo foi enviado, em 1948, para o Governo do Acre.
2.16. Moreira Simões Granja
Jovem e viúvo, José Moreira Simões. Alferes do
Estado Maior da Guarda Nacional, chegou a Trairi provavelmente em 1868,
destacado no 4° Batalhão de Serviços, com uma de sua funções arregimentar
homens para a Guerra do Paraguai.
No final de 1873, foi promovido
pelo presidente da Província, Francisco Teixeira de Sá, secretário da II
Companhia do mesmo batalhão para atuação em Paracuru, acompanhado por João
Barbosa de Amorim, Anastácio de Castro Moura e José Ferreira de Goes, chefiados
pelo capitão Ignacio Barroso Tabosa. Ali, conheceu Jozefa Moreira da Silva,
jovem e separada, mãe de Neomézia Moreira, que se tornaria esposa do tabelião
Manoel Teixeira da Costa (III). Casaram-se.
José Moreira Simões na Guarda Nacional |
De volta a Trairi, foi comerciante de pescado, dividindo com outros coronéis a administração do Barracão através de arremates de dízimos.
No dia 28/03/1884 anunciou nos
jornais que a partir daquela data assinaria com Granja (do município cearense e de sua origem, a
freguesia de São Sebastião, Portugal) no final, ou seja, chamar-se-ia José
Moreira Simões Granja.
No mesmo ano, estrava na política
já como presidente da Câmara de Vereadores, liderança que o acompanhou até
1889, preparando o português Antônio Ribeiro da Cunha, tabelião, e seus filhos
Raimundo e Francisco Ribeiro da Cunha (primeiro coletor) para a sua sucessão. Desse laço político, Raimundo Nonato Ribeiro (Mundoco Ribeiro), futuro
prefeito, se casaria com sua filha, Emília (Mirosa).
Naquele ano, foi nomeado tenente
ao mesmo tempo em que Francisco Ribeiro da Cunha subia para capitão.
Imediatamente, com a criação, pela Guarda Nacional, da 7° Companhia do 50°
Batalhão de Infantaria, tornou-se capitão.
Demonstrativo da Guarda Nacional |
1887. Conselho de Qualificação da Guarda Nacional
2.17. Soares Almeida
Família oriunda da Província de
Beira, Portugal. O primeiro a adotar o nome foi Paio Guterres, após conquistar
o Castelo de Almeida, às margens do rio Coa. Mas o distinto comerciante
Bernardo Soares de Almeida nasceu no Porto a 13 de fevereiro de 1835, filho de
Antônio Soares e de dona Thereza Soares de Almeida.
Negociante em várias vilas e
povoados, chegou ao Mundaú em 1860 junto com outros portugueses, que seguiram
para Sobral (Linhares) e para a praia de Lagoinha. Foi ali onde se casou, a 18
de setembro de 1872, com Joanna Batista de Lima, que o acompanhou na sua viagem
de Cascavel, e com quem teve quatro filhas: Francisca (Chiquita), Antônia
(Totonha), Adelaide (Dondom) e Maria (Mariinha).
Casamento de Bernardo Soares Almeida e Joana Baptista Lima |
Uma das testemunhas do casamento
foi o seu amigo português Antônio Gomes de Oliveira, e do mesmo modo o casal
foi testemunha do outro no mesmo dia, sendo o padre de Paracuru quem realizou
os casamentos, Francisco José da Silva Carvalho, que dois anos após se tornaria
o primeiro pároco de Trairi.
Segundo Maria Pia, baseada no
diário do português, ao visitar o casal amigo de Portugal Galdino Francisco
Linhares/Ignez Jesuína Linhares, em Sobral, levou consigo seu filho, Januário
Figueira Linhares, que se casaria, na antiga capela de São Sebastião, no
Mundaú, com Alana de Freitas Linhares, a 20 de agosto de 1878.
Vereador de Trairi durante a
legislatura de 1892 a 1894, delegado eleitoral do Mundaú, Bernardo Soares de
Almeida pediu afastamento da função política. Preferiu o seu comércio no
povoado praiano, onde veio a falecer no dia 8 de abril de 1902. Portanto, aos
67 anos.
Capítulo 3. Curral Grande.
3.1. O domínio dos Moreira de
Souza e dos Coronéis Barroso.
No período em que Trairi se
vinculava apenas à Igreja, Curral Grande, um povoado à beira do Rio Curu, hoje
pertencente a Paracuru, destacou-se como centro das decisões políticas.
Trata-se de um sítio doado pelo capitão mor Pedro Barroso Valente de Souza e
sua esposa, Maria Moreira de Souza, mais 50 cabeças de gado, para se levantar
uma capela em devoção a Nossa Senhora dos Remédios, que não era a de Alto
Alegre (Paracuru).
Coube ao padre José Moreira de
Souza a tarefa da construção, em 1742, do templo, com o consentimento do Clero
e do Império, e ao mesmo tempo expandir a comunidade até a vizinha Camurupim.
Levantar uma capela a Nossa Senhora do nosso sítio do Curral Grande, na ribeira do
Curu, e da nossa fazenda doar-lhes os bens que necessário forem para o seu
patrimônio fazemos bastante em tudo nosso procurador o Reverendo Padre
José Moreira de Souza, a quem concedemos
todos poderes em direito concedidos para que em nosso nome possa alcançar
licença para o referido, e fazer qualquer escritura ou termos se necessário for em bem e segurança do
patrimônio da dita capela, fazendo deles doação e assinará por nós onde for necessário e para clareza esta de nossa letra e sinal hoje, o primeiro
de abril de 1742. (Pedro Barroso e Maria de Souza)
Pedro Barroso Valente (1688) era
natural da freguesia de São Vítor, arcebispado de Braga, Portugal. Foi casado
com Ana Ferreira da Cunha, que faleceu de parto no quarto filho em maio de
1730, irmã de Branca Dias da Cunha, ambas filhas do primeiro Luiz Ferreira da
Cunha, morador de Mundaú, para onde seguiu de Olinda. O casal teve entre os
filhos Elena Ferreira da Cunha (1726 - 1800), casada com o capitão Domingos
Francisco Braga, troncos dos Barroso e Braga em toda a Ribeira do Curu.
Viúvo, Pedro Barroso Valente
contraiu núpcias com Maria Moreira de Souza, natural de Olinda PE, filha do
capitão Francisco Moreira de Souza e de Mariana Lobo de Macedo. Um dos seus
filhos foi Pedro Barroso Valente de Souza. A filha do casal, Vicência Maria de
Jesus, teve um filho homônimo do seu pai. O major Pedro Barroso Valente de
Souza (II), nascido a 29 de julho de 1777, deixou descendência com o nome do
patriarca, tendo a família, escravagista, como Pedro Barroso de Souza Cordeiro,
dominando, em todos os sentidos, o destino de toda a Ribeira do Curu ao
adquirir dos descendentes de Maria Furtado de Mendonça sua herança na Fazenda
Camurupim, ao lado do Curral Grande. Parte da área, conhecida como Sítio
Rosário, ficou para a Santa, Nossa Senhora do Livramento, que infelizmente não
mais pertence a mesma, como sugeriu dona Maria Furtado de Mendonça, bem como a
Lagoa de Dentro.
Pedro Barroso Valente, o
primeiro, faleceu em 12 de outubro de 1773, deixando no testamento seus bens
para a esposa e todos os filhos, inclusive do primeiro matrimônio.
3.2. Antônio Barroso de Souza.
Mais um líder da casta do Curral
Grande e de origem de tradicional família portuguesa, conhecido como “Do Curu”,
o tenente coronel das Guardas Nacionais, Antônio Barroso de Souza (22/12/1799 -
08/05/1860), semianalfabeto e rigoroso nas atitudes, era casado com dona Luiza
Francisca de Avellar Braga, filha de Anastácio Francisco Braga e de Maria Luiza
de Santiago (primos), casada com doze anos, neta de Elena Ferreira da Cunha e
bisneta de Luiz Ferreira da Cunha, portanto originária de Trairi, dos
colonizadores brancos de Mundaú. Por sua, vez, tia de Antônio Tabosa Braga, o
Monsenhor Tabosa (1874 - 1935), vigário-geral da Arquidiocese de Fortaleza.
Ele, filho do capitão Ignacio
Barroso de Souza (31/08/1747) e de Jozefa Moreira de Souza (04/07/1762),
primos. Implacável nas suas tarefas militares, notabilizou-se pelo cerco ao
major Francisco Xavier Torres, preso com seus oficiais na Fazenda Caiçara, em
Baturité, no dia 19 de janeiro de 1841, após fuga de Sobral a 14 de dezembro de
1840 por questões políticas.
Conta Hugo Victor, brilhante historiador, sobre uma carta redigida por “Do Curu”, da sua fazenda no Cacimbão, ao Barão de Aratanha, dono da famosa firma Albano & Irmão:
Mas
Albanos. Faco esta pa lipedir tenha a bondade de espera mais pro seu pagamento
do meu mano pois já suponho estar vencida, pois ele tinha ido fertar abroca do
Carneiro para butar ceiscentos sacos de farinha que ten no Pará i encaminho
crebro hum braço, pois estou com afamilha a que tratanto deli, o compe Antonio
Deas escreveo Je Luis pra mandar um iati pa o Barroso, voceis inpeis com ele pa
ver siven pois logo que venha eu lá vou pa cumpri os tratos deli no mais pode
mandar as suas ordens a Seu. Muito obo. Casebão, 11 de janeiro de 60. Antonio Barroso de Souza.
3.3. Antônio Barroso de Souza (Junior)
(06/01/1827 - 25/05/1910)
Filho do homônimo, conhecido como “Curral
Grande”, onde nasceu, casou-se, em 21 de novembro de 1851, com sua prima,
Jozefa Francisca Braga (D. Cazuza), filha do tenente coronel Inocêncio
Francisco Braga (1801 - 1870) e de Margarida Moreira de Souza (1798 – 1848),
primos segundo. Político primeiramente filiado ao Partido Conservador do regime
provincial, ligado ao rei, e deputado provincial durante os biênios 1868/1869,
1876/1877, 1886/1887 e 1888/1889, mostrava-se, durante as sessões, contra
quaisquer decisões que favorecessem os escravos em caso de liberdade, uma vez
que era comerciante 06/01/1827 escravagista.
Considerado pessoa amável pelos
seus aliados em Fortaleza, vestindo-se elegantemente, era implacável e
perseguidor para com os que não seguiam a sua cartilha. Temido em Trairi e
Paracuru, a sua fama atraia os mais humildes, católicos, pagando-lhes batizados
e tornando-se o maior padrinho de toda a região da Ribeira do Curu. Por outro
lado, com bandos liderados pelo seu irmão, Tristão Barroso de Souza, e mais
tarde somado a seu filho fora do casamento, Liberato Barroso de Souza, invadia
fazendas, exigindo lealdade, sendo acusado por mortes jamais comprovadas pela
Justiça contra a sua pessoa.
Faleceu na sua fazenda, em Passagem
do Tigre (Paraipaba), no dia 25 de março de 1910. E seu corpo trasladado para o
cemitério Público de Trairi, onde o seu túmulo continua protegido por correntes.
3.4. Liberato Barroso
Major da Guarda Nacional,
Liberato Barroso de Souza, pardo, filho assumido por Antônio Barroso de
Souza (Curral Grande) foi um personagem emblemático da família. Casou com a
jovem Paulina de Pontes Franco de Oliveira, filha do fazendeiro Joaquim de
Pontes Franco, no Alto Alegre do Parazinho, em agosto de 1869. Ela que, devido
ao temperamento compulsivo do marido e sua vida desordeira, voltou a morar com
os pais. Em 17 de março do ano seguinte,
após visita amistosa há poucos dias, Liberato a assassinou friamente e ainda ameaçou
de morte a família do sogro. O instinto cruel e covarde do marido ceifou a vida
da jovem:
17 de março. Sítio Maleitas. Liberato
Barroso de Souza assassinou a mulher com três facadas. Essa infeliz tinha-se
recolhido a casa de seus pais desde algum tempo por não mais suportar a vida
desordenada do marido. Esse criminoso é sobrinho de Tristão Barroso, seu
companheiro de devassidões. Com ele havia estado preso por ferimentos graves, e
ainda não pode ser capturado, não obstante as diligências, de uma das quais foi
incumbido o major do corpo de polícia Prudente Gomes Brasil, o qual apenas pode
capturar a nove outros criminosos. (Relatório do Governo do Ceará 1870)
Liberato Barroso passou um
período recolhido nas fazendas dos pais, abrigando-se em Maranguape (Obs: Maria
Pia cita Amazonas, mas depois diz que a segunda esposa se dirigiu para lá, ameaçada
de morte pelo marido). Impune, continuou importunando os cidadãos de bem. Em 1873, ao lado seu tio Tristão e de José
Gabriel, penetrou na sede de Trairi “para roubar e assassinar o comerciante
português Joaquim Thomaz da Cunha (Marinheiro Cunha, boticário e agente
portuário de Flecheiras), que fugiu. Como não encontraram nada na loja,
atacaram o caixeiro e chibatearam Benedicto de Souza Lima. Fugiram para
Fortaleza para vender gado furtado” (A Reforma). No final daquele ano,
Marinheiro Cunha, porém, não escapou do espancamento por Manoel Joaquim
Americano, que resistiu à prisão. As barbáries do coronelismo mostravam o lado
cruel da história de Trairi.
Em Paracuru, continuou
frequentando a Igreja, alheia às arruaças dos fazendeiros, como em 1872,
padrinho de criança; e em 1874 testemunha de casamento. Finalmente, em 1881,
após breve prisão, foi julgado e inocentado por unanimidade pelo júri popular
no Caso Paulina. Aliás, júri pressionado pela ameaça da mãe do réu (D. Cazuza),
que prometeu cortar a garganta de quem o condenasse. Ela que era presença certa
nas igrejas de Trairi e Alto Alegre (Paracaru), aos cuidados do padre Francisco
José da Silva Carvalho.
Em 10 de fevereiro de 1888 nasceu
seu filho, Antônio Barroso de Souza (Seutônio), com Raimunda Pinto Barroso, sua
segunda esposa, com quem teve oito filhos. Seutônio estudou no Seminário da
Prainha durante três anos e foi destacado líder popular de Paracuru, igualmente
deputado como o avô. Casou duas vezes e teve oito filhos.
Chefe político representando a oligarquia familiar, Liberato Barroso morou um período em Mundaú (1900 - 1904), devido à militância e comércio no porto, onde foi padrinho de crianças, assim como em Canaan, retornando para Trairi até o seu falecimento. No terceiro casamento, com Raimunda Batista, teve onze filhos, segundo Maria Pia. Uma das filhas, Arminda, tornou-se militar e teria se destacado como a única cearense a participar da II Guerra Mundial. E, assim, acobertado por uma minoria abastada e dominante, pelo silêncio da Igreja, absolvido de mortes, chegou a prefeito de Trairi em 1914, como presidente da Câmara, época em que pertencia à Comarca de Itapipoca.
Capítulo 4. Aspectos Econômicos.
Sabemos que durante o período
anterior, a capitania sofria, na ausência e desinteresse de Portugal, invasões
de europeus em buscas de suas riquezas. Nela aportavam muitos piratas, que
negociavam com índios e saiam carregados de algodão, bichos, âmbar, pimenta
malagueta e madeiras, como a tatagiba e a uburaquatiara, segundo os
especialistas “a melhor do país, por ser como damasco”. Sem falar ação
destruidora da própria metrópole, que assim agia no Brasil, principalmente na
Mata Atlântica.
Por sua vez, as concessões de
terras aos pernambucanos, descendentes dos portugueses que lutaram contra os
holandeses, expuseram um problema sério com esses índios. As aldeias com pelo
menos cem casais, assim como os missionários, de acordo com a Lei de 1700, já
tinham direito a boa porção de terras dentre os alvarás que regiam as
sesmarias. Em Trairi, as que se encaixaram nesse entendimento estavam nas
praias e às margens dos rios, ou seja, onde havia água para beber e perspectiva
econômica de sustento, a pesca.
Embora com parcela ínfima das
terras que historicamente lhes pertenciam, os índios sofreram perseguições,
ameaças e mortes brutais. Em meio à exposição de armas de fogo, eram obrigados
a abrir mão de áreas mais proveitosas à economia pelos invasores. Várias foram
as petições de protestos enviadas à Coroa pelos missionários solicitando
garantias de que não haveria quaisquer espólios de seus sítios pelos sesmeiros
brancos. Perderam a batalha.
Por outro lado, os poucos
registros de contatos entre índios e brancos em Trairi mostram alguns batizados
acompanhados do nome do dono, concluindo-se que os índios, a partir da chegada
dos fazendeiros, e os negros de sexo masculino eram escravizados certamente
para trabalho na agricultura. E embora os casos fossem corriqueiros, cruzamento
índio x branco, raramente os mamelucos eram batizados, demonstrando o lado
preconceituoso da parte europeia. Contudo, menos escondidos eram os casos dos
mulatos. Rapidamente a população de Trairi se tornava parda. Aos padres não
importavam as raças, se estavam misturadas registravam como pardas.
Infelizmente ser humano também
rendia dinheiro e fazia parte da economia, afinal gerou fortunas a muitos
cearenses. Navios negreiros cruzavam o nosso litoral, sempre se escondendo dos
ingleses, que vislumbravam o mercantilismo com o fortalecimento da máquina em
detrimento do setor primário. Africanos chegavam do seu continente - no caso
Trairi trazia a maioria de Angola, e eram comercializados com Pernambuco e a
capital, Rio de Janeiro.
Os jornais, sem distinção de
tendências políticas, registravam as ofertas de vendas (inclusive de
trairienses) e os anúncios de fugas de negros, fato que a sociedade aceitava
com naturalidade. Os infelizes eram separados das suas famílias, aos prantos, e
levados, por exemplo, pelo vapor “Feliz Empreza” (década de 1820) e por muitos
outros que o sucederam.
No início daquele século, o
principal porto da capitania era o de Aracati, onde chegavam os produtos de
Pernambuco. De lá, a condução em carros de boi e burros para Fortaleza, vilas e
povoações interioranas. Esse dilema das exportações incomodava e trava o
crescimento econômico, perdurando até o governo de Barba Alardo.
A partir da segunda metade do século
XVIII, a capitania do Ceará, no caso da pecuária, constituiu-se como um
entreposto do sistema comercial estabelecido pela Bahia e por Pernambuco.
Servia de via para a penetração do gado, em sua maioria pelo sertão sensível às
costumeiras secas, onde se fixava em enormes áreas planas, caatingas,
aproveitando-se os rios, aos cuidados dos sesmeiros portugueses e seus
descendentes oriundos daquelas capitanias, os fazendeiros que se obrigavam a
assumir as terras doadas sob pena de perdê-las.
A outra via era pelo litoral e
dali para uma pequena parte do interior, em especial a faixa do rio Jaguaribe,
onde o Ceará experimentou o seu primeiro apogeu econômico. Em segundo plano, a
bacia do rio Acaraú, com seu porto, central de distribuição das riquezas de Sobral
e daquele vale. E por fim os rios menores, interessando-nos o Trairi, também
chamado de Buriti, e o Mundaú, além do pequeno porto de Flecheiras, cujo nome
primitivo é Frexeiras. Nesses dois portos de Trairi, registrou-se que, em 1835,
o brigue inglês Maria Rainha da Escócia carregou tatajuba. O mesmo ocorrendo em
1847, o que evidencia a devastação da sua riqueza vegetal, uma madeira de alta
qualidade, resistente a cupins, oriunda de árvore de 15 a 25 metros.
Na ribeira dos seus rios, os
primeiros bois foram introduzidos por intermédio de Maria Furtado de Mendonça e
sua família, Dormond, Escócio e Moura, conforme tradição oral dos seus
descendentes segundo a qual, mesmo com as secas, em Trairi “sempre existiu
gado”.
E assim, com a fixação de
famílias brancas e um modesto apoio da colônia, a economia do Ceará sofreu um
processo de dinamização, não apenas com advento do charque, do setor pecuário,
mas sobretudo com o desenvolvimento da agricultura do algodão para exportação,
cuja produção seguia para Olinda e Recife, pagando frete e dependendo de
intermediários locais que levavam a sua parte financeira e dando poucos lucros
aos produtores cearenses. Por isso, os pernambucanos foram contra a emancipação
em 1799.
Consequentemente, a bonança algodoeira
da Serra da Uruburetama, de melhor qualidade, cujos introdutores foram
Francisco da Cunha Linhares, Januário de Albuquerque e Manoel Escócia Dormond (este neto do irmão, homônimo, de dona Maria
Furtado de Mendonça, tratado no volume anterior), incrementava safras que eram
embarcadas pelo porto do Acaraú, adotando a nova disposição de Lei. Para
comércio na província, porém, seguia por Trairi, o mais próximo e cujos portos
eram vias alternativas à ilegalidade. Esses fazendeiros, tendo em vista a
necessidade universal do que produziam, ganhavam notoriedade política, ganhando
patentes e fluidez de diálogos com os grandes centros administrativos e
econômicos.
Houve uma forte seca em 1845, causando
danos à produção. E para variar, no intuito de “resolver” o problema da fome, o
governo imperial incentivou a ida dos flagelados para a Amazônia, fato que
diminuiu a mão-de-obra local. Entretanto, o surto algodoeiro ocorreria no
período de 1860 - 1875, quando a indústria do produto na Inglaterra se
consolidou após a criação da máquina de descaroçamento.
Mas o Ceará já exportava para
aquele país desde 1809, destacando-se as cidades de Manchester e Liverpool.
Essa relação econômica e a necessidade de agilidade de todo o complexo de
venda, compra e chegada da mercadoria ao destino, fez com que as empresas
britânicas agendassem instalação na província.
Pensando no transporte da
produção agrícola da Serra da Uruburetama, através da Lei N° 24, de 24 de
outubro de 1849, Art. 1, o presidente da
Província, Fausto Augusto de Aguiar, anunciou a licitação para construção de
estrada Imperatriz (Itapipoca) a Mundaú, sendo o vencedor da licitação o major
José Carneiro da Cunha, português, construtor, administrador do porto do Mundaú,
proprietário de embarcações, e que respondia pela morte de Izaías Messias de Meneses por questões de terras.
No dia 24 de out 1850, a Câmara
de Imperatriz dispôs 500 mil réis para a construção, a sua parte, totalizando,
em 1859, 4 contos de reis pelos serviços.
O engenheiro da província, Adolfo Herbster, foi destacado para vistoriar
a obra em 1860, relatando a necessidade de construção de pontes e de aterros. A
verba necessária para os melhoramentos foi destinada ao construtor, mas a providência
do serviço novamente não se deu a contento. Em 1861, novo exame técnico, pelo
engenheiro Berthot, da estrada Itapipoca ao Retiro, e de lá ao Porto de Estivas
do Mundaú, cuja abertura estaria a cargo do citado José Joaquim Carneiro, que
recebeu, em 1862, um conto de reis para construí-la.
Os liberais questionaram a qualidade
das obras, “de má qualidade e muito aquém das despesas despendidas” (O
Cearense, 1862). Para o deputado Dr. Joaquim Antônio Alves Cordeiro a mesma
“não presta, não serve aos misteres que se tem em vista”. Além da reclamação de
a estrada ter sido construída até o Retiro e não pelas várzeas, por onde
chegaria mais rápido à praia.
Durante a "febre" do algodão, essa via de transporte levou a Trairi comerciantes de visão e, portanto, audaciosos. Um deles foi Jesuíno de Maria, natural do Arraial (Uruburetama), que ali se estabeleceu até 1876, quando mudou-se para Fortaleza, onde fundou a Casa J. Lopes, próspera firma de ferragens, com filiais no Rio de janeiro e no Recife.
Veio a grande seca e peste de 1877
- 1879, quando cerca de um terço da população cearense pereceu, e o setor sofreu
forte baixa, retomando, ainda mais dinâmico, não apenas à produção como aos
lucros, entre 1880 e 1885, período do plantio e comércio algodoeiro nas Lages,
a primeira indústria de Trairi.
Tal progresso econômico chamou a
atenção do inglês Henry Brockhurst, que ajudou a introduzir o transporte pesado
em trilhos, a célebre Estrada de Ferro de Baturité (EFB) em sociedade anônima
com os industriais e exportadores cearenses. Grandes armazéns e lojas surgiram
na Praia do Peixe (futura Praia de Iracema), em Fortaleza: Singlehust
(inglesa), Kalkmann & Sand (alemã), Boris Freres (francesa), Albano &
Irmão, Gradvohl e Barão de Ibiapaba, que também era político; além da primeira
fábrica de tecidos do Norte e Nordeste, Pompeu & Irmãos (1882), depois
denominada Fábrica Progresso, ao lado da Praça da Lagoinha, dos irmãos Thomaz e
Antônio Pompeu de Souza Brasil, em sociedade com o cunhado, o político Nogueira
Accioly.
Paralelo ao algodão, Trairi
desenvolveu, a partir da chegada dos Furtado de Mendonça, as culturas da
mandioca, batata doce, feijão, legumes e da cana-de-açúcar, esta ao longo dos lagamares
rumando para a Canabrava e na ribeira do Mundaú; do sal, que era enviado de
graça para Pernambuco e de lá para o Rio de Janeiro, endereçado ao rei; e obviamente
a modesta pecuária, do coco, da banana, do arroz e da pesca de subsistência.
Capítulo 5. Formação Administrativa.
5.1. Partidos Políticos.
Durante a conturbada fase
política da época, marcada por traições, o partido dominante, Carcará, do
Partido Conservador (ao qual pertenciam os coronéis de Trairi), liderado pelo
rico comerciante Joaquim da Cunha Freire (Barão de Ibiapina), do jornal A
Constituição, rompeu com os “caranguejos”, dos Fernandes Vieira, notadamente com
Miguel Fernandes Vieira, Chefe da Polícia (atualmente Secretário de Segurança)
desde 1843, presidente da Assembleia e dono do jornal Pedro II, alcançando a
maioria e o poder cearense após a retirada em protesto contra supostas fraudes
dos “chimangos”, do Partido Liberal, em 1860. Os conservadores, portanto,
venceram as eleições de 1852, 1856 e 1860 com facilidade.
5.2. Vila de Trairi. Instalação e
Extinção.
Durante os anos de hegemonia da
liderança de Barão de Ibiapaba, os “carcarás” marcaram, em edital de 28 de
agosto de 1863, através do seu representante maior no legislativo, José Nunes
de Melo (também chefe policial), a assembleia geral para eleições a deputado
provincial no dia 9 de setembro seguinte, no interior da antiga Catedral (Isso,
política no templo religioso). E para surpresa do grupo dominante, venceram os
liberais.
Trairi, que
pertencia ao distrito de Parazinho (depois Paracuru), termo (subordinado) de Fortaleza,
desde 18 de março de 1842 (Ato Provincial que criou o distrito , teve como
delegados, além dos representantes da sede vizinha, Antônio Dias Martins,
Manoel Francisco Pereira, Luiz Ferreira da Cunha Junior, Manoel Ferreira da
Cunha e o capitão Antônio Barroso de Souza (Curral Grande), que fazia jogo
duplo, ora por Trairi, ora por Parazinho.
Nesse clima de confronto, após a
acirrada disputa de 1863, a Assembleia Provincial, de maioria conservadora até então,
a 12 de novembro, aprovou o Projeto n° 10, de autoria do deputado José Nunes de
Melo, aliado dos Fernandes Vieira, que originou a Lei Provincial n° 1068, sendo
o povoado de Trairi elevado a Vila, continuando a sede em Paracuru, ato
entendido pelos liberais como “escândalo político”, pois os novos deputados
ainda não haviam tomado posse.
Embora não saibamos em quem os
delegados em questão votaram, houve quem saiu premiado, caso do alferes Antônio
Dias Martins, que subiu de patente para capitão. O fato é que os liberais,
naquele ano, acabaram quebrando uma hegemonia conservadora de 14 anos.
Padre João Francisco Nepomuceno
Rocha, pároco da Igreja Nossa Senhora dos Remédios, do Alto Alegre do Parazinho
(Paracuru), não aceitando a mudança repentina, enviou ofícios para D. Luís,
primeiro Bispo do Ceará, denunciando as condições desfavoráveis para Trairi
tornar-se Vila. Mas Deus não lhe permitiu que chamasse Curral Grande, Antônio
Barroso de Souza (II), de traidor. Menos de um ano depois, assinada a 10 de novembro
de 1864, a Resolução Provincial n° 1110 extinguiu a vila.
1863. Padre de Paracuru condena vila em Trairi |
5.3. Vila pela segunda vez
Apenas em 27 de novembro de 1868,
através da Lei Provincial n° 1235, Trairi voltou à condição de vila, sendo
extinta, porém, no ano seguinte. Transferida, voltou a pertencer a Paracuru. Ou
seja, como da vez anterior, com sede em Paracuru, a funcionalidade da Vila não
existiu, apenas o nome no papel.
5.4. Terceira Vila: Livramento.
Assim, os liberais fortaleceram
suas bases em Paracuru e o Padre Rocha comandando a capela de Nossa Senhora do
Livramento, que sempre sobressaiu sobre a outra, fundada por ele, até o seu
falecimento. Somente em 1874, pela Lei Provincial n° 1604, de 14 de agosto,
Trairi voltou à condição de Vila, mas como Livramento, com a
transferência da sede de Paracuru e da freguesia vizinha, incluindo o pároco
Francisco José da Silva Carvalho. Nesse ano, o capitão Antônio Dias Martins foi
mais uma vez nomeado instrutor de aulas, ou seja, secretário de educação de uma
vila onde as aulas eram ministradas nas salas das residências dos professores. E a Câmara, obviamente, presidida por Antônio Barroso de Souza (II).
Porém, chamar-se-ia novamente
Trairi conforme a Lei Provincial n° 1669, de 19/08/1875, independente, tendo
como distritos Mundaú e Paracuru, mas pertencendo à comarca de Itapipoca, fato
que não o levaria a um crescimento sólido, mesmo marcado pela fidelidade cada
maior à sua padroeira, por questões políticas e ao retorno das pestes e demais
consequências das secas.
Criação da Vila do Livramento |
Ao bispo, Pe. Francisco José aprova transferência. |
Ofício sobre sessão da Câmara da Vila do Livramento (07/09/1874) |
5.5. Câmara Municipal.
O parlamento trairiense
funcionava em imóvel pertencente a Antônio Dias Martins, alugado, tendo como
procurador Joaquim Thomaz da Cunha, coincidindo, atualmente, com a sede da
Câmara de Vereadores de Trairi.
Para conter extravagâncias e a
corrupção, os presidentes do Ceará passaram a exigir mais em termos de
organização e lisura da Câmara Municipal de Trairi, fato que ficou constatado
nos balancetes a partir de então. Os poucos recursos arrecadados pelas
cobranças de impostos eram, segundo os vereadores, insuficientes para quaisquer
investimentos, restando a opção dos ofícios solicitando ajuda financeira
atrelada a relatos de moléstias , fome e indigência. Os empregados municipais,
servidores, eram o secretário da CMT, destacando-se os rodízios entre os
Ribeiro da Cunha; o porteiro da CMT; os fiscais de Mundaú e de Paracuru, e os
zeladores do Cemitério e da Cadeia Pública. Ou seja, não existiam subordinados
nas áreas essenciais, como na educação e saúde. Quando muito, eram temporários
e pagos pela Província.
1876. Mundaú e Paracuru distritos de Trairi |
Antônio Barroso de Souza, o
Curral Grande, líder político de Trairi e Paracuru, que tinha no controle de
seus conselhos políticos sua hegemonia sediada no primeiro, ausentara-se do seu
feudo durante o período conturbado do Ceará, que antecedeu a proclamação da
República, estando entre 1886 e 1890 deputado provincial em Fortaleza, havendo
nos dois anos seguintes uma série de confrontos armados na capital. Desse modo,
José Moreira Simões Granja e os Ribeiro da Cunha surgiriam como as novas
lideranças de Trairi, legitimados pelos seus domicílios residenciais e
eleitorais na sede.
Nessa fase histórica do Brasil,
registra-se a perseguição aos defensores da mudança do sistema de governo para
a República, que no Ceará chegou a pegar até os jornais de surpresa. Na verdade
um golpe militar. Longe de uma democracia, os republicanos de Trairi foram
presos de forma humilhante sob o silêncio de uma sociedade subserviente à
censura.
1889. Balancete da Câmara Municipal de Trairi
5.6. Intendentes.
Proclamada a República, deixaram
de existir provisoriamente as Câmaras Municipais no Brasil enquanto se
instalava a sua Constituinte na Capital, Rio de Janeiro. Em 1890, criaram-se os
Conselhos Municipais, a frente um intendente, no caso o presidente do Conselho,
e mais cinco parlamentares, eleitos na primeira sessão de cada mês pelos
próprios, os chefes políticos. Com isso, os coronéis se revezaram no poder até
1892, cumprindo-se o prazo estabelecido durante a constituinte que gerou a primeira
Constituição da República (1891). E assim os conselhos deixaram de existir,
retornando as câmaras municipal.
Em Trairi, nesse período,
obviamente não ocorriam as reuniões a cada sete dias devido às carências comuns
de então, sem estradas, comunicação e moradias distantes, mas elas ficaram
registradas pelos secretários, que, por serem remunerados, tinham que abrir mão
da vereança não assalariada mas recheada de vantagens.
Foram presidentes do Conselho de
Intendência Municipal de Trairi os seguintes vereadores (Intendentes):
De 12/02/1890 a 18/03/1892:
1: José Themístocles Telles de
Carvalho. Nomeação: 12/02/1890. Exoneração: 23/07/1891.
2: Anastácio Tabosa Braga.
Nomeação: 12/02/1890. Exoneração: 18/03/1892.
3: Furtunato Barroso Cordeiro.
Nomeação: 12/02/1890. Exoneração: 18/03/1892.
4: Francisco Galdino da Silva. .
Nomeação: 12/02/1890. Exoneração: 18/03/1892.
5: Manoel Teixeira da Costa (III).
Nomeação: 12/02/1890. Exoneração: 25/07/1891.
6: Galdino Lopes de Castro.
Nomeação: 12/02/1890. Exoneração: 18/08/1891.
7: Domingos Barroso de Souza.
Nomeação: 23/08/1891.
8: José Raymundo Ferreira da
Cunha. Nomeação: 11/09/1891.
9: Francisco Ribeiro da Cunha.
Nomeação: 11/09/1891. Exoneração: 18/03/1892.
1892. Vereadores. Desentendimento entre Trairi e Mundaú
4.7. Vereadores de 1875 a 1899.
Obs: Isso não indica propriamente que os vereadores tenham participado de todo o período.
1875 - 1876: Antônio Barroso de
Souza (presidente da CMT). Manoel J. Cordeiro, Manoel Ignacio da Silva Cruz,
José Maria Pereira Braga e Luís Rodrigues de Oliveira. Secretário: Antônio
Ribeiro da Cunha.
1877 - 1880: Antônio Barroso de
Souza (presidente da CMT), Sebastião Carneiro de Azevedo (presidente da CMT),
Fortunato Barroso Cordeiro, Manoel Teixeira da Costa (III), Joaquim Francisco
Pinto de Carvalho, João Crisóstomo de Andrade, André Barbosa de Amorim, Manoel
José de Santanna, Alexandre Alves da Cruz, Manoel Francisco Pereira Junior,
Joaquim de Souza Braga, Izaías Francisco Pereira e Antônio Furtado de Mendonça.
01/06/1880 - 1884: Antônio
Barroso de Sousa (presidente da CMT), Izaías Francisco Pereira, Sebastião
Carneiro de Azevedo, Francisco Galdino da Silva, José Moreira Simões, João
Crisóstomo de Andrade, Manoel Teixeira da Costa (III) e Manoel de Mello Falcão.
Secretário: Francisco Ribeiro da Cunha.
1884 - 1888: José Moreira Simões
Granja (presidente da CMT), Francisco Galdino da Silva, Sebastião Carneiro de
Azevedo, Paulino Tolentino Chaves e Izaías Francisco Pereira. Secretário:
Antônio Barbosa de Amorim.
1888 - 1889: José Moreira Simões
Granja (Presidente da CMT), Francisco Ribeiro da Cunha (secretário e presidente
da CMT, distintamente, em cada ano). Renunciou ao primeiro cargo devido ao
impedimento de acúmulo de funções; Izaías Francisco Pereira (vice presidente e
presidente a partir de agosto de 1888), Francisco Galdino da Silva, João Chagas
Thomé de Andrade, André Barbosa de Amorim, Antônio de Freitas Guimarães (
presidente da CMT em 1889), Paulino Tolentino Chaves. Nomeação de Alexandre
Barbosa de Amorim no lugar de André Barbosa de Amorim. Secretário: Antônio
Barbosa de Amorim.
1890 - 1892: Themístocles Telles
de Carvalho (Intendente), José Raymundo Ferreira da Cunha (intendente), João
Crisóstomo de Andrade, Anastácio Tabosa Braga (intendente), Galdino Lopes de
Castro (intendente), Furtunato Barroso Cordeiro (nomeado intendente a
11/09/1891), Manoel Teixeira da Costa III (intendente), Paulino Tolentino
Chaves, Alexandre Barbosa de Amorim, Francisco Galdino da Silva, Francisco
Pereira de Souza e Domingos Barroso de Souza (intendente).
1892 - 1894: Francisco Ribeiro da
Cunha (intendente), Francisco Galdino da Silva (intendente) Liberato Barroso de
Souza, Miguel Ferreira da Cunha Gangorra, José Antônio da Paixão, Anastácio
Tabosa Braga, Antônio Carneiro de Azevedo, Bernardo Soares de Almeida, José
Joaquim de Gouveia, Domingos Barroso de Souza, José Carneiro da Cunha, José
Fernandes Braga, José Antônio da Paixão, Bento Portella de Menezes, Anacleto de
Castro Jatahy.
1895 - 1898: Francisco Ribeiro da
Cunha (presidente da CMT), Anastácio Tabosa Braga (presidente da CMT),
Furtunato Barroso Cordeiro Filho, Raymundo Nonato da Paixão, Anacleto de Castro
Jatahy, João Martins Ribeiro, Miguel Ferreira da Cunha Gangorra, Januário
Rodrigues da Costa e José Lopes do Prado.
1898 - 1900: Francisco Ribeiro da
Cunha (presidente da CMT), Anastácio Tabosa Braga (presidente da CMT), Joaquim
Rodrigues Chaves, Raymundo Nonato da Paixão, Miguel Ferreira da Cunha Gangorra,
Paulino Tolentino Chaves, Anacleto de Castro Jatahy, José Thomás de Paula.
Francisco Ribeiro da Cunha, que, entre coletor e vereador, renuncia ao segundo.
Antônio Ribeiro da Cunha, o último presidente da Câmara Municipal de Trairi no
século XIX.
Trairi Sede continuava um humilde
povoado, com duas ruas: Coronel Barroso e Coronel João Cordeiro; e duas praças:
Dr. Accioly, o governador em 1899, e Dr. Barroso, talvez com dois ou três
bancos, que se foram. E obviamente, o Barracão, o cemitério, a cadeia e a Matriz.
Capítulo 6. Igreja Católica.
6.1. Por uma Freguesia.
A freguesia de São José do
Ribamar, a qual pertencia a capela de Trairi, foi criada em 1717, com a sua
Matriz de Aquiraz existente até hoje. Dela foi desmembrada a freguesia de
Fortaleza, em 1805, sob orago de Nossa Senhora da Assunção (no antigo Quartel
Militar, no forte) e São José (no Largo da Sé), para qual Trairi foi
transferida.
Dona Maria Furtado de Mendonça,
de família de longínqua tradição fidalga portuguesa, religiosa, com certeza
procurou interceder para que Nossa Senhora do Livramento se tornasse freguesia.
Faleceu sem essa conquista.
Seu neto, Padre José Furtado de
Mendonça, contudo, não esqueceu o compromisso da família para com os fiéis, que
aumentava e atraia missionários. Das raras vezes que deixou a sua capela, tornou-se
coadjutor da Capela-Mor de São José de Fortaleza, ainda pertencente a Aquiraz,
e nesse breve período intermediou tentativas de elevar a sua Igreja, a quem
sempre serviu. Ao falecer, em 1798, passou a tarefa para o seus colegas Antônio
José da Fonseca e Francisco Antônio da Silva.
Em 1812, finalmente, a 2 de
setembro, vê-se Nossa Senhora do Livramento como freguesia, representada pelo
Reverendo Lino José de Oliveira. A ordem veio do Bispado de Pernambuco, mas o
governo local, sem a existência de um Bispo, possuía autoridade para fazer e
desfazer em conformidade a interesses políticos, através de ofícios ao clero. O
fato é que, durante a própria administração de Manoel Ignacio de Sampaio
(Governador Sampaio), para muitos um tirano, a freguesia foi dissolvida e
Trairi retornava para Fortaleza, e como tal Parazinho (futura Paracuru) e
Siupé.
6.2. Padres em Trairi.
Os capelães e coadjutores
continuaram suas missões junto aos capuchinhos, alguns em ações rotineiras da
Igreja, de povoado em povoado, mas a maioria como visitante e não - fixa.
Passaram por Trairi até a criação da Diocese do Ceará , a 6 de junho de 1854,
os Reverendos da Freguesia de Fortaleza:
1800 - 1801: Frei José de Santa
Clara.
1801 - 1802: Pe. Francisco
Antônio da Silva.
1802 - 1813: Pe. Lino José de
Oliveira.
1814 - 1815: Pe. José Felix dos
Santos.
1816 - 1818: Pe. Antônio Mendes
de Mesquita. Entre visitantes, freis e convidados.
1819 - 1823: Pe. Francisco
Barbosa Cordeiro. Entre visitantes,
freis e convidados.
1824 -1833: Pe. Rodrigo José de
Mello. Entre visitantes, freis e convidados.
1833: Pe. Antônio Pinto de
Mendonça e Pe. José Gregório Junior.
1834 - 1836: Pe. Francisco
Jacinto de Sant’Anna.
1836 - 1839: Pe. José Gregório
Junior.
1840 - 1843: Pe. Luiz Antônio
Pereira e Pe. Felix de Azevedo.
1844 - 1845: Pe. Antônio Nogueira
Braveza.
1845 - 1847: Pe. Vicente da Rocha Mota e Pe. Antonino
Pereira de Alencar.
1847 - 1848: Pe. José Pinto Reis
Brazil.
1848 - 1855: Pe. José Pinto Reis
Brazil e Joaquim Pereira de Alencar.
6.3. Freguesia. Nova tentativa.
Em 29 de agosto de 1853. Parecer
de Negócios Eclesiásticos da Assembleia Provincial (Assembleia Legislativa da
época) pediu a opinião do bispo de Pernambuco a cerca da recriação da freguesia
na povoação de Trairi. D. João da Purificação Marques Perdigão, Bispo de
Olinda, consultou seus subordinados no Ceará, que certamente se surpreenderam.
Seria a primeira tentativa do líder do Partido Conservador, Barão de Ibiapaba,
de impedir a penetração dos rivais liberais no distrito, fortalecendo os
delegados aliados.
Entrava nessa discussão o Padre
João Francisco Nepomuceno Rocha, natural e padre de Nossa Senhora dos Remédios
do Parazinho, da qual foi fundador, como de Paracuru. Inteligente e de posses,
partiu para Fortaleza a procura de uma vaga de coadjutor de São José,
aproximando-se, com sua bela redação, aos superiores de Pernambuco. Seu
objetivo era impedir a ascensão da vizinha.
No ano seguinte, o bispo,
analisando respostas aos seus ofícios a respeito dos motivos da criação da
freguesia, negou o intento.
6.4. Padres (1856 - 1862).
Eis a relação dos padres que
celebraram na Capela de Nossa Senhora do Livramento até a sagração do primeiro
Bispo do Ceará, em 14 de abril de 1861:
1856 - 1859: Pe. Luiz Vieira da Costa
Delgado, Pe. Antônio Francisco da Costa e Pe. Manoel Ribeiro de Souza.
1859 - 1860: Pe. João Francisco Nepomuceno Rocha, como coadjutor da Freguesia de São José.
1861 - 1862: Pe. João Tabosa de Silva Braga, Pe. Cônego Manoel Roberto Sobreira e Pe. João Francisco Nepomuceno Rocha.
Tão logo foi confirmado o bispado
do Ceará, deu-se início à construção do Seminário da Prainha, inaugurado em
1864, em Fortaleza, onde estudou a maioria dos Reverendos que passaram por
Trairi.
6.5. Criação da Freguesia de
Paracuru.
Após a posse de Dom Luiz Antônio
dos Santos, de conformidade com a Lei n° 1020, de 14 de novembro de 1862, foi
criada a freguesia do Alto Alegre do Parazinho, desmembrando-se da freguesia de
Fortaleza. Padre João Francisco Nepomuceno Rocha doa terras e funda um povoado,
Alto Alegre (Paracuru), construindo o novo templo de Nossa Senhora dos
Remédios, padroeira dos Açores, na Ilha de São Miguel, Portugal. O velho
Parazinho começa a ser tragado pelas dunas. E Trairi passa um bom período
subordinado a ela.
Em 3 de junho de 1863,
comunicado ao bispo diocesano sobre as resoluções n° 1025, de 18 de dezembro de
1862, e n° 1020 de dezembro de 1862, eleva à categoria de Matriz a capela de N. Sra dos Remédios do Alto Alegre do
Parazinho, sendo o primeiro vigário o próprio Rvmo. Pe. João Francisco
Nepomuceno Rocha. Após a sua morte, foi encomendado o vigário Francisco José da
Silva Carvalho, por provisão de 15 de setembro de 1865. Dois anos depois, em
1867, o dito padre avaliou, ao lado de Antônio Dias Martins, em oito contos de
réis o patrimônio de Nossa Senhora do Livramento. Considerável.
6.6. Vila do Livramento.
Por outro lado, Nossa Senhora do
Livramento, no que pese a sofrível situação financeira dos fiéis, continuava centralizada à fé, uma vez que os pobres se socorriam às orações para superarem tantas
carências e dores. Através dela, a comunidade expressava a esperança por anos
de chuvas, fartura e saúde, livre das pestes. Destacou-se o padre coadjutor
Manoel Lima de Araújo, auxiliar do pároco da freguesia de Paracuru, que
demonstrou grande carinho dos católicos de Trairi no período de 1872 a 1874.
No dia 20 de julho de 1874, o então vigário de
Pará - Curú (Paracuru), Pe. Francisco José da Silva Carvalho, na época
acumulando cargo de inspetor escolar daquela vila, respondeu ao bispo Dom Luiz
(dez do corrente mês) sobre a sua opinião quanto à criação da Paróquia de Nossa
Senhora do Livramento, o que levaria a sua Igreja de Nossa Senhora dos Remédios
à subordinação da vizinha:
“Acho
conveniente a transferência da Matriz para aquela povoação por achar colocada
no centro da Freguesia (de São José, em Fortaleza), ter aquela povoação uma
capela muito boa e achar-se satisfatoriamente preparada”.
No dia 14 de agosto de 1874, a Lei Provincial
n° 1604, assinada pelo vice - presidente da Província, Barão de Ibiapaba, então
presidente em exercício, recriou a Vila com a denominação de Nossa Senhora do
Livramento, transferindo para lá a sede de Paracuru e sua freguesia, surgindo a
paróquia do mesmo nome e tendo como primeiro pároco o próprio padre citado
acima, surpreso ou não com a nova missão. A instalação e consequente posse se
deram em clima de júbilo. Nossa Senhora dos Remédios recuperaria a sua
freguesia, em definitivo, em 1884.
6.7. Párocos da Matriz de Nossa
Senhora do Livramento.
Eis a relação dos párocos ao
longo do século XIX:
1 - FRANCISCO JOSÉ DA SILVA
CARVALHO (14/08/1874 a 18/02/1878).
Natural
de Arneiroz CE (18/05/1834), filho de Antônio José Carvalho e de Maria Claudina
de Carvalho. Recebeu ordens de presbítero, de D. Luís, em Fortaleza, no dia 20
de setembro de 1862, mas ordenado em Sobral (10/01/1863). Vigário da
freguesia de Nossa Senhoras dos Remédios (Paracuru) desde 15 de setembro de
1865. Foi nomeado para Nossa Senhora do Livramento (então nome de Trairi) pelo
primeiro bispo do Ceará, Dom Luiz Antônio dos Santos, tendo como primeiro
sacristão Francisco Gordiano do Nascimento. A 14 de agosto de 1874, sua chegada
foi magistral, diante de uma procissão ao lado da imagem da Milagreira.
Conviveu com a maior tragédia
humanitária de Trairi, a seca e a peste que ali imperaram em 1876, perdurando
até 1879. Fez parte da primeira Comissão de Socorros, a cata de recursos e
mantimentos para o flagelo assustador vitimado por febre que mais adiante foi
identificada como varíola, a doença da bexiga.
Anexo, abaixo-assinado ao bispo para a continuidade do padre Francisco José em Trairi:
1877. Padre "identificado com o seu povo". |
2 - PEDRO LEOPOLDO DE ARAÚJO
FEITOSA (03/03/1878 a 17/09/1879).
Cearense de Arneiroz (03/05/1852)
filho do capitão João Leopoldo de Araújo Chaves e de Ana Álvares Feitosa.
Oriundo da freguesia de São José do Ribamar (Aquiraz), durante a sua posse, em
3 de março de 1878, na grande seca e da peste da varíola, estava
presente, com nome registrado, o jornalista e poeta abolicionista Antônio Dias
Martins Junior, irmão do famoso poeta trairiense Álvaro Dias Martins, cujo pai, Antônio Dias Martins foi testemunha ao lado de Joaquim Thomaz da Cunha (Marinheiro Cunha). Fez parte da Comissão de Socorros aos
indigentes, mas pediu para sair em setembro daquele ano. Após um ano tornou-se
monsenhor e partiu para Fortaleza. Visitou Trairi em 1902. Faleceu em Fortaleza
a 29/03/1863.
Posse de Padre Leopoldo, nomeado por Dom Joaquim |
3 - JOAQUIM FERREIRA DE CASTRO
(11/10/1880 a 31/07/1884):
Tomou posse a 11 de outubro de
1880. Batizou Pe. RODOLPHO FERREIRA DA CUNHA, bisneto do fazendeiro Luiz
Ferreira da Cunha (II), que trabalhou na ampliação da igreja. Padre Rodolpho,
futuro capelão do Asílo dos Alienados e vigário da Paróquia do Bom Jesus
(Parangaba). Padre Castro morreu de tuberculose no dia 31 de junho de 1884,
sendo enterrado no pé do altar da Matriz de Nossa Senhora do Livramento.
4 - JOAQUIM ROMUALDO DE HOLLANDA
(21/09/1884 a 09/07/1887).
Cônego, descendente de holandeses que se fixaram em Pernambuco. Filho de Manuel Romualdo de Hollanda e de Maria Augusta de Hollanda, nasceu em Fortaleza, no antigo bairro do Tauape (hoje parte do Jardim América) e estudou no seminário homônimo, ordenando-se em 30 de novembro de 1870. Ocupou o cargo de secretário da Câmara Eclesiástica até o fim de 1872. Esteve à frente sucessivamente das paróquias de Conceição, Acarape e Trairi. Foi vigário de Parnaíba e de Sarabuhy SP, além de cônego da Capela Imperial. Faleceu em 22 de setembro de 1887. Portanto, deve ter deixado Trairi devido a problema de saúde. Desse modo, seu Sítio Montebelo, em Guaramiranga, ficou aos cuidados do seu irmão, coronel Manuel Filho. Segundo a história da famíla, o sítio pertenceu ao general pernambucano Abreu e Lima (hoje nome de município pernambucano), filho de Padre Roma, líder da Revolução Praieira (PE). O filho de Abreu e Lima teria sido a primeira pessoa branca nascida no Maciço de Baturité.
Cônego Romualdo Hollanda. Nomeado a 21/08/1884 e posse a 21/09/1884 |
5 - VICENTE TEIXEIRA PINTO (24/07/1887 a 24/12/1892).
Natural de Lavras da mangabeira,
ordenou-se em Fortaleza em 23 de novembro de 1879. Tomou posse a 24 de julho de
1887. Padre Pinto, que foi deputado pela Província, construiu a sacristia do
lado sul do antigo templo, obra embargada por conta do falecimento do Sr. Luiz
Ferreira da Cunha naquela empreitada. Preparou Pe. Rodolpho para a Primeira
Eucaristia e para o Seminário. No dia 27 de junho de 1891, recebeu a visita
pastoral encomendada por D. Joaquim
Vieira, o qual citou a sorte da comunidade Lagoa de Dentro, mais meia légua de
terra do lado esquerdo do rio Curu, no Rosário. Chegou a Vigário Geral durante
o bispado de D. Manoel.
6 - MELQUIDES AUGUSTO DE MATOS
(01/01/1893 a 14/12/1894).
Tomou posse a 1° de janeiro de
1893, encerrando os festejos de Nossa Senhora do Livramento. Certa feita,
durante percurso para atender um enfermo, levou uma queda do cavalo, quebrando
uma perna. Encanada, foi perfeitamente recuperada pelo Sr. Paulino Chaves. Foi
no seu tempo de vigário, ainda no bispado de D. Joaquim Vieira, que, diante de
estação chuvosa rigorosa, desabaram, na madrugada de 7 de junho de 1894, as colunas que sustentavam o prédio do Curso
Teologia do Seminário da Prainha (Fortaleza), quando dezessete seminaristas
foram soterrados e milagrosamente salvos.
7 - ANTÔNIO THOMAZ (14/09/1894 a
03/01/1897)
Antônio Thomaz Lourenço. Ordenado
em 1891, tomou posse em Trairi a 21 de outubro de 1894, aos 26 anos. Deixou a
Paróquia a 3 de janeiro de 1897.
Após Trairi foi pároco em sua terra, Acaraú, onde nasceu em 14/09/1868. Durante uma das visitas bimestrais à capela de Nossa Senhora da Conceição de Almofala, em 1898, convenceu os fiéis, indígenas e descendentes, a muito custo, a levar as imagens e o sino para a igreja de Itarema, Nossa Senhora dos Navegantes, diante da invasão das dunas, que viriam a soterrá-la por 45 anos. De Itarema, a imagem primitiva de Nossa Senhora da Conceição, doação da rainha Maria I, que mandou construir o templo atual no mesmo período da de Trairi, desapareceu.
Na verdade “permuta”, em troca de uma imagem espanhola, “Labareda”, encontrada na praia pelos índios, sagrada para eles, numa decisão unilateral. Anos depois, suspeitou-se que a mesma estaria no Museu Dom José, em Sobral, sem catalogação, junto a outras da Santa na mesma situação, e praticamente ninguém de então vivo para testemunhar, se fosse o caso, qual a verídica.
Famoso pelas suas brilhantes
poesias, foi considerado o primeiro “Príncipe dos Poetas” do Ceará. Faleceu aos
72 anos, em 16/07/1941, vítima de ataque cardíaco, após operação no hospital
São João (Jacarecanga) em Fortaleza.
8 - ANTÔNIO PEREIRA DA GRAÇA
MARTINS (21/2/1897 a 15/02/1900)
Pe. Graça |
Nasceu em Aracati no dia 27 de janeiro de 1873. Estudou no Colégio São Luiz, dirigido pelo Padre Antônio Lopes de Araújo, até 1887. No ano seguinte, matriculou-se no Seminário da Prainha, Fortaleza, onde ordenou-se em 30 de novembro de 1893. Sua primeira missa foi, como subdiácono, em Aracati, no dia 8 de dezembro daquele ano. Em seguida transferiu-se para Maranguape como coadjutor da Matriz de Nossa Senhora da Penha, mas sua primeira paróquia foi Nossa Sra. do Livramento, em Trairi, onde tomou posse a 21 de fevereiro de 1897. Padre Graça não se adaptou à simplicidade da antiga casa paroquial, tendo em vista a sua repugnância a insetos e quaisquer anfíbios, além do medo da solidão. Foi morar com o farmacêutico Joaquim Tomaz da Cunha (Marinheiro Cunha), na casa onde residiu, até o fim da vida, a professora e religiosa Madrinha Morena, chefe dos Correios. Sua afeição a Marinheiro Cunha era de tal ordem que deixou a paróquia após a morte do amigo, em 1900. Transferiu-se para a sua terra, Paróquia de Limoeiro do Norte (posse em 22/04/1900). Ali, entrou na política, como intendente, presidente d a Câmara de Vereadores. Em 1908 retornou para Aracati, enfim pároco, assim como em Tianguá (24/05/1915), onde permaneceu pouco tempo. Voltaria definitivamente para a região jaguaribana. Assumiu a Paroquia de União (hoje Jaguaruana) em 5/7/1916, ajudando na criação da Paróquia de Itaiçaba (antiga Passagem das Pedras), da qual foi seu primeiro pároco (N. Sra. da Boa Viagem), em 29/09/1941.
PADRE RODOLPHO FERREIRA DA
CUNHA. Não foi pároco em sua terra.
Nasceu a 26 de setembro de 1880,
em Lavagem, atual Canaan. Filho de Raimundo Ferreira da Cunha e de Luiza Pires
da Cunha, foi batizado pelo padre Joaquim Ferreira de Castro na “Capela do
Campo Grande”, tendo como padrinhos Antônio Ferreira Pinto e Maria Pires
Chaves. Neto do tenente José Ferreira da Cunha e de Maria Bezerra de Menezes.
Professor do Seminário da Prainha a partir de 1902, um ano antes de sua ordenação. Sua vida foi marcada pela fé e pela educação.
(Continua no próximo volume).
Batistério de Rodolfo Ferreira da Cunha |
6.8. PADRE CÍCERO em Trairi.
Ordenado
a 30 de novembro de 1870, Padre Cícero Romão Baptista passou a lecionar latim
no Colégio Padre Ibiapina, fundado pelo seu amigo, Professor José Marrocos, no
Crato. No final do ano seguinte, foi convocado por D. Luís Antônio, o primeiro
Bispo do Ceará, para a sua primeira missão. Em Mundaú, onde inaugurou a capela de São José, em Canaan; e Trairi, aos 28
anos, como Reverendo Padre convidado pelo vigário da Matriz de Nossa Senhora
dos Remédios, Paracuru, Francisco José da Silva Carvalho, entre missas,
batizou, casou e confessou entre novembro de 1871 e janeiro de 1872. Em 11 de
abril daquele ano já se encontrava na sua terra, onde fez história. Eis a
relação dos batistérios e matrimônios que dispomos. No que pese o Reverendo ter
anotado como pardas, algumas crianças relacionadas eram filhas de casais de cor
branca:
01/10/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Estêvão, pardo, filho de Salustiano José da Silva e Thereza Maria
do Espírito Santo. Padrinhos: Domingos de Paula Barbosa e Maria Araújo do
Nascimento.
01/10/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Antônia, parda, filha de José Bernardo de Sena e Raimunda Maria da
Conceição. Padrinhos: Domingos de Paula Barbosa e Maria Barbosa de Amorim.
01/10/1871: Capela de Trairi.
Batizado de João, pardo, filho natural de Rosa Maria do Espírito Santo.
Padrinhos: Sabino Rodrigues Lima e Anna da Costa dos Santos.
01/10/1871: Capela de Trairi.
Batizado de José, pardo, filho natural de Maria da Conceição. Padrinhos: Severino
Rodrigues Carneiro e Maria da Penha do Nascimento.
01/10/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Virgilina, parda, filha de Francisco Thomaz de Braga e Maria
Thereza de Jesus. Padrinhos: Francisco Barbosa de Amorim e Anna Tolentino
Chaves. Padre Cícero.
01/10/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Boaventura, pardo, filho de Antônio Caetano da Cunha e Feliciana da
Conceição. Padrinhos: Alexandre Alves de Souza e Margarida Alves de Souza.
01/10/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Thereza, parda, filha de Felippe Martinho do Espírito Santo e Maria
da Conceição. Padrinhos: João do Bomfim e Marta Maria da Conceição.
01/10/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Rita, parda, filha de João Marianno de Souza e Maria Luiza do
Espírito Santo. Padrinhos: Domingos da Cunha e Antônia Marianno de Souza.
01/10/1871: Capela de Trairi.
Batizado de João, pardo, filho de Albino Manoel dos Prazeres e Rosa Maria da
Conceição. Padrinhos: Domingos de Paula Barbosa e Sabina Maria de Jesus.
11/10/1871: Capela de Trairi.
Casamento de Francisco Roberto de Souza e Bernardina Maria do Nascimento. Ele,
filho de Mariano Ferreira de Souza e Rozalina Ferreira de Souza. Testemunhas:
Raimundo Xavier de Souza e Domingos de Paula Barbosa.
19/11/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Jozephina, parda, filha legítima de Mathias Ferreira Marques e de
Thereza Maria de Jesus. Padrinhos: Martiliano de Santiago e Gois e Maria Rita
do Espírito Santo.
26/11/1871: Capela de Trairi.
Batizado de João, pardo, filho de José Freire de Brito e Maria Thereza de Jesus.
Padrinhos: Manoel Dias de Sena e Luiza Maria de Jesus.
26/11/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Francisco, pardo, filho natural de Francisca Pereira Barbosa.
Padrinhos: José Jair e Gestrudes Maria.
27/11/1871: Capela de Trairi.
Batizado de José, pardo, filho natural de Maria da Conceição. Padrinhos:
Domingos da Cunha Barbosa e Ignacia Maria.
27/11/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Jozepha, parda, filha de Manoel Martins da Costa e Marianna
Francisca da Conceição. Padrinhos: Antônio Freitas Guimarães e Maria Joanna.
03/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Angélica, parda, filha de Manoel de Souza Machado e Antônia
Tolentino Chaves. Padrinhos: Luiz de Souza Machado e Modesta Tolentino Chaves.
03/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Maria, parda, filha de Manoel de Francisco de Souza Moreira e Anna
Maria da Conceição. Padrinhos: Domingos de Paula Barbosa e Ignacia Maria da
Luz.
08/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Joanna, parda, filha de Pedro da Silva de Oliveira e Josepha
Brazilina. Padrinhos: Jacinto Pinto de Moura e Jozepha Maria da Conceição.
10/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Joaquim, pardo, filho de José Severo de Paiva e Antônia Antônia
Maria da Anunciação. Padrinhos: Fortunato Barroso Cordeiro e Maria Barbosa de
Amorim.
10/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Theodora, parda, filha de Francisco Gonçalves Ribeiro e Luiza Maria
da Conceição. Padrinhos: Antônio Teles de Albuquerque e Francisca Barbosa.
18/12/1871: Batizado de Luiza,
parda, filha de Ignacio Pinto Soares e Cândida Maria da Conceição. Padrinhos:
André de Paiva e Maria da Conceição.
18/12/1871: Batizado de Jozepha,
parda, filha de Tibúrcio de Pontes e Maria de Jesus Livramento. Padrinhos:
Fortunato Barroso Cordeiro e Ana Xavier de Souza.
25/12/1871: Capela de Trairi. Batizado
de Luiza parda, filha de Lourenço Justiniano de Filho e Maria Rodrigues da
Conceição. Padrinhos: Miguel Correia Lima e Joaquina da Conceição.
25/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Theodora, parda, filha de Victor e Maria de Jesus. Padrinhos: Raymundo
Xavier de Souza e Jozepha Xavier de Souza
25/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Francisco, pardo, filho de Ilário Thomé de Oliveira e Maria
Theotônia Pereira. Padrinhos: Manoel Ferreira da Cunha e Maria Pires Chaves.
28/12/1871: Capela de Trairi. Batizado
de Joanna parda, filha de Francisco Carneiro da Cunha e Joanna Maria das
Graças. Padrinhos: Francelino Almeida e
Leonira Maria dos Prazeres.
31/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Marianna, parda, filha de Sabino João de Souza e Luiza Francisca de
Magalhães. Padrinhos: Raymundo Xavier de
Souza e Maria Dias Martins.
31/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Francisco, pardo, filho natural de Bibiana Praciano dos Santos.
Padrinhos: Francisco Manoel das Chagas e Maria Lúcia de Jesus.
31/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Francisca, parda, filha de João Ribeiro da Costa e Luiza Francisca
da Trindade. Padrinhos: João Barbosa de Amorim e Francisca Barbosa de Amorim.
01/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Raymunda, parda, filha de João Gonçalves Pereira e Roza Maria
Ignacia. Padrinhos: Martiliano de Santiago Gois e Maria do Espírito Santo.
01/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de João, pardo, filho de João Ferreira dos Santos e Maria Roza da
Conceição. Padrinhos: Manoel Ferreira Sá e Verônica Maria da Conceição.
01/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Anna, parda, filha de Manoel Rodrigues Vianna e Maria da Conceição.
Padrinhos: Domingos de Paula Barbosa e Josepha Xavier de Souza.
01/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Maria, parda, filha natural de Maria Antônia Soares. Padrinhos:
Liberalino José Ribeiro e Maria Alves dos Santos.
01/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Joanna, parda, filha natural de Anna Thereza de Jesus. Padrinhos:
Antônio Dias Martins Junior e Maria da Luz.
01/01/1872: Capela de Trairi. Batizado de Maria, parda, filha natural de Paulina da Conceição. Padrinhos: Bento Ferreira da Cunha e Maria Ferreira do Livramento.
02/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Raymunda, parda, filha de Antônio de Souza Machado Filho e Luiza
Angélica de Jesus. Padrinhos: Manoel Gregório do Nascimento e Thereza Rufina de
Souza.
04/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Joaquim, pardo, filho de Manoel José Paz e Francisca Maria José.
Padrinhos: José Joaquim Gouveia e Marcelina Carolina Duarte.
06/01/1872: Mundaú. Batizado de
Raimunda, parda, filha natural de Francisco Carneiro da Cunha e (Luiza)
Ferreira da Cunha. Padrinhos: Raimundo Ferreira da Cunha e Luiza (Pires)
Chaves.
06/01/1872: Mundaú. Batizado de
Manoel pardo, filho de Antônio Luiz Rodrigues e Maria Raimunda do Nascimento.
Padrinhos: Custódio Francisco da Costa e Mariana Francisca de Jesus.
06/01/1872: Mundaú. Batizado de
Estêvão, pardo, filho de Virgílio de Paiva e Agostinha Maria de Jesus.
Padrinhos: Padre Cícero Romão Baptista e por devoção Nossa Senhora.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Luiz, pardo, filho de Francisco Costa de Santana e Maria Alvina da
Conceição. Padrinhos: Liberalino José Ribeiro e Maria Alves dos Santos.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Francisca, parda, filha de José Bernardo de Souza e Antônia de
Maria de Jesus. Padrinhos: Manoel Teixeira da Costa e Anna Thereza Amorim.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Ignacio, pardo, filho de Manoel João das Chagas e Cândida de
Oliveira Costa. Padrinhos: Raymundo Xavier de Souza e Cândida Xavier de Souza.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Silvestre, pardo, filho de Manoel Cândido da Costa e Maria Silvana
do Espírito Santo. Padrinhos: José Francisco de Souza e Francisca Maria do Espírito
Santo.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Raymundo, pardo, filho de Luiz da Graça Leal e Maria Angélica de
Jesus. Padrinhos: Domingos de Paulo Barbosa e Joaquina da Graça Leal.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Manoel, pardo, filho de Manoel de Moura Rolim Neto e Maria de
Castro Moura. Padrinhos: Raymundo Xavier de Souza e Benvinda de Castro Moura.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de José, pardo, filho natural de Thereza Maria de Jesus. Padrinhos:
João José Rodrigues e Maria do Nascimento.
07/01/1872: Trairi. Batizado de
João, branco, filho de Francisco Baptista de Salles e Rita Carolina de Menezes.
Padrinhos: Antônio Xavier de Souza e Emília Xavier de Souza.
07/01/1872: Trairi. Batizado de
Ângela, parda, filha de José Felício de Moura e Margarida Ferreira de Jesus.
Padrinhos: Padre Cícero Romão Baptista e Anna Joaquina da Conceição.
07/01/1872: Trairi. Batizado de
Izabel, parda, filha de José Rodrigues e Maria Lopes de Jesus. Padrinhos:
Joaquim Moreira Borges e Maria Barbosa de Amorim.
07/01/1872: Trairi. Batizado de
Izabel, parda, filha de Domingos Ignacio de Sant’Anna e Tereza Maria de Jesus.
Padrinhos: Joaquim Moreira Borges e Rita Barbosa de Amorim.
07/01/1872: Trairi. Batizado de
Francisco, pardo, filho de Francisco Gomes dos Santos e Francisca das Chagas de
Jesus. Padrinhos: Jerônimo Ribeiro Pereira e Maria Luiza de Jesus.
08/01/1872: Trairi. Batizado de
José, pardo, filho de José Barbosa de Oliveira e Luiza Francisca Borges.
Padrinhos: Padre Cícero Romão Baptista e Maria Joaquina de Jesus.
08/01/1872: Batizado de Manoel,
pardo, filho de Manoel Ferreira do Nascimento e Maria Joaquina de Jesus.
Padrinhos: Francisco Xavier Carneiro e Maria Ferreira Pinto.
08/01/1872: Mundaú. Batizado de
Izabel, parda, filha natural de Bernardina Maria da Conceição. Padrinhos:
Basílio José Barbosa e Raimunda Francisca Mattos.
08/01/1872: Batizado de Maria,
parda, filha de Venâncio Manoel Feliciano e Vicência do Espirito Santo. .
Padrinhos: Jerônimo Ribeiro Pereira e Maria Luiza de Jesus.
08/01/1872: Batizado de Maria,
parda, filha de João Thomé de Souza e Leandra Rodrigues de Castro. Padrinhos:
Raymundo Thomé de Souza e Maria Luiza de Jesus.
08/01/1872: Batizado de Maria,
parda, filha de Venâncio Rodrigues do Carmo e Mariana Rodrigues Oliveira. Padrinhos:
Manoel Ferreira da Cunha e Francisca Maria de Jesus.
08/01/1872: Batizado de
Francisca, parda, filha Natural de Joanna Batista de Lema. Padrinhos: Anacleto
Taboza Braga e Francisca de Agnella Jardim.
08/01/1872: Batizado de Joaquim,
pardo filho natural de Maria Thomé Rodrigues. Padrinhos: Francisco José da
Silva e Maria Ignacia da Conceição.
09/01/1872: Mundaú: Matrimônio de
Manoel do Prado, viúvo de Joaquina Henriqueta de Araújo; com Joanna Maria da
Cruz, viúva de Antônio Ferreira dos Santos. Testemunhas: Ricardo Damasceno de
Albuquerque e José Camerino Marizeira.
11/01/1872: Trairi. Matrimônio de
Manoel Virgínio de Paiva, filho legítimo de Virgínio Rodrigues de Paiva e de
Agostinha Maria da Conceição; com Florinda Maria de Sant’Anna, filha natural de
Anna Rosa da Silva. Testemunhas: Raimundo Xavier de Souza e Domingos de Paula
Barbosa.
11/01/1872: Trairi. Matrimônio de
Francisco Roberto de Souza, filho legítimo de Mariano Francisco de Souza e de
Rozalina Ferreira; com Bernardina Maria do Nascimento, filha legítima de José
Bernardo dos Santos e de Matildes Alexandrina Freitas. Testemunhas: Raimundo
Xavier de Souza e Domingos de Paula Barbosa.
14/01/1872: Mundaú. Batizado de
Francisco, pardo, filho de Francisco Joaquim da Silva e Francisca Maria da Conceição.
Padrinhos: Manoel Joaquim Carneiro e Anna Jozepha Carvalho.
14/01/1872: Mundaú. Batizado de
Júlia, parda, filha de José Henrique Soares e Anna Maria de Jesus. Padrinhos:
Francisco Galdino da Silva e Francisca Verônica Santos.
15/01/1872: Mundaú. Batizado de
Olímpio, pardo, filho de João Francisco Carneiro e Agostinha Maria da
Conceição. Padrinhos: José Joaquim de Freitas Junior e Vicência Ferreira da
Cunha.
15/01/1872: Mundaú. Batizado de
Pedro, pardo, filho de Antônio Francisco Bastos e Maria Rodrigues do Carmo.
Padrinhos: Padre Cícero Romão Baptista e Maria Francisca da Conceição.
15/01/1872: Mundaú. Batizado de
Francisco, pardo, filho de Manoel Gonçalves Pereira e Joanna Maria da
Conceição.
15/01/1872: Mundaú. Batizado de
Francisca, parda, filha de Francisca Maria de Jesus. Padrinhos: Francisco
Cavalcante e Francisca Mariana de Souza.
15/01/1872: Mundaú. Batizado de
José, pardo, filho de Manoel Henrique do Carmo e Francisca Rodrigues do Carmo.
Padrinhos: Francisco José da Silva e Maria Ignacia do Carmo.
6.9. Visita
Pastoral.
Cópia do
resumo da visita pastoral de 1891, pelo secretário Francisco de Assis Albuquerque,
para o Bispo D. Joaquim. Estava presente o Pe. Xisto Albano, filho de Barão de
Aratanha, futuro Bispo do Maranhão:
Visita Pastoral de 9 de julho a 1 de agosto
de 1891
Dom Joaquim Vieira, por mercê de Deus e da
Santa Sé, Apóstolo da Arquidiocese da Fortaleza.
Fazemos saber que, tendo não resolvido
visitar pessoalmente a paróquia de Nossa Senhora do Livramento, do Trairi,
deste Estado do Ceará, da qual é pároco recomendado o Reverendo Vicente
Teixeira Pinto, partimos da Sede do Bispado no dia vinte e três do mês ontem
findo, acompanhado dos fraternos sacerdotes padres João Antônio Ferreira Lima,
Antônio Xisto Albano e do diácono Francisco de Assis Albuquerque, a quem nos
serviu de secretário em direção ao povoado de Paracuru, sede da capela
atualmente pertencente a esta Freguesia, onde chegamos a vinte e cinco do dito
mês, às onze horas do dia, sendo recebidos alegremente pelos habitantes daquela
Vila, bem como pelo Reverendíssimo Pároco, que ali se achava a nossa espera. Na
noite do mesmo dia, o Reverendo Padre Xisto Albano fez a palavra a um numeroso
auditório, que atento e interessado o escutava, anunciando, em seguida, os
trabalhos dos confessionários e de outros sacramentos que prosseguiram até a
hora da nossa partida. Às dez horas, celebrou o pároco a missa, dirigindo-nos
algumas palavras sobre o texto do evangelho do dia. No dia seguinte,
administramos o sacramento da confirmação para quinhentas e seis pessoas
batizadas e seiscentos e quarenta e seis confissões, preparando-as para receber
as graças do Espírito Santo. No dia vinte e sete apresentamos a nossa despedida
ao bom povo do Paracuru. Nos apresentaram algumas pessoas grandes do lugar,
tendo a frente o senhor José Joaquim Carneiro Meirelles, que, em bom discurso,
mostro o seguinte pedido: a criação de uma nova freguesia, alegando já ter sido
aquela capela a primeira desta freguesia. Fizemos ver a impossibilidade em que
nos achávamos atualmente para atender até porque há grande escassez de
sacerdotes neste Bispado e também por muitos outros motivos, sendo, entretanto,
certo, que nutrimos os melhores desejos de erigir essa Freguesia aquela capela
enquanto tão somente quer a Reverendíssima Presidência. Nos ofereça a
oportunidade de o fazer. Releva notar-se que a capela do Alto Alegre é
sofrível, tem boas proporções e é regularmente construída, entretanto não
dispõe de pelo menos um conto de réis para reformas e aquisições dos artigos indispensáveis
ao culto, o que colher por conta do povo quase nada rende.
Terminado o nosso trabalho, partimos à três
horas da tarde do dia vinte e sete com destino à Capela de Nossa Senhora da
Conceição, no lugar denominado Curral Grande, onde chegamos às seis e meia
horas da tarde, sendo recebidos cavalheiramente pelo senhor coronel Antônio
Barroso de Souza, que nos hospedou em sua casa. Nessa mesma noite, fez uma leve
pregação o Reverendo Padre Xisto Albano, e no dia seguinte pela manhã o
Reverendo Padre Dantas auxiliando ambos ao Reverendo pároco na difícil tarefa
da administração dos sacramentos. Na hora oportuna, administramos o sacramento
da confirmação a quinhentas pessoas de ambos os sexos. Essa capela é antes um
oratório do que uma capela propriamente dita, pois é de acanhadíssima
proporções e além disso não possui parâmetros de espécie alguma. No dia
seguinte, vinte e nove, às quatro e meia da madrugada, partimos para o lugar
denominado Trairi, sede da Freguesia, onde chegamos, às cinco horas da tarde.
Hospedamos na casa da residência do Reverendo pároco. No dia seguinte, às oito
horas da manhã, fizemos a entrada solene na Igreja da Matriz, seguindo o
cerimonial das regras, celebrando o pároco a santa missa e dirigindo aos nossos
diocesanos desta Freguesia algumas palavras de São Paulo aos Coríntios. Às onze
horas, iniciamos a administração dos sacramentos da confirmação, que terminamos
hoje, atingindo o número aproximado de quinhentos e oitenta e cinco do sexo
masculino e seiscentos do sexo feminino. Deva notar-se que o Reverendo pároco e
os Reverendos sacerdotes, nossos companheiros, já manifestaram ser incansáveis
durante a nossa estadia neste lugar, na administração dos sacramentos.
Das observações e exames que procedemos,
verificamos que a Igreja da Matriz, que olha para o poente, é de acanhada nas
funções por lhe faltarem os corredores laterais, sendo porém desnecessário
grandes melhoramentos desde que se façam os ditos corredores e se abram escadas
nas duas bases existentes. Existem duas imagens dedicadas a Nossa Senhora da
Conceição e da Via Sacra.
Visitamos a sacristia, seguindo as
prescrições canônicas, sendo dentro tratado convenientemente e sortida.
Pia Batismal
Ao lado do evangelho, onde funciona a parte
principal da Matriz, se acha a pia batismal desalojada por falta de capital
próprio. Declaração do pároco espera algum melhoramento e ser melhor guardar a
dita peia até que se possa fazer um gradil.
Livros Paroquiais
Existe no interior desta paróquia doze
livros guardados em bom local, onde se acha lançada a instituição canônica
desta freguesia e diversos ofícios e circulares, nossos materiais a respeito
desta diocese. Dos livros mencionados, acham-se alguns em bom estado e outros
carecendo de consertos. A conservação dos mesmos feita pelo atual pároco é tão
limpa e asseada, não se vendo irregularidades pelo sacerdote.
Patrimônio
Possui esta Matriz um bom patrimônio
constando de uma área neste povoado de uma légua de terras: próprias para a
agricultura e criação, assentada para diversos fins que ali tiveram em sua
pequena casa. Dentro desse terreno, acha-se situada a Matriz da freguesia, além
de uma sorte de terras denominada Lagoa de Dentro, e em meia légua, no lugar
denominado Rosário, ao longo do rio Curu, os quais tudo bem administrado para
ter rendimento suficiente para os melhoramentos da Matriz. Infelizmente
recursos provenientes dos dízimos têm sido mal administrados e porventura
defasado, de sorte que pouco ou quase nada tem servido para a Igreja. Esperamos
que doravante os novos administradores procurem conosco efetivarmos esforços
para bem organizarmos o respectivo serviço para que possamos ter doações que
deem fielmente à precisões sagradas.
Capelas Filiais
As duas supra citadas (Paracuru e Curral
Grande) mais a de Mundaú, que visitaremos amanhã. Além dessas, existem dois
nichos, um no povoado de Lavagem, e outra no povoado de Belém (Cemoaba), as
quais decidimos não fazer nossa visita por falta de tempo.
Disposições Gerais
Recomendamos ao Rvmo Pároco que observe
todas precisões, levando-as à direção, tomando muito cuidado em fazer conservar
a restauração das sagradas partículas, conforme prescrevem as rubricas. Nos
dias santificados, se julgar consistente, rezar o terço ou alguma outra
disciplinas de instruções paroquiais, concluindo os atos evangeliais com a
benção do Altíssimo Sacramento.
Conclusão
Finalmente agradecemos do íntimo da alma e
de modo muito particular ao Reverendo Pároco o generoso e franco acolhimento
que nos deu, louvando encarecidamente o zelo e dedicação com que tem regido
esta Paróquia.
Agradecemos também ao Senhor Coronel Antônio
Barroso de Souza, ao Senhor José Joaquim Carneiro de Souza e geralmente a todos
os habitantes da Freguesia a bondade com que nos trataram e mais do que tudo o
amor e respeito. Nossa gratidão fraternal e nossa benção pastoral do Poderoso
Filho e do Espírito Santo. Este posicionamento será publicado no domingo, dia
fraterno durante a missa constado que o Rdmo Pároco cumpriu com certidão sua
missão nesta Vila a Freguesia de Nossa Senhora do Livramento do Trairi.
Eu, Francisco de Assis Albuquerque,
subscrevo sobre a visita. Trairi, 1 de agosto de 1891.
Consequentemente, ao ler o Livro de
Batistérios de Trairi o bispo deu a sua opinião:
"Visto
e examinado este livro referente à batizados nesta paróquia de Nossa Senhora do
Livramento do Trairi, temos a satisfação de declarar que o achamos regular,
sendo a sua escrituração limpa e asseada. Trairi, 30 de julho de 1891. Em
visita pastoral".
D. Joaquim,
Bispo Diocesano".
Capítulo 7. A Seca.
A seca é uma justificativa
secular para justificar uma série de problemas sociais por que passa o Ceará,
assim como tem sido a base sobre a qual se ergueu um complicado sistema
político, de aproveitamento de verbas e de paternalismo. Entretanto, a
indústria da seca, no que pese compreendida em sua forma peculiar de
apropriar-se do trabalho dos camponeses e de retirantes, tem a sua continuidade
apesar das denúncias.
Os intelectuais que se propuseram
a pensar sobre esse fenômeno provocaram transformar a seca em um evento da
natureza, moldando um quadro interpretativo com o qual os estudos anteriores ao
século XIX não conseguiram romper a irregularidade climática causa a seca e que
a seca causa a pobreza. Na política, isso levou a obsessão com a acumulação da
água como forma de combater a seca.
As mudanças ocorridas na
historiografia tem levado à abordagens. As relações com o meio ambiente e,
principalmente, as relações sociais têm sido priorizadas nas análises sobre a
seca, que ressaltam, assim, as formas de controle social e os conflitos em
torno da terra como elementos fundamentais para entender o surgimento e a
permanência da seca.
É certo que essas mudanças
teóricas e metodológicas foram possíveis não só em função das inovações
ocorridas no seio da historiografia, em função de uma crítica e de uma análise
dos livros tradicionais que tratam do tema, mas em função do agravamento dos
conflitos sociais ligados aos problemas da terra, do controle dos mananciais de
água, da implementação de programas de modernização agrícola e da distribuição
da riqueza social em tempos de crise.
A seca pode ser vista como um
problema eminentemente social, fruto de uma história de relações sociais
baseadas no paternalismo e na manutenção da miséria dos sertanejos. Deixa de
ser um problema unicamente agrário, passando a afetar as maiores cidades a
partir de 1877.
Cólera. Abaixo-assinado pede ajuda a D. Luiz |
As maiores secas do Ceará:
1605/06: Historiador Raimundo Girão: “A primeira
que a história cearense registra”.
1612/14
1645
1652
1670/71
1690/93
1711: (Fonte Joaquim Alves)
1721/27: Primeira grande seca com registros
oficiais.
1736/37: Índios escravizados e assassinados.
1744/45/46: A fome avança no sertão.
1754: (Fonte Joaquim Alves)
1760: (Fonte Joaquim Alves)
1766: (Fonte Joaquim Alves)
1772: (Fonte Joaquim Alves)
1777/78: As charqueadas começam a enfraquecer.
1790/93: Arruinou as charqueadas do CE. Raimundo
Girão: “...matando os rebanhos quase inteiramente, liquidou em definitivo o
comércio das carnes, cujos mercados compradores passaram a ser abastecidos por
Parnaíba (PI), e depois e até hoje - 1962 - pelo charque do RS”.
1814
1824/25: Seca cruel.
1844/45: Historiador Gustavo Barroso: “Peste e
fome”. Criado órgão oficial de pesquisas, Comissão Científica.
1877/81: Jornalista Doriam Sampaio: “...famílias
inteiras morriam de fome, além de surto de bexiga. Província arruinada”.
1915: Com a devastação, flagelados interioranos
foram a pé para Fortaleza.
1931/32
1942
1951/53
1958: Seca a maioria dos rios e açudes.
1970 - Três composições da RVC (Rede Viação
Cearense) tomadas de assalto, por flagelados, entre Piquet Carneiro e Acopiara.
Delas levaram dezenas de sacas de alimentos.
1976
1979/83
1987/88
1991/94
1998/2000
2012/17
7.1. A seca e a peste (1876 - 1880)
Ela
estava de volta. Chegou a Fortaleza a partir dos navios a vapor que vinham do
Rio Grande do Norte, Estado que por sua vez contraiu a peste dos brancos que
saíram da Europa, onde cerca de 25 mil soldados franceses dela pereceram: a
varíola, denominada anteriormente de “doença da bexiga”. O corpo coberto de
feridas, úlceras com pus que se espalhavam pelo corpo.
Em meio a seus efeitos mortais,
sem remédios e muito menos vacina, havia as fatalidades da grande seca, na qual
a pecuária cearense perdeu cerca de seiscentas mil cabeças, afluxo de
flagelados, fome, pestes e mortes incontroláveis. O governo do Ceará, “atarentado”,
improvisa, para auxiliar famintos, serviços inúteis como o das pedreiras do
Mucuripe, e surgimento de campos de concentração, tornando impossíveis as condições
higiênicas das cidades, que já eram precárias.
Os anos de revoluções e de
miséria, de crimes em larga escala e insegurança da propriedade particular,
secas sucessivas e devastadoras, culminando com a de 1877 a 1879 (no caso de
Trairi, de 1876 a 1880), diminuíram muito a população escrava cearense.
Tamanhas calamidades forçaram os senhores a vender seus escravos para as
regiões mais ricas do país. Mas muitos pretos preferiam continuar nos locais de
origem.
No livro “História da Seca do
Ceará. 1877 - 1879”, Dr. Rodolfo Teófilo detalha os horrores dessa fase. Um
herói de tendência humanista, farmacêutico sem farmácia, poeta e famoso por
fabricar vacinas e uma cajuína. Perseguido pelo governo, que repudiava a sua
tendência republicana, conquistou a simpatia dos povos mais humildes, no que
pese campanhas armadas contra ele. Sozinho, às suas custas, produziu a linfa
imunizadora, encheu com ela a canastra e, por campos de famintos e estradas de
sertão, argumentando, implorando e até pagando, vacinava o povo, inclusive o
trairiense.
1877. Ajuda de 500 mil réis |
Em 1878, no auge da peste,
faleceram no Ceará cerca 118.900 pessoas, com aproximadamente 5.200 escravos
vitimados. Na capital, nos três anos da tragédia, foram 65.163 obituários,
sendo enterrados, na média por dia, 495 corpos. Entre as vítimas, a esposa do
presidente da Província, José Júlio de Albuquerque Barros, dona Marieta
Gabaglia, e o tenente-coronel Antônio Gonçalves da Justa.
Os números do censo de 1872
apontavam uma população de 30.372 habitantes em Fortaleza, enquanto durante a
seca de 1877/79, quando a cidade foi sitiada por retirantes famintos e doentes,
cerca de 100.000 sertanejos migraram para a capital. Dr. Rodolfo Teófilo
calculou em 27.378 o numero de mortos pela varíola em apenas dois meses de
1877; e 1004 apenas no dia 10 de dezembro de 1878, data tristemente conhecida
como Dia dos Mil Mortos.
1877. Trairi. Doentes chegam de outros povoados |
1877. Chegada de mantimentos por Mundaú |
Tendência de alta também, em
Trairi, de 2.000 para 8.000 (oficialmente 4937 habitantes conforme o censo de
1890) diante da chegada de retirantes por guias pagos por chefes políticos de
outros povoados.
Citado como oásis, entres rios e
mares ricos em peixes e natureza espetacular, o povoado chegou a cadastrar
3.392 “almas” enfermas pelas febres desde 1876, cujos nomes eram registrados em
relatório da Comissão de Socorros local, alguns nitidamente “inventados”, uma
vez que muitas vezes os enfermos não tinham condições de falar diante da
fraqueza física.
1877. Ajuda de 1 conto de réis e alimentos |
Entretanto, na vizinha Alto
Alegre do Parazinho (Paracuru) espalhavam-se os boatos de que a outra estaria
pagando castigo, pois seria uma terra “amaldiçoada”. Trata-se de uma forma que
continua usual numa pandemia. Impedir a chegada da doença faz-se necessário que
se evite o local do foco.
Doentes, ainda trabalhavam em
troca de comida e de remédios, quando havia a conhecida “ambulância”
assistencialista solicitada pelos vereadores, que chegou em 1877, enviada pelo
presidente da Província, Desembargador Caetano Estelilta, pernambucano, à frente
o francês Francisco Léon Arnould (Francisco Leão), ficando os valores aos
cuidados do coronel Antônio Barroso de Souza (II), presidente da Comissão de
Socorros. Foram os flagelados que construíram, naquele ano, o antigo
cemitério no Pici, que, segundo o balancete
de 1880, possuía capela. Lembrando que a primeira Cadeia Pública funcionava em
prédio alugado a André Barbosa de Amorim.
Despesas com o antigo cemitério, construído pelos flagelados |
Em 1878, O Dr. Francisco Leão
continuava os trabalhos em Trairi e solicitou nova “ambulância”. Ao mesmo
tempo, os indigentes trabalharam nos melhoramentos da Matriz de Nossa Senhora
do Livramento e na construção do Barracão, instruído a adotar como padrão o
Sistema Métrico Francês, e na “construção de duas pontes”. Esse mercado público
foi administrado por décadas pelos coronéis/vereadores.
Adoção do Sistema Métrico Francês |
Essa “ajuda”, cereais e dinheiro em espécie, era enviada pelo mar, no caso a Mundaú, através dos vapores “Maranhão” e “Costeiro”, da Companhia Maranhense, que em cada porto atracavam levando os socorros aos necessitados, sendo que no retorno do norte levavam as correspondências para Fortaleza. O encarregado de receber as mercadorias do governo era o Major José Joaquim Carneiro, que aguardava os navios sobre os morros daquela praia trairiense. De lá, seguia, a cavalo, pelas dunas, à sede, a mercê de surpresas, armado e atento.
28/08/1879. Recibo de entrega de alimentos pela Companhia
Maranhense. Selo de D. Pedro II
7.1.2. Comissões de Socorros.
As Comissões de Socorros, distribuídas nas áreas mais atingidas da Província, eram compostas pelo presidente da câmara, pelo pároco, pelo juiz e pelo coletor ou por seus substitutos, sendo a presidência preferencialmente a cargo do presidente da câmara. Em Trairi, primeiramente, a lista era formada por: Antônio Barroso de Souza (II), presidente da Câmara Municipal e do Conselho da Comissão de Socorros; Francisco Cordeiro da Rocha Campello, Juiz de Direito; Francisco José da Silva Carvalho, pároco de Nossa Senhora do Livramento, e por José Themístocles Teles de Carvalho, coletor, também vereador quando desincompatibilizado.
O Dr. Francisco Cordeiro Rocha
Campello viveu bem relacionado em Trairi. Pelo menos entre os coronéis. Teve o
seu nome como patrono da sua primeira praça pública (não mais existente) e
felicitações das autoridades locais ao presidente da Província enaltecendo o
seu trabalho. Com a sua esposa, D. Theodósia, foi padrinho de casamento, na
Matriz de Nossa Senhora do Livramento, naquele ano, 1877.
Na
troca de ofícios a partir da Comissão de Socorros de Trairi, a ignorância sobre
a doença, até mesmo da parte do chefe dos serviços médicos, Francisco Leão,
pois se tratava como moléstia, peste, doença em decorrência da seca, febre e
diarreias. Apenas a partir de 1878, quando os periódicos passaram a divulgar as
vacinas do farmacêutico Rodolfo Teófilo, usou-se o nome da praga aterrorizante,
varíola. O próprio, com todo sacrifício chegou a enviar medicamentos e
receitas ao município, sendo seu nome registrado em agradecimento.
1878. Dr. Francisco Leão solicita medicação
necessária.
Em
1879, ofício assinado pelos vereadores relata a situação de calamidade e pede
ajuda ao presidente da província por não conseguir controlar o aumento do
número de indigentes nem evitar o crescimento de casos da varíola:
Paço da Câmara Municipal de Trairi, em 13 de
agosto de 1879.
Ilmo Excelentíssimo Senhor Presidente
A Câmara Municipal desta vila, não podendo
ser indiferente ao sofrimento de seus munícipes, resolveu em sessão de hoje
levar ao conhecimento de V. Excelência o estado contristador e lamentável em
que se acha esta localidade, flagelada por dois males cada qual mais terríveis, a fome e a peste.
A instituição de socorros em toda a
Província obrigou o povo a procurar o litoral, onde parece-lhe onde encontraria
socorros naturais. Uns cem números de indivíduos famintos e maltrapilhos vieram
aumentar o nossos números de indigentes, também já sem recursos. O pão do
Socorro foi dividido entre todos e não mata a fome, além do que veio da
caridade particular está completamente esgotado; consequentemente, ficou a
população exposta aos horrores da fome.
A peste veio complementar a miséria. Os
variolanos do Distrito do Arraial vieram procurando socorros, empestando esta
vila, e não obstante os esforços dos comissários do governo, que
prepararam lazaretos para evitar o
contágio, o mal progride a largos passos.
As febres têm atacado a maior parte da
população desvalida, a tal ponto que em diversas choupanas, não fica de pé um
só membro da família que possa prestar socorro aos outros.
Nestas circunstâncias, veio agravar nossos
males a exoneração do prático encarregado do tratamento dos indigentes,
resultando em abandono dos doentes, ao ponto dos variolosos mendigarem o pão da
caridade particular.
Provisoriamente, o Juiz Municipal deste
termo se encarregou de um gesto de humanidade, fornecendo-lhes remédios.
Compreende V. Excelência que este estado de calamidade não pode continuar, não
só porque o número de acometidos tende a crescer assim como o Dr. Campello não é tão rico para
prestar socorro em uma calamidade publica.
Assim, esta Câmara recorre ao patriotismo de
V. Excelência, pedindo em nome da humanidade que se digne a enviar um médico e
um prático para tratar dos doente desvalidos, dieta e remédios e mais que tudo
pão para matar a fome de uma população adoentada.
As necessidades urgem, as mesmas devem vir
prontas e qualquer demora terá como resultado latrocínio de um lado e a morte
por inanição do outro. Esta Câmara não pode presenciar horrores sem soltar um
grito alto de dor.
Esta Câmara confia que V. Excelência
atenderá a esta justa reclamação.
Deus Guarde V. Excelência
Ilmo Sr. Presidente da Província, José Júlio
Albuquerque Barros.
Assinam os vereadores:
Sebastião Camerino de Azevedo (Presidente).
André Barbosa de Amorim
Manoel Teixeira da Costa
Antônio Furtado de Mendonça Filho
João Crisóstomo de Andrade
7.1.3.
Corrupção.
Não obstante, imperava a
corrupção, como bem descreveu Rodolfo Teófilo no se livro sobre a peste.
Materiais enviados como socorros eram desviados em meio à inexpressiva
fiscalização. Abusos na distribuição desses recursos eram do conhecimento dos
flagelados e às vezes, anonimamente, para fugir das perseguições dos coronéis,
citados à imprensa opositora.
A propósito, Caetano Estellita foi acusado de
favorecer protegidos políticos durante envio desses recursos para as comissões
de socorros. A fome existia em todo o Ceará enquanto havia muitas casas fartas,
especulando-se em meio à miséria, abandono e morte do pobre. Porém, havia
confrontos de interpretações, diante da carência de fontes e de comunicações
mais rápidas e precisas. Dr. Estellita foi defendido por muitos aliados.
1877. Pedido de ajuda ao presidente Estellita |
Já durante a administração seguinte, de José Júlio de Albuquerque Barros, futuro Barão de Sobral, ofícios governamentais foram enviados à Câmara Municipal de Trairi procurando explicações sobre possíveis irregularidades em Flecheiras e Mundaú, nominando os administradores de portos José Joaquim Carneiro e Anastácio Tabosa Braga. Num desses flagrantes, o então presidente da Comissão de Socorros, Raimundo Xavier de Souza, ao chegar no porto de Mundaú foi impedido de fiscalizar e insultado por Themístocles Telles de Carvalho e Anastácio Tabosa Braga, seus colegas de câmara. O caso ficou, como sempre, na advertência.
Naquele ano de 1878, o alferes
Antônio Paes de Barros, membro da Comissão de Socorros, destacado para
fiscalizar o desembarque de materiais para os flagelados no porto de Flecheiras,
foi desacatado por Antônio Barroso de Souza, que o impediu de levar a carga
para a vila. Barros pediu ao presidente da Província a expulsão do coronel, solicitação
obviamente rejeitada.
Esses e, certamente, outros
episódios não revelados em ofícios levaram outro membro da Comissão, Padre
Leopoldo Feitosa, a pedir demissão poucos meses após assumir a Matriz de Nossa
Senhora do Livramento, a qual deixaria no ano seguinte.
7.1.4. Desumano descaso.
Para livrar-se de despesas e da falta de
infraestrutura, o coronel Barroso pediu, através de um ofício, permissão para
que alguns flagelados seguissem para Parnaíba PI, sob alegação de que naquela
praia havia assistência. Mas a maioria se dirigiu para Fortaleza, cuja
população , como revelamos, contatava com mais de 100 mil retirantes. Famílias
orientadas a descer a ladeira da rua General Sampaio às praias do sentido norte
(Formosa - hoje Leste Oeste, Pirambu) ou ao Morro Croatá (hoje garagem da
Estação João Felipe, Oitão Preto), segundo as autoridades, para pegar
ventilação, porém, abandonadas, morriam de fome ou da praga.
7.1.5. O Cólera.
Em tempo, Trairi conviveu com muitos
momentos terríveis por contas das pestes, sendo que a que antecedeu à
que tratamos ocorreu em 1866, quando o cólera matou mais de uma centena de
trairienses, tendo o governo da Província enviado o Dr. Antônio José da Silva
Vianna, que liderou comissão médica na
sede e em Mundaú.
7.1.6. As pestes voltavam.
E para variar, tão logo se livrou
da tragédia de 1876 - 1880, Trairi conviveu com novas febres em 1883, quando as
vacinas do Dr. Rodolfo Teófilo evitaram a volta da pandemia; com pesadelo da
fome durante a seca de 1888, quando a lagarta devastou a agricultura; e, em
1890, com a malária, da sede ao Mundaú, quando o presidente do Ceará, Coronel
Ferraz, atendeu pedido de ajuda (ambulância) pelo Conselho de Intendência
Municipal de Trairi, presidido por Themístocles Teles de Carvalho.
Capítulo 8. O inferno da escravidão.
8.1. Primeiras tentativas de
abolição dos escravos.
Sabemos que até o final do século
XVIII, o Ceará era um impedido de manter comércio exterior, dependendo de
intermediários, comerciantes de fora. Isso fez com que os escravos que chegavam
ao Ceará, em “navios negreiros”, fossem introduzidos pelos atravessadores de
outras capitanias nordestinas, principalmente de Pernambuco, a quem os
cearenses eram subordinados.
Uma importante tentativa de
abolição dos escravos ocorreu em 1850, quando o deputado provincial Pedro
Pereira da Silva Guimarães, de Aracati, apresentou projeto nesse sentido. No
que pese a sua oratória e discursos contundentes quanto a importância da
matéria, seus colegas se ausentaram da votação, exceto quatro deputados que
votaram a favor do projeto. Mas foi um passo histórico, devidamente citado
durante as lutas dos futuros abolicionistas.
No Brasil, a Lei Eusébio de
Queirós, de 4 de setembro de 1859, estabeleceu que as embarcações brasileiras
estavam proibidas de desembarcar escravos seja em que local do seu litoral, ao
mesmo tempo em que, pela Lei de 7 de novembro de 1831, a importação de negros
escravos era proibida. Quem fiscalizava
a vigência das leis eram os ingleses, de olho na troca de mão de-obra escrava
por maquinas, através do Decreto Bill Aberdden. Seus cruzadores bombardeavam ou
destruíam embarcações brasileiras que continuavam com a prática ilegal, mas
desobedecida com facilidade.
8.2. A Guerra do Paraguai e a Lei
do Ventre Livre.
Mas quando predominou a
necessidade de defesa da soberania nacional, eis que um decreto procurou soltar
as amarras da escravidão. Em meio às barbaridades da Guerra do Paraguai, não
contando com adesão desejada de civis brancos, a Coroa concedeu liberdade aos
escravos que se dispusessem a servir o Exército, além do título de nobreza ao
senhor que fornecesse escravos para a guerra. Praticamente uma obrigatoriedade,
um estímulo à subserviência humana.
A Guarda Nacional se pôs a
trabalhar, levando o assunto às mesas dos coronéis, procurando recrutar novos
soldados, ainda que tal sucesso dependesse de intimidações e de ameaças. Em
Trairi, o responsável por essa recruta foi o seu chefe local, alferes José
Moreira Simões, que ao lombo de cavalo, percorreu léguas a procura de um número
maior de “elementos” preparados ou não para servir a Pátria.
Em 28 de setembro de 1871, a Lei
do Ventre Livre, tornando “livres” os filhos negros nascidos desde então,
resultado se campanhas abolicionistas para desfecho favorável no futuro,
empobreceu os escravocratas, que por sua vez viraram homens de negócios por
subsistência. Eram vendidos por valores minguados oferecidos por mascates, no
caso do Ceara italianos que adquiriam não apenas negros como outros bens e
imóveis por preços desprezíveis.
Com uma guerra ferrenha e brutal,
estando do outro lado o estrategista Solano Lopez, coube ao genro do imperador
D. Pedro II, Conde d’Eu, em 1869, a “abolição da escravatura”. Fato que,
naquele ano, a Inglaterra suspendeu o Decreto Bill Aberdden devido à
resistência dos escravocratas, barões do café, responsáveis pelo maior
crescimento econômico de então. Porém, escravidão continuava firme no Brasil.
8.3. Sociedades libertadoras.
É por esse tempo que se fundam as
primeiras sociedades libertadoras, integradas por literatos entusiasmados,
burgueses ingênuos, pertencentes à melhor escola de Tom Sawyemas que assumiam
caráter de farsa. Libertam alguns escravos próprios, de parentes e amigos no
ensejo de oferecerem luta contra o governo, diante de discursos fortes e
empolgados, a esses constrangidos escravocratas, que pedem a Deus uma maneira
de libertarem os pretos, conseguiam, com a alforria dos cativos, livrar-se da
obrigação de sustentar os africanos.
Outros movimentos abolicionistas
no Ceará ocorreram em 1870, em Baturité e em Sobral, sociedades libertadoras
que contavam com comerciantes, magistrados políticos, como Nogueira Accioly,
juiz de Baturité, e os Paula Pessoa, de Sobral, mas, por questões políticas,
estes últimos voltaram atrás.
Por sua vez, em meio à crise
social decorrente da grande seca de 1877 - 1879, surgiria, a 28 de setembro de
1879, a sociedade Perseverança e Porvir, presidida por José do Amaral, e que
contava com os abnegados de Trairi Antônio Dias Martins Junior e seu irmão, Dr.
Francisco Dias Martins. Entre os seus membros, o mais velho, José do Amaral,
tinha 36 anos e o mais novo, Manoel Albano Filho, 21 anos, num total de “12
Apóstolos”, como expressou Antônio Dias Martins (Jr). Dessa causa, surgiria, no
dia 8 de dezembro de 1880, a Sociedade Cearense Libertadora, sucessora da
Perseverança e Povir, com o objetivo de dar continuidade às emancipações dos
cativos, presidida por João Cordeiro e Antônio Dias Martins Junior como 1°
secretário.
Para informar o seu trabalho,
passou a circular, em 1 de janeiro de 1881 o jornal Libertador, tendo como
redatores Antônio Bezerra, José Teles Marrocos e Antônio Dias Martins (Jr),
fundador do Centro Republicano, ao qual a Sociedade pertencia; e como
colaboradores Martinho Rodrigues, Frederico Borges, João Lopes, Almino Álvares
Afonso, Abel Garcia e do futuro governador, Justiniano de Serpa, que era do
Partido Conservador.
8.4.
Perseverança e Porvir. Ala Feminina.
Havia a sua ala feminina, que
contava com uma diretoria, cuja presidente era a sobralense Maria Tomásia (1826
- 1903), destacada oradora e defensora incansável dos cativos; e a segunda
secretária, a Professora Elvira Pinho, então com 22 anos, duas mulheres que não
apenas lutaram pela abolição dos escravos como pela causa feminina. Nessa
perspectiva, discursou, durante o ato de fundação, na chácara de José do
Amaral, no Benfica, o convidado José do Patrocínio:
“É preciso
fazer da fraqueza da mulher o mais forte de todos os poderes, a evangelização
pelo encanto, a libertação pela magia da sua graça. Uma sociedade abolicionista
das distintas filhas do Ceará, das dignas irmãs de Iracema”.
8.5.
Maria Tomazia e sua raízes de Trairi.
Maria Tomazia do Livramento,
ascendente dos Linhares do Mundaú (Linhares por parte de pai e Figueira de Melo
por parte de mãe), nome de rua na Aldeota (Fortaleza), cognominada “A Libertadora”, foi casada
(1840) com o coronel Rufino Furtado de Mendonça (1802 - 1857), no segundo
matrimônio dele, sobrinho de Padre Mororó por parte de mãe. Descendia de
Francisco Furtado de Mendonça, natural da Ilha da Madeira, mesma origem e época
de dona Maria Furtado, a fundadora de Trairi. O português instalou-se no Sítio
Poço Dantas, na Ribeira do Acaraú, onde faleceu em 1750.
Rufino e Maria Tomazia tiveram os
seguintes filhos: Rufino Furtado de Mendonça Junior , Jerônimo Furtado de
Mendonça, Olinda Furtado de Mendonça , Francisco Furtado de Mendonça, Maria
Augusta Furtado de Mendonça, Inez Furtado de Mendonça e Raimunda Furtado de
Mendonça. Em segundo matrimônio, Dona Maria Tomazia casou com o também
abolicionista Francisco de Paula Oliveira Lima.
Manoel Furtado de Mendonça, filho
de segundo casamento do citado Francisco Furtado de Mendonça e de Jozepha Paes,
foi batizado em Mundaú pelo padre missionário Isidoro Resplandes. Isso prova
que os Furtado de Mendonça também incrementaram a economia do principal povoado
litorâneo, e quem sabe criaram o seu porto.
8.6.
Comitivas abolicionistas.
Durante o ano de 1883, foram
incrementadas comitivas abolicionistas em direção ao interior do Ceará. As duas primeiras foram as principais, pelo
caráter inédito e poder oratório dos visitantes: Pacatuba e São Francisco da
Uruburetama (Itapajé). Dr. Rodolfo
Teófilo comandou a primeira e Antônio Dias Martins Junior a segunda, tendo como
meio de transporte “ônibus” à tração animal e cavalos, estes usados até São
Francisco. Seguiram em cortejo para outras cidades onde havia centros
abolicionistas.
Pequena cidade voltada para a
economia da cana-de-açúcar, regada pelo rio Pacoti, a região pertencente a
Acarape, onde ocorreram os atos históricos, tornou-se Redenção e por sua vez
Vila em 1889. Hoje são dois municípios distintos.
8.7. A
imprensa dividida.
O Cearense, órgão do Partido
Liberal ligado aos Paula Pessoa e ao Dr. Rodrigues Junior, jornal de forte
atuação no Ceará desde 1846, foi o único a fazer campanha sistemática contra a
abolição imediata. Já o também liberal Gazeta do Norte, do senador Thomaz
Pompeu, não apenas apoiava como publicava artigos dos seus membros, contando
com redatores ligados à política e ao jornalismo, como João Lopes, João
Brígido, Thomaz Pompeu e o genro deste, Nogueira Accioly. Em seguida, o Senador
Pompeu comprou o outro jornal, O Cearense.
Esses tabloides pertenciam à
primeira fase do jornalismo cearense, jornais partidários e de oposição radical
ao adversário. Lembremos os conservadores A Constituição, do Barão de Ibiapaba,
e o mais antigo, Pedro II, de 1840, dos Fernandes Vieira, conhecidos pela
alcunha de “miúdos”. Os coronéis, de
prestígio político, de Trairi, à frente Antônio Barroso de Souza, o “Curral
Grande”, seguiam essa corrente, e com seu apoio conseguiram a “instalação” da
Vila em 1863.
Junto com o mais novo, A
República, de Nogueira Accioly, resultado da fusão do Cearense com o Estado do
Ceará, em 1892, formavam o bloco de “apoio” à causa abolicionista, segundo os
seus adversários visando uma perspectiva econômica fantasiada de humanitária.
Nessa visão, Yaco Fernandes (militar e historiador) entende que, com os
prejuízos da estiagem de 1877 a 1879, os senhores não tinham como manter os
seus cativos. A libertação, naquele período, era-lhes propícia.
8.8. A
exploração humana pela cor.
Os primeiros dois anos daquela
seca (1877 - 1879. Em Trairi, de 1876 a 1880) foram marcados pela maior
tragédia humana registrada no Ceará, prevalecendo a angústia e tristes
recordações. A varíola, a febre biliosa, a disenteria levaram aos cemitérios de
Fortaleza 56.791 mortos. Isso incrementou mais a crise financeira, fato que
estimulou as vendas de escravos para outras praças, como contou Rodolfo
Teófilo:
“Abriram-se alguns escritórios de compras de
escravos para se aproveitarem torpemente do último recurso que restava ao
infeliz matuto. A mercadoria era comprada no interior por baixo preço; as peças
custavam, às vezes, duas sacas de farinha ao magarefe italiano, que afrontava
os perigos das longas travessias. Saíram, durante o ano de 1877, pelo porto de
Fortaleza, 2.909 escravos para o sul do Império. Era um quadro desolador o
embarque desses desgraçados. Uniformizados de fazenda azul de algodão,
acompanhados pelo corretor, espécie de hiena domesticada, seguiam para o ponto
de embarque. Não havia nenhuma dessas vítimas dessa barbaridade humana que, ao
por o pé na jangada, não olhasse com os olhos úmidos de pranto para o azul do
céu de sua terra. Todos choravam, mas suas lágrimas corriam desapercebidas:
eram lágrimas de escravos. Ninguém tinha dó deles. Quem podia ouvir eram os
desgraçados também agrilhoados nas senzalas dos grandes das terras”.
Por outro lado, surgiu, em 25 de
dezembro de 1882, o Centro Abolicionista, formado por senhores mais
conceituados da sociedade, que discordavam do discurso radical da Libertadora,
ou seja, que a libertação dos escravos fosse consensual e não “apressadamento”
como, segundo o mesmo, pregava a outra. Entre os seus membros estavam o médico
e historiador Barão de Studart e o Dr. Meton de Alencar Filho.
Em 1883, levantamento dos jovens
libertários do Ceará, com o seu jornal especializado, O Libertador, editado por
um dos seus fundadores e, como já relatamos, de origem trairiense, Antônio Dias
Martins Junior, mostrava uma população escrava de 31.156 escravos, sendo 249 em
Trairi, contra 31.913 do senso de 1872, ou seja, não cresceu, estava estagnada.
E a tendência, diante de uma série de atos abolicionistas particulares era
zerar.
Predominavam escravos oriundos de
Angola , Cabo Verde, Guiné, Cabinda e Benguela. Não podiam andar calçados, caso
contrário os seus proprietários estariam sujeitos à multa.
8.9.
Trairi escravagista.
Em Trairi, onde praticamente
todos os coronéis eram escravagistas, a Junta de Classificação, que organizava
a composição da listagem de escravos, presidida por Antônio Barroso de Souza
(II), não se importava em cadastrar crianças entre 12 e 15 anos escravas e com
preços superiores aos de adultos, como fez o major Pedro Barroso de Souza
Cordeiro, dono da Fazenda Camurupim.
Pelo Decreto n° 6.341, de 20 de
setembro de 1876, a classificação passou a restringir-se a escravos que
pudessem ser libertados com a importância da quota distribuída no município.
Entende-se que isso dispõe a facilitação de processos arbitrários sobre os
valores dos escravos, ou seja, elevados. Com uma cota de 1:149$516, ou seja,
mais de um conto de reis, a Junta de Trairi classificou 109 escravos
superavaliados
8.10. Marcas de chicotes e
cicatrizes.
O número de escravos no Ceará era
elevado, e os mesmos avidamente procurados. Seus preços compensavam os vultosos
investimentos, desde que estivessem em aptidão física. Diante de tais
humilhações, mercadoria de venda e castigos por açoites, muitos fugiam sem
noção da geografia. A maioria deles era procurada por identificações severas de
sevícias, tendo nas costas as marcas de chicotes, cicatrizes “no assento” em
letras de forma e sinais de danos físicos como queimaduras em pescoço, dedos
amputados, pés defeituosos por agressões a machados.
As descrições dos “fujões” eram
detalhadas nos jornais, acrescentadas do valor da gratificação e das pessoas a
quem procurar. Um desses caçadores de negros era o português José Joaquim
Carneiro, do Mundaú, afeito a regalias da Província devido aos seus serviços
raros de então, de engenharia. Mas também de inimizades e denúncias de várias
ordens.
Dessa triste passagem da história
do Ceará revela, em História de Sobral, D. José Tupinambá da Frota:
“Contudo, alguns, de coração endurecido e
mau, mandavam açoitá-los cruelmente e depois retirar-lhes as nádegas e sobre as
feridas punham sal, aumentando indizivelmente as torturas que padeciam aqueles
indefesos cativos. Muitos esforçavam-se para abreviar os sofrimentos, e ainda há
em Sobral quem possa repetir os nomes de dois senhores, verdadeiros verdugos
que, assistindo os açoites, tomavam o punho do infeliz escravo e,
desapiedadamente, diziam: “Aguenta ainda tantas relhadas!”
8.11. A liberdade e a frustração.
As primeiras localidades a
libertarem seus escravos foram as serranas, onde a concentração de negros era
maior: Acarape e São Francisco da Uruburetama.
Programas de festividades e com caravanas saindo de Fortaleza, fatos
seguidos até 25 de março de 1884.
Se a Data Magna do Ceará, 25 de
março de 1884, representa a vitória da luta contra a escravatura, em Trairi,
durante os festejos de Nossa Senhora do Livramento, a 31 de dezembro de 1883,
registrando-se em cartório a 1 de janeiro de 1884, restou a lembrança do que
seria uma sonhada conquista.
Passaram-se quatro anos para a
assinatura da Lei Áurea e mesmo assim Antônio Barroso de Souza mantinha os
escravos em suas fazendas. Somente depois, seus negros puderam seguir seus
caminhos. Um deles era João Francisco da Silva, esposo de Rita Pena, casados em
1863 pelo então pároco de Paracuru (futuramente primeiro de Trairi), Francisco
José Carvalho da Silva, escravos mais respeitados pelos donos, de cuja união
surgiu uma grande e respeitada família.
Em resumo, os 249 libertos nada
comemoraram diante de uma sociedade preconceituosa. Ali, poucos ficaram, nada
conquistaram a curto prazo além do desprezo e diante de uma “abolição” sem
continuidade, sem apoio, num mundo envolto de miséria e de escuridão. A Terra
da Luz não passou de um símbolo, a lembrança do calor equatorial, muito aquém de
uma perspectiva de liberdade.
Capítulo 9. Personalidades
9.1. Antônio Dias Martins Junior
O Poeta da Abolição |
Filho mais velho do capitão Antônio Dias Martins, nascido em Fortaleza a 16 de junho de 1852, passou a infância em Trairi Sede, estudando e frequentando a igreja, praticamente uma obrigação na época. Retornando para a capital, iniciou sua jornada de trabalho, adolescente, como caixeiro (ajudante), nas livrarias, adquirindo o lampejo para a pena, escrita. Pouco depois, com o prestígio do pai, conseguiu emprego na Alfândega.
Iniciou
na imprensa em 1875, quando fundou, ao lado do Professor Lino Encarnação e de
Joaquim de Souza, o pequeno e temporário periódico “A Briza”, no estilo
poético, como em “Ensaios Literários” e “Lyrio” no mesmo período. No ano
seguinte, novamente com Joaquim de Souza e o estreante, Rodolpiano Padilha,
publicou “A Mocidade”.
Já
em 1878 obteve espaço no prestigiado jornal conservador “Constituição”, que
circulou durante 36 anos, como divulgador do trabalho da administração
provincial. Nele, usou o pseudônimo de “De L'Isle” para publicar, durante três
anos, uma série de folhetins, destacando-se a sessão “A Semana” ao lado de João
Lopes, matérias concorrentes às de outros famosos articulistas do jornal
opositor, ‘Cearense”, como João Brígido (um dos maiores jornalistas do País),
Rodrigues Júnior, Thomaz Pompeu de Souza Brasil (Senador Pompeu) e Tristão de
Alencar Araripe, sendo os dois últimos seus fundadores, todos liberais.
Com Antônio Bezerra
de Menezes e Justiniano de Serpa publicou “As três Liras”, livro de versos e
com finalidade abolicionista. A última parte delas é de sua autoria e
denomina-se “Harpejos”, a tríade mais apaixonante do poeta, ele que mais esteve
na intimidade das filhas de Zeus. Isso fez de Antônio Martins um grande poeta e
fino cronista.
Usando o criptônimo
de Pery, levou para os jornais as mais delicadas crônicas. Com os seus
fragmentos literários, e parceria com João Lopes, conquistou o gosto dos
leitores, ao ponto de torná-lo hábito ou vício, tais a sua riqueza verbal e a
suavidade do seu estilo. Das suas incontáveis inspirações transpôs para
Harpejos: “Die Irae”, “Surge et Ambula”, “Estátua de Carne”, “Versos”, ao rolar
do trem para Acarape, “Versos” à libertação da vila de São Francisco, “O Monge
de Granito”, “Visita de Família” e “Contrastes” (5 Sonetos).
Fervilhavam os
movimentos abolicionistas no Brasil após a “Ventre Livre”, principalmente no
Rio Grande do Sul, Amazonas e no Ceará, onde, no dia 28/9/1879, no final da
devastadora seca de três anos, surgiu a “Perseverança e Povir”. Idealizada por
Antônio Martins, responsável pelos estatutos, a organização era formada
principalmente por seguimentos de princípios de valores culturais, pessoas de leitura, com
conhecimento de movimentos sociais ocorridos na Europa. As primeiras reuniões, aliás, realizavam-se no seu palacete no Jacarecanga.
Diante das manifestações via “Constituição”, as
adesões aumentaram, de modo que, em 8/12/1880 nasceu a “Sociedade Cearense
Libertadora”, tendo como um dos seus líderes Antônio Martins, ao lado de José
Teles Marrocos, Manuel Albano Filho, Justiniano de Serpa (futuro Presidente do Ceará, ou
seja, governador até sua morte, em 1923), Alfredo Salgado, Antônio Bezerra,
Isaac Amaral, Pedro Borges, Pedro Artur de Vasconcelos, José do Amaral
(vice-presidente) e outros como João Cordeiro, seu presidente apaixonado, que
em seus inflamados discursos exigia juramento pela luta contra o silêncio do
imperador, ao clamor de “matar ou morrer em prol da abolição”. Antônio Martins
foi o principal redator do célebre jornal da "Sociedade",
“Libertador”, fundado no dia primeiro de janeiro de 1881.
Diante das manifestações via “Constituição”, as
adesões aumentaram, de modo que, em 8/12/1880 nasceu a “Sociedade
Cearense De contraditório,
porém, o movimento partir de conservadores, muitos comerciantes e
escravagistas, por exemplo, e políticos que se ligariam à Oligarquia Accioly
(revezamento entre políticos comandados pelo autoritário Nogueira Accioly), que
assistiam à disparada negativa dos preços dos escravos, sendo provável que, por
trás do “heroísmo” de alguns, houvesse interesses com fins ideológicos e
demagógicos, com o advento do capitalismo industrial. Os liberais, por outro
lado, viam o movimento com desconfiança, não aceitando a liberdade absoluta dos
escravos. Mas, diante da repercussão positiva, como as manifestações populares,
acabaram perdendo simpatizantes.
Antônio
Martins foi um dos abolicionistas presentes no Acarape (Redenção), a primeira
vila do País a abolir os escravos. No dia primeiro de janeiro de 1883, o
movimento herdou ao Ceará o título de “Terra da Luz”. Em 2 de fevereiro do
mesmo ano foi Dr. Rodolfo Teófilo quem comandou a “Liberta Pacatuba”,
justamente na terra da sua esposa, Raimundinha. Entre os colegas da “Sociedade
Cearense Libertadora”, destacou-se a líder feminista e abolicionista, a
sobralense Maria Tomazia do Livramento. Nesse dia, Antônio Martins se
encontrava numa ação idêntica, em Itapagé, então Vila de São Francisco de
Uruburetama, onde 112 negros foram libertados.
A
caravana da liberdade vivia angariando fundos para seguir as estradas vicinais
da época com destino à luz, tendo trinfado em 21 dos 58 municípios cearenses. Porém,
as conquistas tiveram mais relevância no dia 24 de maio do mesmo ano, quando o
Paço Legislativo declarou livres os escravos em Fortaleza. O ato de magnitude
histórica foi retratado por José Irineu Souza (1883), na bela gravura de
“Fortaleza Liberta” onde vemos algumas personalidades como Barão de Studart,
José Francisco Albano (futuro Barão de Aratanha), o mais rico comerciante da
cidade, e outros “abolicionistas” de posses, muitos ligados aos opositores
liberais.
Martins levou para
sua terra a grandeza de sua luta. Em 31 de dezembro de 1883, durante os
festejos da padroeira, Nossa Senhora do Livramento, deu-se a libertação dos 249
escravos de Trairi, num ato marcado pela excepcionalidade na concorrida
celebração religiosa, que mantém-se forte, e ao mesmo tempo revelando-se num
registro histórico para aquele povo litorâneo. No cartório, porém, lavrou-se em
primeiro de janeiro do ano seguinte.
Enfim,
somente no dia 25 de março de 1884, a abolição estendeu-se a toda a província.
Um dia histórico para o Ceará. O anúncio feito pelo presidente da província,
Sátiro Dias, aclamado sócio-benemérito da "Libertadora" fez eclodir
uma festa popular na praça Castro Carreira (Estação) após todo o dia de
festejos, iniciados no Paço da Assembleia, onde um coral de 14 senhoras cantou
o "Hino da Redenção", cuja letra é de Antônio Martins, na presença do
novo Bispo, Dom Joaquim, seguido de longos e inflamados discursos, como o do
próprio Martins, um grande orador, e de Dona Maria Tomazia, presença marcante
no processo libertador cearense.
Após
a causa abolicionista, elogiado pelos colegas, passou à redação do jornal “O
Norte”, conseguindo com sua altivez na comunicação popularidade e uma cadeira
no posto de senador estadual. Partia para a exclusividade jornalística e
política. Como "Pery", escreveu famosa crônica saudando a fundação,
em, 28/06/1884, do Clube Iracema, do qual foi um dos fundadores, concorrente do
Clube Cearense, num sobrado na rua Senador Pompeu com Guilherme Rocha.
Licenciou-se do cargo na Alfândega, queixando-se de
dores. Adoentado, usou de todos os recursos para o tratamento na coluna
vertebral, inclusive na Europa. Mas acabou falecendo no dia 31 de março de
1895, aos 42 anos. O “Diário do Ceará”, primeiro jornal da província,
dedicou-lhe uma edição exclusiva no dia 30 de abril seguinte.
Casado com Antônia Teófilo Martins (Sinhá Martins), teve os filhos: Maria Júlia, Beatriz, Paulo Dias Martins, Julieta, Antonieta, José Eurico, Antônio Martins Neto (Martinsinho) e Amélia (Netinha).
Paulo Dias Martins (Fortaleza,
15 de agosto de 1886; Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1981), casado com Anita Euler Porto
Martins, foi advogado e servidor público do Rio de Janeiro, por quem
representou como deputado federal. Sua filha Yedda (20 de fevereiro de 1915 -
21 de fevereiro de 2014), era esposa de Aloysio Maria Teixeira (1914 - 2012),
desembargador do Tribunal de Justiça - DF, depois do Rio de Janeiro, pelo qual
também foi deputado federal. O casal deixou com a família uma rede de hotéis
naquele estado.
Jazigo da família Antônio Dias Martins. Cemitério São João Batista, em Fortaleza Foto: Francisco José Junior |
9.2. Álvaro Martins.
Nasceu em Trairi a 4 de abril 1867. Filho do capitão da Guarda Nacional Antônio Dias Martins e de Thereza
Dias Martins, consagrou-se, na época da monarquia, como um dos maiores poetas
cearense, e, seguindo os membros de sua família, um abolicionista e amante da
sua gente.
Na pequena vila interiorana, foi educado por um dos primeiros professores públicos locais, José Joaquim de Gouveia, futuro intendente (prefeito). Com 11 anos continuou seus estudos em Fortaleza, onde começou, a partir de 1881, a trabalhar como caixeiro (ajudante em comércio, comum entre os adolescentes da época), tendo, em seguida, como muitos jovens promissores amparados por parentes com posses, partido para o Rio de Janeiro para dedicar-se ao jornalismo, no qual colaborou para jornais em evidência, como o abolicionista “Cidade do Rio” (de José do Patrocínio) e o republicano “Gazeta Nacional”. Sua leveza e correção de linguagem justificaram artigos transcritos em vários recantos do império e em Portugal.
No ano da proclamação da República (1888), Álvaro Martins,
doente, volta para o Ceará, residindo na Praça Marquês do Herval, 47
(Praça José de Alencar) com a esposa, Joanna Guimarães Martins. Parte da rua 24
de Maio. Foram demolidos todo os prédios daquela parte da praça.
Aprovado naquele ano em primeiro
lugar em concurso público da Tesouraria da Fazenda, como praticantes secretariou
os engenheiros Franklin Távora e Nogueira Borges no órgão de combate à
seca, hoje competência do DNOCS. Em seguida, abandonou o cargo para seguir como
promotor público, exercendo cargo em Pentecoste, município que lhe homenageia
com nome de rua.
De volta a Fortaleza, fundou e presidiu o "Congresso
Republicano", além do "Centro Republicano", ao lado de Joakim
Catunda e Antônio Cruz. Porém, foi no jornal "Libertador", da
"Sociedade Cearense Libertadora", do qual seu irmão mais velho,
Antônio Martins Jr., o abolicionista, foi um dos fundadores e redator-chefe,
que impôs seu nome, escrevendo na sessão “Curvas e Retas”, com o codinome de
“Alvarins”.
Baixo e de olhos claros, um popular entre os moços ambiciosos de então,
estava presente em todos os movimentos artísticos da cidade. Nesse contexto, no
Café Java, de Mané Coco, um dos quatro grandes quiosques da cultura "Belle
Époque" francesa da Praça do Ferreira, nasceu, no dia 30 de maio de 1892,
o grêmio "Padaria Espiritual", do qual Martins foi um dos fundadores,
com o criptônimo de “Polycarpo Estouro”, ao lado do quase conterrâneo Antônio
Sales (Moacir Jurema, o “padeiro-mor”, presidente, que anteriormente assinava
como “Anthony”), filho de Parazinho (hoje Paracuru); Ulisses Bezerra (Frivolino
Catavento), Lopes Filho (Anatólio Gerval), Sabino Baptista (Sátiro Alegrete),
Temístocles Machado (Túlio Guanabara) e Tibúrcio Freitas (Lúcio Jaguar).
Movimento organizado de cunho realista, crítico, criterioso, antecessor da
Semana de Arte Moderna. Seu jornal, O Pão, possuiu 32 números, com a última
edição em 31 de outubro de 1896, impresso na Rua Formosa, A última
“fornalha” (reunião) ocorreu no dia 20 de dezembro de 1898, realizada na
residência do seu então presidente, Dr. Rodolfo Teófilo, no Boulevard Visconde
de Cauípe (Rua Benfica, hoje Av. da Universidade), sob grande emoção.
Batistério de Álvaro Martins. Cor parda. |
Álvaro Martins era o que melhor encarnava o espírito revolucionário entre aqueles poetas. Seu espírito rebelde, aliado ao boêmio, custou a saída da agremiação, uma vez que não faltaram choques com seus colegas. Mas o irrequieto de Trairi logo estaria navegando em ondas que tão bem conhecia. Um novo grêmio nasceria do movimento de revolta de quem ainda faria da literatura um impulso antes de fazer dela uma contingência da vida.
Conforme Rodrigues de Carvalho, o
surgimento do Centro Literário, fundado por Álvaro Martins, deveu-se “ao
exclusivismo dos rapazes da "Padaria Espiritual", que só admitiam no
seu grêmio determinados estreantes, que muitas vezes não ofereciam os requisitos
mentais compatíveis com a reputação da sociedade”. Temístocles Machado, de há
muito em desacordo com a exagerada norma, e "Alvarins" deram-lhe vida
em 27 de setembro de 1894, no escritório da redação do "O Commercio",
na Rua Formosa (Barão do Rio Branco), Centro, tendo como primeiros membros, que
não vinham da outra, Dr. José Lino (Presidente), Papi Junior e Fiúza de Pontes,
constituído de quatro categorias (efetivos, beneméritos, honorários e
correspondentes). A Padaria, entretanto, perdera dois membros, mas ganhara
catorze, mantendo-se na ativa. A cidade respirava letras, inclusive contando
com o Instituto do Ceará a partir de 1887.
De amizade de irmãos de
outrora, assim descreveu Anthony (Antônio Sales), em "Curvas e Retas"
("Libertador"), sobre o retorno do outro das férias noa sua amada
terra: “Regressou de seu Trairi - terra de júri afamado, o Alvarins adorado,
irmão gêmeo de Anthony”. Tamanha relação se abalou após a súbita expulsão, em
setembro de 1893, de Polycarpo Estouro, acusado de aliar-se à burguesia para
hostilizar a Padaria: “Foi unanimemente aprovado o decreto de expulsão
fulminado há tempos contra o ex-padeiro Polycarpo Estouro, sujeito que, com uma
imprudência abaixo de qualquer qualificativo insolente, se juntou à burguesia
para hostilizar-nos”. Fato isolado, Padaria e Centro se completavam, não
havendo rivalidade.
O primeiro livro de
"Alvarins", “Pescadores da Thayba” (Tipografia Universal), prefaciado
por Pedro Muniz, foi editado e publicado na efervescência do "Cento
Literário", em 1895, cujo sucesso fez ecoar seu nome em todo o País.
Porém, não imune às críticas de Anthony: “É um conto em versos espontâneos e
musicais, mas frouxamente metrificados, pobremente rimados cheio de expressões
impróprias e imagens falhas. A popularidade de que gozou ele, deve-se
principalmente à sua veia humorística a que muito se prestava a sua
espontaneidade e facilidade de se versejar”. Depois escreveu “Capela Milagrosa”
(1898), “Agonia Suprema” (1901), “Comemorando o Tricentenário do Ceará” (1903,
louvando Martim Soares Moreno, o fundador do Ceará), “Casa Mal Assombrada”
(1903), A Lagosta (1904), consagrando-se entre os notáveis poetas cearenses.
Alguns ensaios teatrais: Belecho (1898), Lopes, Veiga e Companhia (1898),
O Rico e o Pobre (1900) e Me Ceda...(1903).
Seu filho, Francisco
Sobrinho, reuniu os livros de 1895, 1901 e 1903 em um volume exclusivo,
intitulado Alma Cearense (1928).
Conforme Sânzio de Azevedo,
foram "obras da juventude de um poeta que morreu muito moço e não teve
tempo para fazer da arte a sua preocupação constante, pois dividiu a sua pouca
vida entre o periodismo político, a advocacia prática e os percalços que
o seu gênio irreverente muita vez criou para seu mal".
Foi um dos fundadores, em 14 de
julho de 1898, do "Grupo Taliense de Amadores", voltado à dramas
teatrais, e onde apresentou as suas apreciadas peças. Localizava-se na rua
Senador Pompeu, nas proximidades da rua Liberato Barroso.
Tornou-se, em 01/07/1901, professor de Literatura no rígido Lyceu do Ceará, casa dos maiores mestres do Estado. E como dramaturgo, dedicou a Trairi CE a peça “Flor de Abril”, de cunho poético-cristão, em três atos, relatando a perseguição dos mouros aos cristãos, sendo encenada durante os festejos de Nossa Senhora do Livramento, naquele município.
Faleceu em Fortaleza a 30 de junho de 1906, causando espanto e tristeza no meio literário. Assim destacou o jornal A República sobre o passamento do poeta: "...conquistou o primeiro lugar entre os poetas cearenses da atual geração. Alma enamorada das belezas da terra do berço, tão dotada dos dons da natureza; poeta de uma doçura inefável, de um lirismo extremo, a expandir-se com a prodigalidade de um nababo, rico de expiração, como não se conheceu em seu tempo, terá a memória eternamente guardada pelos amigos da poesia, pelos cultores da arteque ele adorava e da qual foi ornamento".
Capítulo 10. Juvenal Galeno (1836 - 1931). Atitude humana em Flecheiras.
O amor e a dedicação de Juvenal às letras eram tais, que só aceitava
empregos no setor intelectual. Desempenhou as funções de Inspetor Escolar, numa
época em que os transportes eram difíceis, penosos mesmo.
Só havia acesso a certos lugares por meio de animais e fazendo-se o
percurso de léguas, debaixo de uma soalheira causticante de uma escola para
outra, tal a distância em que ficavam localizadas. Estradas inteiramente
desertas. Contudo ele trabalhava com prazer e não sentia fadigas, gostava do
convívio das crianças, orientava as professoras e tanto se fez a esse meio que
chegou a compor singelas e tocantes “CANÇÕES DA ESCOLA”, que foram impressas e
distribuídas nas escolas para serem cantadas. Essa obra foi adotada pelo
Conselho de Instrução Pública do Ceará para uso das aulas primárias.
Nesta sua tarefa de Inspetor da Instrução Publica, ele se hospedava na casa
do velho pescador João Gomes, homem humilde, casado e com vários filhos, em
Flecheiras. Numa dessas ocasiões, Juvenal ouviu a narração dos sofrimentos que
assaltaram inopinadamente o pescador e sua mulher, devido à perseguição cruel
de um potentado que, por vingança, aprisionara para o recrutamento militar o
seu genro querido, com fins de recrutamento para a Guerra o Paraguai (1866 -
1870), deixando ao desamparo e dor a esposa e o filho recém-nascido.
Indignado, Juvenal tomou a si, com o entusiasmo que sentia na defesa das
causas justas, retirar o Vicente do recrutamento. Jurou que o conseguiria,
afirmou destemido o velho pescador que livraria seu genro e retornou logo a
Fortaleza para não perder tempo. Escreveu então ao seu cunhado e amigo Dr. José
Gonçalves da Justa, que ocupava importante cargo no Rio de Janeiro, pedindo-lhe
a liberdade de Vicente como o maior favor que lhe poderia prestar. O poeta, queridíssimo
de toda família e seu cunhado, conseguiu satisfazer-lhe o pedido.
Inspirado nessa verdadeira e comovedora cena da vida real, Juvenal
Galeno escreveu o conto intitulado “AMOR DO CÉU” enfeixado no seu livro “CENAS
POPULARES”, editado em 1891.
De “CENAS POPULARES”, disse José de Alencar que “livro tão original
ainda não se escreveu entre nós”. Ao invés do verso, o autor preferiu a prosa
em que descreve lugares, pessoas, costumes típicos de sumo interesse para o
folclore em alguns contos singelos: “Os pescadores”, “Dia de feira”, “Folhas secas”
e “Noite de núpcias”.
O pescador João Gomes era o avô de Raimundo Gomes da Costa (Raimundo
Nato), Jaime Nato e José Barros, família de muitos descendestes.
Capítulo 11. Cronologia pelos
jornais e ofícios.
29/09/1852: Parecer de Negócios
Eclesiásticos da Assembleia Provincial
pede a opinião do bispo de Pernambuco a cerca da criação da freguesia na
povoação de Trahiry. (Pedro II)
26/10/1852: Discussão na
Assembleia Provincial: deputado Ibiapina
diz que existe estrada de Itapipoca a Mundaú, com extensão de 10 a 11 léguas,
30 palmos de largura e limpa.
Até 1860 era liberado pelo
Partido Liberal. Os Conservadores não tinha unidade, divido entre o lado de
Miguel Fernandes Vieira e Boticário Ferreira, e o grupo do Barão de Ibiapaba.
17/11/1856: o professor interino
Benedicto Luiz de Vasconcellos assumiu a
cadeira no dia primeiro daquele mês. (Pedro II)
1863. O presidente do Ceará, José
Bento da Cunha Figueiredo Junior declara à Assembleia Provincial a extinção dos
índios locais, pois estariam miscigenados e civilizados, formando os cablocos.
Os nativos haviam perdido os seus direitos.
27/09/1808: O soberano, rei, pede
exploração e envio de sal das salinas do Cocó, Mossoró e Mundaú a Luiz Barba
Alardo, governador do Ceará.
30/04/1833: Ofício do ministro da
Guerra cria cadeira de primeiras letras na povoação de Trairi e barra do rio
Jaguaribe. Conselho Geral da Província do Ceará, no dia 5/7/1833, cadeira de
primeiras letras com salário de 300$.(Anais do Parlamento Brasileiro)
30/01/1835: Brigue inglês Maria
Rainha da Escócia carregando tatajuba nos portos de Mundaú e Flecheiras. (Correio Official RJ)
31/07/1840: Câmara Municipal de
Fortaleza. Eleição para juiz de paz marcado por ilegalidade, sem a participação
de eleitores natos no município. (Correio da Assembleia Provincial)
3/2/1840: Presidente da
Província, Francisco de Souza Martins, trata de novas eleições de juízes de
paz, no lugar de Joaquim Mendes da Cruz Guimarães, que teria ocorrido
ilegalmente. Com 23 eleitores presentes do total de 57. (Correio da Assembleia
Provincial)
15/05/1845: Porto de Mundaú opera
serviços da Companhia Maranhense. (O Cearense)
12/10/1846: Presidente anuncia
concurso em dezembro para cargo de primeiras letras em Trairi. (O Cearense)
15/03/1847: Presidente, Ignacio
Corrêa de Vasconcellos, reclama do subdelegado de polícia por não ter lhe
avisado da passagem da escuna americana May Flower, aportada em Mundaú e só
comunicada após 26 dias. (O Cearense)
22/03/1847: Parte de Mundaú um
barco Brigue Empresa, cujo capitão é Francisco Ferreira Borges, com carga de
tatajuba. Levando como passageiros
Francisco Pires Carneiro (brasileiro) e Roberto da Costa Baptista (português),
em dois dias de viagem. (O Cearense)
05/06/1847: Em ofício ao
presidente da província, Antônio Barroso de Souza (“Do Curu”) solicita
pagamento de prestações anuais de 200 réis a quantia de 1:590$000 por
arrematações de dízimos nas freguesias de Imperatriz, Sobral, Santa Quitéria, Serra
dos Cocos, Santa Anna, e os garrotes de Santa Cruz, Granja e Viçosa. (O
Cearense)
03/10/1847: Antônio Barroso de
Souza em 21° colocação entre os eleitores da Capital. Triunfo dos “chimangos” (liberais). (O
Cearense)
20/10/1847: Juiz de Paz Manoel
Francisco Pereira. (Pedro II)
22/01/1848: proveniente do
Mundaú, dá entrada no porto Fortaleza a
barcaça Feliz Cearense, do mestre Francisco Marques, com madeiras, couros e algodão. No dia 8
fevereiro, o mesmo mais peixe. (O Cearense)
11/09/1848: Roubo de urna durante
eleição, no dia anterior, 10, para juiz de paz, atribuído aos “caranguejos”,
conservadores. (O Cearense)
24/12/1849: Lei n° 24, de 24 de
dezembro, Art. 1. Fausto Augusto de
Aguiar, presidente da Província anuncia licitação para construção de estrada
Itapipoca - Mundaú. No dia 24 de out 1850 a Câmara de Imperatriz dispôs 500 mil
réis para a construção (Pedro II)
16/02/1850: Escuna Tentadora leva
800 sacas de farinha do Mundaú. (Pedro II)
25/03/1850: José Joaquim Carneiro,
do Mundaú, a procura do negro Manoel, que fugiu de Fortaleza. (O Cearense)
24/04/1850: Demitido como
subdelegado do distrito de Trahiry, termo de Imperatriz, Antonio de Souza
Machado e o quinto suplente André Barboza de Amorim. Entra Francisco Teixeira da
Costa e Ignácio Francisco Pereira, respectivamente. (Pedro II).
30/09/1850: Escravo Domingos foge
de Mundaú. Seu proprietário, José Antônio Fernandes de Carvalho, oferece
gratificação de 50 mil réis. Em 19/03/1853 o mesmo continuava sendo procurado.
Nota assinada por José Joaquim Carneiro oferece 100 mil réis, e que ele é
conhecido em Imperatriz como Chico dos Enganos. (Pedro II)
24/10/1850: Ofício do presidente
do Ceará para a Câmara de Imperatriz solicita fiscalização quanto à obra de
início da construção, com 500$000, da estrada Itapipoca - Mundaú e que a mesma
seja suficiente a transitar comboios e carros. (Pedro II)
16/10/1851: Guarda Antônio Dias
Martins apreende, na alfândega (Fortaleza), 7 caixas com 700 charutos. (O
Cearense)
29/09/1852: Parecer de Negócios
Eclesiásticos da Assembleia Provincial
pede a opinião do bispo de Pernambuco a cerca da criação da freguesia na
povoação de Trahiry. (Pedro II)
26/10/1852: Discussão na
Assembleia Provincial: deputado Ibiapina diz que existe estrada de Itapipoca a
Mundaú, com extensão de 10 a 11 léguas, 30 palmos de largura e limpa. (Pedro
II)
18/11/1852: Tribunal de Jurados,
sob presidência de Miguel Fernandes Vieira, condena Porfírio Ferreira da Silva, de Lagoinha
(Traihiry) pelo assassinato, à facadas, de Pedro Gonsalves de Mello. (Pedro II)
09/03/1853: Lancha Nossa Senhora
da Penha, como mestre Manoel Ferreira, com 22 tol de carga, faz viagem de 4
dias para Fortaleza/ Havia o cuter Mundahu que fazia viagens para aquele
povoado/ Ente as barras do Mundaú e Ceará, 63 jangadas.
22/07/1853: Subdelegado Izaías
Francisco Pereira não teria dado atenção à queixa de Joaquim Rodrigues da
Costa, que alegou ter sido vítima de tentativa de homicídios por dois índios.
Ao contrário, condena-o a ouvi-lo na Casa da Correição. (O Cearense)
10/08/1853: Izaias Francisco
Pereira nomeado quinto suplente de subdelegado de Trahiry, termo de Fortaleza.
(Pedro II)
1/09/1853: Presidente da Província,
Joaquim Villela de Castro Tavare, diz que a matriz de Fortaleza está em
construção e que não teve informações sobre as capelas de Trahiri e Siupé.
(Pedro II)
6/9/1853: Presidente da Província
envia ao primeiro secretario da Assembleia Provincial copia do ofício do bispo
diocesano sobre a criação da freguesia de Trahiry. (Pedro II)
27/07/1853: Em Trairi, termo de
Fortaleza. Roceiro é atacado à foice por dois indivíduos. Ao prestar queixa, o
subdelegado não de ouvidos por proteger os assassinos, prendendo a vítima. O
juiz de direto o concedeu habeas corpus. (Correio Mercantil RJ)
23/09/1853: Nomeado subdelegado
Estevão Carneiro da Cunha, sendo José Gonsalves de Aguiar o seu suplente, sendo
o quinto suplente Octaviano Escorcio do Monte, tudo proposto pelo chefe da
polícia. Manoel Barbosa d’Amorim teria pedido demissão de subdelegado. (Pedro
II)
11/12/1853: Izaías Francisco
Pereira é demitido como subdelegado.(Correio Mercantil RJ)
24/02/1854: José Joaquim Carneiro
envia 98 alqueires de farinha pelo Mundaú ao inspetor provincial. Seu
procurador, Joaquim Antônio Carneiro de Souza Azevedo foi autorizado a receber
637$000 réis. (Pedro II)
05/01/1855: Garoupeira Nossa
Senhora da Penha no Mundaú (Pedro II)
27/04/1855: Barcaça que saiu do
Mundaú vai à deriva, no Siupé, matando o mestre e dois condutores, escapando
por uma lancha um escravo e um marinheiro. Ela foi à costa com apenas um corpo.
Comenta-se ali que os dois que escaparam mataram os demais. (Correio Mercantil)
06/07/1855: Estevão Carneiro da
Cunha pede demissão, entrando Luiz Barbosa de Amorim. (Pedro II)
27/10/1855: Cuter Mundahu, cujo
mestre é Manoel Ferreira, citado para o envio de medicamentos para o combate da
epidemia de cólera morbus em Granja. (Pedro II)
08/08/1856: Herculano Antônio
Pereira da Cunha, vice-presidente da província anuncia a criação de cadeiras de
primeiras letras em Siupé e Trahiry. (Pedro II)
12/08/1856: Governo, em relatório
de feitos, diz que criou primeiras cadeiras sexo masculino em Trairi. (Correio
Mercantil RJ)
17/11/1856: o professor interino
Benedicto Luiz de Vasconcellos assumiu a
cadeira no dia primeiro daquele mês. (Pedro II)
1857: Grandes pescarias em
currais e redes Mundaú e praias de Trairi, mas principalmente em Acaraú.
(Auxiliar da Indústria Nacional RJ)
12/04/1857: Limites de Fortaleza
do Iguape a Mundaú. E limite de Imperatriz, de Mundaú a Aracatimirim. (Diário
do Rio de Janeiro)
29/05/1857: o governo manda pagar
a Luiz Souza Coutinho, procurador do subdelegado 10$240 réis, pelas diárias a
recrutas, comandados por José de S. Tiago. (Pedro II)
30/05/1857: Subdelegado Luiz
Barbosa de Amorim é demitido a pedido. (Pedro II)
23/06/1857: Joaquim Antônio
Carneiro de Sousa Azevedo anuncia o desaparecimento do burro lazão com o ferro
à margem, pertencente a José Joaquim Carneiro, gratificando-se com 20$000 réis.
(Pedro II)
19/08/1857: Criado pela A. L.
Provincial o distrito de paz do Mundaú (Imperatriz). Limites: Nascente:
Carrinha Batalha e Fazenda Velha; sul: rio Mundaú abaixo até o retiro e
residência de Antonio Thomé Rodrigues, e dali a Fazenda Camurupim e Varjotas;
ao norte, Caminha Junior. Em 22/09/1857, o presidente da Província, João
Silveira de Sousa sancionou a Resolução N° 826. (Pedro II). Segundo matéria do Unitário,
comemorou-se o centenário em 29 setembro de 1957.
6/12/1857: Portaria do diretor da
Instrução Pública, Padre Thomaz Pompeu de Souza Brazil, demite a bem do serviço
público o professor primário Benedicto Luiz de Vasconcelos, mandando-o
trabalhar no calçamento da cidade. (Pedro II)
11/01/1858: Em vista casos de
bexiga e febre, o governo pede que se envie de Trahiry farinha para que tão
logo a mercadoria chegue seja feito o pagamento. (Pedro II)
12/03/1858: presidente manda o
presidente da câmara receber cem alqueires de farinha de Antônio Dias Martins e
vender pelo mesmo preço da compra. (Pedro II)
23/03/1858: Acaraú: Joaquim
Martins dos Santos e Oliveira, administrador dos bens patrimoniais de N. Sra da
Conceição de Almofala, vendeu-os e deixando meia dúzia de vacas e éguas, e sem
terra para um curral, sendo o próprio o comprador. Vendeu o escravo ao Carneiro
do Mundaú. Ass: Manuel Felix Xavier
Macambira. (O Cearense)
13/04/1858: Acaraú e
Mundaú exportam farinha para o governo provincial. (O Cearense)
27/07/1858: Sessão da A. L. de 13
de julho: discussão sobre a criação do distrito de Parazinho. (Pedro II)
26/10/1858: Portaria do diretor
de Instrução Pública nomeia Manoel Ferreira Sambaiba professor interino da
povoação. (Pedro II)
5/02/1859: Publicações perdidas
28 jan 1850: José Joaquim Carneiro (Engenho São José, onde chegou em 1847,
provavelmente de Granja) x Isaias
Messias de Meneses. Defesa de Carneiro, que diz que os Cardoso venderam suas
terras para Messias. E em 1835 teria mandado seu escravo assassinar seu mestre
e um menino numa barcaça. Questões de terras. Capela onde se enterram
cadáveres. Citam Estevão Carneiro da
Cunha (ex-subdelegado), gente de Carneiro, e o escrivão Nicolau Tolentino
Chaves e o subdelegado, parente de Estevão,
Antônio Guimarães de Freitas
Junior. Leonardo e Thereza Barbosa herdeiros das terras de Sabiaguaba e
Morro Escalvado (em Bom Jesus), descendentes dos Correa. Antônio Joaquim
Carneiro, seu sobrinho. Francisco Theophilo Ferreira tornou-se juiz de
Acaraú. Capitão Francisco Teixeira da
Costa com escravos samangolés, comprados em Granja e Imperatriz. Manoel Thomé
de Sousa, subdelegado. (O Cearense)
10/08/1859: Anúncio de venda de
um sítio em Mundaú com engenho de ferro, caldeiras, casa e alambique. Em Mundaú
tratar com José Joaquim Carneiro e em Fortaleza com Ildefonso José de Abreu.
(Pedro II)
19/09/1859: Garrafas francesas são
encontradas, com bilhetes, entre Almofala e Mundaú. (O Cearense)
18/01/1860: Carta publicada em O
Commercial trata da importância da construção da estrada Itapipoca-Mundaú,
“desde há muito projetada, mas infelizmente sempre esquecida”, aplaudindo o Sr.
capitão José Joaquim Carneiro à frente dos trabalhos, pela qual tentou
convencer os deputados pela sua importância. (Pedro II)
01/06/1860: Presidente da
Província pede para o engenheiro Adolpho Herbster, com ajuda de custo de 100
mil réis, analisar a estrada aberta por José Joaquim Carneiro, de Itapipoca à
margem do rio Mundaú, o que foi feito e o que precisa para melhoramentos, como
pontes e aterros. Assim como examinar Retiro e Lavagioha, em cujo aterro tem
que continuar para facilitar a chegada das cargas até Mundaú. (Pedro II)
11/06/1860: Criação da agência
dos Correios de Mundaú (boletim de Expediente Min do Império).
02/7/1860: O presidente manda a
tesouraria da Fazenda celebrar contrato com José Joaquim Carneiro, através do
seu procurador Antônio Joaquim Carneiro de Sousa Azevedo, para a conclusão da
estrada Itapipoca-Mundaú. (Pedro II)
07/07/1860: Presos são levados
pelo subdelegado para Imperatriz por falta de vaga na cadeia/ Trahiry distrito
de Fortaleza (Pedro II).
09/08/1860: Presidente manda
lavrar termo de contrato de conclusão da estrada do Mundaú com prazo de término
em doze meses. (Pedro II)
17/08/1860: Dr. Miguel
Fernandes Vieira convida o subdelegado de Trairi, Izaías Francisco Pereira,
para as eleições na Câmara e Juiz de Paz, pedindo o povo para comparecer e
votar pelos “carcarás” e contra os “chimangos”,(23 ago) Izaías Francisco
Pereira, subdelegado, cita contato do Dr. Miguel Fernandes Vieira, ex-chefe de
polícia e presidente do poder legislativo, para levar o povo, garantindo pagar
(80 mil réis) as despesas nas eleições,
mas devido ao cargo, oferece a Joaquim José Alves Coelho/ 16 out: Gustavo
Gurgolino de Souza cobra pagamento de despesas a Joaquim Coelho/ 4 nov 1860:
José Joaquim Alves Coelho pede a Thomaz Pompeu publicar no Cearense que as
despesas dos 52 delegados dera 303 mil réis em 60 léguas ida e volta, cobrando
do outro, Miguel Fernandes Vieira a diferença.(A Pátria - Echos da Nação RJ)
27/08/1860: O governo da
Província, em ofício, informa ao subdelegado que “não pode prevalecer o título
que invocam Maria Manoela de Andrade e seus filhos para se dizerem donos de
terrenos que abandonaram há mais de trinta anos, não tendo em todo esse tempo
morada habitual e nem cultura efetiva no mesmo. Portanto, este pretexto não
pode servir de embaraço ao procedimento que contra tais indivíduos iniciou; o
que lhe declaro em resposta ao seu
ofício de 12 do corrente” (Pedro II).
07/09/1860: Instalação da
Assembleia Paroquial, começando a chamada por Trairi. Os “chimangos”
abandonaram a mesa. (Diário de PE - Pedro II)
17/12/1860: Júri da Capital
absolve José Pedro da Costa, dono da barcaça “Feliz Cearense”, que virou em
1855 e matou três ocupantes em viagem de Mundaú a Fortaleza. A defesa apelou,
pois teria ocorrido um atentado, assassinato, e não foram averiguadas as provas
(Pedro II).
28/02/1861: Luiz Ferreira da
Cunha nomeado subdelegado. (Pedro II). Pediu demissão em julho.
11/09/1861: Suplentes de
subdelegados da Polícia do Mundaú: 1 - Manoel Antônio dos Santos, 2 - José
Martins Portellas, 3 - Luiz Ferreira da Costa Sobrinho, 4 - Antônio Thomé de
Oliveira Junior, Antônio de Souza Machado, 5 - José Ferreira da Cunha. (Pedro
II)
01/03/1861: fiscal suplente André
Barbosa de Amorim pede seus ordenados de 1858 a 1859 (Pedro II).
09/04/1861: Relatório do
presidente da província Antônio Marcelino Nunes Gonçalves, que entregava o
governo ao vice, Cônego Antônio Pinto de Mendonça: mandou abrir a estrada
Itapipoca-Mundaú, onde tocam os vapores da Companhia Maranhense, no ano anterior, para transportar os produtos
da fertilíssima terra da Serra da Imperatriz, que antes seguiam por terra para
Fortaleza. Contratada a serviço de José Joaquim Carneiro, estava pronta, mas
necessitando da construção de uma ponte sobre o Mundaú. (O Cearense)
26/06/1861: Engenheiro Berthot
faz o exame da estrada Itapipoca ao Retiro, e de lá ao Porte de Estivas do
Mundaú, cuja abertura estaria a cargo de José Joaquim Carneiro. Aguardando o
parecer. (O Cearense))
18/07/1861: Luiz Ferreira da
Cunha pede demissão subdelegado, termo
de Fortaleza. (Cearense)
27/07/1861: Portaria do governo
provincial solicita ao chefe de polícia da capital comunicar ao subdelegado de
Trairi seu procedimento irregular de suas funções ao retirar o sobrenome do
iate Correio da Imperatriz por solicitação de José Joaquim Carneiro, e que o
construtor Silvestre Gonçalves da Costa não era habilitado com matrícula. (O
Cearense)
08/08/1861: Habitantes de Trahiry
pedem autorização da Câmara Municipal de Fortaleza junto ao capitão do porto
(Fortaleza) para construção de um curral de peixe (Pedro II).
23/08/1861: o secretario de
governo, Sinval Odorico de Moura, de governo comunica que José Joaquim Carneiro
pediu exagerado aumento do aluguel de três casas usadas como repartição no
porto de Mundaú, e que a secretaria da Fazenda procure outro imóvel com menor
preço de aluguel. (O Cearense)
29/10/1861: Portaria do
presidente da Província nomeia Nicolau Tolentino Chaves subdelegado de polícia
do distrito de Trahiry, sendo demitido Manoel Barbosa de Amorim , ficando
Francisco Teixeira da Costa 2° suplente e Manoel José Cordeiro 3° suplente.
(Pedro II)
29/11/1861: Pedido para o
inspetor da tesouraria provincial lavrar termo de contrato com José Joaquim
Carneiro para a construção da estrada Itapipoca-Mundaú. (O Cearense)
11/04/1862: Na casa de Antônio Dias Martins venda de sal 3/200 o alqueire. (Pedro II)
3/06/1862: Presidente da
Província manda despachar uma ambulância para a Comissão de Socorros do
distrito de Trahiry. (Pedro II)
13/09/1862: Resolução n° 1020 Art
2 eleva à categoria de Matriz a capela
de N Sra dos Remédios, em Alto Alegre do Parazinho, desmembrando da freguesia
de Fortaleza, com os distritos de Siupé e Trairi. (Gazeta Oficial)
22/09/1862: Roubo de gado e de
dinheiro várias vezes na fazenda de Jose Ferreira Pinto, nas Barreiras. Julgado
improcedente pelo juiz municipal, os bandidos, mataram o fazendeiro e sua
mulher septuagésimos, um casal de moços, um vaqueiro, sua irmã e uma criança.
Teria ocorrido em 20 de agosto. Em 9 de outubro de 1863, o subdelegado
Francisco Antônio Pereira diz que os criminosos foram presos e condenados. Por
volta de março de 1870, a polícia de Aracati capturou, em Mutamba, onde via protegido e vivia com familiares
como pescador, Luiz Pereira da Cruz, o
Luiz Bolla, o único dos autores dessa chacina estava solto. Recolhido à cadeia
de Aracati (Jornal do Recife - Pedro II).
14/11/1862: Lei Provincial cria a
Freguesia de N. Senhora dos Remédios do Alto Alegre do Parasinho, desmembrada
da Freguesia de Fortaleza. Em 3 de junho de 1863 teve seu primeiro vigário,
Rvmo Pe. João Francisco Nepomuceno Rocha. Após a sua morte, foi encomendado o
pároco Francisco José da Silva Carvalho, por provisão de 15 de setembro de
1865.
10/10/1862: Ofício atesta que o
presidente autorizou a tesouraria a pagar 1:000$000 a José Joaquim Carneiro
como ultima parcela pela construção da ponte da estiva e conclusão da estrada Itapipoca
- Mundaú, e ao Dr. Adolfo Herbster, engenheiro da província, pela informação de
4 do corrente.
14/11/1862: Criado o distrito de
Parazinho pela Lei n° 1020, na margem esquerda da Foz do Curu, na enseada de
Lagoinha. Pertenceria a Soure.
23/11/1862: Tentente Francisco
Antônio Pereira subdelegado. (Gazeta oficial)
09/01/1863: Comunicação ao bispo
diocesano às resoluções n° 1025, de 18 de dezembro de 1862, e n° 1020 de
dezembro de 1862, elevando à categoria de matriz a capela de N. Sra dos
Remédios do Alto Alegre do Parazinho. (Gazeta Oficial)
11/01/1863: Nasce em Trairi
Augusto Dias Martins. Faleceu em 23/04/1935 em Itapipoca. Pai de Carlyle
Martins. Promotor e Juiz de Direito de Itapipoca, respectivamente.
30/01/1863: Iate Caçador, de Antônio
Dias Martins, naufraga em Flecheiras, perdendo-se tudo, mas com nenhuma morte.
(O Cearense)
07/04/1863: Carlos Rodrigues da
Costa publica carta em que diz não ser cúmplice da morte de João Victoriano,
seu parente por afinidades, nem de outros crimes bárbaros em Trairi. Que
Vicente Ferreira Pinto era um dos seus algozes, useiro no crime e jamais
punido. Que uma criança forra, filha de sua escrava, morreu vítima dos seus castigos
e nada foi apurado, além de outra escrava vítima de torturas. Acusa o próprio
filho de Vicente pelas mortes, assim como Manoel José Cordeiro. Diz que estava
ausente na noite da catástrofe e que o português Carneiro, o sultão, jurou a
alma contra ele, matando a sua esposa. (O Cearense)
16/04/1863: José Joaquim Carneiro,
em carta, lamenta a chacina que vitimou, em agosto de 1862, a família de José
Ferreira Pinto de Carvalho, sua mulher, filho, nora, uma neta (5 a 6 anos) e um
vaqueiro. Afirma que um tal Carlos teria publicado no O Cearense trecho
redigido pelo advogado, e seria suspeito. (Pedro II)
09/09/1863: O Juiz de Paz mais
votado da capital, convoca os representantes do Parazinho aptos a comparecer à
catedral da capital, junto aos de Fortaleza, para ter lugar na mesa eleitoral
para a eleição no dia seguinte: Capitão Antônio Barroso de Souza, Alferes
Antônio Dias Martins, Antônio Rodrigues de Oliveira Dias (eleito por
Fortaleza), Joaquim de Pontes Franco (eleito por Fortaleza), Joaquim Pontes de
Oliveira (eleito por Fortaleza), Manoel Francisco Pereira, Manoel Chaves
Carneiro, Manoel Ferreira da Cunha Sobrinho (eleito por Fortaleza), Luiz
Ferreira da Cunha Junior, Francisco Paurillo Fernandes Bastos (eleito por
Fortaleza. O único do Partido Conservador),
Antônio Gonçalves da Natividade e Rosalvo de Oliveira Jamacaru (eleito
por Fortaleza). (Cearense)
24/10/1863: Assembleia
Provincial, sob presidência do Padre Nogueira: Ordem do dia, entre outros:
projeto N° 10, de autoria do deputado Cel. José Nunes de Melo, sobre a criação da vila do povoado de
Trahiry. Ele justifica citando o que o povoado possui. Em discussão foi
aprovado. (Pedro II).
05/11/1863: Após Ofício de Antônio
Joaquim Carneiro, presidente determina ao engenheiro Adolpho Herbster receber
pedras vindas da Europa para obras da Casa da Assembleia, conforme contrato com
José Joaquim Carneiro, ao mesmo tempo que pede ao engenheiro informações sobre
as obras da estrada Imperatriz ao porto de Mundaú. (Gazeta Oficial)
26/11/1863: Jornal comenta as
críticas da imprensa liberal sobre a criação da Vila de Trairi. (A
Constituição)
27/11/1863: Padre João Rocha
(Parazinho) critica a criação da vila sancionada pelo presidente. O diocesano
se opôs pois não tem condições de ser freguesia quanto mais vila. (Diário do
Rio de Janeiro)
14/10/ 1864: Foi revogada a lei
que criou, em 1863, a vila de Trairi só para participar das eleições de 7 de
setembro, quando foi vitorioso o Partido Liberal, que não precisou dos votos de
Trairi.(Diário do Rio de Janeiro)
21/10/1864: Relatório do
presidente Lafayette Rodrigues Pereira diz que, pronta há alguns anos a estrada
Itapipoca a Mundaú 000$000, acha-se intransitável, carecendo de melhoramentos
ou se fazer outra. (O Cearense)
27/10/1864: A estrada é má e
muito aquém das despesas despendidas. (O Cearense)
5/08/1862: Capitão José Joaquim
Carneiro e esposa gravemente enfermos:
vômitos rebeldes.
20/08/1862: Barreiras, Trahiry:
fazendeiro José Ferreira Pinto de Carvalho Leão, português, de idade, numa
noite de quinta, assassinado, junto com o filho Zacharias, a nora, um rapaz e
um vaqueiro, saindo duas crianças feridas por três criminosos. (O Cearense)
01/09/1862: Pedido atestado do professor
Manoel Ferreira Sambaíba, que deixou seu serviço no dia 12 de setembro alegando
doença. Foi nomeado Raimundo Xavier de Souza para seu lugar. (Gazeta Oficial)
22/09/1862: Roubo de gado e de
dinheiro várias vezes na fazenda de Jose Ferreira Pinto, nas Barreiras. Julgado
improcedente pelo juiz municipal, os bandidos, mataram o fazendeiro e sua
mulher septuagésimos, um casal de moços, um vaqueiro, sua irmã e uma criança.
Teria ocorrido em 20 de agosto. Em 9 de outubro de 1863, o subdelegado
Francisco Antônio Pereira diz que os criminosos foram presos e condenados. Por
volta de março de 1870, a polícia de Aracati capturou, em Mutamba, onde via protegido e vivia com familiares
como pescador, Luiz Pereira da Cruz, o
Luiz Bolla, o único dos autores dessa chacina estava solto. Recolhido à cadeia
de Aracati (Jornal do Recife - Pedro II).
14/11/1862: Lei Provincial cria a
Freguesia de N. Senhora dos Remédios do Alto Alegre do Parasinho, desmembrada
da Freguesia de Fortaleza. Em 3 de junho de 1863 teve seu primeiro vigário,
Rvmo Pe. João Francisco Nepomuceno Rocha. Após a sua morte, foi encomendado o
pároco Francisco José da Silva Carvalho, por provisão de 15 de setembro de
1865.
10/10/1862: Ofício atesta que o
presidente autorizou a tesouraria a pagar 1:000$000 a José Joaquim Carneiro
como ultima parcela pela construção da ponte da estiva e conclusão da estrada Itapipoca
- Mundaú, e ao Dr. Adolfo Herbster, engenheiro da província, pela informação de
4 do corrente.
14/11/1862: Criado o distrito de
Parazinho pela Lei n° 1020, na margem esquerda da Foz do Curu, na enseada de
Lagoinha. Pertenceria a Soure.
23/11/1862: Tentente Francisco
Antônio Pereira subdelegado. (Gazeta oficial)
09/01/1863: Comunicação ao bispo
diocesano às resoluções n° 1025, de 18 de dezembro de 1862, e n° 1020 de
dezembro de 1862, elevando à categoria de matriz a capela de N. Sra dos
Remédios do Alto Alegre do Parazinho. (Gazeta Oficial)
11/01/1863: Nasce em Trairi
Augusto Dias Martins. Faleceu em 23/04/1935 em Itapipoca. Pai de Carlyle
Martins, destacado poeta. Promotor e Juiz de Direito de Itapipoca, respectivamente.
30/01/1863: Iate Caçador, de Antônio
Dias Martins, naufraga em Flecheiras, perdendo-se tudo, mas com nenhuma morte.
(O Cearense)
07/04/1863: Carlos Rodrigues da
Costa publica carta em que diz não ser cúmplice da morte de João Victoriano,
seu parente por afinidades, nem de outros crimes bárbaros em Trairi. Que
Vicente Ferreira Pinto era um dos seus algozes, useiro no crime e jamais
punido. Que uma criança forra, filha de sua escrava, morreu vítima dos seus castigos
e nada foi apurado, além de outra escrava vítima de torturas. Acusa o próprio
filho de Vicente pelas mortes, assim como Manoel José Cordeiro. Diz que estava
ausente na noite da catástrofe e que o português Carneiro, o sultão, jurou a
alma contra ele, matando a sua esposa. (O Cearense)
16/04/1863: José Joaquim Carneiro,
em carta, lamenta a chacina que vitimou, em agosto de 1862, a família de José
Ferreira Pinto de Carvalho, sua mulher, filho, nora, uma neta (5 a 6 anos) e um
vaqueiro. Afirma que um tal Carlos teria publicado no O Cearense trecho
redigido pelo advogado, e seria suspeito. (Pedro II)
09/09/1863: O Juiz de Paz mais
votado da capital, convoca os representantes do Parazinho aptos a comparecer à
catedral da capital, junto aos de Fortaleza, para ter lugar na mesa eleitoral
para a eleição no dia seguinte: Capitão Antônio Barroso de Souza, Alferes
Antônio Dias Martins, Antônio Rodrigues de Oliveira Dias (eleito por
Fortaleza), Joaquim de Pontes Franco (eleito por Fortaleza), Joaquim Pontes de
Oliveira (eleito por Fortaleza), Manoel Francisco Pereira, Manoel Chaves
Carneiro, Manoel Ferreira da Cunha Sobrinho (eleito por Fortaleza), Luiz
Ferreira da Cunha Junior, Francisco Paurillo Fernandes Bastos (eleito por
Fortaleza. O único do Partido Conservador),
Antônio Gonçalves da Natividade e Rosalvo de Oliveira Jamacaru (eleito
por Fortaleza). (Cearense)
24/10/1863: Assembleia
Provincial, sob presidência do Padre Nogueira: Ordem do dia, entre outros:
projeto N° 10, de autoria do deputado Cel. José Nunes de Melo, sobre a criação da vila do povoado de
Trahiry. Ele justifica citando o que o povoado possui. Em discussão foi
aprovado. (Pedro II).
05/11/1863: Após Ofício de Antônio
Joaquim Carneiro, presidente determina ao engenheiro Adolpho Herbster receber
pedras vindas da Europa para obras da Casa da Assembleia, conforme contrato com
José Joaquim Carneiro, ao mesmo tempo que pede ao engenheiro informações sobre
as obras da estrada Imperatriz ao porto de Mundaú. (Gazeta Oficial)
26/11/1863: Jornal comenta as
críticas da imprensa liberal sobre a criação da Vila de Trairi. (A
Constituição)
27/11/1863: Padre João Rocha
(Parazinho) critica a criação da vila de Trairi sancionada pelo presidente. O diocesano
se opôs pois entende que não tem condições de ser freguesia quanto mais vila. (Diário do
Rio de Janeiro)
14/10/ 1864: Foi revogada a lei
que criou, em 1863, a vila de Trairi só para participar das eleições de 7 de
setembro, quando foi vitorioso o Partido Liberal, que não precisou dos votos de
Trairi.(Diário do Rio de Janeiro)
21/10/1864: Relatório do
presidente Lafayette Rodrigues Pereira diz que, pronta há alguns anos a estrada
Itapipoca a Mundaú 000$000, acha-se intransitável, carecendo de melhoramentos
ou se fazer outra. (O Cearense)
27/10/1864: A estrada é má e
muito aquém das despesas despendidas. (O Cearense)
15/11/1864: A Companhia
Maranhense quase não usa o porto de Mundaú, entrando ali só para constar, não
recebendo carga e sem demorar muito ali. A província não deveria 16 contos
anuais a essas companhias pelo prazer de saber que seus acionistas fazem seus
dividendos. (O Cearense)
19/11/1864: Durante sessão
provincial, Deputado tenente coronel Antônio Pereira de Brito Paiva sugere que,
diante da falta de entrada de vapores, a Companhia Pernambucana por lá adentre
(em Mundaú), através de contrato. Apoiado. (O Cearense)
001/12/1864: Sessão da Assembleia
Provincial debate a estrada Itapipoca-Mundaú. O deputado Dr. Joaquim Antônio
Alves Cordeiro diz que a mesma não presta, não serve aos misteres que se tem em
vista. Diz que em 1859, José Joaquim Carneiro ofereceu ao presidente da
província a fazer a estrada por 4:000$000, sendo aceito, mas por seus
interesses que a mesma não fosse até as margens do rio, mas ao povoado, o que
sairia por 5:000$000. A abertura da picada logo com as chuvas ficou coberta
pelo mato. Pelo contrato, era para ter sido construída duas pontes e só fez
uma, deixando de fazer aterros nos alagadiços. Não serve para trânsito público,
nem a antiga nem a nova. As condições do contrato foram violadas, pedindo ao
presidente que faça valer o contrato, afinal a mesma ainda não foi concluída.
Que se fizesse a estrada ao porto ou as várzeas do Mundaú, mas nunca até o
Retiro, pois se faria um desvio enorme. Lamenta que o contratante tenha
recebido todas as prestações (10:000$000, sendo 2:000$000 para indenização de
terreno) sem as vistorias dos engenheiros. (O Cearense)
5/01/1865: Embarque algodão no
porto de Mundaú.
22/05/1865: Francisco J. de Sousa
é demitido do cargo de instrutor de aulas em Trairi, substituindo-o Antônio
Dias Martins. (O Cearense)
01/08/1865: O professor
adjunto José Joaquim de Gouveia toma posse como adido na segunda cadeira do
ensino primário na capital. (O Cearense)
15/08/1865: O presidente concede
ao capitão da 8° Companhia do 4°
Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, em Fortaleza, um ano de licença para
tratar de seus negócios na Europa. (O Cearense)
11/09/1865: Chega do Rio de
Janeiro, no vapor Cruzeiro do Sul, Joaquim Thomaz da Cunha. (Pedro II)
21/01/1866: Iate Sobralense
despachou para Mundaú mercadorias, como duas caixas de cervejas. (A
Constituição)
29/03/1866: Epidemia de cólera
supera 100 vítimas com 30 mortos. Inspetor da Saúde Pública enviado. (Diário do
Rio de Janeiro)
11/04/1866: Chuvas torrenciais em
Imperatriz, superando 24h. (A Constituição)
18/04/1866: Moléstia em Trairi.
Sintomas iguais ao cólera morbus. O governo enviou um médico para analisá-la.
(Diário de PE - Cearense)
03/06/1866: Termina investigação
pela comissão comandada pelo Dr. José Antônio da Silva Viana sobre os
assassinatos violentos em Trairi. (Aurora Cearense)
24/06/1866: Dr. Antônio José da
Silva Vianna recolheu-se da comissão médica de que se achava encarregado em Trairi
e Mundaú. (Aurora Cearense)
10/07/1866: Joaquim Rodrigues
Rebouças, Juiz de Paz, envido preso para Fortaleza, por ter sido encontrado armado
de fata e com pistola carregada, além de ter espancado brutamente a mulher.
(Diário de PE - Pedro II)
20/07/1866: Francisco Xavier de
Souza é demitido como primeiro suplente de subdelegado. (Aurora Cearense)
05/08/1866: Alexandre Alves da
Cruz eleito 2° suplente subdelegado do distrito de Trairi. (Aurora Cearense)
12/08/1866: Capelas da Capital. A
de Trairi em melhor estado que a de Siupé, mas faltam móveis e parâmetros.
14/08/1866: Após denuncias de
moradores de que Joaquim Francisco de Araújo Rebouças foi preso ilegalmente
(teria batido na mulher e usado farda da Guarda Nacional e armado para
intimidar a mesma) na casa do escrivão Francisco José do Nascimento Sachristão,
juiz de paz em exercício, no dia 15 de julho, concluiu ser mesmo ilegal. O
subdelegado era Tristão Barroso de Souza Braga. (Aurora Cearense)
10/07/1867: José Joaquim Carneiro
segue para Lisboa e anuncia não poder se despedir dos amigos. (O Cearense)
11/06/1868: Luiz Ferreira da
Cunha e Francisco Carneiro da Cunha nomeados primeiro e segundo suplentes de
subdelegado de Mundaú. (Pedro II)
1/05/1868: José Joaquim Carneiro
membro da nova diretoria da Associação Comercial. (O Cearense)
5/06/1868: José Joaquim Carneiro
se muda para a capital e passa para o 2° Batalhão, de Soure. (O Cearense)
12/08/1868: Fortunato Barbosa
Cordeiro, Antônio Dias Martins e Alexandre Alves da Cruz demitidos de
subdelegados, 1° e 2° suplentes, e substituídos por Izaías Francisco Pereira,
Manoel Barbosa de Amorim e Manoel Francisco Pereira Junior. (O Cearense)
22/08/1868: Eleição para
vereadores e Juizes de Paz:
Tenete-coronel Antônio Barroso de Souza, Agostinho Castro Moura, Joaquim
Ferreira Pinto de Carvalho, Ignacio Ferreira Sampaio, com distritos de Siupé,
Trahiry (Fortunato Barroso Cordeiro, Tristão Barroso de Souza Braga, Raimundo
Xavier de Souza, Antonio de Castro Rolim) e Mundahu (Miguel Martins dos Santos,
Domingos Martins dos Santos, Manoel Ferreira da Cunha, Luiz Ferreira da Cunha
Sobrinho)/ André Barbosa de Amorim cobra aluguel da casa que serve de Cadeia
Pública. (Pedro II)
4/11/1868: Governo remove o
professor José Henrique Teixeira de Andrade, de Caiçara (Aracati) para Trahiry. (Pedro II)
10/11/1868: Iate Camilla parte
para Mundaú sob a responsabilidade de José Joaquim Carneiro. (O Cearense)
19/11/ 1868: Antônio de Castro
Rolim e Luiz Antônio Vianna queixam-se do Juiz de Paz de Trairi, termo da
capital, José Francisco pereira. (Pedro II)
24/11/1868: (2772 3) Assembleia Provincial, sob presidência de Rodrigues Jr.: Deputado Paiva retira a sua emenda do projeto
n° 20 sobre a criação da cadeira de instrução primária do sexo masculino em
Mundaú. No dia 1 de dezembro retorna e é aprovado. (O Cearense)
27/11/1868: Lei n° 1235 eleva
Parazinho à categoria de Vila, agora como Paracuru, desmembrando-se de Trairi.
29/06/1869: Presos no distrito de
Cágado, Cândido de Almeida e Francisca Joana, que teriam assassinado em 29 de
julho de 1868 o português João Martins de Aguiar, morador da ribeira de São
Gonçalo, distrito de Siupé, que também foi roubado. (Jornal de Recife PE)
27/11/1869: Vapor Mundaú, da
Companhia Pernambucana, na costa do CE a PB.
17/03/1870: No sítio Maleitas,
Liberato Barroso de Souza assassina a sua mulher com três facadas na casa dos
pais da vítima, onde estava recolhida por não suportar a vida desordenada do
marido. Ele já havia sido preso por ferir outras pessoas, mas fugiu das
diligências do delegado Prudente Gomes Brazil.
(Relatório do Governo 1870)
02/07/1870: Em Santana, Joaquim
Pereira do Espírito Santo mata a tiros o seu cunhado, Timóteo. O jornal acusa o
subdelegado, dono de salina, de deixar o criminoso evadir-se. Já em Passagem,
Manoel Moço deu uma cacetada em sua amasiada. Vinte dias depois, no mesmo
lugar, Joaquim Salvador levou uma facada por ciúmes. Em três dias estava solto
após pagar fiança. Cita ainda briga em Barreira, nas Almécegas. (Jornal da
Fortaleza)
14/07/1870: André Barbosa de
Amorim requer pagamento de aluguel do prédio que servia de cadeia pública.
(Pedro II)
13/09/1870: A pedido, Fortunato
Barroso Cordeiro é exonerado do cargo de subdelegado, entrando Manoel do
Nascimento Façanha. (Pedro II)
14/07/1871: Projeto na Assembleia
Provincial anexa o termo de Paracuru à comarca de Imperatriz. (Cearense)
19/07/1871: Companhia
Pernambucana fixa preços de fretes a partir do Mundaú, cujo agente é Jeronymo
Ribeiro Pessoa (Cearense)
26/07/1871: (86 1) Projeto n° 11
da Assembleia Provincial cria cadeira de
instrução elementar feminina na povoação de Trairi, termo de Paracuru.
(Cearense)
10/08/1871: Carta encontrada num
armazém do Major Carneiro, que seria dele, fala em queda na produção de algodão
e pede título de varão em Acaraú, endereçada a autoridade de lá. “É preciso
acabar com o predomínio desses caracarás”. (Cearense)
05/09/1871:
Bernardo Pinto Ribeiro, ao pegar as chaves da sua casa, é abordado por soldado
por ordem de Manoel José Joaquim Carneiro, mas logo que este o viu no quartel.
(Cearense)
12/09/1871:
Raymundo Ferreira da Cunha acusa o português Manoel Joaquim Carneiro, primo do
Major Carneiro, de não ter honradez e por tê-lo acusado de, ao lado de Jerônymo
Ribeiro, tentado matá-lo. (Cearense)
15/09/1871:
Jornal denuncia abuso de autoridade do Major Carneiro em Mundaú, tentando
impedir os vapores da Companhia Pernambucana receberem cargas no porto,
monopolizando para seus iates, inclusive com prisões e ameaças a camboeiros.
(Cearense)
18/09/1871: José Joaquim
Carneiro, major, português, diz que chegou ao Brasil há mais de trinta anos
(1840). Em carta, reclama de críticas da baixa redação do Cearense, que o
chamou de sultão. Não nega que acumulou fortuna em Mundaú: “apenas direi: Mais cuidado”. Em carta do mesmo dia, diz que
vai se munir de documentos e testemunhas até do lado liberal. Diz estar
acostumado a desprezar “espanholadas”. (A Constituição)
23/09/1871: Raymundo Ferreira da
Cunha acusa Manoel Joaquim Carneiro de prender e insultar as pessoas e que a
sua vida e de Jerônymo Ribeiro estão ameaçadas, pedindo compaixão do chefe de
polícia. (Cearense)
27/09/1871: Manoel Joaquim
Carneiro, que mora desde 1857 em Mundaú, primo de José Joaquim, responde aos insultos
recebidos de Raimundo Ferreira da Cunha (seu antigo amigo), em 20 corrente,
pelo O Cearense, ao que se juntara a Jeronymo Ribeiro Pessoa contra a sua vida.
Seu irmão Luiz apresentou queixa ao chefe de polícia, Salustiano O. d’Araújo
Costa. (A Constituição)
4/10/1871: José Joaquim Carneiro
diz que Francisco Alves Magalhães (Chagas) escondia criminosos em sua casa em
Mundaú e que seu filho saiu com faca na mão contra os soldados que foram atrás
dos bandidos, criticando versão do O Cearense. (A Constituição)
10/10/1871: Em Mundaú, Antônio
Tabosa Braga liberta, sem ônus, seu escravo José, de 21 anos. (A Constituição)
12/10/1871: Carta de Imperatriz,
acusa o subdelegado, alferes José Joaquim Freitas Jr, de Mundaú de prisões
ilegais. Prende e amarra presos, incluindo um casal doente e um menor de 15 anos na escola, por uso de armas, cujo
pai se recusou a vender terras ao major Carneiro, um vingativo.
24/10/1871: Antônio Freitas
Guimarães acusa Jeronymo Ribeiro Pessoa de intrigá-lo com Major Carneiro, em Mundaú,
a quem nunca ofendeu. Ita os irmão Capitão Domingos e Inocencio Braga, na
dúvida de que lado estão. (A Constituição)
02/11/1871: (143 3) O português
chicoteador ordena que seu primo Manoel Joaquim e seu compadre subdelegado
(Freitas) insultam os trabalhadores e camboeiros dos armazéns de Jeronymo Ribeiro, além de
tomar a faca e ameaçar o camboeiro Camirino. Os camboeiros de Pedro Barroso
Valente Sobrinho foram barbaramente espancados até sangrar. Jeronymo teria
escapado por se encontrar em seu sítio em serviço de descaroçamento de algodão.
(Cearense)
08/12/1871: O Partido Conservador
tentou, a partir do ano de 1869, derrotar e aniquilar os liberais, deixando-o
de fora e desmontando a estrutura em favor de seus aliados. Com isso, o porto
do Mundaú, um dos melhores da província, interposto de gêneros agrícola da
Uruburetama e de mercadorias estrangeiras, está convertido em monopólio em
proveito de certo especulador, que se fez graúdo para, à capa da política,
promover seus interesses à custa do público. A intenção é fechá-lo para os
vapores e proteger iates e barcaças. O nomeado seria um agente policial que
prende e espanca, no caso José Joaquim Carneiro. E que Imperatriz boicotaria
com medo dos agentes de Carneiro. (O Cearense)
02/01/1872: Lei Provincial 1520
cria a Via Ferrea Mundaú-Itapipoca. (Almanak da Província do CE)
13/01/1872: Instrução Pública
convoca Benvida Xavier de Souza Cordeiro: 60 dias, após concurso, para assumir a
cadeira de escola pública do sexo feminino. (Pedro II)
20/01/ 1872: O “Homem dos 200 Contos”
demite” o alferes Freitas, subdelegado. Os primos portugueses e João Mathias
Cardoso seriam os principais desordeiros do Mundaú. Freitas cumpriu ordens,
como cercas as propriedades dos Ferreira em Campo Grande(Cearense)
08/02/1872: O subdelegado João
Barbosa de Amorim é acusado de prender sem motivos legais Francisco Galdino,
comerciante, e um irmão, Eleutério da Silva Mattos, que foram espancados por
soldados. (Jornal do Recife). E ameaça Domingos Paula Barboza Filho, em sua
casa, caixeiro da casa Fonseca & Irmão, de espancamento, por dívida há mais
de um ano. (Cearense)
21/02/1872: Carta de
trairiense denuncia o absurdo ocorrido
em 1866, quando o juiz Manoel da Cunha Figueiredo concedeu, por
arrematação, terras de Nossa Senhora do
Livramento ao srs: Antônio Barroso de Souza, major Pedro Barroso de Souza
Cordeiro e Pedro Barroso de Souza, ficando a mesma sem um real proveniente do
seu gado para a compra de ornatos para a capela, que se encontra deteriorada
devido ao inverno, e com o forro na eminência de desabar devido à moradia de
morcegos. Cita os tempos difíceis da capela. Juiz de capela: Dr. José Gomes da
Frota.(Cearense)
25/02/1872: Francisco Rodrigues,
assassinado pelo sobrinho, filho de um dos suplentes a subdelegado, um agente
de José Joaquim Carneiro. Ficou zombando das autoridades daquela infeliz
localidade, certo da impunidade. (O Cearense)
09/08/1872: Pe. Manoel Lima de
Araújo a 09/03/1874 coadjutor da capela. Freguesia de Parazinho.
12/08/1872: José Nunes,
subdelegado de Paracuru, manda quatro “turbulentos bem conhecidos” surrarem o
irmão do vigário de Pentecoste, Francisco Theotime Maria de Vasconcelos, que
trabalhava em obras da Matriz, e que devido ao fato e temendo por si, mudou-se
de freguesia. (Cearense)
20/10/1872: Febre palustre se
alastra em Trairi e Ceará por conta das fortes chuvas(Brasil. Ministério do
Império)
20/01/1873: José Gabriel, com um
filho e um irmão de Antonio Barroso entraram na povoação para roubar e
assassinar o comerciante português Joaquim Thomaz da Cunha, que fugiu. Como não
encontraram nada na loja, atacaram o caixeiro e chibatearam Benedicto de Souza
Lima. Fugiram para Fortaleza para vender gado furtado. (A Reforma)
10/04/1873: Câmara municipal de
Paracuru diz não poder passar dados da escola primária do sexo feminino da
povoação de Trairi por insuficiência de rendas.
07/05/1873: Câmara de vereadores
(Paracuru), tendo o Cel Antonio Barroso de Sousa como presidente, solicita
juntamente com o vigário Francisco José da Silva Carvalho (Nossa Senhora dos
Remédios), solicita ao presidente do Ceará, Francisco de Assis Oliveira Maciel,
uma ambulância para os flagelados: febres intermitentes.
16/08/1873: Antônio Barroso de
Sousa presidente Câmara de Paracuru.
27/12/1873: O subdelegado do
distrito de Trairi, João Barbosa de Amorim, acusado de mandar invadir
residências, na noite de natal, insinuando ir atrás do criminoso José Gabriel,
mas na verdade massacrar Domingos de Paula Barbosa Filho por intriga com o
outro. O criminoso apareceu na propriedade de Domingos com o Cel Barroso e seu
filho pedindo hospedagem. (O Cearense)
21/11/1873: O Inspetor da
Tesouraria Provincial cientifica que com a saída do professor José Henrique
Ferreira de Andrade para Tucunduba, irá substituí-lo Vicente Borges de Araújo a
partir de 29 de novembro daquele mês.
Presidente Joaquim Cunha Freire (
Barão de Ibiapaba). (A Constituição)
1873: Dr. João Othon nomeado juiz
do Ipu e depois Imperatriz, São Francisco e Trairi, sucessivamente. (Jornal do
Ceará, 1904)
21/12/1873: Na povoação do Trairi,
termo do Paracuru, o comerciante português Joaquim Thomaz da Cunha fora
barbaramente espancado por Manoel Joaquim Americano, que resistiu a prisão. O
subdelegado procedeu o exame de corpo
delito e o inquérito. (A Constituição)
31/12/1873: Joaquim Thomaz da
Cunha agradece à solidariedade recebida após atentado sofrido no dia 11 de
dezembro, por Manoel Joaquim Americano, que o bofeteou. (Cearense)
08/01/1874: “RX” acusa ofensas do
jornal A Constituição contra os liberais de Trairi pelo caso agressão a Joaquim
Thomaz pelo seu empregado em Flecheiras.
(O Cearense)
13/01/1874: Presidente Francisco
Teixeira de Sá nomeia pra o 4° Batalhão de Serviços (Paracuru): Ignacio Barroso
Tabosa (Capitão) e os alferes: José Moreira
Simões (secretário), João Barbosa de Amorim, Anastácio de Castro Moura e
José Ferreira de Góes. (Constituição)
09/03/1874: Agradecimento ao
capelão Manoel Lima de Araújo, transferido para Saboeiro. (Cearense)
17/03/1874: Faccinoroso Liberato
Barroso (o terror da comarca de imperatriz, que vive embriagado), filho do
coronel Antonio Barroso de Souza,, comandante superior da Guarda Nacional de
Imperatriz, dirigiu-se, as 17h, ao sítio Maleitas, onde reside o pai, de
Joaquim de Pontes Franco, assassinando a sua desventurada mulher, Paulina Ponte Barroso (irmã do capitão da
Guarda nacional Pontes Franco), que há muito o abandonara e se abrigara com
seus pais. Depois o assassino se abrigou na casa dos pais, prometendo
assassinar toda a família da ex mulher. Afeito ao crime desde a infância, da
turma de José Gabriel, preso e solto por tentativa de morte. Major Prudente
Gomes Brazil, com 17 praças, seguiu para Paracuru a fim de prendê-lo. O capitão
fixou residência em Maranguape. (Cearense)
30/04/1874: Coronel Antônio Barroso de Souza pede exoneração do cargo de instrutor de aulas de Paracuru, sendo o seu substituto o pároco Francisco José da Silva Carvalho. (Cearense)
09/07/1874: Barão de Ibiapaba
comunica ao Cônego Hippolyto Gomes Brasil, vigário geral do bispado, a
transferência para a povoação de Trairy da sede da vila e da freguesia de
Paracuru.
01/08/1874: A Assembleia aprova o projeto n°
24, transferindo a sede da vila de Paracuru para Trairi, além da criação da
vila de Pedra Branca, confirmando em 3° discussão no dia 8. O delegado passa a
ser Izaías Francisco Pereira, e os suplentes Fortunato Barroso Cordeiro, André
Barbosa de Amorim e Alexandre Alves da Cruz, além dos subdelegados de Paracuru.
(Cearense)
14/08/1874: Barão de Ibiapaba,
presidente da província em exercício, comunica ao Cônego Hippolyto Gomes
Brasil, vigário geral do bispado, a Lei Provincial 1604 que transfere para a
povoação de Trairi a sede da vila e freguesia de Paracuru.
05/09/1874: Posse primeiro
vigário, Francisco José da Silva Carvalho.
11/10/1874: Serrote: após desferir
uma facada numa vítima, Francisco Felix, o autor, é resgatado quando seguia
escoltado para Paracuru, na fazenda Araçás, de Pedro Barrozo de Souza Cordeiro,
a mandado de Tristão Barroso, denunciado por homicídio, protegido pelo seu
irmão, coronel Barroso.
1875: Criação de todas as vilas e
paróquias do CE. Trairi Lei Provincial n° 1235 de 27 de novembro de 1868.
Transferida de Paracuru para Trairi, com a denominação de Livramento, por Lei
Provincial n° 1604, de 14 de agosto de 1874. (Brasil. Ministério do Império)
11/8/1875: arrematante dos
dízimos de pescado, José Moreira Simões pede da Província a restituição de
300$000, trezentos réis. (Constituição)
1876: Criação do Termo de Trairi,
pertencente à Comarca de Imperatriz: Portaria de 22 de janeiro de 1870;
Resolução Provincial n° 1604, de 14 de agosto de 1874, e Decreto n° 6308, de 13 de setembro de 1876. E criação de
juízes de paz: Resolução Provincial n° 253, de 19 de novembro de 1841; Resolução Provincial n° 831, de 22 de
setembro de 1857, e Resolução Provincial n° 1027, de 21 de novembro de 1862. 20
eleitores da Paróquia e 20 do Colégio. (Brasil. Ministério do Império)
10/03/1876: Febre se alastra.
Antônio Barroso de Souza (presidente da CMT) e Antônio Ribeiro da Cunha
(secretário).
13/08/1876: Ministério da Justiça
nomeia o bacharel Francisco Cordeiro da Rocha Campello juiz municipal do termo
de Trairi. Reconduzido em 11 de fevereiro de 1881. (Jornal do Recife)
30/08/1876: Resolução provincial
N° 1734 isenta de direitos provinciais os produtos das salinas de José Joaquim
Carneiro, no Mundaú. (Cearense)
03/09/1876: José Joaquim Carneiro
pretende converter todo o Mundaú em salina. (Cearense)
12/09/1876: Criado o termo de
Trairi. Decreto N° 6308.(O Monitor BA)/Dividido em distritos: Mundaú e
Paracuru, além da vila de Trairi. (Cearense 2 dez 1876)
06/11/1876: CMT: presidente Antônio Barroso de Sousa, e Francisco Ribeiro
da Cunha secretário.
05/11/1877: Comissão de Socorros:
Pessoas chegam de outros municípios com fome e doentes. Pede-se ajuda ao presidente
Augusto Castro e Silva. Antônio Barroso de Sousa (presidente da Comissão),
Francisco Cordeiro da Rocha Campello (juiz), Francisco José da Silva Carvalho
(pároco), Sebastião Carneiro de Azevedo (presidente da CMT).
24/04/1850: Demitido como
subdelegado do distrito de Trahiry, termo de Imperatriz, Antônio de Souza
Machado e o quinto suplente André Barboza de Amorim. Entra Francisco Teixeira
da Costa e Ignácio Francisco Pereira, respectivamente. (Pedro II)
11/06/1877 a 19/07/1877: Demonstração
do que foi gasto durante esse período nas obras de construção do cemitério.
Antônio Barroso de Sousa (Presidente da Comissão de Socorros), Francisco José
da Silva Carvalho (pároco), Themístocles Telles de Carvalho (coletor) e Vicente
Ferreira da Costa Sampaio (juiz substituto).
11/06/1877: Ofício do presidente
da Província, Caetano Estellita Cavalcanti Pessoa, comunica envio de 15 sacas
de farinha e 8 de feijão para Mundaú, aos cuidados do Major José Joaquim
Carneiro e demais da Comissão de Socorros dali, Antônio de Freitas Guimarães e
Antônio Bezerra de Meneses. E também de outros maiores destinada aos indigentes
de Trairi, Riacho da Sela(Umirim) e São Francisco (Itapagé). O Mesmo em 5 de
agosto, que inclui Arraial (Uruburetama). (Mercantil)
11/07/1877: Presidente Estellita
nomeia o bacharel Francisco da Rocha Campello para o cargo de inspetor (Juiz).
Continuam firmes envios de alimentos para Mundaú. (Mercantil)
13/07/1877: Presidente Estellta
acolhe pedido da Comissão de Socorros e do vigário e solicita envio de ambulância
e medicamentos, encarregando o trabalho ao francês Francisco Léon Arnould./ O
farmacêutico Carlos Fellipe Rabello solicita pagamento de remédios enviados
para Trairi no valor de 499$880 réis.
18/07/1877: Comunicado ao
administrador geral do Correio da Província o nome de Bento Barroso de Sousa
agente do Correio da Vila. (Mercantil)
20/07/1877: Sobre abaixo-assinado
oriundo de Campo Grande, da freguesia de Trairi, Coronel Barroso diz que lá não
existe numero de famílias conforme o numero de assinantes, e que ainda assim
seriam socorridas, conforme Francisco Antônio de Freitas Guimarães, da comissão
do Mundaú.
10/08/1877: Presidente Estellita
exonera o subdelegado do distrito de
Mundaú, termo de Trairi, Manoel Ferreira da Cunha, e para o seu lugar José Januário
Figueira Linhares. Como 1°, 2° e 3° suplentes Antônio Teixeira Pinto, Antônio
de Freitas Pinto e Emydgio Pereira Lima. (Mercantil)
08/08/1877: José Moreira Simões
(alferes, secretário do batalhão da 4° Guarda Nacional em Trairi), arrematante
de dízimo de pescado, solicita 150$000 réis de prejuízo após arrematação do mesmo dízimo. (Mercantil)
17/08/1877:
Camara Municipal de Trairi designa André Barbosa de Amorim proceder os limites
da vila para o quadrienio 1878 - 1881. (Mercantil)
25/08/1877: Falece Benedicto de
Paula Avelino, aos 72 anos. (Jornal do Recife - Cearense)
20/08/1877: Abaixo assinado de
moradores de Flecheiras denuncia vendas a retalhos de gêneros da Comissão de
Socorros. (Mercantil)
25/08/1877:
Major Carneiro recebe gêneros alimentícios no Mundaú e Sebastião Carneiro de
Azevedo 500 mil réis, provavelmente no porto de Flecheiras.
01/09/1877:
Coronel Barroso, presidente da Comissão de Socorros, recebe um conto de réis e o major José Joaquim
Carneiro generos alimentícios em Mundaú. De Caetano Estellita Cavalcante
Bessa, presidente da Província.
08/09/1877: Em Sabiaguaba,
Tristão Barroso de Souza Braga teria matado Vitalino Ferreira Braga Condurú e
ameaçado o mesmo a outras pessoas. (Jornal do Recife - Cearense)
14/09/1877: Governo envia para o
Dr, Campello a entrega de 2:000$000 à Comissão de Socorros. (Mercantil)
23/09/1877: Governo solicita
enviar pelo iate Camilla gêneros alimentícios para Mundaú. Já Bernardo Soares
Almeida se encarregava de enviar os gêneros para Imperatriz. (Mercantil)
24/09/1877: Falta farinha no
mercado e o que a comissão possui só dá para dez dias, com a população
aumentando a cada dia. Pede mais alimentos ao Desembargador Caetano Estellita
Cavalcante Bessa, presidente da Província, sendo que esses alimentos chegaram
pelo porto de Mundaú, no dia 20, aos cuidados do major Carneiro.
10/10/1877: Antônio Barroso de
Souza comunica que acham-se em obras, faltando o reboco, o cemitério com a
capela, reparos a igreja, faltado revestir a cal, e a cadeia publica pronta
para receber madeira com seis grades e quatro rolos de ferro ao custo de 591$500,
faltado os três portões para as prisões. A comissão deverá construir cerca 100 casas
para abrigar a população. Antônio Barroso de Sousa (presidente da Comissão de
Socorros), Francisco Cordeiro da Rocha Campello (juiz), Francisco José da Silva
Carvalho (pároco) e Themístocles Telles de Carvalho (coletor)
23/10/1877: Emigração do Centro
para o litoral, para Fortaleza, Sobral e Trairi, por conta da seca. (Jornal do
Recife)
05/11/1877: Comissão de Socorros:
pessoas chegam de outros municípios com fome e doentes. Pede-se ajuda ao presidente
Estellita.
26/11/1877: A CMT pede ao bispo
D. Luíz Antônio dos Santos a conservação do seu pároco, o reverendo padre
Francisco José da Silva Carvalho por “tão bons serviços há nove anos”.
Sebastião Carneiro de Azevedo (presidente), Furtunato Barroso Cordeiro, Manoel
Teixeira da Costa, João Tomé de Andrade e Izaías Francisco Pereira.
30/12/1877: Comissão de Socorros
pede ao presidente João José Ferreira de Aguiar alimentos para quem aguarda um
pedação de pão. Antônio Barroso de Sousa (Presidente da Comissão de Socorros),
Francisco Cordeiro da Rocha Campello (juiz), Francisco José da Silva Carvalho
(pároco), José Themístocles Telles de Carvalho (presidente CMT).
05/01/1878: Antônio Barroso de
Souza e Dr. Francisco Cordeiro da Rocha Campello (juiz) pedem ao Presidente
João José Ferreira de Aguiar auxilio para pagamentos de despesas para
flagelados, como acabamento da Cadeia Pública, e embarque de 240 retirantes, a
bordo do vapor Maranhão para Parnaíba e o Maranhão.
08/02/1878: Citando o Cearense,
denuncia o Conselheiro Aguiar (João José Ferreira Aguiar, Presidente da
Província) de negar, criminosamente,
ajuda aos famintos, que morrem em Fortaleza e no interior. O senhor Antônio
Bezerra o procurou por ajuda aos famintos de Mundaú no que ouviu: “Isto aqui
não é peito de vaca e nem água de rio”.
Também negou ajuda ao juiz Dr. Campello. (A Província)
12/02/1878: Dr. Francisco Leão
Arnoud, encarregado do tratamento dos indigentes, pede à Comissão de Socorros
nova ambulância em vista de febres e diarreias. 600 doentes.
18/02/1878: Deixa a freguesia o
primeiro vigário, Pe. Francisco José da Silva Carvalho. O segundo vigário, Pe.
Pedro Leopoldo Araújo Feitosa, tomou
posse no dia 3 de março de 1878.
20/02/1878: O ferreiro José
Raymundo Braga é preso por falsificação de moedas falsas, em circulação por uma
mulher, Maria Leão, investigados pelo juiz Dr. Rocha Campello. (O Monitor BA)
12/02/1878: Febres intermitentes,
coqueluche, catarro, nevralgia e
diarreia. Comissão de Socorros anuncia ao presidente Paulino Nogueira a compra
de gêneros alimentícios, assim como 200 sacas de cimento.
03/04/1878: Comissão de Socorros
pede ajuda a imigrantes famintos. Antônio
Barroso de Souza, Dr. Rocha Campello, Pe. Pedro Leopoldo e Themístocles Telles
de Carvalho (coletor).
08/06/1878: Às 20:00, o iate
Glória, pertencente a José Joaquim Carneiro (Mundaú), bate no arrecife e na
caldeira do vapor Paraense, naufragado, e vai a pique. Salvaram-se apenas oito
passageiros e toda a carga perdida: sal, couro e cachaça, (Novo e Completo
Índice Cronológico da História do Brasil)
28/06/1878: Alferes Antônio Paes
de Barros, comandante do destacamentose membro da Comissão, é desacatado pelo
coronel Antônio Barroso de Sousa quando se deslocava para o porto de Flecheiras
para comandar o desembarque de gêneros alimentícios oriundos de Fortaleza. O
alferes teria levado a mal um cunhado do coronel. A comissão pede a demissão do
coronel.
06/08/1878: Enquanto aguarda
ambulância, contratam-se serviços do comerciante Joaquim Thomaz da Cunha e seus
remédios. Joaquim Moreira de Souza Braga, Pedro Leopoldo de Araújo Feitosa
(vigário), Antônio Paes de Barros e Raymundo Moura de Sousa.
08/09/1878: Raymundo Xavier de
Sousa, encarregado pela Comissão de Socorros de efetuar o desembarque de
gêneros alimentícios, é insultado e ameaçado por Anastácio Tabosa Braga, a
pedido de José Themístocles Teles de Carvalho. A Comissão pede ao presidente do
Ceará, José Júlio, que se pronuncie.
Assinaram apenas Raymundo Xavier, Joaquim Braga e o Padre Pedro Leopoldo.
12/09/1878: Alegando muitos
afazeres na paróquia, Pe. Pedro Leopoldo pede a sua dispensa da Comissão de
Socorros.
27/10/1878: Presidente da
Província criticado por ter indenizado o delegado Raymundo Xavier de Souza por
ter levado uma surra. Colocou-o numa coletoria. (Pedro II)
21/11/1878: Francisco de Brito
Paiva, capitão da polícia, nomeado para
os serviços de seca, assim como o Tte Januário da Silva Assumpção para Mundaú.
(Pedro II)
28/12/1878: Tabelião público
Antônio Ribeiro da Cunha, do termo de Trahiry, faz saber o protesto de uma
letra de 544 mil réis, por Joaquim Thomaz da Cunha, vencida em 28/02/1874
aceita por João Antônio da Cunha.
1879: A varíola se espalha pelo
Ceará e Trairi. (Brasil. Ministério do Império)
31/03/1879: Lista assinada pelo
chefe da turma, Antônio Cândido Pereira. 3392 pacientes vítimas da varíola, ou
de outras febres, em Trairi. Presidente José Júlio de Albuquerque Barros.
31/03/1879: Portaria concede
exoneração ao primeiro suplente de subdelegado do Mundaú, Miguel Ferreira da
Cunha.
21/04/1879: “Um amigo” cita que
Jerônimo Ribeiro Pessoa prestou grande serviço na época em que reinou a
varíola,para o qual não havia dia nem noite, trabalhando de 20 de janeiro a 20
de abril, partindo para Imperatriz.
Atestam afirmativamente: os
comerciantes Bernardo Soares de Almeida, Victal de Moura Negrão e Bernardino
José Rodrigues; Francisco Carneiro da Cunha (juiz de paz em exercício), Luiz Ferreira da Cunha Sobrinho (capitão da
Guarda Nacional, e subdelegado da polícia em exercício), Manoel Joaquim
Carneiro, Antônio Bezerra, entre outros. (Cearense)
07/08/1879: Presidente pede que o
juiz municipal de Trairi apure fatos delituosos ocorridos em São Gonçalo, Pecem
e Paracuru. (Cearense)
30/07/1879: Secretário da tesouraria da Fazenda, Francisco
Fontenelle de Bizerril autoriza os representantes pelos embarques e desembarque
de mercadorias nos portos: Joaquim Moreira de Sousa Braga, Evaristo Alves
Maia, Agostinho Ferreira Maia, Antônio
Manoel Alves (Mundaú); e Sebastião Carneiro de Azevedo (Flecheiras). (Cearense)
13/08/1879: CMT comunica o estado
em que se encontram os flagelados. Peste e fome. “A situação dos socorros em
toda a província obrigou o povo a procurar o litoral, onde parece-lhes que ali
iriam encontrar recursos naturais, daí a agravação dos nossos males por quanto
uns cem números de indivíduos famintos e maltrapilhos veio aumentar o número de
nossos indigentes, também já sem recursos...”
28/08/1879: Iate Camilla
desembarca gêneros alimentícios no porto de Flecheiras.
17/09/1879: Pe. Pedro Leopoldo
Araújo Feitosa deixa a paróquia. Novo pároco Joaquim Ferreira de Castro, com
posse em 11 de outubro de 1879.
03/11/1879: CMT agradece o
trabalho do juiz, Dr. Campello, dando o seu nome da praça inaugurada.
10/10/1880: Antônio Dias Martins
Junior, filho de Domingos Dias Martins, morador na rua Major Facundo, caixeiro,
solteiro e com renda de 500$000. (Cearense). Obs: seria filho do pai homônimo.
13/10/1880: Antônio Dias Martins
Junior despachante geral da Alfândega. (Cearense)
16/10/1880: Correio Geral envia
correspondências para Trairi e de lá distribuído para Paracuru, Alto Alegre,
Mundaú, Alagoinha, Flecheiras e São Gonçalo. (Cearense)
28/11/1880: Francisco Dias
Martins aprovado para exames preparatórios de latim. (Gazeta do Norte)
01/12/1880: Francisco Dias
Martins aprovado para exames preparatórios de geometria e Augusto de português.
(Gazeta do Norte)
01/12/1880: Manoel Teixeira da
Costa (III), agente do Libertador em Trairi.
11/12/1880: Francisco Dias
Martins aprovado para exames preparatórios para curso de Medicina. (Gazeta do
Norte)
29/07/1881: Paroquia de N Sra do
Livramento, 2° distrito, votação na Câmara.
1881: Município Trairi,
Freguesia: Nossa Senhora dos Remédios do Trairi (102 eleitores) e de S Bento de
Amontada (32 eleitores), pertencentes ao 2° Distrito: Trairi, Canindé, S
Francisco, Imperatriz, Baturité e Pentecoste. E (1 298: cita todos os
municípios do 2° Distrito). (Brasil. Ministério do Império).
01/01/1881: Antônio Dias Martins
segundo secretário da Libertadora Cearense. Presidente Pedro Borges. (Gazeta do
Norte)
12/01/1881: Antônio Dias Martins
Junior ganha meio bilhete da Loteria de São Paulo, dividindo o prêmio com outra
pessoa. (O Cearense)
10/03/1881: Em carta de 4 de
março, primeiro suplente de juiz municipal, Capitão Joaquim Moreira de Souza
Braga, chefe do Partido Liberal, desafia o Sr. Faro a passa-lo para segundo
suplente . (Gazeta do Norte)
02/04/1881: Raymundo Xavier de
Souza, coletor de rendas provinciais, cunhado de Furtunato Barroso Cordeiro, um
dos arrematadores de dízimos, que seriam sem prestação de contas. Outro fiador
é o suplente de juiz, Joaquim Moura de Souza Braga. (Pedro II)
28/04/1881: Antônio Dias Martins
Junior com nome no alistamento eleitoral. (Gazeta do Norte)
05/05/1881: Exonerado do cargo de
subdelegado Antônio Francisco Pereira. . (Gazeta do Norte)
03/08/1881: Quarto bilhete da
loteria do RJ premia José Ribeiro da Cunha, filho de Antônio Ribeiro da Cunha,
morador de Trairi, comarca de Imperatriz. (Gazeta do Norte)
09/08/1881: Vigário de Soure, Pe.
12/05/1881: Casa sítio do coletor, comprada a cerca de 40 anos, vivenda de
tijolo, com plantações, canaviais, engenho de ferro com alambique que fabrica aproximadamente 20
pipas de aguardente por ano, avaliada em 4 contos de réis. (Gazeta do Norte, 3
de maio)
31/05/1881: Segundo distrito Pedro
Leopoldo de Araújo Feitosa libertou a sua escrava Maria da Conceição. (Diário
do Brazil)
21/08/1881: Envio de ambulância
de socorros para indigentes.
31/08/1881: Regras para o
comércio no Barracão. (Gazeta do Norte)
07/10/1881: (222 3) Discurso de
Antônio Dias Martins Junior pela Perseverança e Povir, defendendo o partido
moderador. (Gazeta do Norte)
05/10/1881: Coletor de rendas
provinciais de Trairi, Raymundo Xavier de Souza consegue trinta dias de
licença. Na época o juiz era Francisco Cordeiro da Rocha Campello. (Gazeta do
Norte)
15/10/1881: Belo artigo de
Francisco Dias Martins defendendo a abolição dos escravos. (Gazeta do Norte)
05/11/1881: Antônio Dias Martins Junior
tira seis votos no Colégio de Fortaleza, Paróquia São Luiz (Obs: anterior à
Igreja do Cristo Rei, em Fortaleza), para a Assembleia Provincial. (Gazeta do
Norte)
28/11/ 1881: Marcada para 13 de
dezembro nova eleição, agora para os candidatos mais votados, que incluem
Antonio Dias Martins Junior, funcionário da Alfândega. (Gazeta do Norte)
1882: Município, data da criação
e paróquia: povoado de Parazinho elevado à Vila de Paracuru por Lei Provincial
n° 1235, de 27 de novembro de 1868. Sede de Paracuru transferida para a
povoação de Trairi, com a denominação de Livramento, pela Lei n° 1604, de 14 de
agosto de 1874. Trocou este nome pelo de Trairi pela de n° 1669, de 19 de
agosto de 1875. Paróquia de Nossa Senhora do Livramento do Trairi (instalada)/
Lei Provincia n° 777, de 11 de dezembro de 1876, ainda não instalada. Junto com
S. Francisco, termo de Imperatriz.(Brasil. Ministério do Império)
01/03/1882: Augusto Dias Martins,
filho legítimo de Antônio Dias Martins, pedindo para ser matriculado na aula de
retórica do Liceu. (Cearense)
01/07/1882: (143 1) Joaquim
Thomaz da Cunha ganha bilhete inteiro da loteria Ypiranga. (Gazeta do Norte)
21/12/1882: Em Água Boa, no dia
21 de outubro, briga vitimou em morte de Rufino Ferreira Gomes. (Jornal do
Recife - Cearense )
30/06/1883: Paracuru pertence ao
termo de Trairi. (Cearense)
27/07/1883: População escravo e
cota. (Libertador)
17/10/ 1883: (228 2) Juiz
Francisco da Rocha Campelo tira três meses de licença médica para advogar em
Baturité. (Libertador)
24/10/1883: Batizados,
nascimentos, casamentos e óbitos. (Libertador)
05/03/1884: Quadro de libertação
dos escravos no Ceará. (Jornal do Recife 54 2)
28/03/1884: (64 4) José Moreira
Simões anuncia que a partir da data assinará com Granja no final. (Libertador)
31/06/1884: Falece em Trairi,
vítima de tuberculose, o Padre Joaquim Ferreira de Castro. Foi enterrado no pé
do altar da capela-mor.
16/07/1884: Projeto n° 15/ 1884
cria a Freguesia de N. Sra dos Remédios, na povoação de Paracuru, termo de
Trairi. Cita os limites, no ponte Barreiras – Vermelhas. (Cearense)
12/07/1884: Thomaz Ferreira da
Cunha diz que nada deve na praça. (Libertador)
11/08/1884: Pe. Joaquim Romualdo
de Hollanda novo vigário. Posse 21/09/1884.
19/08/1884: Projeto n° 77
transfere a vila de Trairi para a povoação de Paracuru. (Cearense)
06/11/1884: Domingos Barroso de
Souza, correligionário (liberal) na capital. ( Cearense)
10/02/188: Carta anônima de
Maranguape questiona presença do Sr. Joaquim de Pontes Franco, que ali tem
injuriado adversários políticos, tendo a sua família dele se afastado, e em
Paracuru sofrido oposição do seu cunhado, Cel Barroso. (Cearense)
14/07/1885: (131 1) Augusto Dias
Martins segundo secretário da agremiação Rocha Lima. (Cearense)
30/07/1885: Augusto Dias Martins
nas homenagens a Rocha Lima, discursando. Sociedade Rocha Lima, presidida por Justiniano
de Serpa(Gazeta do Norte)
07/07/1886: O juiz João Othon do
Amaral Henriques é transferido para o termo de Imperatriz, entrando o bacharel Jácome da Cunha Freire.
(Libertador)
23/09/1886: Recondução do pároco
Joaquim Romualdo de Hollanda, natural deste bispado. (Libertador)
1887. Conselho de Qualificação da
Guarda Nacional. Presidente e vice José Moreira de Souza Sobrinho (capitão)e
João Barbosa de Amorim (alferes). 30/01/1887. Luiz Ferreira da Cunha Sobrinho,
Antônio Gonçalves da Natividade (tenente) e Anastácio de Castro Moura.
18/02/1887: João Barbosa de
Amorim e José Moreira de Sousa Sobrinho comunicam ao presidente da província, Enéas
de Araújo Torreão, as doenças dos membros da Guarda Nacional no município,
capitão Luiz Ferreira da Cunha Sobrinho, Tte Antonio Gonçalves da Natividade e
Tte Anastácio de Castro Moura e por isso não estarem à disposição.
02/03/1887: Exoneração a pedido
de André Barbosa de Amorim, entrando Antônio Barbosa de Amorim do cargo de delegado
de polícia do termo de Trairi. (Libertador)
08/03/1887: Dr. Francisco Dias
Martins visita a sua família. (Libertador)
02/04/1887:
Jose Moreira Simões Granja, presidente da CMT, visita a capital. (Libertador)
22/04/1887:
Investigado destino de gêneros da comissão de socorros enviados do porto de
Frecheiras para Trairi, entre 1883 e 1884, em favor de Sebastião Carneiro de
Azevedo. Suspeita-se de pagto em duplicata e a fazenda lesada. (Libertador)
25/04/1887: Juizes de paz Antônio Barroso de
Souza e o de São Francisco são multados em 50$000 reis por não terem
providenciado alistamento militar nas suas paróquias. (Libertador)
20/05/1887:
Marinheiro Cunha cobra do professor José Joaquim Gouveia pagamento de penhor e
caso não o faça será vendido. (Libertador)
10/06/1887: Juiz Jacome da Cunha Freire anuncia leilão, no dia 29 próximo, do casco e mercadorias do vapor Ceará, pertencente à Companhia Brazileira de Navegação a Vapor, que o abandonou na enseada de Paracuru. E em 21 de junho citando as mercadorias. (Libertador)
09/07/1887: Pe. Joaquim Romualdo de Hollanda deixa Trairi. Entra Pe. Vicente Pinto Teixeira. Posse 24/07/1884.
1888: Despesas da Presidência:
Dinheiro para construção de estrada Trairi a Flecheiras: 5:000$000. Diretor das
obras: major reformado Alfredo da Costa Weyne, diárias de 15 de março a 30 de
abri: 470$000. (Brasil. Ministério do Império)
25/11/1887: Mesa eleitoral na
capela do distrito de paz de Paracuru, termo de Trairi. Eleição em 29 de dezembro.
(Cearense)
08/01/1888: Joaquim Thomaz da
Cunha procurador de Antônio Dias Martins para receber aluguel do prédio da CMT.
01/04/1888: Recibo aluguel imóvel
da CMT do seu procurador Antônio Barboza de Amorim (secretário) de 18 mil réis
correspondente ao trimestre de janeiro a março a Joaquim Thomaz da Cunha.
16/07/1888: CMT. Ata da eleição.
Ass: Antônio Ribeiro da Cunha (tabelião), Francisco Ribeiro da Cunha
(secretário), Izaias Francisco Pereira (vice pres), Francisco Galdino da Silva,
José Moreira Simões Granja, João Chagas Tomé de Andrade e Paulino Tolentino
Chaves. Nomeação de Alexandre Barbosa de Amorim no lugar de André Babosa de
Amorim, falecido.
27/07/1888: Alvaro Martins e o
poema “Paisagens”. (Constituição)
01/08/1888: Joaquim Olympio
escreve “Junto a um Túmulo”, para Alvaro Martins. (Constituição)
03/08/1888: Alvaro Martins segue
para Imperatriz, onde mora a família. (Constituição)
17/08/1888: CMT pede verbas ao
presidente da província, Caio Prado, para a pequena ponte, consertos da
sacristia, torres e corredores da matriz, casas para escolas, reformas das
cadeias da vila e Mundaú, casa da Câmara e ”um ou dois açudes”.
09/04/1889: (79 2) Nomeado
subdelegado de Mundaú, distrito de Trairi, o alferes José Raymundo de Souza.
(Cearense)
26/04/1889: Serviço de socorros
para as vítimas da seca.
15/06/1889: José Moreira Simões
Granja nomeado tenente da Guarda Nacional da 4° Companhia . Alferes: Francisco
de Oliveira Castro, e capitão: Francisco Ribeiro da Cunha. (Constituição)
21/06/1889: João Dias Martins
nomeado para subdelegado, com dois suplentes, para Paracuru, termo de Trairi.
(Gazeta do Norte)
01/07/1889: José Moreira Simões
Granja, negociante, agradece mas se nega a receber patente da Guarda Nacional
porque não pediu mesmo se dedicando ao partido graúdo. (Libertador)
13/07/1889: Balancete CMT:
secretário, porteiro, zeladores do barracão e cemitério, porcentagem ao
promotor, expediente do juiz e aluguel do imóvel. Antônio de Freitas Guimarães
(presidente), José Moreira Simões ,João Chagas Tomé Andrade e Alexandre Barboza
de Amorim.
22/07/1889: João Moreira de
Souza, comerciante de Lagoinha, termo de Trairi, em Fortaleza.
24/09/1889: Para a vaga de José
Moreira Simões Granja como capitão da Guarda Nacional 7° Companhia do 50°
Batalhão de Infantaria, é nomeado
Raymundo Ferreira da Cunha. (Libertador)
26/07/1889: José Moreira Simões
Granja é saudado pelo jornal em sua estada em Fortaleza. (Constituição)
25/08/1889: Jornal lamenta a absolvição,
em 8 de julho, dos criminosos Francisco
Veras da Costa, Manoel Veras, Alexandre
Barbosa de Amorim e João Barbosa de Amorim (com mais oito), que tentaram contra
a existência de Sebastião Carneiro de Azevedo, comerciante. Em
novembro de 1888, tentaram demolir a sua cacimba. Acabou ferido à bala
na quadril esquerdo e foi espancado com golpes de facão. Levado ferido a cavalo até a delegacia. Seu irmão
Joaquim Carneiro chegou depois do Curral Grande. O juiz municipal Jácome da
Cunha Freire o prendeu. Jurados: Professor José Antônio da Paixão, João F Gangorra, Pedro Barroso Cordeiro,
Francisco Marizeira, Pedro Barroso Espinosa, Franklin José de Souza, José
Fernandes B. Rosário, Francisco Manuel das Chagas, Apolinário Dias de Sena,
Antônio Gonçalves Natividade, Antônio Henriques e Antônio Garcia Borges. O jornal diz que os Barbosa contam com muitos
eleitores. Pesou a influência do coronel
Antônio Barroso de Souza. Gente do capitão José Telles já o havia
insultado. (Pedro II)
25/08/1889: Os Correios seguiam
de Fortaleza para Trairi duas vezes por mês, passando por Soure, São Gonçalo,
Siupé e Paracuru. (Pedro II)
12/10/1889: Nos pedidos de
embarques no porto do Mundaú sempre constam algodão, como da Boris Freris. Tb
farinha, fumo, charque, milho, feijão, café, salgados e courinhos.(Cearense)
21/12/1889: José Francisco
Correia, primeiro suplente de delegado, é demitido. Na vaga entra José Ribeiro
da Cunha, e Luiz Ferreira de Melo primeiro suplente de subdelegado.
02/01/1890: Joaquim Thomaz da
Cunha anuncia que em 31 de dezembro último cessou a sua sociedade com Francisco
Thomaz da Cunha sob a razão social Joaquim Thomaz da Cunha & Cia. (Libertador)
28/01/1890: Vapor Colombo rumo a Mundaú. (Cearense)
11/02/1890: Exonerado do cargo de
primeiro suplente de delegado Domingos Barroso de Souza. (Libertador)
11/02/1890: Dissolvida a CMT.
Nomeados para o Conselho da Intendência Municipal: José Themístocles Telles de
Carvalho, Anastácio Tabosa Braga, Fortunato Barroso Cordeiro, Manoel Teixeira
da Costa, Galdino Lopes de Castro. (Libertador)
25/01/1890: Antônio Dias Martins
Junior nomeado segundo suplente do 1° Distrito policial cujo delegado é Justiniano
de Serpa. (Gazeta do Norte)
07/06/1890: Sem efeito a nomeação
do cidadão José Themístocles Telles de Carvalho do lugar de membro do conselho
de Intendência Municipal. (A Pátria)
04/07/1890: Antônio Dias Martins
pede demissão de agente dos Correios de Itapipoca. (Gazeta do Norte)
20/08/1890: Galdino Lopes de Castro demitido do cargo d delegado de polícia. Nomeado Paulino Tolentino Chaves. (19/07/1890: CMT responde ao governador do Estado, Cel Luiz Antônio Ferraz, possuir terrenos devolutos pertencentes ao estado próprios para a extração e preparo de sal, além de depósitos no rio, pelo lado sul, passando por uma pequena barragem, em dezembro e janeiro, com uma produção extraordinária, em terreno pertencente em maior parte ao patrimônio de Nossa senhora do Livramento. Furtunato Barroso Cordeiro, Galdino Lopes de Castro, Manoel Teixeira da Costa.(A Pátria)
21/08/1890: Nomeados 1° e 3°
suplentes de juízes municipais José Barroso de Sousa Cordeiro e João Barbosa de
Amorim. (A Pátria)
01/10/1890: No terceiro governo
republicano, do major Benjamim Liberato Barroso, Paracuru volta a ser
município, através do decreto n° 73. Ia do rio São Gonçalo ao rio Trairi,
incluindo as Almécegas.
04/10/1890: Prof Paixão, que
ensina há mais de 20 anos, não conseguiu fazer um aluno a ler e escrever. São
dois ou três alunos na sala de aula em sua casa. Uma ou duas vezes na semana.
(Cearense)
25/10/1890: José Themístocles
Telles de Carvalho intendente de Trairi, que era matriz da Intendência de
Paracuru.
12/12/1890: Choro da morte de
Raimundo Xavier de Souza, jovem pai de família. (Cearense)
10/02/1891: Coronel Antônio
Barroso de Souza, residente em Trairi, tira 29 votos para deputado e parece que
foi eleito.
22/04/1891: Banco Impulsor como
um dos objetivos a exploração das salinas de Trairi, Gurihu e Acaraú.
(Cearense)
05/06/1891: Sem efeito a nomeação
do bacharel Francisco José Meira Sobrinho juiz substituto do termo de Trairi.
(Cearense)
07/06/1891: População escrava e
cotas. (Libertador)
12/09/1891: José Barroso Valente,
José Goes de Mendonça e Manoel Ferreira Braga têm nomes apresentados para
capitão de ordenanças dos distritos de Curu e Trairi. (Revista Trimestral do
Inst do CE)
20/06/1892: José Joaquim Carneiro
Meireles presidente da Câmara de Paracuru.
27/06/1892: Enterrados em
Paracuru os corpos de vítimas de um navio que encalhou na vila. “O Vapor
Velho”.
21/10/1892: A. Elysio de H.
Cavalcante inspetor escolar de Mundaú. (Relatório dos Pres dos Estados
Brasileiros)
25/10/1892: Paracuru lança seu
primeiro jornal impresso.
10/11/1892: Lei municipal n° 33
regulariza receita e despesas.
16/11/1892: CMT. Bernardo Soares
de Almeida, Miguel Ferreira da Cunha Gangorra, Francisco Ribeiro da Cunha, José
Joaquim de Gouveia e Domingos Barroso de Souza. Conflito entre vereadores
votados em Trairi e Mundaú. Sobre resultado das eleições de junho.
24/12/1892: Sai o Pe. Vicente
Pinto Teixeira e entra Pe. Melquides Augusto de Castro. Posse 01/01/1893.
1893: Trairi, Paracuru,
Uruburetama e Itapagé termos da comarca de Itapipoca.
15/04/1893: Equipes de São Paulo
e de Londres em Paracuru para estudar o eclipse.
06/07/1893: CMT. Domingos Barroso
de Sousa renuncia, e por força do Art 22, inciso 5 da Lei n° 33 de 10 de novembro de 1892, são afastados o
tte cel. Anastácio Tabosa Braga e Bernardo Soares de Almeida. Presidente José
Joaquim de Gouveia.
17/08/1893: Luiz Barbosa de
Amorim subdelegado de polícia. Até o fim do ano (Relatório dos Estados
Brasileiros)
07/06/1894: Bernardo Soares de
Almeida inspetor escolar de Mundaú. (Relatório dos Pres dos Estados
Brasileiros)
13/09/1894: Pe. Melquides Augusto
de Castro deixa a paróquia e entra Pe. Antônio Thomaz. Posse 28/10/1894.
26/07/1895: Lei n° 210 transfere
o termo de Trairi para a vila de Paracuru. (Mensagens do Gov CE para a AL CE).
03/01/1897: Pe. Antônio Thomaz deixa
a paróquia e entrao Pe. Antônio Pereira
da Graça Martins.
04/02/1897: Pe. Antonio Pereira
da Graça Martins novo vigário. Posse 21 de fevereiro.
28/08/1898: Funda-se em Trairi o
Partido Operário, presidido por João Batista de Amorim. (Revista Trimestral do
Inst do CE)
25/02/1899: Domingos Barroso de
Souza correspondente do jornal A Cidade (Sobral).
31/03/1899: Falece vítima de
padecimento da espinha Antônio Dias Martins Junior. Nasceu em Fortaleza em
16/06/1852. (Revista Trimestral do Inst do CE)
Capítulo 12. Batistérios, matrimônios e óbitos. Histórico de algumas
famílias.
28/07/1800. Capela de Trairi.
Batizado de Manoel (11/05/1800). Filho de Felipe Barbosa Neri e de Jozefa
Francisca. Padrinhos: Antônio Barbosa Teixeira e Mariana Marques. Frei José de
Santa Clara.
30/07/1800. Capela de Trairi.
Batizado de Miguel, pardo (06/07/1800). Filho de Gonçalo Pereira de Souza e de
Thomazia Maria do Nascimento. Padrinhos: José Francisco Xavier e sua esposa,
Agostinha Maria. Padre José de Santa Clara, franciscano.
28/12/1802. Capela de Trairi.
Batizado de Cosme (16/10/1802). Filho de Francisco e de Inocência, escravos de
Jacinto de Carvalho. Padrinhos: Bernardo Ignacio da Fonseca e Antônia Maria.
Padre Francisco Antônio da Silva, coadjutor.
28/12/1802. Capela de Trairi.
Batizado de Damião (16/10/1802). Filho de Francisco e de Inocência, escravos de
Jacinto de Carvalho. Padrinhos: Gonçalo de Souza e Rita de Souza. Padre
Francisco Antônio da Silva, coadjutor.
04/06/1835: Nascimento de Anna,
filha de Thomé de Souza Machado e Rosa Maria dos Santos.
02/08/1837: Nascimento de
Raimundo, filho de José Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes.
07/10/1837: Nascimento de Rita,
filha de Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Santos.
19/10/1837: Nascimento de
Paulina, filha de Manoel Soares de Souza e Francisca da Penha.
09/05/1838: Nascimento de Manoel,
filho de José Felix Nepomuceno e Maria Francisca de Jesus. Padrinhos: André
Barbosa de Amorim e Maria Rosária Florinda.
15/12/1840: Curral Grande.
Nascimento de Tristão, filho do tenente coronel Antônio Barroso de Souza e
Luiza Francisca Braga de Ávila.
26/10/1841: Batizado de Caetano,
filho de Cosme Damião, escravo de Francisco Teixeira da Costa e de Ignacia
Maria da Conceição. Padrinhos: Raimundo Nonato Pereira e Maria do Espírito
Santo. Padre Luiz Antônio Pereira.
05/11/1841: Batizado de Luiza,
branca, filha de Antônio de Castro e Maria Francisca de Sales. Padrinhos:
Manoel de Castro Moura e Joanna Fortunata. Padre Luiz Antônio Pereira.
19/11/1841: Nascimento de Maria,
filha de Manoel Francisco Pereira e Clarinda Maria do Espírito Santo.
Padrinhos: Francisco Xavier de Souza e Lucrécia Maria de Jesus. Padre Luiz
Antônio Pereira.
25/12/1841: Batizado de Mariana,
filha de Manoel Pereira de Lira e Antônia Maria. Padrinhos Manoel Antunes Paz e
Nossa Senhora, por devoção. Padre Luiz Antônio Pereira.
26/12/1841: Batizado de Raimunda,
filha de Mathias Vidal e Anna, escrava de Francisco José Ribeiro. Padrinhos:
Agostinho de Castro Moura e Maria Carolina. Padre Luiz Antônio Pereira.
26/12/1841: Batizado de Miguel,
filho de Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Santos. Padrinhos:
Francisco da Rocha Paz e Marianna Francisca da Rocha. Padre Luiz Antônio
Pereira.
03/01/1841: Batizado de Cândida
(23/12/1841), branca, filha de Antônio de Castro Moura e Maria de
Sant’Anna. Padre Luiz Antônio Pereira.
08/04/1842: Nascimento de
Mariana, filha de Joaquim de Castro Moura Raulino e Anna Tereza de Moura.
Padrinho: Raimundo de Castro Moura.
10/06/1842: Batizado de Zacarias,
filho de Antônio de Souza Machado e Feliciana Ignacio da Cruz. Padrinhos:
Francisco Braga e Sebastiana de Jesus Maria.
02/08/1842: Nascimento de
Alexandre, filho de Luiz Barbosa de Amorim e Lunquilina Maria de Jesus.
Padrinhos: José Barbosa de Amorim e Maria Nicácia.
11/09/1842: Nascimento de
Domingos, filho de Antônio Furtado de Mendonça e Maria Furtado do Patrocínio.
Padrinhos: Antônio de Mello Magalhães e Quitéria Maria Furtado.
04/10/1842: Nascimento de Anna,
filha de José Ferreira Pinto e Francisca Furtado do Nascimento. Padrinhos:
Manoel Ferreira Pinto e Maria da Penha.
03/09/1842: Batizado de Thereza,
filha de Francisco Teixeira da Costa e Catharina de Jesus. Padrinhos: Bento
Antônio Alves e Francisca Joanna Agrella.
04/12/1842: Nascimento de Mariana
filha de Domingos de Oliveira Castro e Anna Maria Joaquina. Padrinhos:
Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Santos.
16/01/1843: Nascimento de
Raimundo, filho de Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Santos.
Padrinhos: Domingos Acácio de Oliveira e Anna Maria de São Joaquim.
15/04/1843: Nascimento de José,
filho de Manoel Francisco Pereira e Clarinda Francisca da Conceição. Padrinhos:
Isaías Francisco Pereira e Delfina.
10/06/1843: Nascimento de
Margarida, filha de Rodrigo José Gonçalves e Joanna Batista do Nascimento.
Padrinhos: Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica.
22/06/1843: Nascimento de
Paulina, filha de Francisco da Costa Araújo e Maria Francisca da Conceição.
Padrinhos: Agostinho de Castro Moura e sua esposa Maria Angélica de Jesus.
04/07/1843: Batizado de filho de
escravo de Francisco Teixeira da Costa e Maria Vicência. Padrinhos: André
Barbosa de Amorim e Maria de Sant’Anna.
02/08/1843: Nascimento de Pedro
filho de Antônio Dias Martins e Maria Thereza de Jesus. Padrinhos: Francisco
José de Souza e N. Sra. Da Conceição.
02/10/1843: Nascimento de
Francisca, filha de Joaquim de Castro Moura e Antônia Maria do Espírito Santo.
15/09/1845: Antônia, filha de
Antônio de Castro Moura e Maria de Sant’Anna. Padrinhos: Francisco José Rabello
e Joana Francisca de Souza. Padre Vicente da Rocha Motta.
08/03/1847: Nascimento de José,
filho de Manoel Barbosa de Amorim e Bernarda Bezerra de Menezes. Padrinhos:
Manoel de Araujo Castro e Maria de Jesus. Padre José Pinto Reis Brazil.
1847: Nascimento de Raimundo,
filho de Manoel Barbosa Ribeiro e Germana Maria de Freitas. Padrinhos: Joaquim
Barbosa de Freitas e Maria José.
20/08/1851: Antônio, filho de
Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Santos. Padrinhos: Nicolau
Tolentino Chaves e sua mulher, Joanna Maria da Conceição. Padre Rodrigues Pinto
Brasil.
23/11/1858: Nascimento de João, filho de Pantaleão de Araújo Leal e Joaquina Graça Leal. Padrinhos: Antônio Barroso de Souza Junior e Josefa Francisco Barroso. Padre Manoel Ribeiro de Souza.
12/02/1859: Maria, branca, filha de Joaquim Teixeira Sobrinho e Maria Joanna do Nascimento. Padrinho: Januário de Araújo Costa.
14/11/1859: Capela de Trairi. Batizado de Prudência (16/04/1859), filha de Francisco Barbosa de Amorim e de Maria Quitéria do Livramento. Padrinhos: João Ribeiro Assunção e Luiza Francisca Trindade. Reverendo coadjutor João Francisco Nepomuceno e Rocha.
03/12/1859: Capela de Trairi.
Batizado de Manoel, filho Manoel Francisco da Silva e de Maria Francisca da
Conceição. Padrinhos: Luiz José de França e Luiza Francisca da Conceição.
Reverendo Luiz Vieira da Costa Delgado.
1860: Batizado de ilho de Vicente
Ferreira Pinto e Felizmina Maria de Jesus.
30/03/1860: Alexandre Barbosa de
Amorim (Neto) padrinho de criança.
23/04/1860: Nascimento de Maria,
parda, filha de João Ferreira Moura e Joanna Thereza de Jesus. Padrinho:
Vicente Ferreira de Moura.
25/05/1860: Nascimento de Maria,
branca, filha de Manoel de Castro Moura e Esmenia Ferreira de Souza.
10/07/1860: Filho de Antônio
Barroso de Souza Cordeiro e Alexandrina Rosa de Oliveira. Padrinho: Francisco
Barroso de Souza Cordeiro. Padre João Francisco Nepomuceno Rocha.
14/08/1860: Fazenda Camurupim: Pedro Barroso de Souza Cordeiro e Maria Lopes de Abreu Barroso padrinhos de criança.
21/08/1860: Nascimento de Pedro,
filho de João Batista de Souza e Maria da Conceição.
26/08/1860: Pedro Barroso de Souza Cordeiro e Maria Angélica de Jesus padrinhos.
08/10/1860: Nascimento de
Agostinho, filho de Barnabé Rodrigues de Souza. Padre coadjutor João Francisco
Nepomuceno Rocha.
28/10/1860: Mundaú. Luiz Carneiro da Cunha e Joanna Evangelista padrinhos.
02/01/1861: Mundaú. Batizado de
Florinda, filha de Luiz Alves Escócio e Maria da Penha. Cônego Manoel Roberto
Sobreira.
07/01/1861: Mundaú. Theodora,
filha de Luiz Ferreira da Cunha Sobrinho e Januária. Padrinhos: Antônio Joaquim
Carneiro e Joanna Margarida Carneiro.
02/02/1861: Mundaú. Batizado de
Angélica (08/01/1861), filha de Antônio Bonifácio Mendes e de Ignacia Maria de
Souza. Padrinhos: Francisco das Chagas e Rufina Maria da Conceição. Cônego
Manoel Roberto Sobreira.
29/12/1862: Rita, filha de
escrava de Luiz Barbosa de Amorim. Padrinhos: José de Andrade, solteiro.
25/12/1863: Nossa Senhora dos
Remédios. José (mameluco), filho de Antônio Barroso de Souza e Maria Gonçalves
de Jesus. Padrinhos: Joaquim Ferreira Pinto de Carvalho e Thereza de Jesus
Teixeira.
20/10/1864: Galdino, filho de
José Francisco Ferreira e Maria Lopes da Cunha.
11/12/1866: Adelaide, filha de
Apolônio Dias de Sena e Margarida Maria de Sena. Padrinhos: Amaro Dias de Sena
e Benta Maria Francisca.
1867: Tristão Barroso de Souza
Braga, solteiro, e Maria Francisca Braga, esposa de José Ferreira Franco,
padrinhos.
1867: Mundaú: Manoel Joaquim
Carneiro e Ana Batista de Carvalho padrinhos de casamento.
1867: Mundaú. Manoel Barbosa
Ribeiro e Thereza de Freitas padrinhos.
02/04/1867: Nascimento de Álvaro
Dias Martins, filho de Antônio Dias Martins e Thereza Dias Martins, batizado em
9 de julho de 1867. Padrinhos: Francisco Xavier de Paulo Souza e Catharina
Ferreira de Jesus.
20/04/1867: José, pardo, filho de
Pedro Barbosa de Amorim e Maria da Franca da Conceição. Madrinha: Josefa
Francisca de Souza.
04/1867: Thereza, parda, filha de
Antônio de Souza Machado Junior e Luiza Angélica de Jesus. Padrinhos Antônio de
Souza Machado e Maria da Conceição do Espírito Santo.
06/10/1867: Antônio, filho de
José Francisco de Andrade e de Paulina Francisca da Conceição. Padrinhos: João
Barbosa de Amorim e Raimunda Xavier de Souza. Padre Antonino Pereira de
Alencar.
03/12/1867: Francisca (branca),
filha de Manoel Francisco Pereira e de Florismina Xavier de Souza. Padrinhos:
Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica de Jesus. Padre Antonino Pereira de
Alencar.
16/04/1868: Nascimento de
Alfredo, filho de Antônio Dias Martins e Thereza Dias Martins. Hermelino Sobral
Machado e Cândida Macahib.
04/09/1868: Nascimento de Luiz,
pardo, filho de Antônio Francisco de Andrade e Anna Thereza da Conceição.
Padrinhos: Francisco Raimundo de Castro e Cândida de Oliveira Costa. Padre
Francisco José da Silva Carvalho.
12/05/1870: Francisca, branca,
filha de Joaquim Ferreira Pinto de Carvalho e Josefa Barroso de Souza.
Padrinhos: Vicente Ferreira Pinto e Nossa Senhora.
23/03/1870: Nascimento de João,
filho de Manoel Thomé de Oliveira e Rita Xavier de Souza. Padrinhos: Antônio
Thomé de Oliveira e Maria Thomé de Oliveira.
1870: Antônia, branca, filha de
Manoel Lopes da Cunha e Thereza Maria de Jesus. Padrinhos: Francisco de Castro
Xavier e Ana Xavier de Souza.
13/06/1873. Batizado de Engracia, filha de Luiz de Souza Machado e de Modesta Tolentino Chaves. Nasceu em 6 de abril
de 1873. Padrinhos: Luiz Alves da Silva e Anna Tolentino Chaves. Padre
Francisco José da Silva Carvalho
18/08/1874: Alfredo, pardo, filho
de João Francisco de Moura e Rozalina de Oliveira Castro. Batizado a
08/09/1874. Padrinhos: Antônio Barroso de Souza e Joaquim Francisco Braga.
1874: Mundaú. Cecília, filha de
Vicente Ferreira da Silva e Claudina Maria dos Prazeres. Padrinhos: Antônio
Bezerra de Menezes e Cândida Apolinária Bezerra Rodrigues.
08/12/1874: Trairi. Nascimento de
Raimundo, filho de Manoel de Moura Rolim e Mariana de Castro Moura. Padrinhos:
Antônio Barroso de Souza e Josefa Francisca Braga.
15/06/1886, Joaquim, filho de Manoel Lucas
Teixeira e de Virgilina Amélia Teixeira, nascido em 16 de abril de 1886.
Padrinhos: Cônego Joaquim Romualdo de Holanda e Maria Teixeira da Costa. Padre:
Cônego Joaquim Romualdo de Holanda.
23/08/1893: Mariana, filha de
João Furtado de Mendonça e de Quitéria Maria de Jesus. Padrinhos: Furtanato
Barroso Cordeiro e Benvinda Xavier de Souza Cordeio. Padre Melquíades.
1893 (Lavagem): Maria, filha de
Antônio Ferreira da Cunha e de Anna Ferreira da Cunha. Padrinhos: Miguel
Ferreira da Cunha Gangorra e Josefa Ferreira da Cunha.
Matrimônios:
20/11/1807: Escrava de Vicente
Estêvão Guerra. Testemunha: Anacleto de Castro Moura.
13/06/1808: Luiz dos Santos e
Anna Joaquina, filha de Miguel da Costa e Maria da Silva. Testemunhas: José
Isaías de Souza, filho natural de Thereza de Jesus. Padre Manoel Martins de Sá.
Testemunhas: Ignácio Barroso de Souza e Francisca Fernandes Tabosa.
05/11/1808: Pedro Ferreira Junior
e Anna Vieira Barbosa. Ele, filho de Pedro Furtado e Cristina Gonçalves
Ferreira. Ela, filha de José Vieira Barbosa e Maria Mendes. Testemunhas:
Ignacio Barroso de Souza e Franco Fernandes Tabosa.
09/10/1809: Pedro Soares de Mello
e Adriana Maria Sant’Anna, filha de José Dias Leitão e Maria de Sant’Anna.
Testemunhas: Estêvão Vicente Guerra e Alexandre Ferreira. E ele viúvo de Ana
Ribeiro de Assunção.
02/05/1829: José Marques e
Joaquina Maria. Ele, filho de Francisco Marques. Testemunhas: Manoel Raimundo e
Miguel Alves de Souza. Padre Rodrigo José de Mello.
12/05/1829: Francisco Antônio de
Souza e Francisca Maria da Conceição. Testemunhas: Alexandre Barbosa de Amorim
e Bernardino Gomes da Silva. Padre Rodrigo José de Mello.
19/07/1829: Manoel Teles Pereira
e Thereza Maria. Testemunhas: Bernardino Gomes da Silva e Thomé de Souza
Machado.
31/07/1829: Manoel Patrocínio de
Souza e Maria Madalena Soares. Ele, filho de Thomé de Souza Machado e Jozepha Maria
de Jesus. Testemunhas: Antônio Gonçalves Pinto e Bernardino Gomes da Silva.
02/08/1829: Antônio de Souza
Machado e Anna Joaquina do Espírito Santo. Ele, filho de Thomaz de Souza
Machado. Testemunhas: Caetano Martins dos Santos e José Gonçalves de Aguiar.
04/08/1829: Vicente Berardo de
Souza e Antônia Maria de Souza. Ele, filho de Bernardo de Souza e Cosma Maria.
Ela, filha de José de Souza Carvalho e Joanna Maria da Conceição. Testemunhas:
Agostinho de Castro Moura e Antônio da Costa.
18/10/1831: José Soares de Moura
e Theodora Maria de Jesus.
10/01/1832: Joaquim de Castro
Moura Rolim e Anna Pereira Thereza Pereira. Testemunhas: Francisco de Castro
Moura e Antônio de Castro Moura.
12/05/1832: Francisco Antônio de
Souza e Francisca Maria da Conceição. Testemunhas: Alexandre Barbosa de Amorim
e Bernardino Gomes da Silva. Padre Rodrigo José de Mello.
23/05/1832: Joaquim Pereira e
Antônia Maria. Padre Rodrigo José de Mello.
02/10/1832: Pedro José de Paiva e
Anna de Brito. Testemunhas: Manoel Pereira da Costa e Antônio de Souza Machado.
13/10/1832: Joaquim de Paiva e
Maria. Ele, filho de Antônio. Testemunhas: Alexandre Barbosa de Amorim e
Francisco Barbosa de Amorim.
20/10/1832: Francisco Xavier de
Souza e Jozepha Maria. Testemunhas: Manoel Francisco Pereira e Antônio de Souza
Machado. Padre Antônio Pinto de Mendonça.
30/10/1832: José do Carmo Araújo
e Joanna Maria de Oliveira. Testemunhas:
João Martins de Menezes e Severino José Paz de Castro.
23/06/1833: Ludovico José de
Souza e Rita Almeida do Nascimento. Testemunhas: Isaías (Messias) de Menezes e
Antônio Jacinto Pereira Campos. Padre José Rodrigues Lima.
07/01/1836: Manoel Barbosa de
Amorim e Bernarda Bezerra de Menezes. Ele, filho de Alexandre Barbosa de Amorim
e Maria Venância. Padrinhos: Bento da Costa e Agostinho de Castro Moura. Padre
Manoel Severiano Duarte.
01/1836: Antônio Furtado de
Mendonça e Maria Furtada do Patrocínio. Ele filho de Bernardo José de Souza e
Quitéria Maria. Ela filha de Estêvão Vicente Guerra e Joanna Maria do
Nascimento. Testemunhas: Alexandre Barbosa de Amorim e Bento de Brito. Padre
Manoel Severiano Duarte.
08/05/1836: Constâncio Dias
Martins testemunha de casamento na Matriz Ig. de São José.
29/01/1839: Testemunhas de
casamento: Antônio Barroso de Souza e Pedro Barroso Tabosa. (Curral Grande)
08/10/1839: Nicolau Tolentino
Chaves e Joanna Maria da Anunciação. Ele, filho de João Lourenço Marques
(falecido) e Anna Duarte dos Prazeres.
Ela, filha de Francisco Teixeira da Costa e Catarina de Jesus. Testemunhas: Antônio de Castro Moura e Manoel
Joaquim de Azevedo.
17/10/1847: Mundaú. Geraldo
Pereira da Silva e Ana Rosa de Jesus, filha de Leandro José Ferreira.
Testemunhas: Francisco Xavier de Souza e Francisco José Ribeiro.
21/10/1848: Zacarias Lopes
Machado e Maria Izabel de Jesus, filha de Francisco Miguel de Menezes e Maria
Ferreira de Assunção. Padre Francisco Ferreira da Rocha. Testemunhas: Luiz
Barbosa de Amorim e André Barbosa de Amorim.
29/05/1849: Domingos de Castro
Moura e Maria Alexandrina de Moura. Ele filho de Manoel José de Castro e
Thereza Maria de José. Ela filha de Ignacio Ferreira de Andrade e Francisca
Maria do Espírito Santo.
23/09/1849: Francisco José de
Góis e Anna Maria. Ele, filho de Francisco de Góis Duarte e Francisca Nunes.
Testemunhas: Pedro Antônio da Rocha e Luiz Barbosa de Amorim. Padre Joaquim
Pereira de Alencar.
29/09/1849: Joaquim de Azevedo
Braga e Luiza Maria dos Prazeres. Ele, filho de Manoel Joaquim de Azevedo Braga
e Maria Angélica dos Santos. Testemunhas: Francisco Xavier da Costa e Catharina
de Jesus. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
30/09/1849: Justino Ferreira
Barrozo e Luiza, escrava de Estevão Carneiro da Cunha. Testemunhas: Francisco
Xavier e Francisco Carneiro da Cunha. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
07/10/1849: Barreiras. Cosme
Antunes Paz e Maria da Conceição. Ele, filho de Francisco Antunes Paz e Maria
Furtado de Mendonça. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
20/08/1850: Curral Grande. Elias
Barroso de Souza e Antônia Joaquina da Luz, ele filho de Antônio Barroso de
Souza e Bernardina Maria.
22/09/1850: Cana Brava: João
Francisco da Rocha e Maria da Anunciação de Jesus, ele filho de Francisco da
Rocha e Maria Francisco da Rocha. Ela
filha de Domingos de Oliveira Castro e Anna Maria de São Joaquim. Testemunhas:
Manoel José Cordeiro e Pero Teles de Moura. Testemunhas: Agostinho de Castro
Moura e Antônio de Castro Moura
26/09/1850: Cana Brava: Luiz
Francisco da Costa e Quitéria Maria da Conceição, ele filho natural de Maria do
Sacramento. Testemunhas: Manoel José
Cordeiro e Pero Teles de Moura. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
12/10/1850: Casamento de Vicente
Ferreira de Castro. Testemunha: Antônio de Souza Machado (solteiro).
20/11/1850: Mundaú: Francisco Barbosa Ribeiro,
filho de Manoel Barbosa Ribeiro e de Justina Maria de Jesus; com Vicência Maria da Conceição, filha de Estêvão
José Barbosa e de Maria Francisca da Conceição. Testemunhas: José Joaquim
Carneiro, solteiro, e Luiz Ferreira da Cunha, casado. Padre. José Rodrigues Pinto Brazil.
21/11/1850: Mundaú. Francisco Carneiro da Cunha e Joanna Pereira da Anunciação. Ele, filho de Manoel Carneiro da Cunha e Maria Nascimento de Jesus. Ela, filha de Jacinto Pereira Campos e Anna do Sacramento do Espírito Santo. Padre J. Rodrigues Pinto Brazil.
06/10/1866:
Mundaú. Casamento de Manoel Lucas Teixeira e Izabel Maria de Jesus. Ele filho
de Lucas Teixeira Parente e de Quitéria Maria da Conceição. Ela filha de José
de Paiva da Silva e de Maria Francisca de Jesus. Testemunhas: João Félix de
Paiva e Antônio Freitas Guimarães. Padre: Francisco José da Silva Carvalho.
20/07/1870: Casamento de
Fortunato Barroso Cordeiro e Benvinda Xavier de Souza. Ele, filho de Francisco
Alves Barbosa (Barroso). Ela, filha de Francisco Xavier de Souza Josefa
Angélica dos Santos.
11/01/1871: Capela de Trairi.
Casamento de Francisco Roberto de Souza e Bernardina Maria do Nascimento. Ele,
filho de Mariano Ferreira de Souza e Rozalina Ferreira de Souza. Testemunhas:
Raimundo Xavier de Souza e Domingos de Paula Barbosa. Padre Cícero Romão
Batista.
18/11/1871: Francisco Barbosa de
Amorim, filho de Joaquim Barbosa de Amorim e Maria das Dores.
23/06/1872: Manoel Pereira de
Souza e Maria Antônia da Conceição. Ele, filho de Antônio Pereira de Souza e
Joanna Maria da Conceição.
20/07/1872: Paracuru. Casamento
de Themistocles Teles de Carvalho e Francisca Justina de Castro. Ele, filho de
José de Carvalho e Maria Claudina de Carvalho. Ela, filha de Agostinho de
Castro Moura e Maria Angélica de Castro. Testemunhas: Antônio Barroso d e Souza
Leontino Laurentino de Menezes Carvalho.
23/08/1872: João Barbosa de
Amorim e Maria Barbosa de Amorim. Ele, filho de Manoel Barbosa de Amorim e
Bernarda Bezerra de Menezes. Ela, filha de Francisca Teixeira de Castro.
Testemunhas: (J...) Francisco Ferreira e
Joaquim Moreira de Souza Braga. Padre Manoel Lins de Araújo.
18/09/1872: Antônio Gomes de
Oliveira Santos (português) e Balbina Angélica da Silva. Testemunha: Bernardo
Almeida Soares.
11/10/1872: Domingos Moura Rolim
e Maria de Moura Rodrigues. Ele, filho de Francisco de Moura Rolim e Thereza
Maria de Jesus. Ela, filha de José de Moura Rolim e Germana Francisca Freitas.
Testemunhas: Francisco de Moura Rolim e Francisco de Moura Filho. Padre Francisco José da Silva
Carvalho. Na residência de José de Moura Rolim.
1872: Francisco da Costa Veras e
Catharina Barbosa de Amorim. Ele, filho de José de Araújo Costa e Francisca
Maria da Conceição. Ela, filha de André Barbosa de Amorim e Francisca Teixeira
da Costa. Testemunhas: João Ferreira Sales e Francisco Manoel das Chagas. Padre
Manoel Lima de Araújo.
03/04/1873: Paracuru. Miguel
Ferreira Salles e Joaquim da Ponte Ferreira testemunhas de casamento.
12/07/1873: Capela de Trairi.
Casamento de André Francisco de Souza e Maria Francisca do Nascimento. Ele,
filho de Mariano Francisco de Castro e Rozalina Ferreira. Ela, filha de José
Veloso de Souza e Maria Florinda. Testemunhas: Nazário Lopes Galdino e Manoel
Vieira de Oliveira. Padre Manoel Lima de Araújo.
08/09/1873: Casamento de José da Cunha Linhares e Sabina Maria de Jesus. Ele, filho de Antônio da Cunha Linhares Manoel Teixeira da Costa testemunha..
08/01/1876: Paracuru. João
Agostinho de Castro e Felizmina da Rocha Oliveira. Ele, filho de Agostinho de
Castro Moura e Maria Angélica de Castro. Ela, filha de José da Rocha Freitas e
Maria de Oliveira da Rocha.
11/08/1877: Francisco Cordeiro da
Rocha Campello e Theodósia Cordeiro da Rocha padrinhos de casamento.
24/01/1878: Raimundo Xavier de
Souza e Luiza Ferreira dos Santos. Ele, filho de Francisco Xavier de Souza e
Josefa Angélica dos Santos. Ela, filha de Francisco Ferreira da Cunha e Anna
Ferreira dos Santos. Testemunhas: Antônio Barroso de Souza e Antônio Ribeiro da
Cunha.
19/10/1884: Casamento em Trairi. Antônio
Rodrigues Pimenta e Francisca Lucas de Paiva. Ele filho de João Rodrigues
Pimenta e de Rosa Maria da Conceição. Ela filha de Manoel Lucas Teixeira e de
Izabel Maria de Jesus. Testemunhas: Sebastião Carneiro de Azevedo e Francisco
Ribeiro da Cunha. Padre: Cônego Joaquim Romualdo de Hollanda.
26/11/1884: Na fazenda Camurupim,
do major Pedro Barroso de Souza Cordeiro. José Joaquim Carneiro Meirelles e
Vivência Barroso de Souza Cordeiro. Ele, filho de Manoel da Fonseca Meirelles e
Joaquina Cândido Cordeiro. Ela, filha de Pedro Barroso de Souza Cordeiro e
Maria ( ) de Abreu Barroso. Testemunhas: Pedro Barroso de Souza Cordeiro e João
Moreira de Souza. Padre Anastácio de Albuquerque Braga.
10/01/1885: Galdino Antônio de
Moura e Rozalina Maria Lima. Ele, filho de Gabriel Antônio e Josefa Maria do
Nascimento. Ela, filha de José Antônio Lima e Paula Maria Ferreira.
Testemunhas: Bento Thomé de Souza e José Joaquim de Gouveia.
05/06/1885: João Januário da
Silva e Antônia Emília de Maria. Ele, viúvo de Juliana Angélica de Jesus. Ela,
filha de João Francisco de Moura e Rosalina de Oliveira Castro. Testemunhas:
Paulino Tolentino Chaves e Raimundo Xavier de Souza.
07/06/1885.
Casamento de Manoel Lucas Teixeira e Virgilina Amélia do Nascimento. Viúvo de
Izabel Maria de Jesus. Ela filha de Francisco Antônio da Costa e Carolina Maria
do Espírito Santo. Testemunhas: Sebastião Carneiro de Azevedo e José Joaquim de
Gouveia. Padre: Cônego Joaquim Romualdo de Hollanda.
27/08/1885: Manoel Francisco de
Moura e Maria Francisca do Espírito Santo. Ele, filho de Pedro Francisco de
Moura e Sebastiana Barbosa da Conceição. Ela, filha de Domingos Pereira de
Souza e Francisca Theodósia ( ).
27/08/1885: Antônio Barroso de
Souza Sobrinho e Antônia Barroso Cordeiro. Ele, filho natural de Maria de
Oliveira. Ela, filha de Joaquim Juvêncio Barros e Luiza Moreira de Souza.
07/08/1886.
Casamento de José Francisco de Andrade e Cosma Francisca de Souza. Ele viúvo de
Virgilina Maria da Conceição. Ela filha de Antônio Francisco de Souza e Maria
Francisca de Souza. Testemunhas: Sebastião Carneiro de Azevedo e José
Themístocles Silveira. Padre: Cônego
Joaquim Romualdo de Hollanda.
Óbito:
07/04/1835: Maria da Encarnação
de Jesus esposa de Manoel Francisco Pereira.
Famílias:
Estêvão Guerra (Moura Rolim/Escócio)
08/07/1805: Capela de Trairi.
Estêvão Vicente Guerra e Francisca Maria padrinhos de nascimento,
1807: Casamento de escrava de
Vicente Estêvão Guerra. Testemunha: Anacleto de Castro Moura. Pe. Francisco
Antônio da Silva.
28/08/1814: Nascimento de Margarida,
branca, filha de Estêvão Vicente Guerra e Anna Maria do Nascimento. Padrinhos:
Zacarias Vieira de Azevedo e Inocência Maria da Anunciação. Padre José Flex dos
Santos.
22/02/1842: Em Fortaleza nasce
Elena, filha de Manoel Escócio e Joanna Maria.
1853: Capela de Trairi. Octaviano
Escorcio e Maria Rosalina padrinhos de nascimento.
1859: Capela de Trairi. José de
Moura Rolim e Clarinda Maria de Freitas padrinhos de nascimento.
1859:Capela de Trairi. Benedicto de Moura Rolim e Izabel Maria do
Espírito Santo padrinhos de nascimento.
06/09/1859: Nascimento de
Izabel, parda, filha de Benedicto de Moura Rolim e Izabel Maria da Conceição.
Padrinhos: José de Moura Rolim e Clarinda Maria de Freitas. Padre João
Francisco Nepomuceno da Rocha, coadjutor.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Manoel, pardo, filho de Manoel de Moura Rolim Neto e Maria de
Castro Moura. Padrinhos: Raymundo Xavier de Souza e Benvinda de Castro Moura.
Padre Cícero.
11/10/1872: Domingos Moura Rolim
e Maria de Moura Rodrigues. Ele, filho de Francisco de Moura Rolim e Thereza
Maria de Jesus. Ela, filha de José de Moura Rolim e Germana Francisca Freitas.
Testemunhas: Francisco de Moura Rolim e Francisco de Moura Filho. Padre
Francisco José da Silva Carvalho. Nas residência de José de Moura Rolim.
18/11/1874: Matriz de Trairi.
Batizado de Joaquim (02/10/1874), filho de Joaquim de Souza Braga e de Umbelina
Maria de Souza. Padrinhos: Domingos de Freitas Escócio Drumont e Berlamina Moreira do Nascimento. Pe. Francisco José da
Silva Carvalho.
18/11/1874: Matriz de Trairi.
Francisco Mello e Luíza Escócio Drumont padrinhos de casamento. Pe. Francisco
José da Silva Carvalho.
Ferreira Chaves
13/10/1842: Miguel, filho de José
Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes.
Padrinhos: Manoel Ferreira Chaves (ou Marcos Pires) e Maria Francisca de
Souza. Padre Luís Antônio Pereira.
1865: José Moreira de Souza e
Thomé Ferreira Chaves testemunhas de casamento de José Ferreira Chaves, filho
de Domingos Ferreira Chaves.
21/01/1867: Justificativa. Em
1843, Francisco Ferreira Chaves, filho de Thomé Ferreira Chaves e Josefa Maria
da Conceição, nasceu em Fortaleza e batizado em Canindé no ano seguinte.
Francisco Braga
12/01/1814: Trairi. Batizado de
Pedro, adulto, angolano, escravo de Estêvão Francisco Braga, solteiro, morador
das Frexeiras (Flecheiras). Padrinhos: Ignacio de Freitas e Rita ( ) de Souza.
Padre José Lino de Oliveira.
1821: Trairi. Anastácio Francisco
Braga Junior e sua mulher, Margarida de Souza padrinhos de nascimento. . Padre
Francisco Barbosa Cordeiro.
1821: Trairi. Batizado de filho
de escravos do capitão Anastácio Francisco Braga. Padrinhos: Anastácio
Francisco Braga Junior e sua mulher, Margarida Francisca de Souza. Padre
Francisco Barbosa Cordeiro.
07/12/1831: Nascimento de Luzia,
filha de Antônio Barroso de Souza e Luiza Francisca Braga de Avilar. Padrinhos:
Anastácio Francisco Braga e Anna Francisca Braga, com procuração Francisco
Moreira de Souza e Maria Thereza de Souza. Padre Rodrigo José de Mello.
Izaías de Souza
1808: Testemunha de casamento:
José Izaías de Souza, filho natural de Thereza de Jesus.
Castro Moura.
08/09/1805: Falecimento de
Jozefa, escrava de Anacleto de Castro Moura. Padre Francisco Antônio Gusmão.
30/06/1806: Capela de Trairi.
Anacleto de Castro Moura e Maria Manoela padrinhos de nascimento. Padre
Francisco Antônio dos Santos.
28/12/1809. Quintas. Agostinho (26/11/1809), pardo, filho de
Anacleto de Castro Moura e de Maria Manuella de Andrade. Padrinhos: Manoel
Francisco Pereira e sua mulher, Maria da Encarnação Menezes. Pe. Manoel da
Cunha Linhares.
1807: Casamento de escrava de
Vicente Estêvão Guerra. Testemunha: Anacleto de Castro Moura.
11/11/1814: Trairi. Nascimento de
Luiz, branco, filho de Alexandre Barbosa de Amorim e Maria Vicência de Jesus.
Padrinhos: Francisco de Castro Moura Junior e Ignácia Maria de Jesus, solteira.
Padre José Felix dos Santos
1821: Batizado de filho de
escravos de Francisco de Castro Moura, casado com Anna Thereza de Jesus.
Padrinhos: Antônio Barroso de Souza e Luiza Francisca de Avilar. Padre Francisco Barbosa Cordeiro.
02/12/1821: Trairi. Nascimento de
Antônio, filho de Francisco de Castro Moura e Anna Thereza de Jesus. Padrinhos:
Antônio Barroso de Souza e Luiza Francisca de Avilar. Padre Francisco Barbosa
Cordeiro.
24/07/1822: Nascimento de
Francisca, filha natural de Ignacio de Castro Moura. Padrinhos: Antônio de
Castro Moura e sua mulher Francisca Maria. Padre Francisco Barbosa Cordeiro.
02/08/1822: Antônio de Castro
Moura padrinho de nascimento, solteiro.
1829: Agostinho de Castro Moura e
Antônio de Castro Moura testemunha de casamento.
1831: Joaquim de Castro Moura
Rolim e Anna Theodora, solteiros, padrinhos de nascimento. Padre Rodrigo José
de Mello.
17/07/1831: Sítio Juazeiro.
Casamento de Agostinho de Castro Moura e Maria Angélica de Jesus. Parentesco de
terceiro grau. Ele, filho de Francisco de Castro Moura e de Anna Thereza de
Jesus. Ela, filha de Gonçalo José da Rocha e de Francisca Thereza de Jesus.
Testemunhas: Francisco de Castro Moura Junior e Manuel Francisco de
Castro. Pe. José da Costa Barros.
06/08/1831: Nascimento de Pedro,
filho de Antônio Pereira da Silva e Maria de Jesus. Padrinhos: Joaquim de
Castro Moura Rolim e Clarinda Maria, solteiros. Padre Rodrigo José de Mello.
02/03/1832: Capela de Trairi.
Nascimento de Anacleto, branco, filho de Manoel Raimundo Nonato e Antônia
Francisca. Padrinhos: Ignacio de Castro Moura e Anna Maria. Padre Francisco
Urbano de Monte Negro.
1832: Casamento de Joaquim de
Castro Moura Rolim e Anna Pereira Thereza Pereira. Testemunhas: Francisco de
Castro Moura e Antônio de Castro Moura.
14/04/1832: Capela de Trairi.
Nascimento de Izabel, filha de Francisco de Castro Junior e Maria Francisca.
Padre Francisco Urbano de Monte Negro.
20/06/1832: Capela de Trairi.
Nascimento de Francisco, branco, filho de Agostinho de Castro Moura e Maria
Angélica de Jesus. Padrinhos: Francisco de Castro Moura e sua mulher, Anna
Thereza de Jesus. Padre Francisco Urbano de Monte Negro.
20/12/1832: Trairi. Nascimento de
Francisco, branco, filho legítimo de Joaquim de Castro Moura e Anna Thereza
Pereira. Padrinhos: Francisco de Castro Moura e sua mulher Anna Thereza de
Menezes. Padre Capelão Rodrigo José de Mello.
1833. Agostinho de Castro Moura
testemunha de casamento de Bernardino Cardoso de Oliveira.
02/12/1833: Batizado de Maria,
filha de Francisco de Castro Moura e Raimunda Nonata de Andrade. Padrinhos:
José Simão da Costa e sua mulher. Maria de tal.
Padre José Paes Lira.
09/09/1835: Batizada a bebê Maria
na residência de Ignacio de Castro Moura.
30/11/1836: Capela de Trairi.
Batizado de Francisco (12/03/1836), filho de Domingos José de Andrade e de
Maria de Assunção de Jesus. Padrinhos: José de Castro Moura e Isabel Maria de
Jesus. Pe. Jacinto de Sant’Anna.
1836: Agostinho de Castro Moura
testemunha de casamento de Manoel Barbosa de Amorim.
1837: Antônio de Castro Moura e
Maria de Sant’Anna padrinhos de casamento.
19/09/1838: Batizado de Paulina
(16/04/1838), filha de Felizardo Lopes Machado e de Mariana de Jesus.
Padrinhos: Francisco de Castro Moura e Anna Barbosa de Amorim. Pe. José
Gregório Junior.
24/11/1838: Agostinho de Castro
Moura testemunha de casamento.
1839: Antônio de Castro Moura
testemunha de casamento de Nicolau Tolentino Chaves.
1841: Nascimento de Cândida,
filha de Antônio de Castro Moura e Maria de Sant’Anna.
1841: Nascimento de filha de
escrava de Francisco José Ribeiro. Padrinhos: Agostinho de Castro Moura e Maria
Carolina.
08/04/1842: Nascimento de
Mariana, filha de Joaquim de Castro Moura Raulino e Anna Tereza de Moura.
Padrinho: Raimundo de Castro Moura.
29/09/1842: Nascimento de Miguel,
filho legítimo de Joaquim de Castro Moura. Padrinhos: Estêvão Carneiro da Cunha
e Rita Maria de Jesus. Padre Luiz Antônio Pereira.
01/01/1843: Capela de Trairi.
Antônio de Castro Moura e Maria de Santana padrinhos de nascimento.
1843: Agostinho de Castro Moura e
Antônio de Castro Moura testemunhas de casamento. Padre Luiz Antônio Pereira.
1843: Em janeiro, Raimundo de
Castro Moura Jathay e Maria de Jesus padrinhos de nascimento
1843: Agostinho de Castro Moura
padrinho por procuração.
22/06/1843: Nascimento de
Paulina, filha de Francisco da Costa Araújo e Maria Francisca da Conceição.
Padrinhos: Agostinho de Castro Moura e sua esposa Maria Angélica de Jesus.
15/09/1845: Antônia, filha de
Antônio de Castro Moura e Maria de Sant’Anna. Padrinhos: Francisco José Rabello
e Joana Francisca de Souza. Padre Vicente da Rocha Motta.
20/06/1843: Casamento de Manoel
Gomes da Silva e Joanna Catharina Nepomuceno, Ele, filho de Alexandre Gomes da
Silva e Francisca. Ela, filha de Antônio de Castro Aguiar e Anna Ferreira B. de
Menezes. Testemunhas: Agostinho de Castro Moura e Antônio de Castro Moura
Junqueira.
21/05/1844: Casamento de Domingos
de Castro Moura e Maria Alexandrina da Moura. Ele, filho de Manoel José de
Castro e Thereza Maria de Jesus. Ela, filha de Ignacio Ferreira de Andrade e
Francisca Maria do Espírito Santo. Testemunha: Agostinho de Castro Moura e
Prudência Nunes. (Em Fortaleza)
15/09/1845: Nascimento de
Antônia, filha de Antônio de Castro Moura e Maria de Sant’Anna. Padrinhos:
Francisco José Rabello e Joana Francisca de Souza.
28/08/1847: Trairi. Casamento de
Vitalino de Castro e Francisca. Ele, filho de
José de Castro e Izabel. Ele, filha de Antônio de Castro e Francisca
Maria de Jesus. Testemunhas: Antônio Barroso de Souza Junior e Agostinho de
Castro.
1849: Casamento de Domingos de
Castro Moura e Maria Alexandrina de Moura. Ele filho de Manoel José de Castro e
Thereza Maria de José. Ela filha de Ignacio Ferreira de Andrade e Francisca
Maria do Espírito Santo.
1850: Agostinho de Castro Moura e
Antônio de Castro Moura testemunhas de casamento em Cana Brava.
24/08/1852: Capela de Trairi.
Nascimento de Maria, parda, filha de Pedro José de Paiva e Maria de Jesus.
Padrinhos: Joaquim de Castro Moura e Antônia Maria de Jesus. Padre coadjutor
Joaquim Pereira de Alencar.
08/10/1852:
Parazinho. Nascimento de Frankilina, branca, filha de Agostinho de Castro Moura
e aria Angélica de Jesus. Padre João Francisco Nepomuceno Rocha.
11/11/1852: Capela de Trairi.
Nascimento de Rita, branca, filha de Castro Jatahy e Anna Maria de Souza.
Batizada a 26 de dezembro pelo Padre Coadjutor Joaquim Pereira de Alencar.
28/01/1859: Nascimento de Jozefa,
parda, filha de José de Castro Moura e Lucrécia Maria da Comceição. Padrinhos:
Francisco José da Silva e Marcelina Maria da Conceição. Padre João Francisco
Nepomuceno da Rocha, coadjutor.
13/03/1859: Antônia parda, filha
de Agostinho de Castro Moura e Maria Baptista de Oliveira. Padrinhos: Manoel de
Castro Moura Junior e Francisca Maria de Jesus. Padre João Francisco Nepomuceno
da Rocha, coadjutor.
1859: Agostinho de Castro
Junqueira e Luiza Maria de Jesus padrinhos de nascimento.
25/05/1860: Nascimento de Maria,
branca, filha de Manoel de Castro Moura e Esmenia Ferreira de Souza.
20/08/1859: Boa Vista. Agostinho
de Castro Junqueira e Luiza Maria de Jesus padrinhos de casamento.
1859: Capela de Trairi. Benedicto
de Moura Rolim e Izabel Maria do Espírito Santo padrinhos de nascimento.
1861: Trairi. Agostinho de Castro
Moura e Maria Baptista de Oliveira padrinhos de nascimento. Padre João Tabosa
da Silva Braga.
15/03/1864: Nascimento de José,
pardo, filho de Joaquim de Moura e Maria do Livramento. Padrinhos: José de
Castro Moura e Lucrécia Maria do Livramento.
02/05/1864: Nascimento de João
filho de João de Castro Moura e Elena Maria de ( ).
28/12/1864: Capela de Trairi.
Batizado de José (15/05/1864), pardo, filho de Joaquim de Moura e Maria do
Livramento. Padrinhos: José Castro Moura e Lucrécia Maria da Conceição. Pe.
Antonino Pereira de Alencar.
08/01/1866: Trairi. Casamento de
Miguel de Castro Moura e Maria () do Nascimento. Ele filho de Joaquim de Castro
Moura e Antônia Maria de (). Ela, filha de Domingos José de Andrade e Anna Baptista
de Aguiar.
11/10/1867: Nascimento de João,
filho de Miguel de Castro Moura e Maria Bilina do Nascimento. Padrinhos:
Domingos José de Andrade e Anna Baptista de Aguiar. Padre Antonino Pereira de
Alencar.
1868: Agostinho de Castro Moura
testemunha de casamento em Paracuru, Ig dos Remédios.
1868: José de Castro Moura
testemunha de casamento em Paracuru, Ig dos Remédios.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Manoel, pardo, filho de Manoel de Moura Rolim Neto e Maria de
Castro Moura. Padrinhos: Raymundo Xavier de Souza e Benvinda de Castro Moura.
Padre Cícero.
14/07/1872: Batizado de Lucina (14/03/1872),
parda, filha de Antônio Ignacio e Rita, escrava de Antônio Barroso de Souza.
Padrinhos: Anastácio de Castro Moura e Antônia Barroso de Souza. Pe. Francisco
José da Silva Carvalho.
20/07/1872: Casamento de
Themistocles Teles de Carvalho e Francisca Justina de Castro. Ele, filho de
José de Carvalho e Maria Claudina de Carvalho. Ela, filha de Agostinho de
Castro Moura e Maria Angélica de Castro. Testemunhas: Antônio Barroso de Souza
Leontino Laurentino de Menezes Carvalho.
1872: Joaquim de Castro Moura
testemunha de casamento em Paracuru.
20/09/1872: Apolônio Dias de Sena
e Anacleto de Castro Junior testemunhas de Casamento.
1872: Paracuru. Anastácio de Castro
Moura e Justina Moura da Costa padrinhos de nascimento.
20/08/1873: Anastácio de Castro
Moura testemunha de casamento.
08/12/1874: Trairi. Nascimento de
Raimundo, filho de Manoel de Moura Rolim e Mariana de Castro Moura. Padrinhos:
Antônio Barroso de Souza e Josefa Francisca Braga.
08/01/1878: Paracuru. João
Agostinho de Castro e Felizmina da Rocha Oliveira. Ele, filho de Agostinho de
Castro Moura e Maria Angélica de Castro. Ela, filha de José da Rocha Freitas e
Maria de Oliveira da Rocha.
22/04/1878: Batizado de Anacleto (17/03/1878), filho de Manoel de
Moura Rolim Neto e de Maria de Castro Moura. Padrinhos: Benedito de Moura e
Filomena de Moura. Pe. Pedro Leopoldo de Araújo Feitosa.
1879: Anacleto de Castro Jathay
testemunha de casamento.
1885: Antônio de Castro Moura e
Manoel Francisco de Freitas testemunhas de casamento.
06/04/1888: Matriz de Trairi.
Casamento de Raimundo de Castro Moura e Maria Ignacia das Dores . Ele, filho
natural de Alexandria Maria da Conceição. Ela filha de Antônio Manoel do Nascimento e de Bernardina
Maria da Conceição. Testemunhas: Manoel de Castro Junqueira e Targino de Castro
Moura . Pe. Vicente Pinto Teixeira.
01/01/1894: Matriz de Trairi.
Batizado de Luiza (15/09/1893), filha de Francisco Castro Moura e de Maria
Francisca de Freitas. Padrinhos: Furtunato Barroso Cordeiro e Benvinda Xavier
Cordeiro. Pe. Melchiades Augusto de Souza Mattos.
Barbosa de Amorim
1809: Siupé. Alexandre Barbosa de
Amorim testemunha de casamento.
24/12/1813: Trairi. Batizado de
Manoel, filho de Manoel da Roxa e Antônia da Roxa. Padrinhos: Alexandre Barbosa
de Amorim e Maria Venância de Jesus. Padre Lino José de Oliveira.
11/11/1814: Trairi. Nascimento de
Luiz, branco, filho de Alexandre Barbosa de Amorim e Maria Vicência de Jesus.
Padrinhos: Francisco de Castro Moura Junior e Ignácia Maria de Jesus, solteira.
Padre José Felix dos Santos
01/01/1815: Trairi. Nascimento de
Antônia, filha de Catharina, escrava de Pedro Barroso de Souza. Padrinhos:
Alexandre Barbosa de Amorim, casado, e Maria do Carmo, solteira. Padre José
Felix dos Santos.
08/10/1815: Trairi. Nascimento de
Rodrigo, branco, filho de Rodrigo da Costa Araújo e Luzia Furtada de ().
Padrinhos: Capitão Jerônimo Fernandes Taboza e Maria Venância, esposa de
Alexandre Barbosa de Amorim. Padre Lino José de Oliveira, representada por
Vicência Maria de Jesus. Padre José Felix dos Santos.
09/04/1821: Alexandre Barbosa de
Amorim e Maria de Sant’Anna, casados, padrinhos de nascimento. Padre Francisco
Barbosa Cordeiro.
1821: Alexandre Barbosa de Amorim
e Maria Venância de Jesus padrinhos de nascimento (filha natural). Padre
Francisco Barbosa Cordeiro.
15/06/1821: Nascimento de
Delfina, filha do capitão Alexandre Barbosa de Amorim e Maria Venância de
Jesus. Padrinhos: Tte Antônio Barroso de Souza.
15/08/1827: Nascimento de
Francisco, filho de Alexandre Barbosa de Amorim e Maria Venância de Jesus.
Padrinhos: Capitão Jerônimo Fernandes Tabosa e sua mulher, Manuela Antônia da
Rocha. Padre Rodrigo de Melo.
1829: Alexandre Barbosa de Amorim
testemunha de casamento de Francisco Antônio de Souza.
1832: Alexandre Barbosa de Amorim
testemunha de casamento.
1832: Alexandre Barbosa de Amorim
e Francisco Barbosa de Amorim testemunhas de casamento.
03/12/1832: Alexandre Barbosa de
Amorim e sua mulher, Maria Venância padrinhos de nascimento. Padre Francisco
Urbano de Monte Negro.
1835: Nascimento de Urbano, filho
de Antônio de Souza Machado e Joaquina do Espírito Santo. Padrinho: Manoel
Barbosa de Amorim.
1835: Capela de Trairi: Manoel
Barbosa e Maria da Luz padrinhos de nascimento.
1835: Trairi. Nascimento de filho
de escravos de Francisco Barbosa de Amorim.
1836: Alexandre Barbosa de Amorim
testemunha de casamento e Antônio Furtado de Mendonça.
1838: André Barbosa de Amorim e
Maria Rosária Florinda padrinhos de nascimento.
19/09/1838: Batizado de Paulina
(16/04/1838), filha de Felizardo Lopes Machado e de Mariana de Jesus.
Padrinhos: Francisco de Castro Moura e Anna Barbosa de Amorim. Pe. José
Gregório Junior.
28/07/1840: Siupé. Casamento de
Luiz Barbosa de Amorim e Longuinha Maria () Agnella. Parentes de segundo grau.
Ele, filho de Alexandre Barbosa de Amorim e de Maria Venância de Amorim. Ela,
filha de José Barbosa de Amorim e de Rita Maria de Jesus. Testemunhas: Henrique
Luiz de Pontes Barreto e Joaquim Roiz de Oliveira. Pe.
15/07/1842: André Barbosa de
Amorim e Anna Maria de Jesus padrinhos de nascimento.
02/08/1842: Nascimento de
Alexandre, filho de Luiz Barbosa de Amorim e Lunquilina Maria de Jesus.
Padrinhos: José Barbosa de Amorim e Maria Vicência. Padre Luiz Antônio Pereira.
07/11/1842: Capela de Trairi.
André Barbosa de Amorim e Anna Maria de Jesus padrinhos de nascimento.
15/12/1842: Luiz Barbosa de
Amorim e Lonquinha Maria de Jesus padrinhos de nascimento.
1843: Manoel Barbosa de Amorim e
Bernarda Bezerra de Menezes padrinhos de nascimento.
04/07/1843: Batizado de filho de
escravo de Francisco Teixeira da Costa e Maria Vicência. Padrinhos: André
Barbosa de Amorim e Maria de Sant’Anna.
02/10/1843: Nascimento de
Francisca, filha de Joaquim de Castro Moura e Antônia Maria do Espírito Santo.
08/03/1847: Nascimento de José,
filho de Manoel Barbosa de Amorim e Bernarda Bezerra de Menezes. Padrinhos:
Manoel de Araújo Castro e Maria de Jesus.
1848. Luiz Barbosa de Amorim e
André Barbosa de Amorim testemunhas de casamento.
04/05/1850. Capela de Trairi.
Nascimento de Pedro, pardo, filho de Domingos José de Andrade e Anna Baptista
de Aguiar. Padrinhos: André Barbosa de Amorim e Francisca Veridiana do Espírito
Santo. Padre Joaquim Pereira de Alencar
04/08/1850: Capela de Trairi.
Nascimento de Maria, branca, filha de André Barbosa de Amorim e Francisca
Veridiana do Espírito Santo. Padrinhos: Francisco Teixeira da Costa e Catharina
de Jesus Maria. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
15/09/1850: Batizado de José,
pardo, filho de Gonçalo Souza de Paiva e Luiza Maria de Jesus. Padrinhos:
Manoel Barbosa de Amorim e Maria Furtada de Mendonça. Padre Joaquim Pereira de
Alencar.
28/08/1852: Capela de Trairi.
Nascimento de Quitéria, parda filha legitima de Francisco Barbosa de Amorim e
Maria Quitéria de Jesus. Padrinhos: José Furtado de Mendonça e Quitéria Maria
de Jesus. Padre coadjutor Joaquim Pereira de Alencar.
07/01/1853: Capela de Trairi:
Luiz Barbosa de Amorim testemunha de casamento. Pe. Joaquim Pereira de Alencar.
07/01/1855: Nicolau Tolentino
Chaves e André Barbosa de Amorim testemunhas de casamento. Pe. Joaquim Pereira
de Alencar.
14/05/1857: Falecimento de Luiz
Barbosa de Amorim, branco e viúvo; com aproximadamente 70 anos (Nasceu em
aproximadamente 1787)
16/04/1859: Nascimento de Prudência,
filha de Francisco Barbosa de Amorim e Maria Quitéria do Livramento. Padrinhos:
João Ribeiro (M) e Luiza Francisca da Trindade. Padre João Francisco Nepomuceno
da Rocha, coadjutor.
1861: João Barbosa de Amorim e
Anna Thereza de Jesus padrinhos de nascimento. Não eram casados.
16/05/1864: Capela de N. Sra. Do
Livramento. Batizado de Maria (17/10/1863), parda, filha de Francisco José de
Andrade e de Anna Rodrigues dos Anjos. Padrinhos: André Barbosa de Amorim,
casado, e Maria Barbosa de Amorim, solteira. Pe. João Francisco Nepomuceno
Rocha.
16/08/1865: Batizado de Virgilina
(02/08/1865), branca, filha de André Barbosa de Amorim e Francisca Severiana.
Padrinhos: Manoel Thomé de Oliveira e Luiza Maria de Jesus. Pe. Francisco José
da Silva Carvalho.
12/08/1865: Capela de Trairi.
Casamento de Francisco Barbosa de Amorim, viúvo de Maria Ignacia do Livramento,
e Luiza Rodrigues de Morais. Ela, filha de Joaquim José de Morais e de Maria
Rodrigues dos Anjos. Testemunhas: Nicolau Tolentino Chaves e Francisco José de
Souza. Pe. Francisco José da Silva Carvalho.
03/02/1866: Matrimônio de Pedro
Barbosa de Amorim e Raimunda Ferreira de Jesus. Ele filho de José Barbosa de
Amorim (falecido) e Maria Barbosa de Menezes. Ela. Filha de Antônio Francisco
de Souza e Anna Maria Ferreira. Testemunhas: Miguel Ferreira Sales e André
Barbosa de Amorim.
03/02/1866: Matrimônio de Manoel
Teixeira da Costa e Anna Thereza de Barbosa. Ele filho viúvo de Delfina Romana
do Sacramento. Ela, filha de Manoel Barbosa de Amorim e Bernarda Bezerra de
Menezes. Testemunhas: Paulino Tolentino Chaves e André Barbosa de Amorim.
1867: Nasce José, pardo, filho de
Pedro Barbosa de Amorim e Maria da Franca da Conceição.
1867: João Barbosa de Amorim e
Raimunda Xavier de Souza padrinhos de Antônio Francisco de Andrade em
06/10/1867.
1868: Domingos Xavier de Souza e
Maria Barbosa de Amorim padrinhos de casamento.
1868: Maria Barbosa de Amorim e
Fortunato Barroso de Souza Cordeiro padrinhos de nascimento.
04/08/1868: Nascimento de João,
filho natural de Maria Barbosa de Amorim.
12/01/1870: Paracuru. Matrimônio
de Manoel de Souza Lima e Luíza Barbosa de Amorim, ela filha de Luiz Barbosa de
Amorim e Maria de Sant’Anna (falecida).
02/03/1870: Joaquim Moreira Braga
e Maria Barbosa do Amorim padrinhos de nascimento.
28/08/1870: Capela de Trairi.
Nascimento de Maria, parda, filha de Manoel Furtado de Mendonça e Maria
Angélica. Padrinhos: Antônio Furtado de Mendonça Junior e Maria Barbosa de
Amorim.
1870: Trairi. João Barbosa de
Amorim e Anna Leonarda de Jesus padrinhos de nascimento.
02/01/1870: Francisco Barbosa de
Amorim e Maria Barbosa de Amorim padrinhos de nascimento. Pe. Antonino Pereira
de Alencar.
1871: casamento de Francisco
Barbosa de Amorim, filho de Joaquim Barbosa de Amorim e Maria das Dores.
11/07/1871: Trairi. Matrimônio de
João Lopes da Cunha e (Vivência) Maria do Espírito Santo. Ele, filho de
(Justiniano) Lopes da Cunha (falecido) e Maria Izabel de Jesus. Ela, filha de
Antônio Silva de Araújo e Anna Maria do Espírito Santo. Testemunhas: João
Barbosa de Amorim e André Barbosa de Amorim.
01/10/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Antônia, parda, filha de José Bernardo de Sena e Raimunda Maria da
Conceição. Padrinhos: Domingos de Paula Barbosa e Maria Barbosa de Amorim. Padre Cícero
10/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Joaquim, pardo, filho de José Severo de Paiva e Antônia Maria da
Anunciação. Padrinhos: Fortunato Barroso Cordeiro e Maria Barbosa de Amorim.
Padre Cícero.
31/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Francisca, pardo, filha de João Ribeiro da Costa e Luiza Francisca
da Trindade. Padrinhos: João Barbosa de Amorim e Francisca Barbosa de Amorim.
Padre Cícero.
07/01/1872: Trairi. Batizado de
Izabel, parda, filha de José Rodrigues e Maria Lopes de Jesus. Padrinhos:
Joaquim Moreira Braga e Maria Barbosa de Amorim. Padre Cícero.
07/01/1872: Trairi. Batizado de
Izabel, parda, filha de Domingos Ignacio de Sant’Anna e Tereza Maria de Jesus.
Padrinhos: Joaquim Moreira Borges e Rita Barbosa de Amorim. Padre Cícero.
23/08/1872: João Barbosa de
Amorim e Maria Barbosa de Amorim. Ele, filho de Manoel Barbosa de Amorim e
Bernarda Bezerra de Menezes. Ela, filha de Francisca Teixeira de Castro.
Testemunhas: (J...) Francisco Ferreira e Joaquim Moreira de Souza Braga. Padre
Manoel Lima de Araújo.
20/11/1872: Capela de Trairi.
Casamente de Francisco da Costa Veras e Catharina Barbosa de Amorim. Ele, filho
de José de Araújo Costa e Francisca Maria da Conceição. Ela, filha de André
Barbosa de Amorim e Francisca Teixeira da Costa. Testemunhas: João Ferreira
Sales e Francisco Manoel das Chagas. Padre Manoel Lima de Aguiar.
26/11/1872: Capela de Trairi.
Casamente de André Barbosa de Amorim e Maria da Conceição de Jesus. Ele, viúvo
de Francisca Teixeira da Costa. Ela, filha de Antônio de Souza Machado,
falecido, e de Feliciana Ignacia de Souza. Testemunhas: Raimundo Xavier de
Souza e Domingos de Paula Barbosa. Padre Manoel Lima de Aguiar.
23/08/1872: Reverendo Manoel Lima
de Araújo. Matrimônio: João Barbosa de Amorim: Filho de Manoel Barbosa de
Amorim e de Bernarda Bezerra de Menezes. Com Maria Barbosa de Amorim: Filha de
André Barbosa de Amorim e Francisca Teixeira da Costa. Testemunha: Joaquim
Moreira de Souza Braga.
31/01/1875: Casamento. Alexandre
Barbosa de Amorim. Filho de André Barbosa de Amorim e Francisca do Espírito
Santo. Com Antônia Tolentino Chaves. Filha de Nicolau Tolentino Chaves e de
Joana Maria da Conceição. Testemunhas: Antônio Barboza de Souza e Raimundo
Xavier de Souza.
18/11/1886: Matriz de Trairi:
Casamento de Antônio Barbosa de Amorim e Alvina Tolentino Chaves. Ele, filho de
Manoel Barbosa de Amorim e de Bernarda (Messias) de Menezes. Ela, filha de
Manoel Teixeira da Costa e de Delfina
Romana do sacramento. Testemunhas: Raimundo Xavier de Souza e João Barbosa de
Amorim. Pe. Joaquim Romualdo de Hollanda.
13/04/1888: Matriz de Trairi.
Casamento de Brazilino Teixeira da Costa e Catharina Barbosa de Amotim. Ele,
filho de Manoel Teixeira da Costa e de
Delfina Romana do Sacramento. Ela filha de Manoel Barbosa de Amorim e de
Bernarda () de Menezes . Testemunhas: Miguel Teixeira da Costa e Paulino
Tolentino Chaves . Pe. Vicente Pinto Teixeira.
Vieira de Azevedo
20/08/1814: N. Sra do Livramento.
Feliciana, branca, filha de Zacarias Vieira de Azevedo e Inocência Maria da
Anunciação. Padrinho: Capitão Jerônimo Fernandes Tabosa.
18/05/1835: Trairi. Nascimento de
Manoel, filho de Francisco Teixeira da Costa e Catharina de Jesus.
18/05/1835. Batizado a 18 de
abril do mesmo ano. Padrinhos: Zacarias Vieira de Azevedo e sua mulher,
Inocência Maria da Anunciação. Padre Francisco Jacinto de Sant’Anna.
Francisco da Costa
30/08/1821: Trairi. Nascimento de
Maria, filha de Manoel Francisco da Costa e Maria da Luz da Conceição.
Padrinhos: Antônio Barroso de Souza e sua mulher, Luiza Francisca de Avelar.
Padre Francisco Barbosa Cordeiro.
1838: Manoel Francisco da Costa e
Maria da Luz da Conceição padrinhos de nascimento.
12/07/1853: Batizado de Vicente
(20/04/1853), banco, filho de Manoel Francisco da Costa e de Ignacia Francisca
Barbosa. Padrinhos: Manoel Antônio Barbosa e Antônia Francisca de Souza. Padre:
Joaquim Pereira de Alencar, coadjutor.
1858: Manoel Francisco da Costa e
Ignacia Francisca Barbosa padrinhos de nascimento. Padre Antônio Francisco da
Costa e Silva.
Pereira da Costa
02/10/1832: Casamento de Pedro
José de Paiva e Anna de Brito. Testemunhas: Manoel Pereira da Costa e Antônio
de Souza Machado.
1858: Capela de Trairi. Manoel
Pereira da Costa e Cândida Maria da Conceição padrinhos de nascimento.
03/01/1882: Matriz de Trairi.
Batizado de Manoel (04/10/1881), filho de Manoel Pereira da Costa e de Cândida Maria da Conceição. Padrinhos:
Antônio Ferreira Lima e (). Pe. Francisco Ferreira de Castro.
Gomes da Silva
1829: Bernardino Gomes da Silva testemunha
de casamentos
20/06/1843: Casamento de Manoel
Gomes da Silva e Joanna Catharina Nepomuceno, Ele, filho de Alexandre Gomes da
Silva e Francisca. Ela, filha de Antônio de Castro Aguiar e Anna Ferreira
(Bezerra?) de Menezes. Testemunhas: Agostinho de Castro Moura e Antônio de
Castro Moura Junqueira.
01/01/1869: Manoel Gomes da Silva
e Margarida Maria de Jesus padrinhos de casamento. Pe. Luiz Vieira da Costa
Delgado Perdigão. (provavelmente Paracuru)
Xavier de Souza
20/10/1832: Casamento de Francisco
Xavier de Souza e Jozepha Maria. Testemunhas: Manoel Francisco Pereira e Antônio
de Souza Machado.
12/10/1835: Francisco Xavier de Souza e Anna Tereza de Jesus padrinhos de nascimento
26/10/1836: Capela de Trairi.
Batizado de Florisminda (10/07/1836), filha de Francisco Xavier de Souza e de
Josefa Angélica dos Santos. Padrinhos: Bernardino Gomes da Silva e Maria de
Mendonça. Pe. Jacinto de Sant’Anna.
07/10/1837: Nascimento de Rita,
filha de Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Santos.
07/08/1838: Francisco Xavier de
Souza e Josefa Angélica do Espírito Santo padrinhos de nascimento. Padre José
Gregório Junior.
1841: Nasce Miguel, filho de
Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Santos.
04/12/1842: Nascimento de
Mariana, filha de Domingos de Oliveira Castro e Anna Maria Joaquina. Padrinhos:
Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Anjos.
16/01/1843: Nascimento de
Raimundo, filho de Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Santos.
Padrinhos: Domingos Acácio de Oliveira e Anna Maria de São Joaquim.
10/06/1843: Nascimento de
Margarida, filha de Rodrigo José Gonçalves e Joanna Batista do Nascimento.
Padrinhos: Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica
1845: Francisco Xavier de Souza e
Josefa Angélica dos Santos padrinhos de nascimento. Padre David Martins Gomes.
1848: Capela de Trairi. Francisco
Xavier de Souza e Maria Angélica de Jesus padrinhos de nascimento. Padre José
Rodrigues Pinto Brasil.
08/08/1850: Capela de Trairi.
Nascimento de Victoriano, pardo, filho de José Joaquim da Costa e Maria
Francisca de Jesus. Padrinhos: Francisco Xavier de Souza e Maria Angélica de
Jesus. Padre Joaquim Pereira da Costa.
20/08/1851: Antônio, filho de
Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Santos. Padrinhos: Nicolau
Tolentino Chaves e sua mulher, Joanna Maria da Conceição.
1852: Capela de Trairi. Francisco
Xavier de Souza e Maria Angélica de Jesus padrinhos de nascimento. Padre
Joaquim Pereira de Alencar.
07/01/1853: Capela de Trairi:
Francisco Xavier de Souza e Francisco Xavier da Cunha testemunhas de casamento.
Pe. Joaquim Pereira de Alencar.
1859: Raimundo Xavier de Souza e
Florisminda Xavier de Souza padrinhos de nascimento.
08/11/1859: Padrinhos: Manoel
Thomé de Oliveira e Florisminda Xavier de Souza.
1861: Raimundo Xavier de Souza
padrinho de nascimento. Padre João Francisco Nepomuceno Rocha.
1861: Manoel Teixeira da Costa e
Rita Xavier de Souza padrinhos de nascimento. Padre João Francisco Nepomuceno
da Rocha.
1861: Francisco Xavier de Souza
Junior e Rita Xavier de Souza padrinhos de nascimento. Padre João Tabosa da
Silva Braga.
1864: Luiz Barroso de Souza e Rita
Xavier de Souza padrinhos de nascimento
15/05/1864: Nascimento de
Antônio, filho de Raimundo Ferreira da Cunha e Raimunda Ferreira da Cunha.
Padrinhos: Raimundo Xavier de Souza e Benedita Tereza de Jesus. Esposa: Rita
Moreira de Souza?
29/05/1864: Francisco Xavier de
Paula Souza e Rita Xavier de Souza, casados, padrinhos de casamento. (obs.
Noutro batistério, ele é citado como solteiro)
01/01/1865: Trairi. Batizado de
Antônia (26/04/1864), branca, filha de João Francisco de Moura e de Rosa de
Oliveira. Padrinhos: Raimundo Xavier de Souza e Anna Xavier de Souza,
solteiros. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
02/01/1865: Trairi. Francisco
Xavier de Paula Souza e Florisminda Xavier de Souza, solteiros, padrinhos de
nascimento.
07/01/1865: Trairi. Raimundo Xavier
de Souza e Rita Xavier de Souza padrinhos de nascimento.
1867. Francisco Xavier de Souza e
Josefa Angélica de Jesus. Pais de Florisminda, esposa de Manoel Francisco
Pereira; Benvinda, esposa de Furtunato Barroso de Souza Cordeiro, e Rozalina.
06/09/1874: Batizado de Antônio
(12/04/1874), pardo, filho de Francisco Xavier de Souza e Clara Maria da
Conceição. Padrinhos: Antônio Mathias de Souza e Antônia Maria da Conceição.
Pe. Francisco José da Silva Carvalo. (Obs. Pode ser homônimo de Paracuru)
1868: Raimundo Xavier de Souza e
Cândida Xavier de Souza padrinhos de casamento. (Josefa Xavier de Souza)
1868: Antônio Xavier de Souza e
Benvinda Xavier de Souza padrinhos de nascimento.
1868: Domingos Xavier de Souza e
Maria Barbosa de Amorim padrinhos de nascimento.
1868: Raimundo Xavier de Souza e
Antônio Furtado de Mendonça testemunhas de casamento.
1870: Paulino Tolentino Chaves e
Rozalina Xavier de Souza padrinhos do Nascimento.
29/05/1870: Nascimento de Maria,
parda, filha de Raimundo Vieira de Andrade e Izabel Maria da Conceição.
Padrinhos: Manoel do Nascimento Façanha e Cândida Xavier de Souza.
1870: Antônia, branca, filha de
Manoel Lopes da Cunha e Thereza Maria de Jesus. Padrinhos: Francisco de Castro
Xavier e Ana Xavier de Souza
23/03/1870: Nascimento de João,
filho de Manoel Thomé de Oliveira e Rita Xavier de Souza. Padrinhos: Antônio
Thomé de Oliveira e Maria Thomé de Oliveira.
1870: Antônio Xavier de Souza
padrinho de nascimento.
04/07/1870: Manoel do Nascimento
Façanha e Rita Xavier de Souza padrinhos de nascimento.
20/07/1870: Casamento de
Fortunato Barroso Cordeiro e Benvinda Xavier de Souza. Ele, filho de Francisco
Alves Barbosa (Barroso). Ela, filha de Francisco Xavier de Souza Josefa
Angélica dos Santos.
28/07/1870: Raimundo Xavier de
Souza e Josepha Xavier de Souza padrinhos de nascimento. Pe. Francisco José da
Silva Carvalho.
11/07/1871: Matrimônio de Manoel
do Nascimento Leal e Josefa de Souza Machado, filha de Antônio de Souza Machado
(falecido) e Feliciana Maria da Conceição. Testemunhas: Raimundo Xavier de
Souza e Paulino Tolentino Chaves.
18/12/1871: Batizado de Jozepha,
parda, filha de Tibúrcio de Pontes e Maria de Jesus Livramento. Padrinhos:
Fortunato Barroso Cordeiro e Ana Xavier de Souza. Padre Cícero.
01/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Anna, parda, filha de Manoel Rodrigues Vianna e Maria da Conceição.
Padrinhos: Domingos de Paula Barbosa e Josepha Xavier de Souza. Padre Cídero.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Manoel, pardo, filho de Manoel de Moura Rolim Neto e Maria de Castro
Moura. Padrinhos: Raymundo Xavier de Souza e Benvinda de Castro Moura. Padre
Cícero.
07/01/1872: Trairi. Batizado de
João, branco, filho de Francisco Baptista de Salles e Rita Carolina de Menezes.
Padrinhos: Antônio Xavier de Souza e Emília Xavier de Souza. Padre Cícero.
1872. Antônio Xavier de Souza
testemunha de casamento.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Ignacio, pardo, filho de Manoel João das Chagas e Cândida de
Oliveira Costa. Padrinhos: Raymundo Xavier de Souza e Cândida Xavier de Souza.
Padre Cícero.
1872. Antônio Xavier de Souza e
Cândida Xavier de Souza padrinhos de nascimento. Padre Manoel Lima de Araújo.
26/11/1872: Capela de Trairi.
Casamente de André Barbosa de Amorim e Maria da Conceição de Jesus. Ele, viúvo
de Francisca Teixeira da Costa. Ela, filha de Antônio de Souza Machado,
falecido, e de Feliciana Ignacia de Souza. Testemunhas: Raimundo Xavier de
Souza e Domingos de Paula Barbosa. Padre Manoel Lima de Araújo.
03/01/1873: Capela de Trairi.
Batizado de Laurinda (17/11/1872),parda, filha Natural de Thereza, escrava de
Raimundo Xavier de Souza. Padrinhos: Manoel Lima de Araújo e Maria Barbosa de
Amorim. Pe. Manoel Lima de Araújo.
25/02/1873: Capela de Trairi.
Casamento de Luiz Alves da Silva e Anna Tolentino Chaves. Ele, filho de José
Alves da Silva e de Maria Rodrigues de Jesus. Ela, filha de Nicolau Tolentino
Chaves e de Joanna Maria da Conceição. Testemunhas: Francisco Galdino da Silva
e Raimundo Xavier de Souza. Padre Manoel Lima de Araújo.
11/10/1874: Matriz de Trairi.
Batizado de Luíza (19/10/1874), branca, filha de Furtunato Barroso Cordeiro e
de Benvinda Xavier de Souza. Padrinhos: Vicente José do Couto e Thereza
Carneiro do Couto. Pe. Francisco José da Silva Carvalho.
1875: Cândida Xavier de Souza e o
vigário Francisco José da Silva Carvalho padrinhos de nascimento.
24/01/1876: Raimundo Xavier de
Souza e Luiza Ferreira dos Santos. Ele, filho de Francisco Xavier de Souza e
Josefa Angélica dos Santos. Ela, filha de Francisco Ferreira da Cunha e Anna
Ferreira dos Santos. Testemunhas: Antônio Barroso de Souza e Antônio Ribeiro da
Cunha.
09/09/1878: Batizado de Raymunda,
nascida a 24/01/1878, filha de Galdino Lopes de Castro e de Joaquina Maria da Conceição. Padrinhos:
Raymundo Xavier de Souza e D. Luiza Xavier de Souza. Pe. Pedro Leopoldo de
Araújo Feitosa.
27/09/1884: Batizado de Luiza
(17/08/1884), filha de Raimundo Xavier de Souza e de Luiza Ferreira dos Santos.
Pe. Cônego Joaquim Romualdo de Hollanda.
28/09/1884: Batizado de Bernarda
(11/06/1884), filha de Furtunato Barroso Cordeiro e de Benvinda Xavier de Souza. Padrinhos:
Domingos Francisco Braga e Anna Luiza Braga. Pe. Cônego Joaquim Romualdo de
Hollanda.
05/06/1885: João Januário da
Silva e Antônia Emília de Maria. Ele, viúvo de Juliana Angélica de Jesus. Ela,
filha de João Francisco de Moura e Rozalina de Oliveira Castro. Testemunhas:
Paulino Tolentino Chaves e Raimundo Xavier de Souza.
Souza Machado
27/11/1813: Thomé de Souza
Machado e Thereza Maria de Jesus padrinhos de nascimento.
02/05/1821: Camurupim. Nascimento
de Jozefa, filha de José Ferreira Pinto, natural da Europa, e Maria Thereza da
Conceição. Padrinhos: Thomé de Souza Machado e sua mulher, Jozefa Maria de
Jesus. Padre Francisco Barbosa Cordeiro.
1829: Thomé de Souza Machado
testemunha de casamento.
31/07/1829: Casamento de Manoel
Patrocínio de Souza e Maria Madalena Soares. Ele, filho de Thomé de Souza
Machado e Jozepha Maria de Jesus. Testemunhas: Antônio Gonçalves Pinto e
Bernardino Gomes da Silva.
1829: Casamento de Antônio de
Souza Machado e Anna Joaquina do Espírito Santo. Ele, filho de Thomaz de Souza
Machado.
1832: Antônio de Souza Machado
testemunha de casamento de Francisco Xavier de Souza.
1835: Nascimento de Anna, filha
de Thomé de Souza Machado e Rosa Maria dos Santos.
05/03/1835: Nascimento de Urbano,
filho de Antônio de Souza Machado e Joaquina do Espírito Santo. Padrinho:
Manoel Barbosa de Amorim
09/09/1838: Batizado de filha de
escrava de Thomé de Souza Machado. Padre José Gregório Junior.
13/06/1838: Antônio de Souza
Machado e Feliciana padrinhos de nascimento.
10/06/1842: Batizado de Zacarias,
filho de Antônio de Souza Machado e Feliciana Ignacio da Cruz. Padrinhos:
Francisco Braga e Sebastiana de Jesus Maria.
24/10/1842: Antônio Barroso de
Souza Junior e Antônia de Souza Machado padrinhos de nascimento em Trairi.
Padre Luís Antônio Pereira.
02/01/1847: Curral Grande.
Casamento de João de Souza Machado e Thereza Maria Marques. Ele, filho de
Antônio de Souza Machado e Maria da Conceição. Ela, filha natural de Maria
Thereza de Jesus. Testemunhas: Ignacio Barroso Tabosa e Pedro Barroso Moreira.
1847: Thomé de Souza Machado e
Rosa Maria dos Santos padrinhos de nascimento.
1850. Antônio de Souza Machado
testemunha de casamento.
29/08/1852: Capela de Trairi.
Nascimento de Theresa, parda, filha de Antônio de Souza Machado e Geliciana
Ignacia de Jesus. Padrinhos: José Antônio Fernandes e Francisca das Chagas de
Jesus. Padre Joaquim Pereira de Alencar. Batizada em 1864.
11/12/1863: Nascimento de
Agostinho, pardo, filho de Bento José de Moura e Francisca Maria de Jesus.
Padrinhos: Antônio de Souza Machado e Feliciana Ignacia de Jesus.
1864: Trairi. Thomaz de Souza
Machado padrinho de nascimento. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
1864: Trairi. Antônio de Souza
Machado, casado, padrinho de nascimento. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
04/07/1866: Silvero de Souza
Machado testemunha de casamento.
01/01/1865: Matriz de N. Sra. dos
Remédio. Batizado de Raimundo (18/12/1864), branco, Filho de Antônio de Souza
Machado Junior e de Luiza Angélica de Jesus. Padrinhos: Pantaleão de Araújo
Leal e Feliciana Ignacia do Espírito Santo. Pe. Francisco José da Silva
Carvalho.
01/01/1867: Capela de Trairi.
Batizado de Filomena (23/11/1866), parda, filha de Antônio Thomé de Souza e de
Maria Francisca do Espírito Santo. Padrinhos: Miguel Ferreira de Paiva e Luiza
Ferreira de Barros. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
1867: Capela de Trairi. Batizado
de Thereza, parda, filha de Antônio de Souza Machado Junior e Luiza Angélica de
Jesus. Padrinhos Antônio de Souza Machado e Maria da Conceição do Espírito
Santo.
25/10/1867: Casamento de Luiz de
Souza Machado e Modesta Tolentino Chaves. Ele, filho de Antônio de Souza
Machado e Feliciana Ignacia de Souza. Ela, filha de Nicolau Tolentino Chaves e
Joanna Maria da Conceição. Testemunhas: Paulino Tolentino Chaves e Joaquim
Francisco de Souza.
11/07/1871: Matrimônio de Manoel
do Nascimento Leal e Josefa de Souza Machado, filha de Antônio de Souza Machado
(falecido) e Feliciana Maria da Conceição. Testemunhas: Raimundo Xavier de
Souza e Paulino Tolentino Chaves.
02/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Raymunda, parda, filha de Antônio de Souza Machado Filho e Luiza
Angélica de Jesus. Padrinhos: Manoel Gregório do Nascimento e Thereza Rufina de
Souza. Padre Cícero.
03/12/1871: Capela de Trairi. Batizado
de Angélica, parda, filha de Manoel de Souza Machado e Antônia Tolentino
Chaves. Padrinhos: Luiz de Souza Machado e Modesta Tolentino Chaves.
26/11/1872: Capela de Trairi.
Casamente de André Barbosa de Amorim e Maria da Conceição de Jesus. Ele, viúvo
de Francisca Teixeira da Costa. Ela, filha de Antônio de Souza Machado,
falecido, e de Feliciana Ignacia de Souza. Testemunhas: Raimundo Xavier de
Souza e Domingos de Paula Barbosa. Padre Manoel Lima de Araújo.
01/01/1882: Matriz de Trairi.
Batizado de Francisca (03/12/1881), filha de Antônio de Souza Machado e de
Thereza Maria de Jesus. Padrinhos: Antônio Furtado Filho e Sebastiana Pereira
de Souza. Pe. Francisco Ferreira de Castro.
19/03/1886: Batizado de Thomaz
(29/12/1885), filho de Thomaz de Souza Machado e de Thereza Maria de Jesus.
Padrinhos: Raimundo Ferreira da Cunha e Luiza Pires da Cunha. Pe. Cônego
Joaquim Romualdo de Holanda.
Furtado de Mendonça
21/10/1810. Trairi. Francisca (08/05/1810), branca, filha de
Estevão Vicente Guerra Junior e de Joanna Maria. Padrinhos: Bernardo José de
Souza e sua mulher, Quitéria Maria. Pe. Francisco de Paula Barros.
07/01/1832: Capela de Trairi.
Casamento de Antônio Furtado de Mendonça e Maria Furtada do Patrocínio. Ele,
filho de Bernardo José de Souza e Quitéria Maria. Ela, filha de Estêvão Vicente
Guerra e Joanna Maria do Nascimento. Testemunhas: Alexandre Barbosa de Amorim e
Bento de () Pe. Manoel Severino Duarte.
28/12/1835: Carlos Augusto
Baptista de Alencar e Maria Furtado de Mendonça padrinhos de nascimento.
1842: João Pinto Damasceno e
Maria Furtado Mendonça padrinhos de nascimento.
11/09/1842: Nascimento de
Domingos, filho de Antônio Furtado de Mendonça e Maria Furtado do Patrocínio.
Padrinhos: Antônio de Mello Magalhães e Quitéria Maria Furtado.
15/09/1850: Batizado de José,
pardo, filho de Gonçalo Souza de Paiva e Luiza Maria de Jesus. Padrinhos:
Manoel Barbosa de Amorim e Maria Furtada de Mendonça. Padre Joaquim Pereira de
Alencar.
28/08/1852: Capela de Trairi.
Nascimento de Quitéria, parda filha legitima de Francisco Barbosa de Amorim e
Maria Quitéria de Jesus. Padrinhos: José Furtado de Mendonça e Quitéria Maria
de Jesus. Padre coadjutor Joaquim Pereira de Alencar
1858: Francisca parda, filha de
José Furtado de Mendonça e Luiza Mendonça Furtado. Padrinhos: Pedro Moreira ()
e e Mariana (Libânia Pereira)
26/03/1859: Nascimento de
Antônio, filho de Manoel Furtado de Mendonça e Maria Angélica de Jesus e
batizado a 4 de novembro do mesmo ano. Padrinhos: Francisco Barbosa de Amorim e
Ana Quitéria do Livramento. Padre João Francisco Nepomuceno da Rocha,
coadjutor.
1860: Antônio Furtado de Mendonça
e de Maria Angélica de Jesus padrinhos.
1864: Manoel Furtado de Mendonça
e Maria Angélica de Jesus, casados, padrinhos.
1868: Raimundo Xavier de Souza e
Antônio Furtado de Mendonça testemunhas de casamento.
28/08/1870: Capela de Trairi.
Nascimento de Maria, parda, filha de Manoel Furtado de Mendonça e Maria
Angélica. Padrinhos: Antônio Furtado de Mendonça Junior e Maria Barbosa de
Amorim.
23/11/1874: Casamento de Antônio
Furtado de Mendonça Junior. Filho de Antônio Furtado de Mendonça e Maria
Furtado do Patrocinio. Com Maria Angélica de Jesus. Filha de Margarida Angélica
de Jesus. Testemunhas: Joaquim Moreira de Souza Braga e João Januário da Silva.
03/06/1875: Casamento de Manoel
Furtado Junior, filho de Manoel Furtado de Mendonça e Maria Angélica de Jesus.
Com Raimunda Nonata do Espírito Santo. Filha de Manoel Lopes da Cunha e de
Thereza Maria da Anunciação. Testemunhas: Antônio Barroso de Souza e Antônio
Ribeiro da Cunha.
10/02/1883: Matriz de Trairi
Batizado de João, filho de José Furtado de Mendonça e de Francisca Tereza Furtado. Padrinhos:
Antônio Barroso de Souza e Josefa Francisca Braga. Pe. Joaquim Ferreira de Castro.
09/11/1886: Matriz de Trairi:
Casamento de Raimundo Nonato de Mendonça e Izabel Maria da Conceição. Ele,
filho de Manoel Furtado de Mendonça e de Maria Angélica de Jesus. Ela, filha de
Bento Martins Ribeiro e de Maria Joaquina de Jesus. Testemunhas: Antônio
Furtado Junior e Torquato Firmino de Souza. Pe. Joaquim Romualdo de Hollanda.
09/11/1886: Matriz de Trairi:
Casamento de João de Araújo, viúvo, e Maria Francisca de Jesus. Ela, filha de
Manoel Furtado de Mendonça e de Angélica de Jesus. Testemunhas: Fortunato
Barroso Cordeiro e José Furtado de Mendonça. Pe. Joaquim Romualdo de Hollanda.
18/11/1888: Matriz de Trairi.
Casamento de Torquato Firmino de Souza e Francisca Chagas (). Ele, filho de
Francisco Pereira de Souza e de Prudência Maria Furtado. Ela filha de Manoel
Furtado de Mendonça e de Maria Angélica de Jesus. Testemunhas: Antônio Furtado Junior e João
Furtado de Mendonça. Pe. Vicente Pinto Teixeira.
Ferreira da Cunha
31/12/1807: Capela de Trairi.
Luiz Ferreira da Cunha (II) e Anna Donata dos Santos padrinhos de nascimento.
Padre Francisco Antônio da Silva.
27/12/1809. Mundaú. Josefa (24/11/1809), índia, filha Desidério
do Carmo e Francisca de Paiva. Padrinhos: Luiz Ferreira da Cunha, casado, Maria
Martins dos Santos, solteira. Pe. Manoel da Cunha Linhares.
25/12/1813: José Ferreira da
Cunha e Maria da Conceição de Jesus. Padre José Lino de Oliveira.
27/12/1813: Trairi. Batizado de
Luiz, filho do Tte Luiz Ferreira da Cunha e Anna Donata dos Santos. Padrinhos:
Capitão Jerônimo (Francisco) Tabosa, casado, e Jozefa Angélica de Jesus,
solteira. No mesmo dia, Luiz Ferreira da
Cunha, casado, e Anna Ferreira padrinhos de nascimento. Padre José Lino de
Oliveira.
1821: José Ferreira da Cunha,
solteiro. Padrinho de nascimento. Padre Francisco Barbosa Cordeiro.
1821: Batizado de filha de
escrava de Anna Donata dos Santos. Padre Francisco Barbosa Cordeiro.
1831: José Ferreira da Cunha e
Anna Theodora dos Santos padrinhos de nascimento. Padre Rodrigues de Mello.
11/08/1831: Nascimento de Joana,
filha de José Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes. Batizada na Capela
de Trairi. Padrinhos: Miguel Bezerra de Menezes e Anna do Sacramento de Jesus.
Padre Rodrigo José de Mello.
15/04/1835: Capela de Trairi. Nascimento
de Manoel, filho de Reinaldo Francisco Soares e Rita Maria da Costa. Padrinhos:
José Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes.
25/08/1835: Luiz Ferreira da
Cunha e Anna Donata dos Santos padrinhos de nascimento.
07/01/1836: Luiz Ferreira da Cunha
testemunha de casamento.
02/08/1837: Nascimento de
Raimundo, filho de José Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes.
02/08/1838: José Ferreira da
Cunha e Maria Bezerra de Menezes padrinhos de batizado. Padre José Gregório
Junior.
13/10/1842: Miguel, filho de José
Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes.
Padrinhos: Manoel Ferreira Chaves (ou Marcos Pires) e Maria Francisca de
Souza. Padre Luís Antônio Pereira.
07/10/1848: Mundaú. Casamento de
João Fernandes de Sant’Anna e Maria de Jesus, escrava de José de Aguiar. Testemunhas: Luiz Ferreira da Cunha e
Martiniano Pires Chaves. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
26/12/1860. Capela de São Miguel,
Mundaú. José Ferreira da Cunha e dona Maria Bezerra de Menezes padrinhos de
batizado. Cônego Manoel Roberto Sobreira.
1861: Campo Grande. Bento
Ferreira da Cunha e Bernarda Donata padrinhos.
25/03/1861: Nascimento de José,
pardo, filho de Bento Ferreira da Cunha e Bernarda Donata dos Santos.
Padrinhos: Antônio Ferreira da Cunha e Maria Ferreira de Jesus.
07/01/1861: Mundaú. Batizado de
Theodora (11/07/1860), branca, filha de Luiz Ferreira da Cunha Sobrinho e
Januária Chaves. Padrinhos: Antônio Joaquim Carneiro e dona Joanna Margarida
Carneiro. Cônego Manoel Roberto Sobreira.
15/05/1864: Nascimento de Antônio,
filho de Raimundo Ferreira da Cunha e Raimunda Ferreira da Cunha. Padrinhos:
Raimundo Xavier de Souza e Benedita Tereza de Jesus. Esposa: Rita Moreira de
Souza(?)
22/12/1864: Batizado de Anna
(13/09/1864), parda, filha de Francisco Ferreira da Cunha e de Anna Pires de
Santiago. Padrinhos: José Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes,
casados. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
26/12/1864: Batizado de José
(18/07/1864), branco, filho de Luiz Ferreira da Cunha e de Maria Arquilina
Portella. Padrinhos: Luiz Ferreira da Cunha e Luzia Maria da Encarnação,
casados. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
01/01/1865: Trairi. Luiz Ferreira
da Cunha Sobrinho e Januária Pires Chaves, casados, padrinhos de nascimento.
Pe. Antonino Pereira de Alencar.
13/08/1865: Capela de Trairi.
Batizado de Luzia (06/05/1865), parda, filha de Bento Ferreira da Cunha e de
Bernarda Nonata dos Santos. Padrinhos: Francisco da Cunha e Luzia Ferreira da
Cunha. Pe. Francisco José da Silva Carvalho.
13/08/1865: Capela de Trairi.
Batizado de Maria (14/03/1865), parda, filha de Raimundo Ferreira da Cunha e de
Luzia Ferreira da Cunha. Padrinhos: José Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de
Menezes. Pe. Francisco José da Silva Carvalho.
09/02/1866: Matrimônio de
Francisco Ferreira da Cunha e Anna Thereza dos Santos, viúva de Francisco
Pereira da Cunha. Ele, filho de Francisco Ferreira da Cunha e Luiza Maria da
Encarnação. Testemunhas: Miguel Ferreira Salles e Joaquim da Ponte Franco.
1867: Mundaú. Bento Ferreira da
Cunha padrinho de casamento.
19/08/1870: São Miguel, Mundaú.
Nascimento de Luiz, branco, filho de Luiz Ferreira da Cunha e Joanna
Evangelista da Trindade. Padrinhos: Francisco Carneiro da Cunha e Luiza
Ferreira da Cunha.
1870: São Miguel, Mundaú. Raimundo Ferreira da Cunha e Luiza Pires Chaves
padrinhos de nascimento.
25/12/1871. Batizado de
Francisco, pardo, filho de Ilário Thomé de Oliveira e Maria Theotônia Pereira.
Padrinhos: Manoel Ferreira da Cunha e Maria Pires Chaves. Padre Cícero.
15/07/1871: Mundaú. Joaquim
Ferreira de Salles e Francisca Maria de Jesus. Ele, filho de João Ferreira de
Salles e Maria Brígida do Nascimento.
Ela, filha de Sabino José do Nascimento e Theodora Maria de Jesus.
Testemunhas: Luiz Ferreira da Cunha e Manoel Ferreira da Cunha.
01/01/1872: Capela de Trairi. Batizado
de Maria, parda, filha natural de Paulina da Conceição. Padrinhos: Bento
Ferreira da Cunha e Maria Ferreira do Livramento. Padre Cícero.
06/01/1872: Mundaú. Batizado de
Raimunda, parda, filha natural de Francisco Carneiro da Cunha e (Luiza)
Ferreira da Cunha. Padrinhos: Raimundo Ferreira da Cunha e Luiza (Pires)
Chaves.
08/01/1872: Trairi. Batizado de
Maria, parda, filha de Venâncio Rodrigues do Carmo e Mariana Rodrigues
Oliveira. Padrinhos: Manoel Ferreira da Cunha e Francisca Maria de Jesus. Padre
Cícero.
15/01/1872: Mundaú. Batizado de
Olímpio, pardo, filho de João Francisco Carneiro e Agostinha Maria da
Conceição. Padrinhos: José Joaquim de Freitas Junior e Vicência Ferreira da
Cunha. Padre Cícero.
24/10/1874: Capela do Mundaú.
Batizado de João (16/05/1874), pardo, filho de Antônio Ferreira da Cunha e de
Mariana Joalina. Padrinhos: Francisco Gangorra da Cunha e Thereza Ferreira de
Jesus. Pe. Francisco José da Silva
Carvalho.
25/01/1876: Raimundo Xavier de
Souza e Luiza Ferreira dos Santos. Ele, filho de Francisco Xavier de Souza e
Josefa Angélica dos Santos. Ela, filha de Francisco Ferreira da Cunha e Ana
Ferreira dos Santos. Testemunhas: Antônio Ribeiro da Cunha.
24/01/1876: Antônio Ferreira da
Cunha e Anna Donata dos Santos. Ele, filho de José Ferreira da Cunha e Maria
Bezerra de Menezes. Ela, filha de Luiz Ferreira da Cunha e Luiza (ou Maria)
Xavier da Encarnação. Testemunhas: Raimundo Ferreira da Cunha e Francisco
Carneiro da Cunha.
24/01/1878: Raimundo Xavier de
Souza e Luiza Ferreira dos Santos. Ele, filho de Francisco Xavier de Souza e
Josefa Angélica dos Santos. Ela, filha de Francisco Ferreira da Cunha e Anna
Ferreira dos Santos. Testemunhas: Antônio Barroso de Souza e Antônio Ribeiro da
Cunha.
24/01/1878: Nascimento de Anna,
filha de José Carneiro Duarte e de Raimunda Maria da Conceição. Padrinhos:
Francisco Carneiro da Cunha e Luiza Ferreira da Cunha. Pe. Pedro Leopoldo
Feitoza.
24/01/1880: Capela do Campo
Grande. Batizado de Rodolpho, filho de Raimundo Ferreira da Cunha e de Luiza
Pires da Cunha. Padrinhos: Antônio Ferreira Pinto e Maria Fildolfa Pires
Chaves. Pe. Joaquim Ferreira de Castro.
25/12/1888: Capela do Mundaú.
Batizado de Antônio (05/10/1879), branco, filho de Miguel Ferreira da Cunha e
de Josefa Carneiro da Cunha. Padrinhos: Francisco Carneiro da Cunha e Luiza
Carneiro da Cunha. Pe. Joaquim Ferreira de Castro.
19/03/1886: Batizado de Thomaz
(29/12/1885), filho de Thomaz de Souza Machado e de Thereza Maria de Jesus.
Padrinhos: Raimundo Ferreira da Cunha e Luiza Pires da Cunha. Pe. Cônego
Joaquim Romualdo de Holanda.
1893: Antônio Ferreira da Cunha e
de Anna Ferreira da Cunha pais de Maria, batizada.
Pinto de Oliveira
13/06/1821: nascimento de José,
filho de Pedro Pinto de Oliveira e Maria Francisca de Jesus. Padrinhos:
Francisco Teixeira da Costa e sua mulher, Catharina de Jesus Maria. Padre
Francisco Barbosa Cordeiro.
Tolentino Chaves
08/10/1839: Capela de
Trairi. Casamento de Nicolau Tolentino
Chaves e Joanna Maria da Anunciação. Ele. Filho de João Lourenço Marques,
falecido, e de Anna Duarte dos Prazeres. Ela, filha de Francisco Teixeira da
Costa e de Catarina de Jesus Maria. Testemunhas: Antônio de Castro Moura e
Manoel Joaquim de Azevedo.
1849: Capela de Trairi. Nicolau
Tolentino Chaves e Joanna Maria da Conceição padrinhos de nascimento. Padre
Joaquim Pereira de Alencar.
14/04/1850: Capela de Trairi.
Nascimento de "Modestia" (Modesta), branca, filha de Nicolau Tolentino Chaves e
Joanna Maria da Conceição. Batizada a 15 de setembro do mesmo ano pelo Padre
Joaquim Pereira de Alencar. Padrinhos: Francisco Xavier de Souza e Maria
Florinda das Maravilhas.
20/08/1851: Antônio, filho de
Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Santos. Padrinhos: Nicolau
Tolentino Chaves e sua mulher, Joanna Maria da Conceição.
07/01/1855: Nicolau Tolentino
Chaves e André Barbosa de Amorim testemunhas de casamento. Pe. Joaquim Pereira
de Alencar.
07/10/1858: Nascimento de
Antonino, filho de Nicolau Tolentino Chaves e Joanna Maria da Conceição.
Padrinhos: Joaquim José Alves da Cunha e Anna Tereza de Jesus.
13/11/1859: Paulino Tolentino
Chaves e Maria Theodora dos Prazeres padrinhos de nascimentos. Padre Luiz
Vieira da Costa Delgado.
1862: Nicolau Tolentino Chaves e
Maria Tolentina Chaves padrinhos de nascimento.
14/08/1865. Capela de Trairi.
Batizado de Alvina (17/04/1865), filha de Manoel Ferreira de Castro e de
Delfina Maria de Jesus. Padrinhos: Paulino Tolentino Chaves e Rozalina
Tolentino Chaves. Pe. Francisco José da Silva Carvalho.
12/08/1865: Capela de Trairi.
Casamento de Francisco Barbosa de Amorim, viúvo de Maria Ignacia do Livramento,
e Luiza Rodrigues de Morais. Ela, filha de Joaquim José de Morais e de Maria
Rodrigues dos Anjos. Testemunhas: Nicolau Tolentino Chaves e Francisco José de
Souza. Pe. Francisco José da Silva Carvalho.
25/10/1867: Casamento de Luiz de
Souza Machado e Modesta Tolentino Chaves. Ele, filho de Antônio de Souza
Machado e Feliciana Ignacia de Souza. Ela, filha de Nicolau Tolentino Chaves e
Joana Maria da Conceição. Testemunhas: Paulino Tolentino Chaves e Joaquim Francisco
de Souza.
07/02/1870: Paracuru. Matrimônio
de João Rodrigues Freire e Anna Tolentino Chaves, filha de Nicolau Tolentino
Chaves e Joanna Tolentino Chaves. Testemunhas: Joaquim Moreira de Souza Braga e
Joaquim da Ponte Franco.
1870: Paulino Tolentino Chaves e
Rozalina Xavier de Souza padrinhos do Nascimento.
11/07/1871: Matrimônio de Manoel
do Nascimento Leal e Josefa de Souza Machado, filha de Antônio de Souza Machado
(falecido) e Feliciana Maria da Conceição. Testemunhas: Raimundo Xavier de
Souza e Paulino Tolentino Chaves.
03/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Angélica, parda, filha de Manoel de Souza Machado e Antônia
Tolentino Chaves. Padrinhos: Luiz de Souza Machado e Modesta Tolentino Chaves.
25/02/1873: Capela de Trairi.
Casamento de Luiz Alves da Silva e Anna Tolentino Chaves. Ele, filho de José
Alves da Silva e de Maria Rodrigues de Jesus. Ela, filha de Nicolau Tolentino
Chaves e de Joanna Maria da Conceição. Testemunhas: Francisco Galdino da Silva
e Raimundo Xavier de Souza. Padre Manoel Lima de Araújo
03/11/1878: Matriz de Trairi.
Batizado de Antônio (20/02/1878), filho de João Rodrigues (Freitas) e de Maria
Tolentino Chaves. Padrinhos: Joaquim da Cunha Freire (Barão de Ibiapaba) e
Josefa Francisca Braga. Pe. Pedro Leopoldo de Araújo Feitosa.
05/06/1885: João Januário da
Silva e Antônia Emília de Maria. Ele, viúvo de Juliana Angélica de Jesus. Ela,
filha de João Francisco de Moura e Rosalina de Oliveira Castro. Testemunhas:
Paulino Tolentino Chaves e Raimundo Xavier de Souza.
18/11/1886: Matriz de Trairi:
Casamento de Antônio Barbosa de Amorim e Alvina Tolentino Chaves. Ele, filho de
Manoel Barbosa de Amorim e de Bernarda Messias de Menezes. Ela, filha de Manoel
Teixeira da Costa (II) e de Delfina Romana do
sacramento. Testemunhas: Raimundo Xavier de Souza e João Barbosa de Amorim. Pe.
Joaquim Romualdo de Hollanda.
Francisco Pereira (Manoel, Izaías e José, irmãos)
22/10/1810. Mundaú. Maria (29/03/1810), branca, filha de
Manoel Francisco Pereira, natural de Lisboa, e de Maria da Encarnação, natural
desta. Padrinhos: José Izaías de Souza e sua mulher, Mariana Bezerra de
Menezes. Pe. Francisco de Paula Barros.
02/03/1813. Mundaú. Anna (28/12/1812), branca, filha de Manoel
Francisco, natural de Lisboa, Pereira e de Maria da Encarnação. Padrinhos: Tte
Comandante Luiz Ferreira da Cunha e sua mulher, Anna Donata dos Santos. Pe. Manoel
do O. da Conceição.
02/02/1817: Nascimento de Manoel,
filho de Manoel Francisco Pereira, natural de Lisboa, e Maria da Encarnação de
Jesus, natural de São Bento da Amontada. Batizado na vila de Sobral, no dia 29
de julho do mesmo ano, pelo Padre Antônio Mandes de Mesquita. Padrinhos: Bento
José Bezerra de Menezes e sua mulher Joana Baptista..
1832: Manoel Francisco Pereira
testemunha de casamento de Francisco Xavier de Souza.
30/12/1832: Batizado de Bernardo,
branco, filho de Francisco José da Costa e Bernardina de Sena. Padrinhos:
Manoel Francisco Pereira e Quitéria Maria. Padre Rodrigo José de Mello.
1835: Falecimento Maria da
encarnação de Jesus esposa de Manoel Francisco Pereira.
07/04/1835: Falecimento de Maria
da Encarnação de Jesus, esposa de Manoel Francisco Pereira.
1841: Nascimento de Maria, filha
de Manoel Francisco Pereira e Clarinda Maria do Espírito Santo.
15/04/1843: Nascimento de José,
filho de Manoel Francisco Pereira e Clarinda Francisca da Conceição. Padrinhos:
Isaías Francisco Pereira e Delfina.
1848: Izaías Francisco Pereira e
Jozefa Maria padrinhos de nascimento.
30/05/1850: Capela de Trairi.
Nascimento de Josefa parda, filha de Manoel Joaquim da Silveira e Maria do
Espírito Santo. Padrinhos: Isaías Francisco Pereira e D. Delfina Maria do
Livramento. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
07/01/1853: Capela de Trairi:
José Francisco testemunha de casamento. Pe. Joaquim Pereira de Alencar.
1862: Izaías Francisco Pereira e
Florismina Xavier de Souza padrinhos de nascimento.
22/08/1865: Capela de Trairi.
Casamento de Francisco Oliveira Castro e Thereza Pereira de Jesus. Ele, filho
de Domingos Oliveira Castro e de Aba Maria Castro. Ela, filha de José Francisco
Pereira e de Joana Baptista de Jesus. Testemunhas: Manoel Francisco Pereira e
Helano José de Oliveira. Pe. Francisco José da Silva Carvalho.
1867. Nasce Francisca, filha de
Manoel Francisco Pereira e de Florismina Xavier de Souza.
02/05/1910: Matriz de Trairi.
Casamento de Hilário de Oliveira Cabrinha e Olivina Xavier de Souza. Ele, filho
de Antônio de Oliveira Cabrinha e de Maria Thomé de Oliveira. Ela, filha
natural de Francisca de Araújo Sampaio.
Testemunhas: Raimundo Nonato Ribeiro e Raimundo Ferreira Pinto. Pe. José
Romualdo de Souza.
22/04/1950: Falecimento de
Galdino Lopes de Castro (Filho), 67, esposo de Eulina Pereira de Castro, filha
de José Francisco Pereira e Clarinda Francisca da Conceição.
06/05/1870: Capela de Trairi.
Nascimento de Francisco, pardo, filho de André Mulato e Maria de Nazareth.
Padrinhos: Izaias Francisco Pereira e Delphina Francisca Pereira.
14/08/1870: Capela de Trairi.
Nascimento de Francisco, branco, filho de Manoel Francisco Pereira e Florismina
Xavier de Souza. Padrinhos: Fortunato Barroso de Souza e Benvinda Xavier de
Souza.
Costa Araújo. Observação: caso a família descenda de Desidério da Costa Araújo de Matos, citado pelo historiador Antônio Bezerra como "fundador de Trairi", é uma das mais antigas.
O4/09/1815: Curu: Rodrigo da
Costa Araújo e Luzia Furtada do Nascimento padrinhos de nascimento.
1815: Francisco da Costa Araújo,
viúvo, padrinho de nascimento.
O1/01/1823: Batizado de Ignacia,
filha de Antônio Joaquim da Costa e Maria Thereza da Costa. Padre Francisco
Barbosa Cordeiro.
23/02/1832: Nascimento de
Thereza, branca, filha de Francisco da Costa Araújo e Francisca Rosa.
Padrinhos: Domingos da Costa Araújo e Anna Maria do Nascimento. Padre Francisco
Urbano de Monte Negro.
08/08/1850: Capela de Trairi.
Nascimento de Victoriano, pardo, filho de José Joaquim da Costa e Maria
Francisca de Jesus. Padrinhos: Francisco Xavier de Souza e Maria Angélica de
Jesus. Padre Joaquim Pereira da Costa.
04/11/1852: Capela de Trairi.
Nascimento de Elena, parda, filha de José Joaquim da Costa e Maria Ignacia da
Conceição. Padrinhos: Manoel de Araújo Costa e Margarida Maria da Conceição.
Padre coadjutor Joaquim Pereira de Alencar.
1852: Antônio da Costa Araújo e
Maria da Conceição padrinhos de nascimento. Padre coadjutor Joaquim Pereira de
Alencar.
08/01/1890: Casamento de Joaquim
de Oliveira Santos e Raimunda da Costa de Araújo. Ele, viúvo de Maria Antônia
da Conceição. Ela, filha de Francisco Leandro Teixeira e de Joanna da Costa de
Araújo. Testemunhas: Francisco de Salles Moura e Raimundo () do Nascimento. Pe.
Vicente Pinto Teixeira.
Costa
06/07/1865: Nascimento de
Francisco filho de Manoel Guilherme da Costa e Luiza Maria da Conceição.
Oliveira Costa.
1842: Domingos de Oliveira Costa
padrinhos de nascimento.
Teixeira da Costa
22/08/1801:
Falecimento de Maria, filha de Manoel Teixeira. Padre Francisco Antônio da
Silva.
03/05/1806: Nascimento de
Francisco, filho de Manoel da Costa e Francisca da Silva. Padrinhos: Francisco
Fernandes Tabosa e Maria da ().
29/12/1809. Francisco (21/12/1809), branco, filho de Manoel
Teixeira da Costa e de Francisca Maria de Jesus. Padrinhos: Estevão Vicente
Guerra e sua mulher, Bernardina de Senna. Pe. Manoel da Cunha Linhares.
13/06/1821: nascimento de José,
filho de Pedro Pinto de Oliveira e Maria Francisca de Jesus. Padrinhos:
Francisco Teixeira da Costa e sua mulher, Catharina de Jesus Maria. Padre
Francisco Barbosa Cordeiro.
09/09/1831: Nascimento de Maria,
filha de Francisco Teixeira da Costa e Catarina de Jesus. Padrinhos: Gabriel
Teixeira da Costa e Maria da Conceição. Padre Rodrigo José de Mello.
1832: Nascimento de Maria
Francisca, parda, filha de Francisco Teixeira da Costa e Catarina de Jesus
Maria. Padrinhos: Gabriel Teixeira da Costa e Joaquina Maria. Padre Rodrigo
José de Mello.
07/08/1832: Nascimento de Luiza,
filha de Manoel Teixeira da Costa e Francisca de Barros.
1835: Capela de Trairi. Francisco
Teixeira da Costa e filha Joanna Mariana de Jesus padrinhos de nascimento.
18/05/1835: Trairi. Nascimento de
Manoel, filho de Francisco Teixeira da Costa e Catharina de Jesus.
18/05/1835. Batizado a 18 de
abril do mesmo ano. Padrinhos: Zacarias Vieira de Azevedo e sua mulher,
Inocência Maria da Anunciação. Padre Francisco Jacinto de Sant’Anna.
08/10/1839: Capela de
Trairi. Casamento de Nicolau Tolentino
Chaves e Joanna Maria da Anunciação. Ele. Filho de João Lourenço Marques,
falecido, e de Anna Duarte dos Prazeres. Ela, filha de Francisco Teixeira da
Costa e de Catarina de Jesus Maria. Testemunhas: Antônio de Castro Moura e
Manoel Joaquim de Azevedo.
1841: Nasce escravo de Francisco
Teixeira da Costa e de Ignacia Maria da Conceição.
09/11/1841: Nascimento de
Theodora, filha de Estêvão Carneiro da Cunha e Rita Maria de Jesus. Padrinhos:
Francisco Teixeira da Costa e Catharina de Jesus. Padre Luiz Antônio Pereira.
03/09/1842: Batizado de Thereza,
filha de Francisco Teixeira da Costa e Catharina de Jesus.
04/07/1843: Batizado de filho de
escravo de Francisco Teixeira da Costa e Maria Vicência. Padrinhos: André
Barbosa de Amorim e Maria de Sant’Anna.
1847: Francisco Teixeira da Costa
e Catharina Maria padrinhos de casamento.
04/08/1850: Capela de Trairi.
Nascimento de Maria, branca, filha de André Barbosa de Amorim e Francisca
Veridiana do Espírito Santo. Padrinhos: Francisco Teixeira da Costa e Catharina
de Jesus Maria. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
13/09/1850: Capela de Trairi.
Batizado do adulto Joaquim, nascido a 13/10/1832, filho de Antônio Joaquim e
Anna da Costa. Padrinhos: Antônio Teixeira da Costa e Catharina de Jesus. Padre
Joaquim Pereira de Alencar.
07/01/1855: Manoel Teixeira da
Costa e Joaquim Vieira da Costa testemunhas de casamento. Pe. Joaquim Pereira
de Alencar.
08/10/1859: Nascimento de Rita,
parda, filha de Anastácio Rodrigues e Luiza, escrava de Francisco Teixeira da
Costa. Padrinhos: Paulino Tolentino Chaves e Anna Tolentino Chaves. Padre João
Francisco Nepomuceno da Rocha, coadjutor.
1861: Manoel Teixeira da Costa e
Rita Xavier de Souza padrinhos de nascimento. Padre João Francisco Nepomuceno
da Rocha.
08/10/1863: Casamento de Antônio
Dias Martins, viúvo, e Thereza Teixeira de Jesus (21), filha de Francisco
Teixeira da Costa e Catharina Maria de Jesus após o falecimento de Francisca
Dias Martins. Testemunhas: André Barbosa de Amorim e Tristão Barroso de Souza.
Pelo Padre Antônio Thomaz Teixeira Galvão. Assina Padre João Francisco
Nepomuceno da Rocha.
02/04/1864: Batizado de
Francisca, filha de Manoel Teixeira da Costa e Delfina Teixeira da Costa.
Padrinhos: Antônio Dias Martins e Brasilina Brasil. Padre João Francisco
Nepomuceno Rocha.
03/02/1866: Matrimônio de Manoel
Teixeira da Costa e Anna Thereza de Barbosa. Ele. filho de viúvo de Delfina Romana do
Sacramento. Ela, filha de Manoel Barbosa de Amorim e Bernarda Bezerra de
Menezes. Testemunhas: Paulino Tolentino Chaves e André Barbosa de Amorim.
06/01/1870: Capela de Nossa
Senhora do Livramento. Manoel Teixeira da Costa e Maria Thereza de Amorim
padrinhos de nascimento. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
06/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Francisca, parda, filha de José Bernardo de Souza e Antônia de
Maria de Jesus. Padrinhos: Manoel Teixeira da Costa e Anna Thereza Amorim.
Padre Cícero..
20/11/1872: Capela de Trairi.
Francisco da Costa Veras e Catharina Barbosa de Amorim. Ele, filho de José de
Araújo Costa e Francisca Maria da Conceição. Ela, filha de André Barbosa de
Amorim e Francisca Teixeira da Costa. Testemunhas: João Ferreira Sales e
Francisco Manoel das Chagas. Padre Manoel Lima de Aguiar.
08/09/1873: Manoel Teixeira da
Costa testemunha de casamento.
18/11/1886: Matriz de Trairi:
Casamento de Antônio Barbosa de Amorim e Alvina Tolentino Chaves. Ele, filho de
Manoel Barbosa de Amorim e de Bernarda Messias de Menezes. Ela, filha de Manoel
Teixeira da Costa e de Delfina Romana do
sacramento. Testemunhas: Raimundo Xavier de Souza e João Barbosa de Amorim. Pe.
Joaquim Romualdo de Hollanda.
13/04/1888: Matriz de Trairi.
Casamento de Brazilino Teixeira da Costa e Catharina Barbosa de Amorim. Ele,
filho de Manoel Teixeira da Costa e de
Delfina Romana do Sacramento. Ela filha de Manoel Barbosa de Amorim e de Bernarda
() de Menezes . Testemunhas: Miguel Teixeira da Costa e Paulino Tolentino
Chaves. Pe. Vicente Pinto Teixeira.
05/05/1888: Matriz de Trairi.
Casamento de Francisco Camerino Marizeira e Francisca Pinto de Menezes. Ele,
filho de João Camerino Marizeira e Fridia Maria do Espírito Santo. Ela filha de
João Pinto de Menezes e de Felismina Maria de Souza. Testemunhas: Antônio Ribeiro da Cunha e
Manoel Teixeira da Costa . Pe. Vicente Pinto Teixeira.
Pinto Damasceno
04/10/1814: Araçás. Nascimento de Vicente, pardo, filho de Leonardo José Pinto e Antônia Francisca do Espírito Santo. Padrinhos: João Pinto Damasceno e Maria Furtado de Mendonça. Padre José Felix dos Santos.
03/11/1833: Falecimento de Francisco Pinto Damasceno, branco, 24 anos.
04/07/1842: João Pinto Damasceno e Maria Furtado Mendonça padrinhos de nascimento.
Barroso de Souza (Camurupum)
06/01/1814: Batizado de Laureano,
filho de Marina, escrava de Pedro Barroso de Souza. Padrinhos: Luiz Antônio de
Souza e Anna, escravos. Padre José Lino de Oliveira.
25/08/1814: Nascimento de Maria,
branca, filha de Pedro Barroso de Souza e Maria Thereza. Padrinhos: Manoel
Barroso de Souza e sua esposa Marianna Barroso de Souza. Padre José Felix dos Santos.
01/01/1815: Trairi. Nascimento de
Antônia, filha de Catharina, escrava de Pedro Barroso de Souza. Padrinhos:
Alexandre Barbosa de Amorim, casado, e Maria do Carmo, solteira. Padre José
Felix dos Santos.
27/01/1815: Camurupim. Nascimento
de Pedro, branco, filho de Francisco Barroso de Souza e Maria da Assunção.
Padrinhos: Jerônimo Fernandes Taboza e sua esposa Vicência Maia de Jesus. Padre
José Felix dos Santos
02/09/1848: Curral Grande.
Casamento de Manoel Marques de Oliveira e Maria da Penha de Jesus. Ele, filho
de Miguel Francisco de Oliveira e Manuela Pereira Corrêa. Testemunhas: Antônio
Barroso de Souza Junior e Pedro Barroso de Souza. Ela, filha de João José
Cipriano e Anna Ferreira do Espírito Santo. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
11/01/1860: Camurupim. Nascimento
de Paschoal, filho de Pedro Barroso de Souza Cordeiro e Maria Lopes de Abreu
Barroso. Padrinhos: José Lopes de Abreu Barroso e Anna Lopes de Abreu. Padre
João Francisco Nepomuceno Rocha.
1860: Fazenda Camurupim: Pedro
Barroso de Souza Cordeiro e Maria Lopes de Abreu Barroso padrinhos de criança.
1860: Pedro Barroso de Souza
Cordeiro e Maria Angélica de Jesus padrinhos.
1860: Filho de Antônio Barroso de
Souza Cordeiro e Alexandrina Rosa de Oliveira. Padrinho: Francisco Barroso de
Souza Cordeiro. Padre João Francisco Nepomuceno Rocha.
16/06/1866: Matrimônio de Pedro
Prazeres da Silva e Josefa Brasilina de Jesus. Ele, filho de Pedro da Silva
Prazeres e Joanna Baptista da Silva. Ela, filha de Antônio Pinto de Menezes e
Maria Vicência da Conceição. Testemunhas: Manoel Pereira de Souza e Pedro
Barroso de Souza.
07/07/1870: Fortunato Barroso de
Souza Cordeiro e Benvinda Xavier de Souza padrinhos de nascimento.
20/07/1870: Casamento de
Fortunato Barroso Cordeiro e Benvinda Xavier de Souza. Ele, filho de Francisco
Alves Barbosa (Barroso). Ela, filha de Francisco Xavier de Souza Josefa
Angélica dos Santos.
10/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Joaquim, pardo, filho de José Severo de Paiva e Antônia Antônia
Maria da Anunciação. Padrinhos: Fortunato Barroso Cordeiro e Maria Barbosa de
Amorim. Padre Cícero.
Andrade Lucas
30/11/1836: Capela de Trairi.
Batizado de Francisco (12/03/1836), filho de Domingos José de Andrade e de
Maria de Assunção de Jesus. Padrinhos: José de Castro Moura e Isabel Maria de
Jesus. Pe. Jacinto de Sant’Anna.
15/05/1842: Francisco de Andrade
e Anna Maria do Nascimento padrinhos de nascimento. Padre Luiz Antônio Pereira.
24/05/1842: Francisco José de
Andrade e Anna Maria do Nascimento padrinhos de nascimento.
1843: Manoel Francisco de Andrade
e Maria Teles padrinhos de nascimento.
04/05/1850. Capela de Trairi.
Nascimento de Pedro, pardo, filho de Domingos José de Andrade e Anna Baptista
de Aguiar. Padrinhos: André Barbosa de Amorim e Francisca Veridiana do Espírito
Santo. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
1859: Capela de Trairi. Francisco
José de Andrade padrinho de nascimento.
13/08/1861: Nascimento de
Francisco, pardo, filho de José Francisco de Andrade e Paulina Maria da
Conceição. Padrinhos: Raimundo Xavier de Souza e Mariana de Mendonça. Padre
João Tabosa da Silva Braga.
1864: José de Andrade padrinho de
filha de escrava de Luiz Barbosa de Amorim.
16/05/1864: Capela de N. Sra. Do
Livramento. Batizado de Maria (17/10/1863), parda, filha de Francisco José de
Andrade e de Anna Rodrigues dos Anjos. Padrinhos: André Barbosa de Amorim,
casado, e Maria Barbosa de Amorim, solteira. Pe. João Francisco Nepomuceno
Rocha.
22/12/1864: Capela de Trairi.
Batizado de Maria (02/08/1864), parda, filha de José Francisco de Andrade e de
Paulina Francisca da Conceição. Padrinhos: Luiz Barroso de Souza, casado, e
Maria da Encarnação de Jesus. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
06/10/1867: Nascimento de
Antônio, filho de José Francisco de Andrade e de Paulina Francisca da
Conceição. Padrinhos: João Barbosa de Amorim e Raimunda Xavier de Souza. Padre
Antonino Pereira de Alencar.
25/12/1867: Capela de Trairi.
Batizado de Manoel (28/09/1867), filho de Antônio Caetano da Cunha e de
Feliciana da Conceição. Padrinhos: Manoel Lucas Teixeira e Izabel Maria de
Jesus. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
04/09/1868: Nascimento de Luiz,
pardo, filho de Antônio Francisco de Andrade e Anna Thereza da Conceição.
Padrinhos: Francisco Raimundo de Castro e Cândida de Oliveira Costa. Padre
Francisco José da Silva Carvalho.
06/01/1870: Capela de Nossa
Senhora do Livramento. Batizado de Lia (12/10/1869), filha se José Henrique
Teixeira de Andrade e de Jordelina Maria. Padrinhos: Antônio Dias Martins e
Thereza Dias Martins. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
29/05/1870: Nascimento de Maria,
parda, filha de Raimundo Vieira de Andrade e Izabel Maria da Conceição.
Padrinhos: Manoel do Nascimento Façanha e Cândida Xavier de Souza.
24/05/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Manoel, pardo, filho natural de Ignez Francisca Caetana. Padrinhos:
Manoel Lucas Teixeira e Izabel Maria de Jesus. Padre Manoel Lima de Araújo.
23/10/1874: Matriz de Trairi.
Batizado de Virgílio (08/08/1874), pardo, filho de Manoel Lucas de Oliveira e
de Izabel Maria de Jesus. Padrinhos: Francisco Galdino da Silva e Luzia Nunes
de Lima. Pe. Francisco José da Silva Carvalho.
19/10/1884: Antônio Rodrigues Pimenta e Francisca Lucas de Paiva. Ele, filho de João Rodrigues Pimenta e Rosa Maria da Conceição. Ela, filha de Manoel Lucas Teixeira e Izabel Maria de Jesus. Cônego Joaquim Romualdo de Hollanda.
15/06/1886. Batizado de Joaquim (16/04/1886), filho de Manoel Lucas Teixeira e de Virgilina Amélia Teixeira. Padrinhos: Cônego Joaquim Romualdo de Hollanda (celebrante) e Maria Teixeira da Costa.
Batistério de Joaquim Lucas Teixeira |
Cunha Linhares
Felix da Cunha Linhares, falecido em 1723, foi um dos primeiros povoadores de Sobral, onde residia na Fazenda São José (da Mutuca) a 16 km da atual sede, para qual montou moradia e construiu a capela de Nossa Senhora da Conceição, tornando-se administrador do seu patrimônio. Era casado com Maria de Sá, filha do sesmeiro do Siupé Leonardo de Sá, soldado da guarda do Forte de Nossa Senhora da Assunção. Esse casal só teve uma filha, Albina, que deixou descendências em Acaraú e em Trairi.
08/09/1873: José da Cunha Linhares e Sabina Maria de Jesus. Ele, filho de Antônio da Cunha Linhares Manoel Teixeira da Costa testemunha.
Lopes Machado
19/09/1838: Capela de Trairi.
Batizado de Paulina (16/04/1838), filha de Felizardo Lopes Machado e de Mariana
de Jesus. Padrinhos: Francisco de Castro Moura e Anna Barbosa de Amorim. Pe.
José Gregório Junior.
21/10/1848: Zacarias Lopes
Machado e Maria Izabel de Jesus, filha de Francisco Miguel de Menezes e Maria
Ferreira de Assunção. Padre Francisco Ferreira da Rocha. Testemunhas: Luiz
Barbosa de Amorim e André Barbosa de Amorim.
Carneiro da Cunha
13/02/1842: Batizado de Theodora
(09/11/1841), filha de Estêvão Carneiro da Cunha e Rita Maria de Jesus.
Padrinhos: Francisco Teixeira da Costa e Catharina de Jesus. Padre Luiz Antônio
Pereira.
01/01/1843: Estêvão Carneiro da
Cunha e Rita Maria de Jesus padrinhos de nascimento.
17/05/1843: Batizado de Miguel
(29/09/1842), filho legítimo de Joaquim de Castro Moura. Padrinhos: Estêvão
Carneiro da Cunha e Rita Maria de Jesus. Padre Luiz Antônio Pereira.
1849: Casamento de Justino
Ferreira Barrozo e Luiza, escrava de Estevão Carneiro da Cunha. Testemunhas:
Francisco Xavier e Francisco Carneiro da Cunha. Padre Joaquim Pereira de
Alencar.
1850. Casamento de Francisco
Carneiro da Cunha, filho de Manoel Ferreira da Cunha. Testemunha: João
Carneiro.
30/11/1852: Nascimento de
Joaquim, pardo, filho de Luiz Pinto de Almeida e Joanna Francisca Xavier.
Padrinhos: Estevão Carneiro da Cunha e Rita Maria de Jesus. Padre coadjutor
Joaquim Pereira de Alencar.
15/07/1853: Batizado de Maria
(09/07/1853), parda, filha de Francisco Barbosa Ribeiro e de Vicência Maria da
Conceição. Padrinhos: Francisco Carneiro da Cunha e, por devoção, Nossa Senhora
do Livramento. Padre: Joaquim Pereira de Alencar, coadjutor.
15/07/1853: Batizado de Antônia
(12/01/1853), parda, filha de José dos Reis e de Delfina Maria da Costa.
Padrinhos: Luiz Carneiro da Cunha e Maria do Carmo. Padre: Joaquim Pereira de
Alencar, coadjutor.
25/12/1858: Nascimento de Maria,
branca, filha de Francisco Carneiro da Cunha e Joana Maria das Graças. Padre
Luiz Vieira da Costa Perdigão.
1860: Mundaú. Luiz Carneiro da
Cunha e Joanna Evangelista padrinhos.
05/12/1860. Capela de São Miguel,
Mundaú. Capitão José Joaquim Carneiro e sua mulher, Maria da Glória Carneiro,
padrinhos de batizado. Cônego Manoel Roberto Sobreira.
25/12/1860. Capela de São Miguel,
Mundaú. Antônio Joaquim Carneiro e Jozefa Maira dos Santos padrinhos de
batizado. Cônego Manoel Roberto Sobreira.
1861: Capela de São Miguel, Mundaú.
José Joaquim Vieira Carneiro e Theodora Carneiro da Cunha padrinhos de
nascimento. Padre João Francisco Nepomuceno da Rocha.
26/05/1861: Trairi. Nascimento de
Raimunda, parda, filha de Luiz Carneiro da Cunha e Joanna Maria de Jesus.
Padrinhos: Estêvão Carneiro da Cunha e Rita Maria de Jesus. Padre João Tabosa
da Silva Braga.
19/07/1861: Nascimento de
Raimundo, filho de Francisco Carneiro da Cunha e Joanna Maria da Graça.
Padrinhos: Antônio Dias Martins e Francisca Dias Martins. Padre João Francisco Nepomuceno Rocha.
1864: Capela do Senhor São Migue.
Luiz Carneiro da Cunha e Joanna Evangelista da Trindade padrinhos de
Nascimento.
1867: São Miguel, Mundaú.
Nascimento de Francisco, filho de Luiz Carneiro da Cunha. Padrinhos: José
Joaquim Carneiro e Maria da Glória Carneiro.
01/08/1868: Capela de São Miguel,
Mundaú: Francisco Carneiro da Cunha e Luiz Ferreira da Cunha testemunhas de
casamento.
1868: Francisco Carneiro da Cunha
e Luiza Ferreira da Cunha padrinhos de nascimento.
06/01/1870: Mundaú. Batizado de Raimunda,
parda, filha natural de Francisco Carneiro da Cunha e (Luiza) Ferreira da
Cunha. Padrinhos: Raimundo Ferreira da Cunha e Luiza (Pires) Chaves.
25/01/1870: São Miguel, Mundaú:
Casamento de José Antônio da Paixão e Mariana Ferreira de Jesus. Ele, filho de
Manoel Antônio da Paixão e Antônia Idalina da Paixão. Ela, filha de José
Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes. Testemunhas: Francisco Carneiro
da Cunha e Manoel Joaquim Carneiro.
Padre Florêncio de Almeida Pinto.
19/08/1870: São Miguel, Mundaú.
Nascimento de Luiz, branco, filho de Luiz Ferreira da Cunha e Joanna
Evangelista da Trindade. Padrinhos: Francisco Carneiro da Cunha e Luiza
Ferreira da Cunha.
28/12/1871: Trairi. Batizado de
Joanna parda, filha de Francisco Carneiro da Cunha e Joanna Maria das
Graças. Padrinhos: Francelino Almeida e
Leonira Maria dos Prazeres. Padre Cicero.
06/01/1872: Mundaú. Batizado de
Raimunda, parda, filha natural de Francisco Carneiro da Cunha e (Luiza)
Ferreira da Cunha. Padrinhos: Raimundo Ferreira da Cunha e Luiza (Pires)
Chaves. Padre Cicero.
24/01/1876: Antônio Ferreira da
Cunha e Anna Donata dos Santos. Ele, filho de José Ferreira da Cunha e Maria
Bezerra de Menezes. Ela, filha de Luiz Ferreira da Cunha e Luiza (ou Maria)
Xavier da Encarnação. Testemunhas: Raimundo Ferreira da Cunha e Francisco
Carneiro da Cunha.
24/01/1878: Nascimento de Anna,
filha de José Carneiro Duarte e de Raimunda Maria da Conceição. Padrinhos:
Francisco Carneiro da Cunha e Luiza Ferreira da Cunha. Pe. Pedro Leopoldo
Feitoza.
24/01/1878: Raimundo Xavier de
Souza e Luiza Ferreira dos Santos. Ele, filho de Francisco Xavier de Souza e
Josefa Angélica dos Santos. Ela, filha de Francisco Ferreira da Cunha e Anna
Ferreira dos Santos. Testemunhas: Antônio Barroso de Souza e Antônio Ribeiro da
Cunha.
25/12/1888: Capela do Mundaú.
Batizado de Antônio (05/10/1879), branco, filho de Miguel Ferreira da Cunha e
de Josefa Carneiro da Cunha. Padrinhos: Francisco Carneiro da Cunha e Luiza
Carneiro da Cunha. Pe. Joaquim Ferreira de Castro.
18/12/1871: Batizado de Jozepha,
parda, filha de Tibúrcio de Pontes e Maria de Jesus Livramento. Padrinhos:
Fortunato Barroso Cordeiro e Ana Xavier de Souza. Padre Cícero.
1878: Domingos Barroso de Souza
testemunha de casamento.
26/11/1884: Na fazenda Camurupim,
do major Pedro Barroso de Souza Cordeiro. José Joaquim Carneiro Meirelles e
Vivência Barroso de Souza Cordeiro. Ele, filho de Manoel da Fonseca Meirelles e
Joaquina Cândido Cordeiro. Ela, filha de Pedro Barroso de Souza Cordeiro e
Maria ( ) de Abreu Barroso. Testemunhas: Pedro Barroso de Souza Cordeiro e João
Moreira de Souza. Padre Anastácio de Albuquerque Braga.
30/05/1885: Fortunato Barroso
Cordeiro e José Themístocles Teles de Carvalho testemunhas de casamento.
08/10/1845: Falecimento de Maria
Julieta Barroso, 33, filha de Antônio Barroso Cordeiro e Aureliana Xavier Cordeiro.
Ribeiro
da Cunha
25/01/1874: Casamento de Raimundo
Xavier de Souza e Luiza Ferreira dos Santos. Ele, filho de Francisco Xavier de José
da Silva Carvalho.
03/06/1875: Casamento de Manoel
Furtado Junior, filho de Manoel Furtado de Mendonça e Maria Angélica de Jesus.
Com Raimunda Nonata do Espírito Santo. Filha de Manoel Lopes da Cunha e de
Thereza Maria da Anunciação. Testemunhas: Antônio Barroso de Souza e Antônio
Ribeiro da Cunha.
Moreira Simões Granja/Ribeiro
1835: Capela de Trairi. Francisco José Ribeiro e Antônia Maria
padrinhos de nascimento
1841: Nascimento de filha de
escrava de Francisco José Ribeiro. Padrinhos: Agostinho de Castro Moura e Maria
Carolina.
25/04/1842: Nascimento de Joaquim,
filho de Manoel Barbosa Ribeiro e Antônia Alves Moreira. Padrinhos: Joaquim
José Ribeiro e Thereza Maria de Jesus. Padre Luís Antônio Ribeiro.
070/9/1845: Trairi. Batizado de
Emília, exposta na casa de Francisco José Ribeiro, que foi padrinho, ao lado de
Joanna Francisca de Souza.
1847: Nascimento de Raimundo,
filho de Manoel Barbosa Ribeiro e Germana Maria de Freitas.
1847: Francisco José Ribeiro
padrinho de casamento em Mundaú.
1867: Mundaú. Manoel Barbosa
Ribeiro padrinho de batizado.
07/01/1872: Trairi. Batizado de
Francisco, pardo, filho de Francisco Gomes dos Santos e Francisca das Chagas de
Jesus. Padrinhos: Jerônimo Ribeiro Pereira e Maria Luiza de Jesus. Padre
Cícero.
23/05/1873: José Moreira Simões
testemunha de casamento de João Francisco da Silva com Rita, escrava de Antônio
Barroso de Souza. Vigário Francisco José Carvalho da Silva.
23/05/1874: José Moreira Simões
testemunha de batizado em Paracuru.
25/01/1876: Raimundo Xavier de
Souza e Luiza Ferreira dos Santos. Ele, filho de Francisco Xavier de Souza e
Josefa Angélica dos Santos. Ela, filha de Francisco Ferreira da Cunha e Ana
Ferreira dos Santos. Testemunhas: Antônio Ribeiro da Cunha.
Barroso de Souza e Moreira de Souza (Curral Grande)
30/08/1821: Trairi. Nascimento de
Maria, filha de Manoel Francisco da Costa e Maria da Luz da Conceição.
Padrinhos: Antônio Barroso de Souza e sua mulher, Luiza Francisca de Avelar.
Padre Francisco Barbosa Cordeiro.
06/01/1827: Curral Grande.
Nascimento de Antônio Barroso de Souza.
07/12/1831: Nascimento de Luzia,
filha de Antônio Barroso de Souza e Luiza Francisca Braga de Avilar. Padrinhos:
Anastácio Francisco Braga e Anna Francisca Braga, com procuração Francisco
Moreira de Souza e Maria Thereza de Souza. Padre Rodrigo José de Mello.
08/09/1833: Nascimento de
Carolina, mulata, filha de João Paulo de Nepomuceno e Rita Maria de Jesus. Na
casa de Antônio Barroso de Souza, em 31/05/1833. Padrinhos: Antônio Barroso de
Souza Junior e sua irmã Josefa Maria de Souza. Padre José Gregório Junior.
23/08/1838: Antônio Barroso de
Souza e sua esposa Luiza Francisca Braga de Avelar padrinhos de nascimento.
Padre José Gregório Junior.
1840: (Curral Grande). Tristão,
filho do tenente coronel Antônio Barroso de Souza e Luiza Francisca Braga de
Avellar.
24/10/1842: Antônio Barroso de
Souza Junior e Antônia de Souza Machado padrinhos de nascimento em Trairi.
Padre Luís Antônio Pereira.
28/08/1847: Trairi. Casamento de
Vitalino () de Castro e Francisca. Ele, filho de José de Castro e Izabel. Ele, filha de
Antônio de Castro e Francisca Maria de Jesus. Testemunhas: Antônio Barroso de
Souza Junior e Agostinho de Castro.
02/09/1848: Curral Grande.
Casamento de Manoel Marques de Oliveira e Maria da Penha de Jesus. Ele, filho
de Miguel Francisco de Oliveira e Manuela Pereira Corrêa Testemunhas: Antônio Barroso de Souza Junior
e Pedro Barroso de Souza. Ela, filha de João José Cipriano e Anna Ferreira do
Espírito Santo. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
11/08/1850: Fazenda da ().
Casamento de Elias Barroso de Souza e Antonina Joaquina da Luz. Ele, filho de
Antônio Barroso de Souza, falecido, e de Bernardina Maria de Mello Testemunhas:
Luiz Barroso de Souza e Vicente José Rodrigues. Padre Joaquim Pereira de
Alencar.
21/11/1851: Casamento de Antônio
Barroso de Souza e Josefa Francisca Braga,
23/11/1858: Nascimento de João,
filho de Pantaleão de Araújo Leal e Joaquina Graça Leal. Padrinhos: Antônio
Barroso de Souza Junior e Josefa Francisco Barroso. Padre Manoel Ribeiro de
Souza.
1852: Curral Grande. Antônio
Barroso de Souza Junior e sua mulher, Jozefa Francisca Braga padrinhos de
nascimento.
08/05/1860: Falecimento de
Antônio Barroso de Souza, o “do Curu”.
01/01/1861: Passagem das Pedras.
Tristão Barroso de Souza Braga e Luiza Maria do Espírito Santo padrinhos de
batizado. Padre Alexandre Verdeixa.
1863: Paracuru. José (mameluco),
filho de Antônio Barroso de Souza e Maria Gonçalves de Jesus. Padrinhos:
Joaquim Ferreira Pinto de Carvalho e Thereza de Jesus Teixeira.
1864: Luiz Barroso de Souza e
Rita Xavier de Souza padrinhos de nascimento.
15/05/1864: Nascimento de
Antônio, filho de Raimundo Ferreira da Cunha e Raimunda Ferreira da Cunha.
Padrinhos: Raimundo Xavier de Souza e Benedita Tereza de Jesus. Esposa: Rita
Moreira de Souza?
30/06/1864: Tristão Barroso de
Souza e Brasilina Brasil Brasileira, solteiros, padrinhos de nascimento.
01/01/1865: Trairi. Tristão
Barroso de Souza e Brasilina Brasil Brasileira, solteiros, padrinhos de
nascimento.
1865: José Moreira de Souza e
Thomé Ferreira Chaves testemunhas de casamento de José Ferreira Chaves, filho
de Domingos Ferreira Chaves.
13/08/1865: Capela de Trairi:
Tristão Barroso de Souza e D. Rita Xavier de Souza padrinhos de nascimento.
1867: Tristão Barroso de Souza
Braga, solteiro, e Maria Francisca Braga, esposa de José Ferreira Franco,
padrinhos.
1869: Liberato Barroso de Souza
de Domingos Moreira de Souza testemunhas de casamento em Paracuru.
1869: Tenente coronel Antônio
Barroso de Souza testemunha de casamento em Paracuru.
1870: Paracuru. Antônio Barroso
de Souza e Josefa Francisca Braga padrinhos de nascimento.
07/02/1870: Paracuru. Matrimônio
de João Rodrigues Freire e Anna Tolentino Chaves, filha de Nicolau Tolentino
Chaves e Joanna Tolentino Chaves. Testemunhas: Joaquim Moreira de Souza Braga e
Joaquim da Ponte Franco.
12/10/1870: Paracuru. Liberato
Barroso de Souza e Paulina Pontes de Oliveira padrinhos de nascimento.
1870: Parazinho. Em outubro,
provisão para casamento de Tristão Barroso de Souza e Luiza Francisca Braga em
casa particular.
1872: No Curral Grande, casamento
de Germana Barroso de Souza, filha de Antônio Barroso de Souza e Germana
Francisca de Salles.
14/07/1872: Batizado de Lucina (14/03/1872),
parda, filha de Antônio Ignacio e Rita, escrava de Antônio Barroso de Souza.
Padrinhos: Anastácio de Castro Moura e Antônia Barroso de Souza. Pe. Francisco
José da Silva Carvalho.
01/09/1872: Paracuru. Liberato
Barroso de Souza e Maria Barroso de Souza padrinhos de nascimento.
23/08/1872: Trairi. João Barbosa
de Amorim e Maria Barbosa de Amorim. Ele, filho de Manoel Barbosa de Amorim e
Bernarda Bezerra de Menezes. Ela, filha de Francisca Teixeira de Castro.
Testemunhas: (J...) Francisco Ferreira e Joaquim Moreira de Souza Braga. Padre
Manoel Lins de Araújo.
28/11/1874: Paracuru. Liberato
Barroso de Souza e Joaquim Ferreira Pinto de Carvalho testemunhas de casamento.
08/12/1874: Trairi. Nascimento de
Raimundo, filho de Manoel de Moura Rolim e Mariana de Castro Moura. Padrinhos:
Antônio Barroso de Souza e Josefa Francisca Braga.
10/02/1883: Matriz de Trairi
Batizado de João, filho de José Furtado de Mendonça e de Francisca Tereza
Furtado. Padrinhos: Antônio Barroso de Souza e Josefa Francisca Braga. Pe.
Joaquim Ferreira de Castro.
26/11/1884: Na fazenda Camurupim,
do major Pedro Barroso de Souza Cordeiro. José Joaquim Carneiro Meirelles e
Vivência Barroso de Souza Cordeiro. Ele, filho de Manoel da Fonseca Meirelles e
Joaquina Cândido Cordeiro. Ela, filha de Pedro Barroso de Souza Cordeiro e
Maria de Abreu Barroso. Testemunhas: Pedro Barroso de Souza Cordeiro e João
Moreira de Souza. Padre Anastácio de Albuquerque Braga.
27/08/1885: Antônio Barroso de
Souza Sobrinho e Antônia Barroso Cordeiro. Ele, filho natural de Maria de
Oliveira. Ela, filha de Joaquim Juvêncio Barros e Luiza Moreira de Souza.
16/10/1886: Matriz de Trairi:
Casamento de Francisco Liberato Barroso e Mariana Maia do Espírito Santo. Ele,
filho natural de Maria () do Nascimento. Ela, filha de Manoel Carneiro de
Oliveira e de Maria Francisca da Conceição. Testemunhas: Manoel Felix de Souza
e José Francisco de Souza. Pe. Joaquim Romualdo de Hollanda.
10/02/1888: Nascimento de Antônio
Barroso de Souza (Seutonio), filho de Liberato Barroso de Souza e de Raimunda
Pinto Barroso. Estudou no Seminário da Prainha durante três anos. Casou com
Francisca dos Santos Barroso, filha do cel. Antônio José dos Santos e de
Clotildes Jacinto de Menezes.
07/09/1889: Casamento de
Francisco Moreira Barroso e Trancia Francisca Braga. Ele, viúvo de Maria
Barroso Tabosa. Ela, filha de Manuel Braga e de Luiza Maria Tabosa.
Testemunhas: Antônio Barroso de Souza e Joaquim Moreira Barroso. Pe. Francisco
Pinto Teixeira.
Araújo Costa
Origem: Ipojuca PE: Manoel Vaz
Carrasco e Silva. No Ceará, fixou-se em Lagoa Grande, atua Bela Cruz, na
Ribeira do Acaraú. Sua família pertencia à nobreza, com ligações com holandeses,
possuindo Brasão de Armas do século XVII. Do primeiro casamento, com Luiza de
Souza, nasceram três filhos: Manoel Vaz da Silva (1713); Maria de Goes
Vasconcelos e Sebastiana de Vasconcelos. Do segundo casamento, com Maria
Madalena de Sá e Oliveira, viúva de Francisco Bezerra de Menezes, nasceram:
Nicácio de Aguiar; Maria Madalena de Sá; Inez Madeira de Vasconcelos; Rosa de
Sá e Oliveira; e Brites de Vasconcelos, esta casada (em 31/07/1747) com José de
Araújo Costa, filho de Pedro de Araújo Costa e de Maria de Sá. Dona Brites
faleceu, com 90 anos, em 10/02/1814). Já José de Araújo Costa faleceu a
04/08/1791, com 74 anos. Moradores da fazenda Alagoa Nova.
04/11/1852: Capela de Trairi.
Nascimento de Elena, parda, filha de José Joaquim da Costa e Maria Ignacia da
Conceição. Padrinhos: Manoel de Araújo Costa e Margarida Maria da Conceição.
Padre coadjutor Joaquim Pereira de Alencar.
02/02/1859: Maria, branca, filha
de Joaquim Teixeira Sobrinho e Maria Joanna do Nascimento. Padrinho: Januário
de Araújo Costa.
1959: Antônio da Costa Araújo e
Maria da Conceição padrinhos de nascimento.
1859: Manoel de Araújo Costa e
Margarida Maria do Nascimento.
01/01/1860. Capela de Trairi.
Batizado de Januário (23/11/1859), filho de Francisco de Araújo Costa e de
Maria Ignacia do Espirito Santo. Padrinhos: Antônio Rodrigues de Araújo e Anna
paulina do Livramento. Padre Luiz Vieira da Costa Delgado.
08/08/1866: Matrimônio de Eliseu
de Araújo Costa e Serafina Maria da Conceição. Ele, filho de Francisco de
Araújo Costa. E ela, filha de Antônio Ferreira Lima e Maria Felícia da
Conceição. Testemunhas: Antônio de Araújo Costa e Miguel Ferreira Salles.
1872: Francisco da Costa Veras e
Catharina Barbosa de Amorim. Ele, filho de José de Araújo Costa e Francisca
Maria da Conceição. Ela, filha de André Barbosa de Amorim e Francisca Teixeira
da Costa. Testemunhas: João Ferreira Sales e Francisco Manoel das Chagas. Padre
Manoel Lima de Araújo.
20/11/1872: Capela de Trairi.
Casamente de Francisco da Costa Veras e Catharina Barbosa de Amorim. Ele, filho
de José de Araújo Costa e Francisca Maria da Conceição. Ela, filha de André
Barbosa de Amorim e Francisca Teixeira da Costa. Testemunhas: João Ferreira
Sales e Francisco Manoel das Chagas. Padre Manoel Lima de Aguiar.
Araújo de Castro
08/03/1847: Nascimento de José,
filho de Manoel Barbosa de Amorim e Bernarda Bezerra de Menezes. Padrinhos:
Manoel de Araújo Castro e Maria de Jesus.
1868: Francisco Araújo da Costa
Veras testemunha de casamento.
Pereira de Souza
02/08/1847: (Freguesia de São
José). Nascimento de João, filho de Joaquim Pereira de Souza e Maria Thereza de
Jesus. Padrinhos: Antônio Barroso de Souza e Josefa Barroso de Ávila. Padre
Antônio Alves de Carvalho. (Não cita local)
22/12/1864: Batizado de Antônio
(20/04/1864), pardo, filho de Salustiano Pereira de Souza e de Maria Francisca
do Nascimento. Padrinhos: Francisco Pereira da Silva e Francisca Maria do
Carmo. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
01/01/1865: Matriz de N. Sra. dos
Remédio. Batizado de Marianna (07/06/1864), parda, filha de José Pereira de
Souza e de Francisca Raimunda do Espírito Santo. Padrinhos: Manoel Galdino da
Silva, casado, e Francisca Moreira das Chagas, solteira. Pe. Francisco José da
Silva Carvalho.
16/06/1866: Matrimônio de Pedro
Prazeres da Silva e Josefa Brasilina de Jesus. Ele, filho de Pedro da Silva
Prazeres e Joanna Baptista da Silva. Ela, filha de Antônio Pinto de Menezes e
Maria Vicência da Conceição. Testemunhas: Manoel Pereira de Souza e Pedro
Barroso de Souza.
29/04/1870: Capela de Trairi.
Nascimento de Agostinha, parda, filha de Francisco Pereira de Souza e Maria
Luiza do Carmo. Padrinhos: Luiz da Graça Leal e Modesta de Jesus.
1872. Casamento de Manoel Pereira
de Souza e Maria Antônia da Conceição. Ele, filho de Antônio Pereira de Souza e
Joanna Maria da Conceição.
20/10/1872. Campo Grande.
Matrimônio de Manoel Antônio da Paz e de Mariana Moreira da Conceição, filha de
Francisco Pereira de Souza e de Maria Quitéria da Conceição. Testemunhas:
Manoel Gomes da Silva e Miguel Gomes da Silva. Pe. Francisco José da Silva
Carvalho.
18/02/1876: Batizado de Francisco
(29/12/1875), filho de Manoel Pereira de Souza e de Maria da Conceição.
Padrinhos: João Raimundo Tabosa e () Moreira.`Pe. Cônego Joaquim Romualdo de
Holanda.
09/03/1878: Batizado de Francisco
(11/11/1877), filho de Antônio Pereira de Souza e de Ignez Maria da Conceição.
Padrinhos: Manoel Ferreira do Nascimento e Maria Joaquina Carneiro. Pe. Pedro
Leopoldo Feitosa.
23/06/1878. Batizado de Maria,
filha de Manoel Pereira de Souza e de Francisca Pires do Nascimento. Padrinhos:
Reverendo Pedro Leopoldo de Araújo Feitosa e Nossa Senhora.
27/08/1885: Manoel Francisco de
Moura e Maria Francisca do Espírito Santo. Ele, filho de Pedro Francisco de
Moura e Sebastiana Barbosa da Conceição. Ela, filha de Domingos Pereira de
Souza e Francisca Theodósia ( ).
Soares Almeida
25/12/1864: Mundaú. Batizado de
Joaquina (18/12/1864), parda, filha de Francisco Barbosa Ribeiro e de Vineida
Maria da Conceição. Padrinhos: Bernardo Soares de Almeida e Maria da Conceição
de Aguiar. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
1868: Bernardo Soares de Almeida
padrinho de nascimento.
18/09/1872. Lagoinha. Bernardo
Almeida Soares testemunha de casamento de Antônio Gomes de Oliveira, português.
18/09/1872: Lagoinha. Casamento
de Bernardo Soares Almeida e Joanna Batista Lima, de Cascavel. Testemunhas:
Antônio Gomes de Oliveira (português) e Apolinário Pereira da Silva. Padre
Francisco José da Silva Carvalho.
Ponte Ferreira (Paracuru)
1873: Paracuru. Miguel Ferreira
Salles e Joaquim da Ponte Ferreira testemunhas de casamento.
Ferreira de Castro
1842: Manoel Ferreira de Castro
padrinho de nascimento.
14/08/1865. Capela de Trairi.
Batizado de Alvina (17/04/1865), filha de Manoel Ferreira de Castro e de
Delfina Maria de Jesus. Padrinhos: Paulino Tolentino Chaves e Rozalina
Tolentino Chaves. Pe. Francisco José da Silva Carvalho.
Oliveira Castro
04/12/1842: Capela de Trairi.
Nascimento de Mariana, filha de Domingos de Oliveira Castro e Anna Maria
Joaquina. Padrinhos: Francisco Xavier de Souza e Josefa Angélica dos Anjos. Pe.
Luiz Antônio Pereira.
25/06/1870: Trairi. Nascimento de
Amélia, branca, filha de Francisco de Oliveira Castro e Thereza Pereira de
Jesus. Padrinhos: Hilário Thomé de Oliveira e Maria Suetônia Pereira.
Xavier de Castro
1885: Agostinho Xavier de Castro
testemunha de casamento;
Costa Araújo
08/10/1815: Trairi. Nascimento de
Rodrigo, branco, filho de Rodrigo da Costa Araújo e Luzia Furtada de ().
Padrinhos: Capitão Jerônimo Fernandes Taboza e Maria Venância, esposa de
Alexandre Barbosa de Amorim. Padre Lino José de Oliveira, representada por
Vicência Maria de Jesus. Padre José Felix dos Santos.
22/06/1843: Nascimento de
Paulina, filha de Francisco da Costa Araújo e Maria Francisca da Conceição.
Padrinhos: Agostinho de Castro Moura e sua esposa Maria Angélica de Jesus.
08/03/1847: Nascimento de José,
filho de Manoel Barbosa de Amorim e Bernarda Bezerra de Menezes. Padrinhos:
Manoel de Araújo Castro e Maria de Jesus.
02/02/1859: Maria, branca, filha
de Joaquim Teixeira Sobrinho e Maria Joanna do Nascimento. Padrinho: Januário
de Araújo Costa.
1959: Antônio da Costa Araújo e
Maria da Conceição padrinhos de nascimento.
1859: Manoel de Araújo Costa e
Margarida Maria do Nascimento padrinhos de nascimento de um índio.
1872: Francisco da Costa Veras e Catharina
Barbosa de Amorim. Ele, filho de José de Araújo Costa e Francisca Maria da
Conceição. Ela, filha de André Barbosa de Amorim e Francisca Teixeira da Costa.
Testemunhas: João Ferreira Sales e Francisco Manoel das Chagas. Padre Manoel
Lima de Aguiar.
Ferreira Pinto de Carvalho (Passagem do Tigre - Paracuru)
02/05/1821: Camurupim. Nascimento
de Jozefa, filha de José Ferreira Pinto, natural da Europa, e Maria Thereza da
Conceição. Padrinhos: Thomé de Souza Machado e sua mulher, Jozefa Maria de
Jesus. Padre Francisco Barbosa Cordeiro.
01/04/1832: Capela de Trairi.
Nascimento de Paulina, filha de José Ferreira da Rocha e Francisca ().
Padrinhos: José Ferreira Pinto e sua filha, Josefa de Jesus Ferreira. Padre
Francisco Urbano de Monte Negro.
30/08/1835: Nascimento de Maria,
filha de José Ferreira Pinto e Francisca Furtada do Nascimento. Padrinhos:
Paulo José Damasceno e Maria Alves de Souza.
04/10/1842: Nascimento de Anna,
filha de José Ferreira Pinto e Francisca Furtado do Nascimento. Padrinhos:
Manoel Ferreira Pinto e Maria da Penha. Padre Luís Antônio Pereira.
15/07/1843: Vicente Ferreira
Pinto e Guilhermina de Oliveira padrinhos de Nascimento.
1846: Vicente Ferreira Pinto e
Quitéria Ferreira Pinto padrinhos em Campo Grande.
1860: Parazinho. Vicente Ferreira
Pinto e Jozefa Justo Rufina padrinhos de nascimento.
1860: Nascimento de filho de
Vicente Ferreira Pinto e Felizmina Maria de Jesus.
1862: Alto Alegre. Joaquim
Ferreira Pinto de Carvalho e Jozefa Gonçalves Pinto padrinhos de casamento.
20/08/1862: Barreiras, Trahiry:
fazendeiro José Ferreira Pinto de Carvalho Leão, português, de idade, numa
noite de quinta, assassinado, junto com o filho Zacharias, a nora, um rapaz e
um vaqueiro, saindo duas crianças feridas por três criminosos. (O Cearense)
1863: Joaquim Ferreira Pinto de
Carvalho padrinho de José, mameluco, filho de Antônio Barroso de Souza e Maria
Gonçalves de Jesus.
1868: Joaquim Ferreira Pinto de
Carvalho e Josefa Barroso de Souza padrinhos de nascimento.
1869: Joaquim Ferreira Pinto de
Carvalho e Miguel Ferreira Salles testemunhas de casamento.
12/05/1870: Francisca, branca,
filha de Joaquim Ferreira Pinto de Carvalho e Josefa Barroso de Souza.
Padrinhos: Vicente Ferreira Pinto e N. Sra.
08/01/1872: Trairi. Batizado de
Manoel, pardo, filho de Manoel Ferreira do Nascimento e Maria Joaquina de
Jesus. Padrinhos: Francisco Xavier Carneiro e Maria Ferreira Pinto. Padre
Cícero.
28/11/1874: Paracuru. Liberato
Barroso de Souza e Joaquim Ferreira Pinto de Carvalho testemunhas de casamento.
Ponte Ferreira (Paracuru)
1873: Paracuru. Miguel Ferreira
Salles e Joaquim da Ponte Ferreira testemunhas de casamento. Obs: Miguel Ferreira Salles, pai do poeta Antônio Salles.
Ferreira Franco/Ponte Franco (Paracuru)
09/02/1866: Matrimônio de
Francisco Ferreira da Cunha e Anna Thereza dos Santos, viúva de Francisco Pereira
da Cunha. Ele, filho de Francisco Ferreira da Cunha e Luiza Maria da
Encarnação. Testemunhas: Miguel Ferreira Salles e Joaquim da Ponte Franco.
1867: Padrinhos. Tristão
Barroso de Souza Braga, solteiro, e Maria Francisca Braga, esposa de José Ferreira
Franco, padrinhos.
1868: Joaquim da Ponte Franco e
Joaquina Francisca Braga padrinhos de nascimento.
1868: Joaquim da Ponte Franco e
Joaquina da Ponte Franco padrinhos de casamento.
16/05/1868: Nasce João, filho de
Joaquim da Ponte Franco e Joaquina Francisco Braga. Padrinhos: Tristão Barroso
de Souza Braga e Paulina Ponte(s) de Oliveira.
07/02/1870: Paracuru. Matrimônio
de João Rodrigues Freire e Anna Tolentino Chaves, filha de Nicolau Tolentino
Chaves e Joanna Tolentino Chaves. Testemunhas: Joaquim Moreira de Souza Braga e
Joaquim da Ponte Franco.
28/09/1874: Joaquim da Ponte
Franco testemunha de casamento.
Bezerra de Menezes
11/08/1831: Nascimento de Joana,
filha de José Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes. Batizada na Capela
de Trairi. Padrinhos: Miguel Bezerra de Menezes e Anna do Sacramento de Jesus.
Padre Rodrigo José de Mello.
13/10/1842: Nascimento de Miguel,
filho de José Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes. Padrinhos: Manoel Ferreira Chaves (ou Marcos
Pires) e Maria Francisca de Souza. Padre Luís Antônio Pereira.
1842: Miguel Bezerra de Menezes e
Anna Thereza de Jesus padrinhos de nascimento.
1843: Manoel Barbosa de Amorim e
Bernarda Bezerra de Menezes padrinhos de nascimento.
03/02/1866: Matrimônio de Manoel
Teixeira da Costa e Anna Thereza de Barbosa. Ele filho viúvo de Delfina Romana
do Sacramento. La, filha de Manoel Barbosa de Amorim e Bernarda Bezerra de
Menezes. Testemunhas: Paulino Tolentino Chaves e André Barbosa de Amorim.
25/01/1870: São Miguel, Mundaú:
Casamento de José Antônio da Paixão e Mariana Ferreira de Jesus. Ele, filho de
Manoel Antônio da Paixão e Antônia Idalina da Paixão. Ela, filha de José Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes.
Testemunhas: Francisco Carneiro da Cunha e Manoel Joaquim Carneiro. Padre Florêncio de Almeida Pinto.
1874: Antônio Bezerra de Menezes
e Cândida Apolônia Rodrigues Bezerra padrinhos em Mundaú. (Várias vezes naquele
ano).
24/01/1876: Antônio Ferreira da
Cunha e Anna Donata dos Santos. Ele, filho de José Ferreira da Cunha e Maria
Bezerra de Menezes. Ela, filha de Luiz Ferreira da Cunha e Luiza (ou Maria)
Xavier da Encarnação. Testemunhas: Raimundo Ferreira da Cunha e Francisco
Carneiro da Cunha.
Leal
1831: Pantaleão José Leal e Modesta Angélica de Jesus padrinhos de
nascimento na Capela de Trairi.
Pereira da Silva
06/08/1831: Nascimento de Pedro,
filho de Antônio Pereira da Silva e Maria de Jesus. Padrinhos: Joaquim de
Castro Moura Rolim e Clarinda Maria, solteiros. Padre Rodrigo José de Mello.
17/10/1847: Mundaú. Geraldo
Pereira da Silva e Ana Rosa de Jesus, filha de Leandro José Ferreira.
Testemunhas: Francisco Xavier de Souza e Francisco José Ribeiro.
Martins
30/07/1847: Capela de Trairi.
Nascimento de Antônio, branco, filho de Antônio Martins dos Santos e Maria
Catharina do Livramento. Padrinhos: Miguel Araújo de Madeira, casado, e ().
Padre José Rodrigues Pinto Brasil.
Silveira
30/05/1850: Capela de Trairi.
Nascimento de Josefa parda, filha de Manoel Joaquim da Silveira e Maria do
Espírito Santo. Padrinhos: Isaías Francisco Pereira e D. Delfina Maria do
Livramento. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
Joaquim Carneiro
04/02/1864: Capela do Senhor São
Miguel. Batizado de Manoel (15/10/1863), branco, filho de Manoel Joaquim
Carneiro e de Anna Batista de Carvalho. Padrinhos: Antônio Joaquim Carneiro e
Raimunda Carneiro da Graça. Pe. João Francisco Nepomuceno Rocha.
1867: Manoel Joaquim Carneiro
padrinho de batizado.
25/01/1870: São Miguel, Mundaú:
Casamento de José Antônio da Paixão e Mariana Ferreira de Jesus. Ele, filho de
Manoel Antônio da Paixão e Antônia Idalina da Paixão. Ela, filha de José
Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes. Testemunhas: Francisco Carneiro
da Cunha e Manoel Joaquim Carneiro.
Padre Florêncio de Almeida Pinto.
14/01/1872: Mundaú. Batizado de
Francisco, pardo, filho de Francisco Joaquim da Silva e Francisca Maria da
Conceição. Padrinhos: Manoel Joaquim Carneiro e Anna Jozepha Carvalho. Padre
Cícero.
Dias Martins
02/08/1843: Nascimento de Pedro,
filho de Antônio Dias Martins e Maria Thereza de Jesus. Padrinhos: Francisco
José de Souza e N. Sra. da Conceição.
16/06/1852. Fortaleza. Nascimento
de Antônio Dias Martins Junior, filho de Antônio Dias Martins e de Francisca
Xavier de Albuquerque.
02/11/1858: Nascimento de
Domingos, branco, filho de Manoel Lopes Abreu e Francisca das Chagas de Jesus.
Padrinhos: Antônio Dias Martins e Francisca Dias Martins. Padre Manoel Ribeiro
de Souza.
21/08/1860: Antônio Dias Martins
e Francisca Xavier Albuquerque padrinhos.
1861: Antônio Dias Martins e
Francisca Xavier padrinhos.
19/07/1861: Nascimento de
Raimundo, filho de Francisco Carneiro da Cunha e Joanna Maria da Graça.
Padrinhos: Antônio Dias Martins e Francisca Dias Martins. Padre João Francisco Nepomuceno Rocha.
15/08/1862: Nascimento de
Francisco Dias Martins. Casou-se com Maria da Penha Monteiro de Barros.
11/01/1863: Nascimento de Augusto
Dias Martins.
08/10/1863: Casamento de Antônio
Dias Martins e Thereza Teixeira de Jesus, filha de Francisco Teixeira da Costa
e Catharina Maria de Jesus após o falecimento de Francisca Dias Martins.
Testemunhas: André Barbosa de Amorim e Tristão Barroso de Souza. Pelo Padre
Antônio Thomaz Teixeira Galvão. Assina Padre João Francisco Nepomuceno da
Rocha.
26/05/1864: Matriz de N. Sra. dos
Remédios (local deve ter sido engano, pois demais batizados estão como N. Sra.
do Livramento). Batizado de Antônio (21/01/1864), pardo, filho de José de
Castro Mora e de Lucrécia Maria de Jesus. Padrinhos: Antônio Dias Martins e
Thereza Dias Martins. Pe. João Francisco Nepomuceno Rocha.
01/01/1865: Trairi. Antônio Dias
Martins e Thereza Dias Martins, casados, padrinhos de nascimento.
16/08/1865: Trairi. Antônio Dias
Martins e Thereza Dias Martins, casados, padrinhos de nascimento.
04/10/1866: Trairi. Antônio Dias
Martins e Thereza Dias Martins, casados, padrinhos de nascimento.
02/04/1867: Trairi. Nascimento de Álvaro Dias Martins, filho de
Antônio Dias Martins e Thereza Dias Martins, batizado em 9 de julho de 1867.
Padrinhos: Francisco Xavier de Paulo Souza e Catharina Ferreira de Jesus.
1868: Antônio Dias Martins e
Thereza Dias Martins padrinhos de nascimento.
16/04/1868: Nascimento de
Alfredo, filho de Antônio Dias Martins e Thereza Dias Martins. Hermelino Sobral
Machado e Cândida Macahib.
06/01/1870: Capela de Nossa
Senhora do Livramento. Batizado de Lia (12/10/1869), filha se José Henrique
Teixeira de Andrade e de Jordelina Maria. Padrinhos: Antônio Dias Martins e
Thereza Dias Martins. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
31/12/1871: Capela de Trairi.
Batizado de Marianna, parda, filha de Sabino João de Souza e Luiza Francisca de
Magalhães. Padrinhos: Raymundo Xavier de
Souza e Maria Dias Martins. Padre Cícero.
01/01/1872: Capela de Trairi.
Batizado de Joanna, parda, filha natural de Anna Thereza de Jesus. Padrinhos:
Antônio Dias Martins Junior e Maria da Luz. Padre Cícero.
05/02/1872: Capela de Trairi.
Antônio Dias Martins Junior e Maria Dias Martins padrinhos de nascimento. Padre
Manoel Lima de Araújo.
29/09/1874: “Nesta matriz”.
Antônio Dias Martins e Thereza Dias Martins padrinhos de nascimento. Pe. Francisco
José da Silva Carvalho.
07/05/1895: Batizado de João,
filho de Francisco Domingues Dias Martins e Luiza Maria da Conceição.
Padrinhos: João Moreira de Souza Junior e Antônia Abreu Bezerra. Padre Antônio
Thomaz.
Paiva
02/10/1832: Pedro José de Paiva e
Anna de Brito. Testemunhas: Manoel Pereira da Costa e Antônio de Souza Machado.
13/10/1832: Joaquim de Paiva e
Maria. Ele, filho de Antônio. Testemunhas: Alexandre Barbosa de Amorim e
Francisco Barbosa de Amorim.
1835: Capela de Trairi. Antônio
Francisco de Paiva e Angélica Maria da Conceição padrinhos de nascimento.
15/09/1850: Batizado de José,
pardo, filho de Gonçalo Souza de Paiva e Luiza Maria de Jesus. Padrinhos:
Manoel Barbosa de Amorim e Maria Furtada de Mendonça. Padre Joaquim Pereira de
Alencar.
06/04/1852. Capela de Trairi.
Nascimento de Manoel, pardo, filho de Ludurico Antunes de Paiva e Izabel Maria
dos Prazeres. Padrinhos: Prudêncio José de Santiago e Maria Joanna de Jesus.
Padre coadjutor Joaquim Pereira de Alencar.
24/08/1852. Capela de Trairi.
Nascimento de Maria, parda, filha de Pedro José de Paiva e Maria de Jesus.
Padrinhos: Joaquim de Castro Moura e Antônia Maria de Jesus. Padre coadjutor
Joaquim Pereira de Alencar.
1870: 1835: Capela de Trairi.
Antônio Francisco de Paiva e Maria Benedita padrinhos de nascimento.
18/03/1870. Nascimento de Maria,
parda, filha de Antônio Francisco de Paiva e Maria Benedicta. Padrinhos:
Fortunato Barroso Cordeiro e Benvinda Xavier de Souza.
06/03/1872. Nascimento de
Raymundo, pardo, filho de João Francisco de Paiva e Maria do Nascimento.
Padrinhos: Alexandre Alves da Cruz e Margarida Maria de Jesus. Padre Manoel
Lima de Araújo.
Teixeira
02/02/1859: Maria, branca, filha
de Joaquim Teixeira Sobrinho e Maria Joanna do Nascimento. Padrinho: Januário
de Araújo Costa.
Teixeira dos Santos
12/10/1858: Nascimento de
Quitéria, parda filha de Lucas Teixeira dos Santos e Quitéria Maria da
Conceição.
Galdino da Silva
30/06/1859: Nascimento de
Francisca, filha de Francisco Galdino da Silva (Chico Viturino) e Rita Alves de
Moura. Padrinhos: Manoel Ferreira Sambaíba e Alexandrina Maria de São Pedro.
Padre João Francisco Nepomuceno Rocha, coadjutor.
14/04/1861: Nascimento de Maria,
parda, filha de Francisco Galdino da Silva e Rita Alves de Moura. Padrinhos:
Raimundo Xavier de Souza e Florisminda Xavier de Souza. Padre João Tabosa da
Silva Braga.
01/01/1865: Matriz de N. Sra. dos
Remédio. Batizado de Marianna (07/06/1864), parda, filha de José Pereira de
Souza e de Francisca Raimunda do Espírito Santo. Padrinhos: Manoel Galdino da
Silva, casado, e Francisca Moreira das Chagas, solteira. Pe. Francisco José da
Silva Carvalho.
31/01/1865: Trairi. Batizado de
Euclides (1864), filha de Francisco Galdino da Silva e de Francisca Nunes da
Silva. Padrinhos: Antônio Barroso de Souza e Anna Xavier da Silva. Pe. Antonino
Pereira de Alencar.
25/02/1873: Capela de Trairi.
Casamento de Luiz Alves da Silva e Anna Tolentino Chaves. Ele, filho de José
Alves da Silva e de Maria Rodrigues de Jesus. Ela, filha de Nicolau Tolentino
Chaves e de Joanna Maria da Conceição. Testemunhas: Francisco Galdino da Silva
e Raimundo Xavier de Souza. Padre Manoel Lima de Araújo.
23/10/1874: Matriz de Trairi.
Batizado de Virgílio (08/08/1874), pardo, filho de Manoel Lucas de Oliveira e
de Izabel Maria de Jesus. Padrinhos: Francisco Galdino da Silva e Luzia Nunes
de Lima. Pe. Francisco José da Silva Carvalho.
Castro Viana
10/02/1862: Capela de Trairi.
Nascimento de Raimundo, pardo, filho de Domingos de Castro Viana e () Balbina
da Conceição. Padrinhos: Benediction de Souza Cordeiro e Lucia Maria de Jesus.
Padre João Francisco Nepomuceno da Rocha.
Dias de Sena
1866: Batizado de Adelaide filha
de Apolônio Dias de Sena e Margarida Maria de Sena. Padrinhos: Amaro Dias de
Sena e Benta Maria Francisca.
Alves da Cunha
07/10/1858: Nascimento de
Antonino, filho de Nicolau Tolentino Chaves e Joanna Maria da Conceição.
Padrinhos: Joaquim José Alves da Cunha e Anna Tereza de Jesus.
Lopes da Cunha
19/05/1843: Nascimento de (Tales
ou Francisco), filho de Prudêncio Lopes da Cunha e Maria de Sant’Anna.
Padrinhos: Raimundo Nonato da Costa. Padre Luís Antônio Pereira.
1859: Capela de Trairi. Manoel
Lopes da Cunha e Thereza Maria do Nascimento padrinhos de nascimento.
20/10/1864: Galdino, filho de
José Francisco Ferreira e Maria Lopes da Cunha.
06/11/1864: Nascimento de
Francisca, branca, filha de Agostinho Lopes da Cunha e Vivência Liberato da
Assunção. Padrinhos: João Severiano Ferreira e sua esposa Izabel Maria Luz
1870: Antônia, branca, filha de
Manoel Lopes da Cunha e Thereza Maria de Jesus. Padrinhos: Francisco de Castro
Xavier e Ana Xavier de Souza.
1870: Trairi. Manoel Lopes da
Cunha e Thereza Maria de Jesus padrinhos de nascimento.
11/07/1871: Trairi. Matrimônio de
João Lopes da Cunha e (Vivência) Maria do Espírito Santo. Ele, filho de
(Justiniano) Lopes da Cunha (falecido) e Maria Izabel de Jesus. Ela, filha de
Antônio Silva de Araújo e Anna Maria do Espírito Santo. Testemunhas: João
Barbosa de Amorim e André Barbosa de Amorim.
Pereira da Cunha (Marinheiro Cunha)
09/02/1866: Matrimônio de
Francisco Ferreira da Cunha e Anna Thereza dos Santos, viúva de Francisco
Pereira da Cunha. Ele, filho de Francisco Ferreira da Cunha e Luiza Maria da
Encarnação. Testemunhas: Miguel Ferreira Salles e Joaquim da Ponte Franco.
Moreira Braga
02/03/1870: Joaquim Moreira Braga
e Maria Barbosa do Amorim padrinhos de nascimento.
Gouveia
1885: José Joaquim Gouveia
testemunha de Casamento ao lado de Bento Thomé de Souza.
Thomé de Souza
01/01/1865: Trairi. Batizado de
Antônio (13/06/1864), branco, filho de Joaquim Praciano de Souza e de Maria
Thomé de Jesus. Padrinhos: Luiz Thomé de Souza e Luciana Thomé de Oliveira,
casados. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
08/01/1872: Trairi. Batizado de
Maria, parda, filha de João Thomé de Souza e Leandra Rodrigues de Castro.
Padrinhos: Raymundo Thomé de Souza e Maria Luiza de Jesus.
11/07/1874: Casamento. Cassimiro
Thomé de Souza: Filho de Francisco Thomé de Souza e Maria Ferreira;e Francisca
Antônia de Jesus, Testemunhas: Raimundo Barroso Cordeiro e Francisco Ferreira
de Azevedo.
1885: Bento Thomé de Souza
testemunha de casamento.
20/09/1872: Apolônio Dias de Sena
e Anacleto de Castro Junior testemunhas de Casamento.
29/06/1878: Matriz de Trairi,
Batizado de Francisca (06/06/1878), filha de Guilherme Dias de Sena e de Luiza
Maria de Jesus. Padrinhos: Raimundo Lopes Galdino e Paulina José de Jesus. Pe. Pedro
Leopoldo Feitosa.
Thomé de Oliveira (Rola)
17/09/1844: Cruxati, Imperatriz (Itapipoca) . Batizado de Luciana (03/04/1843), filha de Antônio Thomé de
Oliveira e de Maria José da Cruz. Padrinhos: José Gonçalves de Aguiar e Antônia
Ferreira de Mendonça, por procuração. Padre: João Rodrigues Pinto Brazil.
08/11/1859: Padrinhos: Manoel
Thomé de Oliveira e Florisminda Xavier de Souza.
()/09/1862: Retiro, Imperatriz (Itapipoca). Nascimento de Antônio Thomé de Oliveira Rola III (Magro Rola), filho de Manoel Thomé de Oliveira e de Maria Angélica de Jesus.
26/12/1864: Trairi. Batizado de
Joaquim (02/10/1864), branco, filho de Manoel Thomé de Oliveira e de Maria
Angélica de Jesus. Padrinhos: Felix Thomé de Oliveira e Maria da Conceição,
casados, ela por procuração a Joanna Messias Pereira. Pe. Antonino Pereira de
Alencar.
01/01/1865: Trairi. Batizado de
Antônio (13/06/1864), branco, filho de Joaquim Praciano de Souza e de Maria
Thomé de Jesus. Padrinhos: Luiz Thomé de Souza e Luciana Thomé de Oliveira,
casados. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
12/05/1867: Sítio Retiro. José de
Oliveira Rola. Faleceu em Fortaleza em 1933.
23/03/1870: Nascimento de João,
filho de Manoel Thomé de Oliveira e Rita Xavier de Souza. Padrinhos: Antônio
Thomé de Oliveira e Maria Thomé de Oliveira.
05/06/1870: Trairi. Nascimento de
Raimundo, branco, filho de Hilário Thomé de Oliveira e Maria Teotônia Pereira.
25/06/1870: Trairi. Nascimento de
Amélia, branca, filha de Francisco de Oliveira Castro e Thereza Pereira de
Jesus. Padrinhos: Hilário Thomé de Oliveira e Maria Teotônia Pereira.
06/10/1870: São Miguel, Mundaú.
Hilário Thomé de Oliveira padrinho de nascimento.
26/02/1874: Capela de Trairi.
Batizado de Epiphanio (30/01/1874), pardo, filho natural de Izabel, escrava de
Manoel Thomé de Oliveira. Padrinhos: Manoel Lima de Araújo e Bernarda Xavier de
Souza. Pe. Manoel Lima de Araújo.
30/11/1883: Retiro, Itapipoca. Casamento de Antônio Thomé de Oliveira Rola e Floriana Thomé de Oliveira, primos. Ela, filha de Hilário Thomé de Oliveira e de Maria Teotônia Pereira. Pe. Antero José de Lima. Tiveram oito filhos.
12/05/1888: Casamento de José de
Oliveira Rola e Semiramis de Oliveira Rola. Tiveram cinco filhos.
Freitas
1885: Antônio de Castro Moura e
Manoel Francisco de Freitas testemunhas de casamento.
Lopes de Castro
09/09/1878: Batizado de Raymunda,
nascida a 24/01/1878, filha de Galdino Lopes de Castro e de Joaquina Maria da Conceição. Padrinhos:
Raymundo Xavier de Souza e D. Luiza Xavier de Souza. Pe. Pedro Leopoldo de
Araújo Feitosa.
15/03/1887: Galdino Lopes de
Castro testemunha de casamento.
Tabosa Braga
24/02/1814: Barreiras. Nascimento
de Leonora, parda, filha de Francisco
Ferreira Braga e Maria de Sant’Anna. Padrinhos: Jerônimo Fernandes Tabosa,
casado, e Maria Magdalena.
27/01/1815: Camurupim. Nascimento
de Pedro, branco, filho de Francisco Barroso de Souza e Maria da Assunção.
Padrinhos: Jerônimo Fernandes Taboza e sua esposa Vicência Maia de Jesus. Padre
José Felix dos Santos.
1859: Capela de Trairi. Antônio
Tabosa Braga e Rosa Catharina Ferreira padrinhos de nascimento.
08/07/1868: Mundaú. Anastácio
Tabosa Braga e Catharina Maria da Conceição padrinhos de nascimento.
15/01/1870: Capela de São Miguel.
Antônio Tabosa Braga e Maria Thereza do Livramento. Pe. Florêncio de Almeida
Pinto.
1870: São Miguel Mundaú. Antônio
Tabosa Braga e Francisca Maria de Jesus padrinhos de nascimento. Padre
Francisco José da Silva Carvalho.
1870: São Miguel Mundaú.
Anastácio Tabosa Braga e Maria Piedosa do Nascimento padrinhos de nascimento.
Padre Francisco José da Silva Carvalho.
1870: Mundaú. Pedro Barroso
Tabosa Junior padrinhos de nascimento.
08/01/1872: Batizado de
Francisca, parda, filha Natural de Joanna Batista de Lema. Padrinhos: Anacleto
Taboza Braga e Francisca de Agnella Jardim. Padre Cícero.
Souza de Oliveira
07/05/1850: Capela de Trairi.
Nascimento de Francisco, pardo, filho de Antônio de Souza Oliveira e Arianna
Francisca do Nascimento. Padrinhos: Raimundo Nonato Pereira de Souza e Joanna
Maria de Nazareth. Padre Joaquim Pereira de Alencar.
Moura
11/12/1863: Nascimento de
Agostinho, pardo, filho de Bento José de Moura e Francisca Maria de Jesus.
Padrinhos: Antônio de Souza Machado e Feliciana () de Jesus.
08/12/1874: Trairi. Nascimento de
Raimundo, filho de Manoel de Moura Rolim e Mariana de Castro Moura. Padrinhos:
Antônio Barroso de Souza e Josefa Francisca Braga.
Ferreira Sales
1860: Parazinho. José Ferreira
Salles e Roza Benta de Menezes padrinhos de nascimento.
03/02/1866: Matrimônio de Pedro
Barbosa de Amorim e Raimunda Ferreira de Jesus. Ele, filho de José Barbosa de
Amorim (falecido) e Maria Barbosa de Menezes. Ela. Filha de Antônio Francisco
de Souza e Anna Maria Ferreira. Testemunhas: Miguel Ferreira Salles e André
Barbosa de Amorim.
09/02/1866: Matrimônio de
Francisco Ferreira da Cunha e Anna Thereza dos Santos, viúva de Francisco
Pereira da Cunha. Ele, filho de Francisco Ferreira da Cunha e Luiza Maria da
Encarnação. Testemunhas: Miguel Ferreira Salles e Joaquim da Ponte Franco.
1869: Paracuru. Joaquim Ferreira
Pinto de Carvalho e Miguel Ferreira Salles testemunhas de casamento.
15/07/1871: Mundaú. Joaquim
Ferreira de Salles e Francisca Maria de Jesus. Ele, filho de João Ferreira de
Salles e Maria Brígida do Nascimento.
Ela, filha de Sabino José do Nascimento e Theodora Maria de Jesus.
Testemunhas: Luiz Ferreira da Cunha e Manoel Ferreira da Cunha.
1873: Paracuru. Miguel Ferreira
Salles e Joaquim da Ponte Ferreira testemunhas de casamento.
1874: Mundaú. João Ferreira de
Salles e Maria Francisca de Salles padrinhos de nascimento.
Mulato
06/05/1870: Capela de Trairi.
Nascimento de Francisco, pardo, filho de André Mulato e Maria de Nazareth.
Padrinhos: Izaias Francisco Pereira e Delphina Francisca Pereira.
Figueira Linhares
20/03/1878: Capela de São
Sebastião, Mundaú. Matrimônio de Januário Figueira Linhares e Alana J. de
Freitas. Ele, filho de G. Francisco Linhares e Ignez Jesuína Linhares. Ela,
filha de Antônio de Freitas (Guimarães) e Maria da Penha de Araújo.
Testemunhas: Pedro Leopoldo de Araújo Freitas e Antônio dos Santos Mello.
20/05/1878. Casamento na capela de São Sebastião |
Teles de Carvalho
1868: José Themistocles Teles de
Carvalho padrinho de nascimento.
20/07/1872: Paracuru. Casamento
de Themistocles Teles de Carvalho e Francisca Justina de Castro. Ele, filho de
José de Carvalho e Maria Claudina de Carvalho. Ela, filha de Agostinho de
Castro Moura e Maria Angélica de Castro. Testemunhas: Antônio Barroso d e Souza
Leontino Laurentino de Menezes Carvalho.
Paixão
1838: ( ) e ( ) José da Paixão
padrinhos de nascimento em Trairi. Idem Francisco de Paiva.
25/01/1870: São Miguel, Mundaú:
Casamento de José Antônio da Paixão e Mariana Ferreira de Jesus. Ele, filho de
Manoel Antônio da Paixão e Antônia Idalina da Paixão. Ela, filha de José Ferreira da Cunha e Maria Bezerra de Menezes.
Testemunhas: Francisco Carneiro da Cunha e Manoel Joaquim Carneiro. Padre Florêncio de Almeida Pinto.
25/12/1906: Capela do Mundaú.
Batizado de Maria (23/10/1906), filha Silveira da Paixão e de Maria Henrique da
Paixão. Padrinhos: Henrique Pereira de Azevedo e Maria Ferreira da Paixão. Pe.
José Romualdo de Souza.
Pinto de Menezes
16/06/1866: Matrimônio de Pedro
Prazeres da Silva e Josefa Brasilina de Jesus. Ele, filho de Pedro da Silva
Prazeres e Joanna Baptista da Silva. Ela, filha de Antônio Pinto de Menezes e
Maria Vicência da Conceição. Testemunhas: Manoel Pereira de Souza e Pedro
Barroso de Souza.
Gordiano
05/10/1884: Antônio Gordiano do
Nascimento e Prisciliana Batista do Nascimento padrinhos de nascimento.
Camerino Marizeira
05/05/1888: Matriz de Trairi.
Casamento de Francisco Camerino Marizeira e Francisca Pinto de Menezes. Ele,
filho de João Camerino Marizeira e Fridia Maria do Espírito Santo. Ela filha de
João Pinto de Menezes e de Felismina Maria de Souza. Testemunhas: Antônio Ribeiro da Cunha e
Manoel Teixeira da Costa . Pe. Vicente Pinto Teixeira.
Francisco de Moura (João Verônica)
25/10/1859: Nascimento de Severiana,
parda, filha de Manoel Francisco de Moura e Maria de Jesus. Não disse o local.
01/01/1861: Trairi. Batizado de
João (06/12/1860), pardo, filho de João Francisco de Moura e de Rozalina
Francisca de Moura. Padrinhos: Nicolau Tolentino Chaves e sua filha, Maria
Tolentina Chaves. Padre João Tabosa da Silva Braga.
01/01/1865: Trairi. Batizado de
Antônia (26/04/1864), branca, filha de João Francisco de Moura e de Rosa de
Oliveira. Padrinhos: Raimundo Xavier de Souza e Anna Xavier de Souza,
solteiros. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
26/12/1866: Capela de Trairi.
Batizado de José (26/09/1866), branco, filho de Manoel dos Reis Cavalcante e de
Francisca Maria de Jesus. Padrinhos: João Francisco de Moura e Rosa de Moura
Castro. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
03/11/1867: Joaquim, filho de
José Francisco de Moura e Maria da Conceição Martins.
18/08/1874: Alfredo, filho de
João Francisco de Moura e Rozalina de Oliveira Castro. Padrinhos: Antônio
Barroso de Souza e Joaquim Francisco Braga. Paracuru.
05/06/1885: João Januário da
Silva e Antônia Emília de Maria. Ele, viúvo de Juliana Angélica de Jesus. Ela,
filha de João Francisco de Moura e Rosalina de Oliveira Castro. Testemunhas:
Paulino Tolentino Chaves e Raimundo Xavier de Souza.
27/08/1885: Manoel Francisco de Moura
e Maria Francisca do Espírito Santo. Ele, filho de Pedro Francisco de Moura e
Sebastiana Barbosa da Conceição. Ela, filha de Domingos Pereira de Souza e
Francisca Theodósia ( ).
Lopes da Silva
01/10/1859: Nascimento de
Mequelina, parda, filha de Francisco Lopes da Silva e Maria de Araújo do
Nascimento. Padrinhos: Manoel Ferreira Sambaíba e Floresminda Maria de Jesus.
Padre João Francisco Nepomuceno da Rocha, coadjutor.
01/01/1865: Trairi. Batizado de Maria (06/12/1864), parda, filha de Pedro Lopes da Silva e de Joana Maria da Silva. Padrinhos: Francisco Xavier de Paula e Souza e Rita Xavier de Souza, solteiros. Pe. Antonino Pereira de Alencar.
Castro Jathay
1843: Em janeiro, Raimundo de
Castro Moura Jathay e Maria de Jesus padrinhos de nascimento
23/11/1859: Francisco de Castro
Jathay padrinho de nascimento.
1879: Anacleto de Castro Jathay
testemunha de casamento.
Nery (Neri)
28/07/1800. Capela de Trairi.
Batizado de Manoel (11/05/1800). Filho de Felipe Barbosa Neri e de Jozefa
Francisca. Padrinhos: Antônio Barbosa Teixeira e Mariana Marques. Padre José de
Santa Clara.
01/01/1867: Capela de Trairi.
Vicente Ferreira Neri e Luiza Maria do Espírito Santo. padrinhos de nascimento.
Pe. Antonino Pereira de Alencar.
Januário da Silva
11/10/1835. Capela de Trairi.
Casamento de Francisco Januário da Silva e Vivência Maria Donata. Ele, filho de
Bernardino Marques da Silva e de Felismina Maria da Luz. Ela, filha de José
Dias Leitão e de Damiana Ferreira da Silva. Testemunhas: Antônio Barroso de
Souza e Antônio do Carmo Barroso.
23/11/1874: Casamento de Antônio
Furtado de Mendonça Junior. Filho de Antônio Furtado de Mendonça e Maria
Furtado do Patrocinio. Com Maria Angélica de Jesus. Filha de Margarida Angélica
de Jesus. Testemunhas: Joaquim Moreira de Souza Braga e João Januário da Silva.
05/06/1885: Casamento de João
Januário da Silva e Antônia Emília de Maria. Ele, viúvo de Juliana Angélica de
Jesus. Ela, filha de João Francisco de Moura e Rosalina de Oliveira Castro.
Testemunhas: Paulino Tolentino Chaves e Raimundo Xavier de Souza.
Sanders
23/11/1863: Alto Alegre. Batizado
de José, branco, filho de Francisco Domingues Sanders e de Maria de Jesus.
Padrinhos: Doutor João Lourenço de Castro e Silva e Nossa Senhora. Procuração
que apresentou o Capitão Antônio Barroso de Souza.
Índios
26/05/1864: Capela de N. Sra. Do
Livramento. Batizado de Delfina (18/02/1864), índia, filha de José Hororato de
Souza e de Francisca Maria da Conceição. Padrinhos: Alexandre Alves da Cruz e
Margarida de Souza casados . Pe. João Francisco Nepomuceno Rocha.
04/01/1865: Capela de Trairi.
Batizado de Francisco (16/12/1865), filho de
Honorato Martins de Nojosa e de Maria do Espírito Santo. Padrinhos: João
Paulo do Bomfim e Francisca Maria da Conceição, casados. Pe. Antonino Pereira
de Alencar.
Bibliografia:
Ceará Cotton. Albano, Ildefonso. Rio de Janeiro, Ministério da Fazenda,1918
Dicionário Geográfico e Histórico
do Ceará. Braga, Renato. Fortaleza. Imprensa Universitária do Ceará. 1967.
Uma Nova História do Ceará.
Sousa, Simone de. E outros. Fortaleza, Edições Demócrito Rocha, 2007.
Deputados Provinciais e Estaduais
do Ceará. Guimarães, Hugo Victor. Fortaleza, Editora Jurídica Ltda, 1949.
Como Nasceu Trairi - A Historia
de Minha Terra. Sales, Maria Pia de. Fortaleza, Impressão Gráfica e Editora
LCR, 1999.
Notícia do Povo Cearense. Fernandes,
Yaco. Fortaleza, Edições UFC, 2 ° Edição, 1998.
Revelações da Condição de Vida dos Cativos do Ceará. Campos, Eduardo. Fortaleza, SEDUC CE, 1982.
História da Literatura Cearense. Barreira, Dolor. Fortaleza, Ed. A. Batista Fontenele, 1954.
A Abolição no Ceará. Girão,
Raimundo. Fortaleza, Secult CE, 2° Edição, 1969.
Percorrendo a Rua da Palma.
Aderaldo, Mozart Soriano. Revista do Instituto do Ceará, 1959.
A Praça do Ferreira - Tentativa
de Interpretação do Ceará Moleque.
Montenegro, Abelardo. Fortaleza. Ed. A. Batista Fontenele, 1959.
A Milícia Cidadã: a Guarda Nacional de 1831 a
1850. Castro, Jeanne Berrance de. Ed. Nacional, Brasília, 1977.
Fontes:
Biblioteca Nacional: todos os
jornais do Ceará de cunho político do século XIX mais alguns de PE, BA e RJ.
Biblioteca Pública do Ceará.
Cúria Metropolitana de Fortaleza.
Arquivo Público do Ceará.
Instituto do Ceará.
Agradecimentos:
Gode Pinto. Ilustre pesquisador.
Gizélia Teixeira Almeida Azevedo.
Historiadora.
1878. Comissão pede ajuda ao presidente José Júlio
1878. Comandante do destacamento é desacatado por
Antônio Barroso
1879. Parte dos atendidos |
1880. A peste continua. Pedido de ajuda. |
1880. Flagelados doentes continuam chegando a Trairi e
Mundaú. |
Relatório de obras durante a seca |
1883. CMT agradece ao sucesso das medicações de Rodolfo Teófilo |
1884. CMT pede a volta das sessões de Rodolfo Teófilo |
16/02/1886. Exumação dos ossos de José Joaquim Carneiro do
cemitério para a capela erguida por ele.
08/01/1888. Aluguel do imóvel da CMT. Marinheiro Cunha
procurador de Antônio Dias Martins.
31/03/1888.Recibo de pagamento ao zelador do Barracão |
30/06/1888. Recibo de pagamento ao porteiro da Câmara Municipal |
30/09/1888. Recibo de pagamento ao secretário da CMT.
01/10/1888. Recibo de pagamento ao zelador do cemitério.
20/11/1890. Orçamento do Conselho de Intendência Municipal |
Olá, antes de tudo gostaria de parabenizar pelo trabalho feito no primeiro volume estava muito bom, e o segundo é maravilhoso. Eu me ligo a Tome De Sousa Machado (o açoriano ) via Antônio de sousa Machado e Feliciana e vi que vocês agora mencionam bem sobre o Nicolau Tolentino sou ligado a ele via Modesta Tolentino. Vi também q vcs mencionaram a nacionalidade dele e os pais e gostaria gentilmente de pedir ajuda em encontrar os documentos usados para tal.
ResponderExcluirSe possível lógico meu e-mail e Natanael.teixeirafs@gmail.com
Olá sou parente de Galdino Lopes de Castro gostaria de saber a nacionalidade dele pois meus estudos apontam que ele é português e queria muito saber a minha origem se poder ajudar agradeço
ResponderExcluirOlá, primeiro gostaria de agradecer e parabenizar pelo incrível trabalho realizado em ambos os volumes do Esboço Histórico de Trairí, é um alívio saber que a história desse munícipio e região será conservado por pesquisadores tão competentes. Minha família materna praticamente por inteiro vêm de tal região, sendo os principais pontos de origem os municípios de Paracuru, Paraipaba, Curu e Serrote. Descobri, assim, que descendo de uma família chamada Paulino de Albuquerque, que parece ter se estabelecido em Paracuru, e tem como "patriarca" a figura de Domingos Paulino de Albuquerque (1848-1926 aprox.), o qual chegou a ser homenageado com a nomeação de uma rua em sua honra, via essa que se configura como uma das principais da cidade de Paracuru.
ResponderExcluirPelas minhas pesquisas, que ainda são recentes, essa família parece ter obtido certo poder político e prestígio na região, dado que um dos filhos de Domingos chegou a ser prefeito do município de Paracuru por aproximadamente dez anos (1917-1927), e a casa erguida por Domingos provavelmente na segunda metade do séc. XIX ainda existe no distrito de Jardim de Cima, sendo uma das duas casas mais antigas da região que a prefeitura estuda a possibilidade de tombamento.
Desse modo, venho perguntar se vocês teriam algum conhecimento sobre tal família da qual faço parte e também pedir indicações de onde posso encontrar documentos civis antigos, tais como testamentos/inventários, das regiões que citei, principalmente Paracuru, pois com certeza auxiliarão em minha pesquisa. Agradeço desde já e deixo aqui meu e-mail, caso precisem: peheligue@gmail.com .
Incrível! como é excelente contar com pessoas imbuídas em realizar trabalhos de tão alto nível - e o que melhor: disponibilizar este acervo maravilho. Parabéns aos realizadores.
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