segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Trairi - Paróquia N. Sra do Livramento, de 1874 a 1915. Com Padre Rodolfo.


Padres Anteriores à Paróquia



Dos religiosos que celebraram em Trairi, destacamos, no século XVIII, os padres missionários Fernando Bezerra e Sebastião Ferreira (1727); Frei Ximenes de Santa Cruz (1728), Felix de Azevedo (1741), José Moreira (1743), Vicente dos Santos (1745), Antônio José da Silva (1761); Eloy da Cunha Andrade (1768), Francisco Marreiros da Silva (1772), Antônio José Cavalcante, Francisco Antônio da Silva (1798); e, por mais de trinta anos, José Furtado de Mendonça, neto de Dona Maria Furtado de Mendonça, a das primeira povoadora de origem branca e instrutora da então capela de Nossa Senhora do Livramento.

 No século seguinte, o frei José de Santa Clara (1800), que pregava em Uruburetama e na ribeira do Curu; Pe. Francisco Antônio Gusmão, Pe. Antônio Thomaz Teixeira Galvão, Pe. Antonino Pereira de Alencar e Pe. Manoel de Lima Araújo (futuro deputado provincial), dos tempos de Trairi Capela. Com o anúncio da vila pela primeira vez, em 1863, foi transferido para Saboeiro, como coadjutor, já que era natural de Assaré, ali próximo. Retornou a Trairi, onde permaneceu capelão de 1871 a 1872, tendo acolhido um jovem padre que o destino o tornaria famoso: Cícero Romão Batista.

Ordenado no Seminário da Prainha em 30 de novembro de 1870, Padre Cícero logo partiu para a sua terra. O jornal Cearense o trás, em 1 de abril de 1871, comandando, no Crato, a Procissão dos Passos, já seduzindo os fiéis com seus sermões de estilo primoroso. Aos 27 anos, procurou Dom Luiz Antônio dos Santos, em Fortaleza,  a quem comunicou a ideia de criação de um seminário no Crato.

O bispo, grato pelo esforço do jovem padre professor de latim no seminário em que estudara, condicionou o pedido a uma missão, exatamente em Trairi e Mundaú. E assim, durante dois meses, provavelmente entre novembro e dezembro de 1871, batizou, benzeu a capela de São José (Canaan), rezou e aconselhou aquele povo praiano. Isso pelo fato de os jornais da época citarem, em 19 de janeiro de 1872, o padre passageiro do vapor Ipojuca, que chegara do norte. Assumiu como primeiro pároco de Juazeiro do Norte em 11 de abril de 1872.

Portanto, trata-se de mais um fato na rica história de Trairi, que consta como a terra que acolheu o fundador do Ceará, Martim Soares Moreno (1604), e as Santas Missões a partir de 1608.

 Os primeiros párocos de Nossa Senhora do Livramento, além do saudoso Padre Rodolpho :


1 - FRANCISCO JOSÉ DA SILVA CARVALHO (14/8/1874 a  18/2/1878)


Pe. Carvalho. Primeiro pároco

 Natural de Arneiroz CE (18/05/1834), filho de Antônio José Carvalho e de Maria Claudina de Carvalho. Recebeu ordens de presbítero, de D. Luís, em Fortaleza no dia 20 de setembro de 1862, mas ordenado em Sobral (10/01/1863), foi vigário da freguesia de Nossa Senhoras dos Remédios (Parazinho) de 15 de setembro de 1865 a 1874, quando nomeado para Nossa Senhora do Livramento (então nome de Trairi) pelo primeiro bispo do Ceará, Dom Luís Antônio. Assumindo em 5 de setembro de 1874, teve como primeiro sacristão Francisco Gordiano do Nascimento, patriarca de honrada família da sede. Sua chegada foi magistral, diante de uma procissão ao lado da imagem da Milagreira. Deixou Trairi em 18 de fevereiro de 1878. Em seguida foi vigário em Pereiro (10/7/1880 a 27/2/1899), na época em que aquele município  se chamava Posse, e em que entrou na política como deputado provincial (1893 - 1896). Anteriormente, a Igreja tinha como capelão o Pe. Manoel Lima de Araújo, transferido em fevereiro de 1874 para Saboeiro. Em seguida foi vigário de Pereiro a partir de 1880, falecendo naquela vila em 1899.




2 - PEDRO LEOPOLDO DE ARAÚJO FEITOSA (1878 - 1879)



Monsenhor Leopoldo
Nasceu no dia 3 de maio de 1853 em Arneiroz, nos Inhamuns. Seus pais se chamavam João Leopoldo de Araújo Chaves e Ana Leopoldo Alves Feitosa. Ordenou-se no Seminário da Prainha, Fortaleza, em 02/12/1877. Começou sua missão em Trairi em 3 de março de 1878. Na posse, estava presente, com nome registrado, o brilhante jornalista e poeta abolicionista Antônio Dias Martins Jr, irmão do famoso poeta trairiense Álvaro Dias Martins. Após um ano, mudou-se para Soure (Caucaia), lá permanecendo entre setembro de 1879 e junho de 1888. No mesmo ano estava em Pacatuba. Entre 1884 e 1885, foi deputado estadual (provincial), época em que foi professor do Liceu do Ceará, catedrático em latim, e publicou o livro "As Belezas da Religião". Cura da Igreja da Sé (de Fortaleza) entre 1895 e 1904, após o cargo de Conselheiro Diocesano (1901), tornou-se monsenhor em 3/4/1902, quando visitou Trairi naquele ano. Faleceu em Fortaleza em 29/03/1916.



3 - JOAQUIM FERREIRA DE CASTRO (1879 - 1884)


 Nasceu em Russas CE em 21/12/1848, ordenando-se em Fortaleza no dia 30/11/1875. No ano seguinte iniciou como pároco de Tamboril, e em seguida de Trairi. Batizou Pe. RODOLPHO FERREIRA DA CUNHA, bisneto do fazendeiro Luiz Ferreira da Cunha, que trabalhou e faleceu durante  ampliação da igreja.  Padre Castro morreu de tuberculose no dia 31 de junho de 1884, sendo enterrado no pé do altar-mor da paróquia de Trairi. No dia 7 de agosto, o intendente Antonio Barrozo de Souza mandou celebrar missa em sua alma.


4 - JOAQUIM ROMUALDO DE HOLLANDA (21/07/1884 a 9/7/1887)


 Nasceu em Fortaleza, no bairro do Tauape, em 25/08/1844, e estudou no seminário homônimo, ordenando-se em 1870. Ocupou o cargo de secretário da Câmara Eclesiástica até o fim de 1872. Primeiro vigário de Guaramiranga (N. Sra. da Conceição), em 1873-76, seguido do Acarape (Redenção), entre 1876-78, partindo para São Paulo, onde foi vigário de Parnaíba e de Sarabuhy SP, além de cônego da Capela Imperial. Em Trairi desde 21 de setembro de 1884 (posse) permaneceu até 1887.


5 - VICENTE TEIXEIRA PINTO  (28/8/1887 a 24/12/1892).


 Natural de Aurora, Padre Pinto, que anteriormente foi deputado pela Província, construiu a sacristia do lado sul do antigo templo, obra embargada por conta do falecimento do Sr. Luiz Ferreira da Cunha naquela empreitada. Preparou Pe. Rodolpho, trairiense, para a Primeira Eucaristia e para o seminário. No dia 27 de junho de 1891, recebeu a visita pastoral de D. Joaquim Vieira, o qual citou a sorte da comunidade Lagoa de Dentro, mais meia légua de terra do lado esquerdo do rio Curu, no Rosário.



6 - MELQUIDES AUGUSTO DE MATOS (1893 - 1894)









7 - ANTÔNIO Thomaz  - (14/09/1894 a 03/01/1897)

Príncipe dos Poetas
Famoso pelas suas brilhantes poesias, foi considerado o primeiro “Príncipe dos Poetas” do Ceará, ordenando-se em 1891. Após Trairi, principiante, foi pároco em sua terra, Acaraú, onde nasceu em 14/09/1868. Durante uma das visitas bimestrais à capela de Nossa Senhora da Conceição de Almofala, em 1898, convenceu os fiéis, indígenas e descendentes, a muito custo, a levar as imagens e o sino para a igreja de Itarema, Nossa Senhora dos Navegantes, diante da invasão das dunas, que viriam a soterrá-la por 45 anos. De Itarema, a imagem primitiva de Nossa Senhora da Conceição, doação da rainha Maria I, que mandou construir o templo atual no mesmo período da de Trairi, desapareceu. Na verdade “permuta”, em troca de uma imagem espanhola, “Labareda”, encontrada na praia pelos índios, sagrada para eles, numa decisão unilateral. Anos depois, suspeitou-se que a mesma estaria no Museu Dom José, em Sobral, sem catalogação, junto a outras da Santa na mesma situação, e praticamente ninguém de então vivo para testemunhar, se fosse o caso, qual a verídica. Faleceu aos 72 anos, em 16/07/1941, vítima de ataque cardíaco, após operação no hospital São João (Jacarecanga) em Fortaleza.


8 - ANTÔNIO PEREIRA DA GRAÇA MARTINS (21/02/1897 a 15/2/1900)



Pe. Graça
 Aluno do Seminário da Prainha, ordenou-se em 30 de novembro de 1893. Sua primeira missa foi, como subdiácono, em Aracati, no dia 8 de dezembro daquele ano. Em seguida foi para Maranguape, como coadjutor, mas sua primeira paróquia foi Nossa Sra. do Livramento, em Trairi. Padre Graça não se adaptou à simplicidade da antiga casa paroquial, tendo em vista a sua repugnância a insetos e quaisquer anfíbios. Foi morar com o farmacêutico Joaquim Tomaz da Cunha, na casa onde residiu, até o fim da vida, a professora e religiosa Madrinha Morena, chefe dos Correios. Sua afeição a “Marinheiro Cunha” era de tal ordem que deixou a paróquia após a morte do amigo, em 1900. Transferiu-se para a sua terra, Paróquia de Limoeiro do Norte (posse em 22/04/1900). Ali, entrou na política, como intendente, chegando a presidir a Câmara de Vereadores. Em 1908 retornou para Aracati, enfim pároco, assim como em Tianguá (24/05/1915), onde permaneceu pouco tempo. Voltaria definitivamente para a região jaguaribana. Assumiu a Paroquia de União (hoje Jaguaruana) em 5/7/1916, ajudando na criação da Paróquia de Itaiçaba (antiga Passagem das Pedras), da qual foi seu primeiro pároco (N. Sra. da Boa Viagem), em 29/09/1941.





Pe. Epifânio

9 - JOÃO EPIPHANIO DE FREITAS GUIMARÃES (1900 - 1901)


 Nasceu em Messejana, na época município cearense, em 07/04/1875, ordenando-se em Fortaleza em 30/11/1899. Iniciou como vigário em Trairi aos 24 anos (15/02/1900), mas pesar do pouco tempo em Trairi, Padre Epifânio deixou a lembrança da criação da Irmandade do Coração de Jesus. Trouxe de Portugal a imagem maior de Nossa Senhora do Livramento, segundo os especialistas de formosura rara. Depois seguiu para Pedra Branca.



10 - MACÁRIO BEZERRA DO VALE ARRUDA (1901 -1902) 


Devido a problemas de saúde, só passou nove meses. Padre na época tinha que andar de cavalo e percorrer quilômetros para cumprir o ofício divino.



11 - JOÃO CASIMIRO VIANNA (16/5/1902 a 25/2/1903).


 Nasceu em Lavras da Mangabeira em  07/09/1876, ordenando-se em Salvador BA em 05/10/1901, rezando a primeira missa em Brejo Santo, onde residia sua família. aNo mesmo ano foi coadjutor de Itapipoca e Arraial (Uruburetama) até seguir para Trairi com 25 anos. Reclamava da solidão diante de um povoado tão pequeno. Famoso por soltar o estoque de fogos de artifício que sobraram das festas de dezembro. Alegou que queria companhia.


12 - JOSÉ GONÇALVES FERREIRA (25/2/1903 a janeiro de 1904) 



Padre Ferreira, de Aurora
Natural de Aurora, recebeu a Ordem do Presbiterato no Seminário da Prainha em 30 de novembro de 1902, era irmão de D. Alberto Gonçalves, monge beneditino do Rio de janeiro. Sua primeira paróquia foi Trairi aos 26 anos. De temperamento elevado, não deixou boa impressão aos fiéis. Costumava reclamar do local e das pessoas de Trairi. Transferiu-se para a Paróquia de São Raimundo Nonato, de Várzea Alegre, onde permaneceu até o seu falecimento, em 3 de novembro de 1917. Suicidou-se por enforcamento após calúnia da parte de dois indivíduos.









13 - JOSÉ ROMUALDO DE SOUSA (1904 - 1915)


 Nasceu em Fortaleza em 07/02/1875. Célebre padre voltado aos desígnios de Deus. Notável marceneiro, reformou a igreja primitiva, construindo os dois corredores laterais, o quarto dos sinos e o confessionário. Ergueu a capela de Mundaú. Educador, ajudava os precursores professores José Joaquim Gouveia (que foi vereador e intendente) e Benvinda Xavier na educação da maioria dos trairienses, aqueles que não podiam estudar na capital. Em 1912, havia rumores de que estava deixando a paróquia, no que de imediato um abaixo-assinado, partindo dos fiéis mais próximos, implorou ao bispo a sua permanência. D. Joaquim ouviu N. Sra. do Livramento.


Pe. Romualdo. Histórico.
 No mesmo ano que deixou Trairi (1915), foi para Soure (Caucaia), onde permaneceu 33 anos, ou seja, até o fim da vida, aos 72 anos. Justamente na Seca do 15, quando a miséria imperava com a excassez d´água no Ceará. Locomovia-se a cavalo para as distantes comunidades onde eram agendadas missas, festejos, além do dever da extrema-unção aos doentes. Nas horas vagas, costumava construir miniaturas de navios e até barcos verdadeiros, realizações teatrais e formação da banda musical da paróquia, constituída até de piano, saxofone, clarinete e percussão, os quais dominava com maestria. Humilde, não perdeu o ofício de pedreiro, cooperando na construção de capelas, incluídas as do Pecém e de São Gonçalo. Na educação, ensinou teologia e filosofia aos jovens, sua grande paixão. Na paróquia, ergueu o altar mor e novas dependências, além da sua torre, com ele no serviço braçal. Fez as medições e mandou buscar em Paris relógio e sino para a mesma. Até 1943, a quatro anos da sua morte, manteve sob seu controle o fornecimento de energia da cidade após comprar um locomóvel. Dizem que “a única coisa que Pe. Romualdo não fazia era sapatos”. Segundo o padre, “não iria fazer trabalhos com as mãos para desmanchar com os pés”.

Padres Graça e José Romualdo, o eclético, entre os colegas


 Em comemoração ao centenário do seu nascimento, a prefeitura de Caucaia encomendou uma estátua do religioso ao famoso escultor Bosco. Seria um motivo a mais para abrilhantar os festejos se o rosto não ficasse tão diferente da realidade. Ademais, apresentaram o padre vestido de paletó, quando usava sempre um guarda-pó, sua vestimenta indispensável quando não realizava missa ou trabalhava como operário. Constrangido, o artista pois a culpa no retrato que lhe repassaram.

 Padre Rodolho Ferreira da Cunha



Livro do Seminário da Prainha confirma a ordenação de Padre Rodolfo, de Canaan.


 RODOLPHO FERREIRA DA CUNHA (1880 - 1967).


 Não foi pároco em sua terra, mas seu amor por ela e biografia respeitável merece menção. Nascido em 26 de setembro de 1880, era filho do segundo casamento do coronel Raimundo Ferreira da Cunha e bisneto do fazendeiro Luiz Ferreira da Cunha, que trabalhou na ampliação da igreja, Padre Rodolpho é a figura mais querida e lembrada de Lavagem (Canaan). Jovem, foi para o Seminário da Prainha, onde completou os estudos um ano antes de sua ordenação por conta da pouca idade.

 Dedicado, aprendeu vários idiomas, desenvolvendo a arte musical, a qual levou para sua terra. Conforme a historiadora Maria Pia, um dos seus desejos era participar de missões com os índios, que era tarefa das mais provocantes e difíceis desde a primeira, em 1608, quando os padres Francisco Pinto e Luís Figueira pisaram em terras trairienses. Seu desejo foi atendido com sua missão no Brasil Central.



Pe. Rodolpho. Filho querido de Canaan e dos trairienses.




Ordenou-se em 28 de março de 1903, tendo realizado a primeira missa na capela do seminário onde estudou. Em 1905 foi capelão do Asilo dos Alienados (Asilo da Parangaba) e capelão da Igreja Bom Jesus dos Aflitos (Parangaba) de 1908-15 e seu vigário entre 1915-25, além de brilhante professor do Seminário da Prainha (1902-14), e de geografia no Liceu do Ceará , colégios Cearense e Castelo Branco, ginásio do Crato, além de sócio-honorário n° 21 do Instituto do Ceará, em 1922, e vigário de Solonópole entre 1928-31. No poder público, foi Inspetor Escolar no período de 1931 e 1938.



 No livro comemorativo dos 50 anos do Seminário Episcopal do Ceará (1915), o padre foi saudado como “lente (professor) mais querido dos seminaristas. Coração formado de bondade e brandura, a todos prodigaliza. Desde 1902, ainda theologo, distribui aos alunos do seminário as luzes de sua vasta erudição. Ordenado presbítero em 28 de março de 1903, não quis abandonar esta casa, e até hoje permanece entre nós, a todos edificando pelo exemplo de suas atraentes virtudes”.

 Suas maiores alegrias: o dia da ordenação, a primeira missa e as Bodas de Ouro da sua ordenação. Partiu para a vida eterna em 18 de abril de 1967, em Fortaleza, na Casa de Saúde Eduardo Salgado. Conforme sua conterrânea Maria Pia, “toda Canaan chorou a sua morte, aos 87 anos", onde passara seus últimos anos. Após dez anos, trouxeram seus restos mortais, que repousam na capela de São José, construída por sua avó, Maria Bezerra de Menezes, Dona Iaiá, a qual foi reformada por ele, anexando a ela a torre com relógio. Foi sugestão sua a mudança do nome, de Lavagem para o bíblico. Por ocasião das Bodas de Ouro, o coral de Trairi o saudou com a música “Salve Padre Rodolfo”:

“Sede bem vindo ao nosso meio, amigo
Santo Ministro de Jesus
Vossa Missão é muito nobre
Espalhar no mundo a luz”
“O vosso lema quase não se exprime
Tão perfeito e singular
É sagrado, é sublime
Só Jesus soube inspirar”
Coro
“Salve, salve Padre Rodolfo!
Deus na terra em forma humana
A vós hoje tributamos
De louvor o nosso hosanas
No peito de gozo estúa
E nossa alma, na fé se extasia
E cantamos e exultamos
Em transporte de alegria”


Dados de consultas:

"Como Nasceu Trairi" - Maria Pia de Sales
"Álbum Histórico do Seminário Episcopal do Ceará 1914"
"Igrejas do Ceará 1997" - Francisco de Andrade Barroso
 Acervo Lucas



Seminário da Prainha no início do Século XX





9 comentários:

  1. Esse seu precioso trabalho de pesquisa Lucas Júnior, me ajuda a esclarecer uma dúvida que existe sobre o início do povoamento de Trairi. Algumas pessoas defendem que nosso povoamento começou no início de século XIX. Encontrei uma publicação relatando que em 1.744 missionários passaram por Trairi, em Missões. Claro que Trairi já existia como povoado. Gostei dessa informação sobre o ano em que a Capela de N.S. do Livramento foi construída. Excelente. Parabéns!

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    1. Obrigado, professor. A Santas Missões sempre passando por Trairi. Os dados curiosos sobre Dona Maria Furtado estão no livro "Igrejas do Ceará", ao qual possuo os anexos que nos interessam.

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  2. Divirgo de alguns dados, principalmente da chegada da portuguesa Maria Furtado de Mendonça. Não foi nesta época. Há vários outros fatos, ainda.

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    1. Grato pela opinião. Os dados sobre Dona Maria constam no livro citado "Igrejas do Ceará". Estão nos registros da Arquidiocese de Fortaleza, dos tempos da freguesia de S. José, a qual N. Sra do Livramento era subordinada.

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  3. Olá Lucas, muito bom seu texto. Pesquisando nos livros da paróquia de São José, encontrei um termo de batismo para uma Marianna, filha de Manuel de Moura Rolim e Francisca Xavier. Essa criança foi batizada em 1740. Fica aqui o registro: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:33SQ-GP9R-SB3?i=15&wc=MHNM-BMS%3A369524101%2C369524102%2C369610303&cc=2175764

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    1. Esqueci de mencionar que ela foi batizada na "Capela de Nossa Senhora do Livramento do Trayry"

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    2. Grato, Erick. Isso prova que está dentro da cronologia que citamos, apesar dos raros registros.

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  4. Consigo pra ti foto boa do padre João Epfanio.

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  5. Boa noite, andei pesquisando a origem da família do meu avô hoje com 87 anos, seu pai veio do Ceará para o Amazonas na era da borracha seu nome era Joaquim Tomás da Cunha é assim constituiu famila que assim nasceu meu avô de Joaquim Rodriguez da Cunha. Poderia ser originário da cidade de Trairi ?

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